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Propiedades da Platina
Bernardo, Geiziane e Maria Clara 
Introdução
A Platina é um elemento metálico que oferece uma gama de características e propriedades. Sua aparência branco-prateado, alta densidade e capacidade catalítica a torna bem interessante. Ao explorarmos a platina, desvendamos um mundo de aplicações que vão da eletrônica à medicina.
Propriedades
01
Propriedades da Platina
Número Atômico
Símbolo
78Pt
Propriedades Físicas 
Ponto de Fusão e de Ebulição
Ponto de fusão: 1768,2 °C
Ponto de ebulição: 3825 °C
Resistência à Corrosão
Possui alta resistência à corrosão é praticamente imune à corrosão por ácidos comuns. 
Configuração Eletrônica
[Xe] 6s1 5d9
Maleabilidade e Ductilidade
É altamente maleável e dúctil e pode ser facilmente moldada em folhas finas e fios.
[Xe] 6s1 5d9: 
Distribuição eletrônica da platina II (+2) é a seguinte:
1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁶ 5s² 4d¹⁰ 5p⁶ 6s² 4f¹⁴ 5d⁸
Pt²⁺: está coordenada a 4 ligantes que doam 8 e-.
Geometria-Quadrado Planar:
Hibridização: dsp2
NC: 4
21.45 g/cm3
(20 °C)
A platina possui uma alta densidade pois seus átomos estão organizados de maneira eficiente e próxima, uma vez que ela é um metal de transição.
Propriedades Químicas
Catalisador
É amplamente utilizada como catalisador em reações químicas.
Oxidação
Os estados de oxidação mais comuns para a platina, em solução, são o Pt2+ e o Pt4+.
Radioatividade
A platina apresenta seis isótopos naturais, sendo que um deles, o 190Pt, é radioativo com meia-vida bem longa.
Aplicações
02
Aplicações
Quimioterapia
Agentes antineoplásicos
Dispositivos Médicos
Catéteres e stentes
Implantes cocleares
Eletrodos neurais
Biosensores
Agentes antibacterianos
Eletrodos em biosensores
Combate de infecções resistentes à antibióticos
Marcadores radioativos
Rastreio de distribuição de compostos no corpo
Oxaliplatina
Nomenclatura:
(trans-1R,2R-diaminociclohexano(DACH)-oxalatoplatina(II))
Trans - 1- diaminociclohexano-2-OH
Oxaliplatina
Geometria: Quadrático- plana.
Ligantes: possui quatro ligações: um grupo oxalato (que é um ligante bidentado) e duas ligações pelo ligante DACH (que também é bidentado). Esses ligantes estão coordenados ao íon de platina por meio de ligações covalentes coordenativas, nas quais pares de elétrons são compartilhados entre o íon metálico e os ligantes.
Oxaliplatina
Comercializado com o nome de eloxatina®, difere da cisplatina pela presença do grupo abandonador oxalato e do ligante carreador DACH (diamino-ciclohexano). 
Indicações:
A oxaliplatina é utilizada no tratamento do câncer colorretal avançado, em combinação com o 5-fluorouracil (5-FU) ou em regimes de quimioterapia modernos como FOLFOX (5-FU, leucovorina e oxaliplatina). Além disso, também é empregada no tratamento de outros tipos de câncer, como gástrico e ovariano.
Administração: 
A oxaliplatina é administrada por via intravenosa (IV) em um ambiente hospitalar ou clínico. A frequência e a dose dependem do tipo de câncer, do estágio da doença e da estratégia de tratamento escolhida pelo médico.
 
​Pacientes que estejam amamentando, a oxaliplatina não deve ser administrada a pacientes com histórico de reações alérgicas graves à platina ou a outros componentes da fórmula. Também pode ser contraindicada em pacientes com certos problemas renais ou neurológicos graves.
Contraindicação
Efeitos Colaterais: 
A oxaliplatina pode gerar diversos efeitos colaterais de intensidade variável. Entre os mais frequentes estão náuseas, vômitos, diarreia, neuropatía periférica (sensações nas mãos e pés), fadiga, anemia e redução do apetite. A neuropatía periférica, especialmente, é um efeito colateral preocupante que pode limitar certos pacientes.
Mecanismo de ação
O alvo da oxaliplatina é o DNA, e sua atividade consiste em formar aductos do DNA, havendo o bloqueio de sua duplicação e ocorrendo apoptose celular. Quando a Oxaliplatina atinge o vaso sanguíneo, há o desacoplamento do grupo oxalato, ocasionando a formação de intermediários não estáveis, que são hidrolizados a espécies platinas, como o dicloro(1,2-dach)platino e o monocloro(1,2-dach)platino, os quais reagem com DNA celular, resultando na apoptose.
