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9 Ética nas Profissões Interseccionais à Atividade Jurídica

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ÉTICA NAS PROFISSÕES INTERSECCIONAIS À ATIVIDADE JURÍDICA
Cartórios extrajudiciais
As características delineadoras fundamentais dos serviços notariais e registrais estão no caput e parágrafos do artigo 236 da Constituição Federal que, além de estabelecerem o caráter privado de seu exercício, através da delegação do poder público, transferiram à legislação ordinária federal a tarefa de regular as atividades, pontuar a responsabilidade, inclusive a disciplinar e administrativa de seus titulares, definindo a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário, com instituição de normas gerais para fixação de emolumentos e exigindo o ingresso na delegação por concurso público, isto porque, a Constituição Federal preferiu que esses serviços públicos específicos fossem executados por particulares, não diretamente pela Administração Pública.
Enfim, apesar de serem profissionais dotados de certa independência e exercerem função pública derivada do poder estatal, devem obediência à lei, aos atos, regulamentos, provimentos e resoluções editadas pelo Poder Judiciário, sendo certo que o desrespeito pelos notários e registradores das exigências estabelecidas na legislação e em normas técnicas provenientes da autoridade fiscalizadora competente poderá acarretar falta funcional passível de aplicação de reprimenda em conformidade com a legislação regente.
A autoridade competente, portanto, tem o dever legal de instaurar o devido procedimento disciplinar ao identificar irregularidade na conduta do tabelião ou registrador à frente de sua serventia, haja vista que, conquanto não subordinado às regras dos servidores públicos, está enquadrado na categoria de “particular em colaboração com a Administração.”
Art 30 e 31 da lei 8.935, de 18 de novembro de 1994 estabelecem os deveres destes delegatários do serviço público. O descumprimento de alguns destes deveres podem caracterizar infração disciplinar. 
O regime disciplinar, portanto, é específico e exclusivo, não se aplicando todas as regras do regime previsto para os servidores públicos, mas apenas aquelas que forem compatíveis com a atividade. Respeitados os princípios norteadores do Poder Disciplinar que dizem respeito ao contraditório, ampla defesa e devido processo legal, verifica-se que os notários e registradores possuem regime disciplinar que se assemelham ao dos servidores públicos, mas com características exclusivas por não serem atingidos pela compulsória, não sofrerem pena de remoção, de disponibilidade ou de aposentadoria, além de outras peculiaridades próprias da função, estando esse regime jurídico restrito ao que prevê o artigo 236 da Constituição Federal e lei n.º 8.935, de 1994.
Código de Ética da Associação dos Notários e Registradores Do Brasil (ANOREG) - Ata de Aprovação do Dia 31.01.2007
Este Código estabelece os princípios éticos e as regras básicas de decoro que devem orientar a conduta dos Notários e Registradores, titulares, em caráter privado, da delegação do Poder Público para os serviços de que trata o art. 236 da Constituição Federal. 
https://www.anoreg.org.br/anoregbr_file/CODIGO%20DE%20ETICA%202007.pdf
O processo para apurar infração ética instaura-se mediante representação escrita de interessado ou de ofício. 
Comissão dá andamento ao processo e encerra com parecer.
O poder de penalizar os associados da ANOREG-BR compete exclusivamente à Assembléia Geral.
Na divulgação das penalidades aplicadas, observar-se-á: 
I. Censura Reservada: dela terão ciência apenas os membros da Comissão, o censurado e o autor da representação, mantido o seu sigilo, sendo aplicada nos casos de menor gravidade; 
II. Censura Interna: dela terão ciência todos os demais Notários e Registradores, o censurado e o autor da representação, mantido o seu sigilo quanto a terceiros não integrantes da classe, sendo aplicada nos casos de média gravidade; 
III. Censura Pública: dela será dada publicidade, sendo aplicada nos casos de maior gravidade ou nos que se tornem públicos e notórios; 
IV. Advertência: será aplicada nos casos de reincidência; 
V. Comunicação à Corregedoria Geral da Justiça: será feita sempre que a infração constituir, também, infração à Lei que regulamentar a atividade de notários e registradores.
Corregedoria-
Repreensão, Suspensão, perda de delegação.
Perda de delegação, que somente poderá ocorrer em duas situações: imposta mediante sentença judicial com trânsito em julgado ou por decisão em processo disciplinar instaurado pela autoridade competente, onde especificamente se aplicou tal sanção, assegurando-se ao delegatário a ampla defesa e o contraditório. Claro que poderá também ocorrer a perda da delegação por motivos que não sejam ligados à falta funcional, como morte ou invalidez; renúncia ou aposentadoria facultativa.
INSS
Dois servidores públicos foram condenados por corrupção e fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles inseriram dados falsos no sistema para a concessão de aposentadorias em Sorocaba/SP, cobrando propinas dos interessados para a obtenção irregular do benefício.
