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Apostila de 
Farmacologia 
 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
A importância da consulta 
odontológica inicial 
A anamnese é uma aliada para o profissional 
de saúde. Sendo a primeira etapa em 
qualquer consulta odontológica. Consiste em 
uma entrevista prévia para ouvir o paciente e 
entender suas queixas, avaliar sinais e 
sintomas. Assim, ela é considerada a base 
inicial de qualquer atendimento. 
É através dessa ficha, que se dará o 
direcionamento para a solicitação de exames 
de imagem e outros, quando preciso. Além 
de ser importante para as etapas sequentes 
do tratamento. 
É recomendável que o paciente seja 
classificado de acordo com seu estado de 
saúde geral. 
A classificação ASA (American Society of 
Anesthesiologists) é a mais utilizada. É uma 
classificação do estado físico para cálculo do 
risco cirúrgico. 
Classificação ASA 1 
 
Se trata do grupo de pessoas que estão 
saudáveis, não havendo nenhum distúrbio 
orgânico, fisiológico, bioquímico ou 
psiquiátrico. Ou seja, pacientes 100% 
saudáveis, que não fumam e que não fazem 
uso de grandes quantidades de álcool. 
Classificação ASA I I 
 
Essa classificação engloba pacientes com 
doenças sistêmicas leves a moderados, que 
normalmente não estão relacionados a 
cirurgia. Essas doenças não prejudicam ou 
afetam as funcionalidades do organismo e 
nessa classificação está presente as seguintes 
comorbidades: 
• Paciente ansioso, com história mal-estar 
ou desmaio. 
• Paciente com ˃ 65 anos. 
• Obesidade moderada. 
• Primeiros dois trimestre da gestação. 
• Hipertensão arterial controlada com 
medicação. 
• Diabético tipo II, controlado com dieta ou 
medicamento. 
• Portador de distúrbios convulsivos. 
• Asmático, que usa broncodilatador. 
• Tabagista, sem doença pulmonar 
obstrutiva crônica. 
• Angina estável, assintomática, exceto 
em extremas condições de estresse. 
• Paciente com história de infarto do 
miocárdio, há mais de 6 meses – sem 
sintomas. 
 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Classificação ASA I I I 
 
Essa classificação engloba pacientes com 
distúrbios sistêmicos mais graves, que podem 
estar relacionados a cirurgia ou não. 
Essas doenças podem prejudicar ou limitar 
algumas funcionalidades do organismo, como 
por exemplo: 
• Obesidade mórbida. 
• Último trimestre da gestação. 
• Diabéticos tipo I (uso de insulina), com 
doença moderada. 
• Hipertensão arterial na faixa de 160-194 a 
95-99 mmHg. 
• História de episódios frequentes de angina 
do peito. 
• Insuficiência cardíaca congestiva, com 
inchaço nos tornozelos. 
• Doença pulmonar obstrutiva crônica. 
• Episódios frequentes de convulsão ou 
crise asmática. 
• Paciente sob quimioterapia. 
• Hemofilia. 
• História de infarto do miocárdio, há mais 
de 6 meses, mas ainda com sintomas. 
 
Classificação ASA IV 
 
Se trata de pacientes com distúrbios sistêmicos 
graves, que comprometem o risco de vida 
constante, com ou sem cirurgia. 
Exemplos de pacientes que encaixam nessa 
classificação ASA: 
 
• Paciente com dor no peito ou falta de 
ar, enquanto sentado. 
• Pacientes com angina que estão 
piorando, mesmo com medicação. 
• História de infarto do miocárdio 
• Pressão arterial ˃200-100. 
• Pacientes que necessitam da 
administração suplementar de oxigênio. 
• Pacientes com acidente vascular 
cerebral (AVC); 
• Isquemia cerebral; 
• Isquemia miocárdica; 
• Insuficiência respiratória aguda; 
• Insuficiência cardíaca crônica (ICC); 
• Doença renal grave 
Classificação ASA V 
 
