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DEONTOLOGIA JURÍDICA ÉTICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NAS CARREIRAS

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DEONTOLOGIA JURÍDICA. ÉTICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NAS CARREIRAS JURÍDICAS 
UNIDADE 3 
Professora Mestra Paula Ramos Nora de Santis 
1 
 
 
I. ÉTICA E MORAL1 
 Embora ética e moral sejam usados, muitas vezes, de maneira similar, ambas possuem 
significados distintos. A moral é regida por leis, regras, padrões e normas que são adquiridos por 
meio da educação, do âmbito social, familiar e cultural, ou seja, mas algo que vem de fora para 
dentro. 
 Para o filósofo alemão Hegel, a moral apresenta duas vertentes, a moral subjetiva 
associada ao cumprimento de dever por vontade e a moral objetiva que é a obediência de leis e 
normas impostas pelo meio. 
 No entanto, ética e moral caminham juntas, uma vez que a moral se submete a um valor 
ético. Desta forma, uma ética individual, quando enraizada na sociedade, passa a ser um valor 
social que é instituído como uma lei moral. 
 A consequência de um comportamento antiético afronta os valores, caráter e o 
princípio de uma pessoa, enquanto a quebra de um valor moral é punida e justificada de acordo 
com a lei que rege o meio. 
II. ÉTICA PROFISSIONAL 
 A ética profissional é o conjunto de valores, normas e condutas que conduzem e 
conscientizam as atitudes e o comportamento de um profissional na organização. Desta forma, 
a ética profissional é de interesse e importância da empresa e também do profissional que busca 
o desenvolvimento de sua carreira. 
 Além da experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta 
uma conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus 
superiores e de seus colegas de trabalho. 
 A conduta ética também contribui para o andamento dos processos internos, aumento 
de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos interpessoais e do clima 
organizacional. 
 Características fundamentais de uma conduta ética 
Alguns conceitos são fundamentais para constituir o comportamento ético. São eles: 
Altruísmo: a preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e positivista. 
Moralidade: conjunto de valores que conduzem o comportamento, as escolhas, decisões e 
ações. 
Virtude: essa característica pode ser definida como a “excelência humana” ou aquilo que nos 
faz plenos e autênticos. 
Solidariedade: princípios que se aplicados às relações sociais e que orientam a vivência e 
convívio em harmonia do indivíduo com os demais. 
 
1 Ética Profissional: O que é e qual a sua importância (Guia Completo). Disponível em 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/etica-profissional-importancia/ Acesso em 21/02/2020 
ATENÇÃO. ESTE MATERIAL NÃO É INÉDITO. É COMPOSTO DE PARTES EXTRAÍDAS DA INTERNET 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/etica-profissional-importancia/
DEONTOLOGIA JURÍDICA. ÉTICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NAS CARREIRAS JURÍDICAS 
UNIDADE 3 
Professora Mestra Paula Ramos Nora de Santis 
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Consciência: capacidade ou percepção em distinguir o que é certo ou errado de acordo com as 
virtudes ou moralidade. 
Responsabilidade ética: consenso entre responsabilidade (assumir consequências dos atos 
praticados) pessoal e coletiva. 
Deontologia é a disciplina de Filosofia do Direito que versa sobre 
deveres, direitos e prerrogativas dos operadores técnicos do 
Direito, bem como de seus fundamentos éticos. Esse termo deriva 
do grego deontos (dever) e logos (tratado). É expressão criada pelo 
filósofo inglês Jeremy Bentham (ACQUAVIVA, 2002, p. 27), que, 
em sua obra Deonthologie or Science of Morality, a designa como 
a ciência dos deveres do homem em geral, cidadão ou profissional. 
 
III. ÉTICA E FORMAÇÃO PROSSIONAL NAS CARREIRAS JURÍDICAS 
 
3.1. ÉTICA NA UNIVERSIDADE. ÉTICA DO ESTUDANTE DE DIREITO. ÉTICA DO DOCENTE 
 
 A vida profissional inicia na Universidade. De acordo com Regimento Geral da PUC-
GOIÁS: 
 
Art. 97. A Comunidade Universitária é o conjunto de pessoas que exercem 
atividades acadêmicas e profissionais na PUC Goiás, sendo eles: 
I. gestores: membros da Administração Superior, docentes ou auxiliares de 
administração escolar investidos nas funções de direção, coordenação, chefia ou 
supervisão, regularmente nomeados pelo grão-chanceler ou pelo reitor; 
II. docentes: professores do Quadro Permanente, integrantes da Carreira Docente, 
e professores do Quadro Transitório, não integrantes da Carreira Docente; 
III. funcionários administrativos: auxiliares de administração escolar, integrantes da 
estrutura administrativa da PUC Goiás, com atribuições voltadas para o exercício 
de atividades administrativas, técnicas, logísticas, de segurança e manutenção da 
Instituição; 
IV. discentes: estudantes regulares, extraordinários e ouvintes, efetivamente 
matriculados, que participam do processo de aprendizagem nos cursos de 
graduação, pós-graduação e extensão; 
V. preceptores: profissionais com formação em nível superior em medicina, 
especialistas e integrantes dos quadros de unidade de atendimento em saúde, 
hospitalar ou ambulatorial, que atuam no acompanhamento dos estudantes da 
PUC Goiás durante o desenvolvimento de suas atividades de aprendizagem prática. 
 
 De acordo com o Regimento Geral da Puc, constitui sua missão: 
DEONTOLOGIA JURÍDICA. ÉTICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NAS CARREIRAS JURÍDICAS 
UNIDADE 3 
Professora Mestra Paula Ramos Nora de Santis 
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Art. 98. A missão da PUC Goiás se fundamenta nos princípios éticos cristãos, 
priorizando a formação integral do ser humano, a produção e socialização do 
conhecimento, a difusão da cultura e a colaboração para a superação dos 
problemas locais e mundiais. 
 No que se refere ao curso de Direito, de acordo com as disposições da Resolução n.º 5, 
de 17 de dezembro de 2018, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de 
Graduação em Direito, espera-se do graduando em Direito, como perfil do estudante de Direito: 
 
Art. 3º curso de graduação em Direito de ser assegurar, no perfil do graduando, 
sólida formação geral, humanística, capacidade de análise, domínio de conceitos e 
da terminologia jurídica, capacidade de argumentação, interpretação e valorização 
dos fenômenos jurídicos e sociais, além do domínio das formas consensuais de 
composição de conflitos, aliado a uma postura reflexiva e de visão crítica que 
fomente a capacidade e a aptidão para a a rendi agem, autônoma e dinâmica, 
indispensável ao exercício do Direito, prestação da justiça e ao desenvolvimento da 
cidadania. 
 Sobre direitos e deveres do corpo Universitário, vide Regimento Geral da Puc. 
 
3.2. ADVOGADO. DA MAGISTRATURA. DO MINISTÉRIO PÚBLICO: previsão constitucional 
e a sua ética 
 
 Sobre a Advocacia e o Ministério Público, como função essencial à justiça: 
 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável 
por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. 
 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2 
 
 São garantias à imparcialidade do Magistrado3: 
 
Art. 95 (...) 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
 
2 Vide artigo 129 da CF/88. 
3ARTIGO 93 DA CF/88. LEI ORGANICA DA MAGISTRATURA: LEI COMPLEMENTAR 
Nº 35, DE 14 DE MARÇO DE 1979 
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UNIDADE 3 
Professora Mestra Paula Ramos Nora de Santis 
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I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de 
magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
V - exercer aadvocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 
três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

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