"Nossa senha era a P0078 e a sala de exames número 47. O médico que nos esperava não se apresentou e também não possuía nenhum crachá de identificação, disse que a porta ficaria aberta, pois a sala pequena não comportava direito a cadeira de rodas. De início pediu a carteira de identidade para conferir os dados no monitor do computador e logo em seguida os documentos que comprovassem a situação de saúde da minha mãe. Apresentamos primeiro o resumo de alta hospitalar da última cirurgia. Assim que pegou o papel nas mãos, o médico, exaltado, disse que aquele papel não servia para nada, pois ele não entendia a letra da médica, que considerava um absurdo e um desrespeito com os colegas, por parte dela, que inclusive tinha o CRM há mais tempo que ele. O homem me devolveu o documento e pediu para que eu o lesse para ele. Tive dificuldade em ler todas as palavras, mas dava para entender qual tinha sido o procedimento cirúrgico.Mesmo assim, o doutor dizia, nervoso, que não tinha jeito. Que teríamos que voltar um outro dia. Foi então que comecei a mostrar todos os outros papéis que estavam conosco, inclusive o pedido de encaminhamento a quimioterapia, pois o médico agora nos dizia que precisava provas de que minha mãe tinha câncer. Questionei essa afirmação, perguntando se mesmo com o encaminhamento à quimioterapia ele desconfiava que não fosse câncer. Ele respondeu que aquele papel poderia ter sido forjado e que em qualquer esquina eu conseguiria um encaminhamento para quimioterapia no meu nome. Inclusive afirmou também que todos os documentos que estávamos apresentando poderiam ser falsos. E balançando o papel na altura do rosto, disse, que aquele processo envolvia dinheiro e o nome dele; e que muitas pessoas eram golpistas.” (Agência da Previdência Social, localizada a Rua Coronel Xavier de Toledo, 290, na região da Praça da República, no centro da Cidade de São Paulo).
Neste caso, cabe ao perito indeferir o pedido, de modo que a parte terá que recorrer ao judiciário, onde as dúvidas serão resolvidas na instrução propatória. 
“O bom perito é aquele que:”
· Não lhe julga.
· Lhe atende com cordialidade.
· Lê seus documentos com paciência.
· O examina com respeito para verificar a patologia.
· Conversa com o paciente durante a consulta.
· Estabelece um relacionamento com o paciente durante a perícia.
(fonte: Código de Ética Médica)
“O bom paciente é aquele que:”
· Leva todos os documentos necessários para a perícia.
· Não impede o exame clínico do médico.
· Não tenta forjar uma situação para conseguir o benefício.
· Relata o abuso do médico às autoridades.
À Corregedoria-Geral compete, entre outros, exercer as atividades do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal – SISCOR como Unidade Seccional; acompanhar o desempenho dos servidores e dirigentes dos órgãos e unidades do INSS, fiscalizando e avaliando sua conduta funcional; analisar a pertinência de denúncias, representações e demais expedientes relativos à atuação dos dirigentes e servidores lotados ou em exercíciono INSS; analisar a pertinência das denúncias encaminhadas pela Ouvidoria Social e Previdenciária e comunicar a solução à Ouvidoria Social e Previdenciária; promover a instauração de sindicâncias e processos administrativos disciplinares; julgar os servidores do INSS em sindicâncias e processos administrativos; disciplinares, com proposta de advertência ou arquivamento; manter dados atualizados referentes a sindicâncias e processos administrativos disciplinares; elaborar relatório de gestão na sua área de atuação; realizar outras atividades correlatas.
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 – Regula o PAD para func. públicos federais
A referida legislação tem como base o Regime Jurídico dos Servidores (Lei 8.112/1990), e o decreto 1.171, de 1994 - Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. Caso contrário, a autoridade poderá responder por prevaricação
Da sindicância poderá resultar:
· Arquivamento do processo;
· Aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias;
· Instauração de processo disciplinar.
O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente.
Principais fases do PAD:
1. Instauração: publicação do ato que institui a comissão processante, geralmente uma portaria;
2. Inquérito: é a sindicância, etapas de instrução, defesa e relatório;
3. Julgamento: a cargo da autoridade competente, após parecer da comissão. Se tratar-se de uma infração disciplinar, a autoridade irá determinar a abertura de processo administrativo.