Carboplatina
Nomenclatura:
Cis-diamino(ciclobutano-1,1-dicarboxilato-O,O')platina(II)
Carboplatina
Geometria: Quadrático- plana.
Ligantes: possui quatro ligantes: um grupo carboxilato (que é um ligante bidentado) e dois ligantes de amina (NH3).
Esses ligantes estão coordenados ao íon de platina por meio de ligações covalentes coordenativas, nas quais pares de elétrons são compartilhados entre o íon metálico e os ligantes.
Carboplatina
A forma como a carboplatina é comercializada pode variar de acordo com a região e conforme as políticas de saúde de cada país.
No Brasil: B-PLATIN®, Paraplatin, Tecnocarb, Biocarbo,Oncoplatin, Platamine, entre outros.
Indicações:
A solução injetável de carboplatina é indicado para tratar casos avançados de câncer de ovário que se origina nas camadas externas (epiteliais) do órgão. Também é usado quando o câncer já está em estágio avançado e não responde mais a tratamentos anteriores em pacientes que já receberam medicamentos contendo cisplatina. Além disso, a carboplatina é usada no tratamento de certos tipos de câncer. Estes incluem o câncer de pulmão de pequenas células, certos tipos de câncer na região da cabeça e pescoço, e o câncer de colo do útero.
Administração: 
A Carboplatina pode ser administrada tanto como agente único ou em combinação com outros medicamentos antineoplásicos. Deve ser utilizada apenas por via intravenosa e deve ser administrado por infusão IV por um período de no mínimo 15 minutos. A frequência e a dose dependem do tipo de câncer, do estágio da doença e da estratégia de tratamento escolhida pelo médico.
 
​
A administração de Carboplatina é contraindicada em pacientes com insuficiência renal grave (perda da função dos rins), mielodepressão grave (diminuição da função da medula óssea) e/ou na presença de sangramento volumoso. Está também contraindicada a pacientes com hipersensibilidade (reação alérgica) à carboplatina ou a outros compostos contendo platina (por exemplo, cisplatina).Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
Contraindicação
Efeitos colaterais
A carboplatina pode gerar diversos efeitos colaterais de intensidade variável. Entre os mais frequentes estão náuseas e vômitos, ocorrendo em 60-80% dos casos. Anemia (70-90% dos casos), leucopenia (85%) e trombocitopenia (60%) são também bastante frequentes.Fraqueza, constipação ou diarréia são menos frequentes e alopecia acontece em menos de 3% dos casos. Perda de função renal pode ocorrer em cerca 1/3 dos casos. Reações anafiláticas são raras, mas podem ocorrer.
Mecanismo de ação
A carboplatina faz ligações cruzadas nas cadeias de DNA (ligações covalentes) alterando sua configuração e inibindo sua síntese, desta forma impedindo o tumor de proliferar. Atua de forma semelhante à cisplatina
 
Cisplatina
Nomenclatura:
Cis-diaminodicloroplatina (II)
cis-[Pt(NH3)2Cl2]
Cisplatina
Geometria: Quadrático- plana.
Ligantes: possui quatro ligantes: dois ligantes de cloreto (Cl) e dois ligantes de amina (NH3).
Esses ligantes estão coordenados ao átomo de platina por meio de ligações covalentes coordenativas, nas quais pares de elétrons são compartilhados entre o ligante doador (amina ou cloreto) e o átomo central de platina. Eles estão relativamente inertes na configuração cis. 
Cisplatina
A cisplatina é comercializada restritamente para hospitais e clínicas oncológicas. O medicamento deve ser administrada por profissionais de saúde especializados, como oncologistas, visando minimizar os riscos de uma aplicação incorreta.
Algumas das marcas mais conhecidas são Platinol, Platinex e Cisplatin.
Indicações:
A solução injetável de cisplatina é indicada para tratar tumores metastáticosde testícilo e de ovário, câncer avançado de bexiga, carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço, câncer de pulmão, de esôfago e colorretal.
Administração: 
A Cisplatina geralmente é utilizada em combinação com fármacos antineoplásicos, podendo ocorrer toxicidade aditiva. Ela é administrada por via intravenosa, preferencialmente por infusão IV de 6 a 8 horas. Durante infusão IV convencional, os níveis plasmáticos de platina total, aumentam gradualmente e o pico ocorre no final da infusão. Um ciclo pode ser administrado uma vez a cada 3 a 4 semanas, dependendo dos resultados sanguíneos, testes de função renal e testes audiométricos.