Classificação que indica que o paciente não 
terá esperança de sobrevida caso não passe 
por uma cirurgia urgentemente. Ou seja, a 
cirurgia é seu último recurso. Nessa 
classificação, a mortalidade perioperatória é 
de 9,4% a 51%. 
Exemplos de pacientes que encaixam nessa 
classificação ASA: 
• Pacientes com doença renal, hepática ou 
infecciosa em estágio final. 
• Pacientes com câncer terminal. 
Classificação ASA VI 
 
Se trata de pacientes com morte cerebral 
declarada, em que os órgãos irão ser 
retirados para a doação. Nessa classificação, a 
mortalidade perioperatória é de 100%. 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Anamnese dirigida 
Principais etapas da anamnese odontológica: 
O que perguntar para o paciente? 
Procure saber a principal queixa; 
Perguntar sobre o histórico odontológico do 
paciente; 
Entenda seus hábitos de higiene oral e com 
qual frequência ele vai ao dentista; 
Saiba como e quando o problema começou; 
Questione sobre o histórico dele e da família 
de saúde; 
Saiba sobre vícios e atividades. 
 
Ficha de anamnese 
 
 
 
Exame físico 
Consiste em avaliar os sinais da doença, 
podendo lançar mão de exames de imagens 
ou outros exames complementares para 
fechar o diagnóstico. 
 Inspeção 
As principais manobras são: Palpação 
 Auscultação 
 Percussão 
 
A inspeção física deve levar em consideração 
todos as características gerais do paciente, 
cor de pele, desenvolvimento dos ossos da 
face, tonicidade, mobilidade da musculatura, a 
expressão dos olhos. 
 
A inspeção local é dirigida para a região de 
cabeça e pescoço. Estruturas anatômicas 
relacionadas com a cavidade oral como ATM, 
ossos do sistema estomatognático, glândulas 
salivares, língua, gânglios, devem ser 
inspecionadas. 
 
Inspeção intrabucal inicia-se face interna do 
lábio, gengiva, fundo de sulco, rebordo 
alveolar, mucosa jugal, língua, assoalho bucal, 
palato e dentes. 
 
 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Avaliação dos sinais vitais e 
interpretação clínica 
Modo eficiente e rápido para monitorar a 
condição do paciente. Avaliar os sinais vitais 
faz parte do exame físico. Os dados relativos 
ao pulso carotídeo ou radial, a frequência 
respiratória, a pressão arterial sanguínea e a 
temperatura. 
 
Frequência e ritmo cardíaco 
(bpm) 
Delimitação palpável da corrente sanguínea 
na artéria cada vez que o ventrículo esquerdo 
se contrai. 
A frequência cardíaca normal em repouso, 
varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, 
acima ou abaixo disso deve ser avaliado. 
 
Valores de referência: 
Bradicardia < 60 bpm 
Normocardia 60 - 100 bpm 
Taquicardia > 100 bpm 
 
Frequência respiratória (rpm) 
Número de respiração por minuto, 
observado através da elevação e depressão 
do tórax (mínimo 1 minuto). 
A frequência respiratória normal adulta fica 
entre 16 e 20 rpm. 
Casos de estresse pode desencadear quadro 
de hiperventilação. 
 
Valores de referência: 
Bradipneia: < 16rpm 
Normopneia: 16 a 20rpm 
Taquipineia: > 20 rpm 
 
A respiração altera de acordo com a idade 
do indivíduo. 
 