Art. 127, lei 8.112/90 -  São penalidades disciplinares [para infrações disciplinares, não éticas]:
I. Advertência;
II. Suspensão;
III. Demissão;
IV. Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V. Destituição de cargo em comissão;
VI. Destituição de função comissionada.
Quando houver conveniência para o serviço (como quando existem poucos funcionários naquela área), a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I. Crime contra a administração pública;
II. Abandono de cargo;
III. Inassiduidade habitual;
IV. Improbidade administrativa;
V. Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI. Insubordinação grave em serviço;
VII. Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
VIII. Aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX. Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X. Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI. Corrupção;
XII. Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;  
XIII. Transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. (proibições)
Ética policial
O policial é, antes de tudo, um cidadão e na cidadania deve nutrir a sua razão de ser, zelando diligentemente pela segurança pública, pelo direito de todos os cidadãos de ir e vir, de não ser molestado, de não ser saqueado, de ter respeitada a sua integridade física e moral. É um dever da polícia, um compromisso com o rol mais básico dos direitos humanos, que devem ser garantidos à imensa maioria dos cidadãos honestos e trabalhadores. Para isso é que essa mesma polícia recebe dos cidadãos a unção para o uso da força, quando necessário.
As pessoas procuram a polícia em momentos de fragilidade emocional. Se há algum tipo de intervenção incorreta funda marcas profundas por anos ou pela vida toda. Por outro lado, se a ação do 'bom policial' for correta, esta será sempre lembrada com satisfação e conforto. Portanto, existe uma responsabilidade paternal do policial em relação à comunidade (ainda que paternalista). Zelar pela ordem pública é, acima de tudo, dar exemplo de conduta fortemente baseada em princípios. 
O equilíbrio psicológico é indispensável nas ações policiais, pois reflete a saúde emocional e a credibilidade da própria instituição. É sabido que policiais maltratados tendem a descontar a sua agressividade sobre o cidadão e nos colegas de trabalho. A permissividade na violação interna dos direitos humanos dos policiais pode dar guarida à ação de personalidades que se utilizam da prepotência e abuso de poder para externar as suas doenças.
Decreto 5075/98 PR - Regulamento de Ética Profissional dos Militares Estaduais, integrantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Paraná
Art. 8° - A violação dos valores e dos deveres éticos dos militares estaduais constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme o disposto em legislação específica.
§ 1° - É obrigação de todo militar estadual cumprir e fazer cumprir os deveres éticos. § 2° - A violação dos preceitos, será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer. § 3° - Havendo concurso de crime militar e transgressão disciplinar, da mesma natureza, a apuração de responsabilidade criminal militar não sobrestará o procedimento disciplinar. § 4° - A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres especificados em legislação e regulamentos, poderá acarretar ao militar estadual responsabilidades de ordem civil, administrativa e criminal. § 5° - A responsabilidade de que trata o parágrafo anterior, pela participação de mais de um militar estadual, é solidária, respondendo cada um proporcionalmente pelos danos causados,
Art. 9° - Cabe a todo militar estadual a observância das prescrições contidas no Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, instituído pela Organização das Nações Unidas, e ratificado pelo Governo brasileiro [devendo o policial ter formação nesta matéria, além de aplicá-la na prática].
Lei 16.54/2010 - PR
Legislação específica, dispõe que o processo disciplinar, na Polícia Militar do Estado do Paraná (PMPR):
Art. 4º - O processo disciplinar compreende:
I. Apuração Disciplinar de Licenciamento, destinada a julgar a capacidade de praça ativa ou inativa, com menos de 10 anos de serviço prestados à Corporação, na data do fato, para permanecer, nas fileiras da PMPR, na condição em que se encontra;
II. Conselho de Disciplina, destinado a julgar a capacidade de praça especial ou de praça, ativa ou inativa, com mais de 10 anos de serviço prestados à Corporação para permanecer, nas fileiras da PMPR, na condição em que se encontra;
III. Conselho de Justificação, destinado a julgar a capacidade de oficial, ativo ou inativo, para permanecer, nas fileiras da PMPR, na condição em que se encontra.
Assim, são três as esferas que podem ser envolvidas.
Único - O militar estadual submetido a processo disciplinar será denominado de acusado.
Art. 6º - No processo disciplinar serão assegurados a ampla defesa e o contraditório, com os meios e recursos a eles inerentes.
Art. 24 - Após receber as razões finais de defesa [após todos os tramites e prazos], o presidente, no prazo legal para conclusão, elaborará relatório conclusivo sobre a pertinência ou não da acusação, bem como se manifestando se o acusado reúne condições ou não de permanecer integrando as fileiras da Corporação, na ativa ou inatividade.
Único - No relatório deverão constar todos os procedimentos apuratórios realizados, inclusive a análise das razões de defesa apresentadas.
Art. 25 - Elaborado o relatório, com termo de encerramento, o presidente remete o processo disciplinar ao Comandante-Geral.