 
​
A administração de Cisplatina é contraindicada em pacientes com histórico de reações alérgicas à cisplatina ou a outros compostos contendo platina, ou a qualquer componente da formulação; bem como pacientes com insuficiência renal pré-existente, em pacientes com mielodepresssão e em pacientes com deficiência auditiva. Este medicamento não deve ser administrado durante a gravidez ou lactação. 
Contraindicação
Efeitos colaterais
A cisplatina é eficaz contra diversos tipos de câncer, mas também pode afetar células saudáveis, causando colaterais como ototoxicidade e principalmente a nefrotoxicidade. A presença de metabólitos reativos de oxigênio podem causar danos glomerulares na insuficiência renal aguda. Além disso, a cisplatina é capaz de inibir a atividade de enzimas antioxidantes endógenas, gerando o processo de estresse oxidativo dos rins, conduzindo à nefrotoxidade. 
Mecanismo de ação
A cisplatina é um fármaco com propriedades antitumorais. Ele funciona criando ligações anormais no DNA das células cancerígenas, atrapalhando sua capacidade de se reproduzir e crescer. Isso aciona respostas celulares que podem levar à morte das células cancerígenas.
Conclusão
A platina desempenha um papel vital na medicina, com aplicações na quimioterapia (oxaliplatina, carboplatina, cisplatina), combatendo diversos tipos de câncer, além de contribuir para biossensores e dispositivos médicos inovadores. Sua presença revolucionou o tratamento oncológico, aumentando a sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes, enquanto sua utilização em tecnologias médicas promove diagnósticos mais precisos e terapias mais eficazes, destacando seu valor inestimável na saúde moderna.
Referências bibliográficas
WILLIAM, E.; PINTO, A. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA CISPLATINA: uma revisão de literatura Recife 2021. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://repository.ufrpe.br/bitstream/123456789/4345/1/tcc_eddiewilliamandrewspinto.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Disponível em: <https://qnint.sbq.org.br/qni/popup_visualizarMolecula.php?id=AtWcs4DQT0YUjKOWs0EIj0YOomklgyXpFU9tHhiDZ9w0S4slLV6tFHU4kKa0S9HGBShELJ_RW3528DCIRz9hOA==>. Acesso em: 09 ago. 2023.
GUERRA, W. et al. Síntese e caracterização de complexos de platina (II) contendo iodeto e derivados do furano como ligantes. Ecletica Quimica, v. 31, n. 1, p. 39–44, 27 mar. 2006.
CISPLATINA (CITOPLAX®) 1MG/ML - 50 mL - IV - BERGAMO - Comprar - Preço - Distribuidor - Fornecedor. Disponível em: <https://www.distribuidorahospitalar.com.br/cisplatina-citoplaxr-1mg-ml-50ml-iv-bergamo>. Acesso em: 15 ago. 2023.
C-PLATIN 100 mg 100 ml - CISPLATINA ( 1MG SOL INJ FA X 100 ML) (Cisplatina). Disponível em: <https://oncoexpress.com.br/site/c-platin-100-mg-cisplatina-1mg-sol-inj-fa-x-10-ml>. Acesso em: 15 ago. 2023.
Platistine® CS (cisplatina) [bula de medicamento]. José Cláudio Bumerad. Guarulhos: LABORATÓRIOS PFIZER LTDA; 2010
OSHIRO, P. POR F. P. Efeito da quimiotrapia adjuvante após o tratamento radioquimioterápico no combate de tumores cervicais localmente avançados. Disponível em: <https://oncologiabrasil.com.br/efeito-da-quimiotrapia-adjuvante-apos-o-tratamento-radioquimioterapico-no-combate-de-tumores-cervicais-localmente-avancados/>. Acesso em: 15 ago. 2023
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CARBOPLATINA (INJETÁVEL 10 MG/ML) | BulasMed. Disponível em: <https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-medicamentos/bula/4380/carboplatina-injetavel-10-mg-ml.htm>. Acesso em: 13 ago. 2023
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EUROFARMA. Oxaliplatina - Eurofarma. Disponível em: <https://eurofarma.com.br/produtos/oxaliplatina>. Acesso em: 15 ago. 2023.
‌UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA ANAMARIA FALCÃO PEREIRA PAPEL DO OXALATO NA NEUROPATIA SENSITIVA PERIFÉRICA INDUZIDA POR OXALIPLATINA EM CAMUNDONGOS: COMPARAÇÃO ENTRE A OXALIPLATINA E SEU ANÁLOGO LIVRE DE OXALATO FORTALEZA. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/14292/1/2015_dis_afpereira.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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