Recém-nascido: 35-45 
6 meses: 30-50 
2 anos: 25-35 
Criança: 20-30 
Adolescente: 16-20 
Adulto: 12-20 
 
Temperatura 
Diferença da quantidade de calor produzido e 
de calor perdido. O hipotálamo é o 
responsável por esse equilíbrio. 
A temperatura normal varia entre 36,1°C a 
37,5°C. A febre representa uma aumento na 
temperatura além dos 37,5°C, acima dos 
38,3°C indicam presença de processo 
patológico. 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Valores de referência: 
Hipotermia < 35°C 
Afebril 36, 1 a 37,5°C 
Hipertermia 37,8 a 38,9°C 
Hiperpirexia ≥ 40°C 
 
Pressão arterial 
Força exercida sob a artéria pelo sangue 
pulsante sob a pressão do coração. 
Pressão arterial sistólica - Contração do 
coração - dilatação das artérias 
Pressão arterial diastólica - Relaxamento do 
coração - contração das artérias 
 
Classificação PAS PAD 
Normal ≤ 120 ≥ 80 
Pré hipertensão 121 - 139 81 - 89 
Hipertenso 1 140 - 159 90 - 99 
Hipertenso 2 160 - 179 100 - 109 
Hipertenso 3 ≤ 180 ≤ 110 
 
Dor 
É uma experiencia sensorial e emocional 
desagradável, associada ou relacionada à 
lesão real ou potencialaos tecidos. 
 
A dor pode ser classificada de acordo com o 
tempo, em aguda ou crônica, quanto a 
origem nociceptiva e neuropática e quanto a 
localização se é cutânea, somática, visceral, 
referida, irradiada ou relacionada ao câncer. 
Diversos fatores estão envolvidos na 
percepção da pessoa no que se refere a dor, 
existem várias escalas para classificar, 
exemplo: escala numérica, visual e de faces. 
 
1 Escala de faces 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Vias de administração das 
drogas 
Via de administração é o local anatômico pelo 
qual o fármaco ser dispensado no organismo, 
é por onde o medicamente será administrado. 
 
O efeito do medicamento será o mesmo, o 
que muda é tempo para a medicação fazer 
o efeito. 
 
Do ponto de vista químico o medicamento é 
ácido, básico ou neutro; um fármaco ácido é 
melhor absorvido em meio ácido e um 
fármaco básico é melhor absorvido em meio 
básico. 
 
Um fármaco pode exercer sua ação 
farmacológica no próprio local em que foi 
aplicado ou ser absorvidos e distribuído pelo 
organismo, para ter acesso ao sítio de ação. 
 
Fatores para escolha de uma 
via de administração: 
 
EFEITO LOCAL: Atua especificamente 
naquele local. 
 
SISTÊMICO ou GERAL: Atua em todo o 
organismo (corrente sanguínea). 
 
 
PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
Via ENTERAL: Considerada NÃO invasivas 
• Oral 
• Sublingual PRINCIPAIS 
• Retal 
 
Alguns autores dizem que é enteral outros 
que é parenteral: 
• Tópica 
• Intraocular 
• Intravaginal 
• Intrauterina 
• Uretral 
• Peniana 
 
Via PARENTERAL: Consideradas Invasivas, 
precisa de uma injeção e aplicar. 
• Intravenosa 
• Intramuscular PRINCIPAIS 
• Subcutânea 
• Intra-articular 
• Intradérmica 
• Intraóssea 
• Intracardíaca 
• Intra-arterial 
• Peridural 
 
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Via Oral 
É a forma/via de administração mais utilizada 
de todas por ser a via mais CONVENIENTE; 
A absorção por essa via é BAIXA, devido ao 
longo trajeto que o medicamento precisa 
percorrer até ser absorvido (boca, esôfago, 
estômago, intestino delgado). 
O principal efeito para a má absorção dos 
fármacos por via oral, é chamado de 
metabolismo de primeira passagem, 
fenômeno na qual a concentração do 
fármaco é significativamente reduzida. 
 
Via Sublingual 
O fármaco é colocado embaixo da língua, e a 
absorção do fármaco é realizada, não pode 
deglutir. 
A mucosa da língua é uma região muito 
vascularizada, com alto fluxo sanguíneo com 
isso é um tecido tem a absorção muito alta. 
Essa via não sofre com o mecanismo de 
primeira passagem, pois não tem circulação 
mesentérica. 
 