Art. 26 - Recebidos os Autos da Apuração Disciplinar de Licenciamento, o Comandante-Geral, motivadamente, solucionará, determinando:
I. O arquivamento do processo, se não julga o militar estadual culpado;II. A aplicação de sanção disciplinar se considera o acusado culpado das acusações imputadas, no todo ou em parte;
III. O licenciamento a bem da disciplina, se julgar o militar estadual culpado das acusações imputadas e incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade;
IV. A remessa do processo ao Juízo competente, se considera infração penal a razão pela qual o acusado foi julgado culpado;
V. A remessa do processo ao Órgão de segunda instância da Justiça Militar estadual, se o processo tiver sido instaurado com fundamento no inciso V do art. 5º desta lei, e considere o acusado incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inatividade.
Único - A solução do Comandante-Geral não está adstrita ao relatório do presidente da Apuração Disciplinar de Licenciamento.
Assim, cada artigo regula o procedimento de forma diversa conforme a esfera envolvida.
Recursos:
Art. 36 - A reconsideração de ato é cabível contra solução do Comandante-Geral no processo disciplinar, sendo dirigida àquela autoridade, no prazo de cinco dias úteis, a contar do conhecimento da solução.
Art. 37 - Caberá recurso disciplinar da decisão do Comandante-Geral na reconsideração de ato.
§ 1º - O recurso disciplinar será dirigido ao Governador do Estado
Lei Complementar 14/82 – PR
Dispõe sobre o Estatuto da Polícia Civil do Paraná:
Art. 222 - São penas disciplinares:
I. Advertência;
II. Repreensão;
III. Suspensão ou multa;
IV. Restituição de função e ou remoção compulsória;
V. Demissão;
VI. Cassação de aposentadoria;
VII. Cassação da disponibilidade.
Art. 223 - Constitui circunstância que exclui sempre a pena disciplinar, a não exigibilidade de outra conduta do servidor policial civil.
Único - São causas que excluem ou isentam o servidor policial civil de pena disciplinar, as previstas no Código Penal Brasileiro.
Instrução Normativa 01/2010 – Conselho da Polícia Civil/PR
Regulamenta o procedimento administrativo disciplinar:
http://www.corregedoriapoliciacivil.pr.gov.br/arquivos/File/INSTRUCOES/2010-01-INSTRUCAO.pdf
Art. 3º - O procedimento administrativo disciplinar será presidido por Delegado de Polícia estável. Único - No caso do procedimento administrativo disciplinar instaurado visando apurar transgressão praticada por Delegado de Polícia, este será presidido por Delegado, de superior ou igual nível hierárquico, considerando-se os conceitos administrativos do cargo e função. 
Art. 4º - São procedimentos administrativos disciplinares: 
I. Investigação Preliminar; 
II. Sindicância;
III. Processo Disciplinar.
Art. 73 - Os procedimentos administrativos disciplinares não têm por finalidade apenas apurar a culpabilidade do servidor Acusado da falta, mas, também, oferecer-lhe oportunidade de provar sua inocência, corolário do direito de ampla defesa.
Art. 75 - Os procedimentos administrativos disciplinares, antes de sua conclusão no prazo legal, não deverão ser encaminhados a Corregedoria Geral da Polícia Civil ou ao Conselho da Polícia Civil. § 1º - Às Autoridades Disciplinares compete decidir, fundamentadamente, todas as questões incidentais que se apresentarem na tramitação do procedimento. § 2º - Excepcionalmente, quando a questão incidental consistir no julgamento antecipado ou extinção do procedimento, a Autoridade Disciplinar, motivada e fundamentadamente, a provocará perante o Conselho da Polícia Civil.
Art. 67 - Findos os prazos do artigo anterior, a autoridade que presidir o Processo Disciplinar, dentro de 05 (cinco) dias, remeterá os autos ao Conselho da Polícia Civil, através da Corregedoria Geral da Polícia Civil, com relatório minucioso e fundamentado, opinando pela imposição da pena aplicável, absolvição do Acusado ou arquivamento do procedimento, atentando-se ao que dispõe o art. 213, inciso LIII do Estatuto da Polícia Civil do Paraná. Parágrafo único. Verificando a Autoridade Disciplinar configurar-se fato que tipifique ilícito penal, encaminhará, obrigatoriamente, as peças necessárias ao Ministério Público.
Ética do estudante de direito
Usar Nalini
Usar um principio comum:
Canotilho propõe uma teoria de 5 componentes para compreender a dignidade da pessoa humana:
· Dimensão irrenunciável da sua individualidade autonomamente responsável;
· Garantia da identidade e integridade da pessoa através do livre desenvolvimento da personalidade: desenvolvimento de acordo com seus interesses, tendo a lei como limite;
· Libertação da angustia da existência da pessoa mediante mecanismos....
Deveres do estudante pra consigo mesmo:
· Dever de subsistir, de se manter corporal e espiritualmente saudável, hígido, tem que sobressair
Ética do MP
Não há um único código de ética e conduta, apenas alguns instrumentos normativos.

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