Via retal 
É a via menos utilizada pela não conveniência, 
apesar de ser uma boa via de administração 
por ser uma região de alta absorção. 
O glúteo é um musculo com alto volume 
tecidual, alto volume sanguíneo e alta 
capacidade de absorção. 
Alternativa para crianças, idosos, pacientes 
inconscientes e que não conseguem deglutir. 
 
Via intravenosa 
É via de maior absorção do fármaco, 100%. 
Pode ser em Bolus: quando o medicamento 
é aplicado de uma só vez; ou Infusão 
contínua: coloca o soro, o escalpe, e deixa o 
medicamento no sistema de gotejamento. 
Normalmente os locais mais utilizados são a 
veia basílica ou cefálica do antebraço. 
 
Via intramuscular 
Administrado no musculo esquelético em 
região de glúteas, deltoide, braço, antebraço, 
coxa, abdômen. Na via intramuscular o volume 
do fármaco pode ser maior que 1 ml; 
Absorção normalmente mais rápida do que a 
oral, depende da difusão através do tecido e 
do fluxo sanguíneo na região. 
 
Via subcutânea 
A subcutânea é acima do músculo, acima do 
tecido adiposo, abaixo da pele. 
Na via subcutânea o volume do fármaco varia 
de 0,1 ml á 1 ml; 
 
 
 
 
 
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Formas farmacêuticas 
Forma física final de apresentação da fórmula 
farmacêutica, com a finalidade de facilitar sua 
administração e obter o maior efeito 
terapêutico possível e o mínimo de efeitos 
indesejáveis. Podem ser classificadas em 
sólidas, líquidas, semissólidas e gasosas. 
 
Tipos de fórmulas farmacêuticas 
OFICINAL: Compostos já consagradas, 
produzidas a partir do Formulário Nacional ou 
Internacionais reconhecidos pela ANVISA que 
não necessitam de receita para que a 
farmácia possa produzi-las. Ex: água 
oxigenada, solução de álcool iodado. 
 
MAGISTRAL: Compostos manipuladas a 
partir de uma prescrição, ou seja, de uma 
receita fornecida ao cliente por um 
profissional habilitado. Ex: solução de fluoreto 
de sódio, solução de digluconato de 
clorexidina. 
 
ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA: 
Composto oriundo da indústria farmacêutica 
com registro na ANVISA e disponível no 
mercado. São produzidos pelos laboratórios 
farmacêuticos. 
 
 
 
Constituintes de uma fórmula 
farmacêutica 
Podem ter os seguintes constituintes: 
Fármaco ou princípio ativo – responsável 
pela ação farmacológica. A fórmula pode 
conter um ou mais fármacos, dando origem 
às associações. Não havendo princípio ativo 
na fórmula, esta é chamada de placebo. 
 
Coadjuvante terapêutico – auxilia ou 
potencializa a ação do fármaco na fórmula. 
Exemplo: epinefrina , um vasoconstritor 
incorporado às soluções anestésicas de uso 
odontológico para aumentar o tempo de 
duração da anestesia. 
 
Coadjuvante farmacotécnico – facilita a 
dissolução ou dispersão do fármaco na 
fórmula. 
 
Estabilizante/conservante – evita alterações 
de ordem física, química ou biológica e 
aumenta a estabilidade da fórmula. 
 
Corretivo – corrige as propriedades 
organolépticas (cor, odor, sabor) da fórmula, 
para torná-la mais aceitável ao receptor. 
 
Veículo (líquido) e excipiente (sólido) – 
dissolvem ou dispersam todos os 
componentes da fórmula farmacêutica de 
forma a produzir formas farmacêuticas 
líquidas e sólidas. 
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Sólidas 
Comprimido 
 
É a forma sólida de um pó medicamentoso, 
preparado por compressão. Apresenta 
tamanho e formato variado, geralmente 
cilíndricos. 
TIPOS 
Revestidos: por uma ou mais camadas de 
resina, ceras, substância plastificantes. 
 
Efervescentes: são desintegrados em água 
antes da administração. 
 
Mastigáveis: contém adoçantes que 
proporcionam sabor agradável. 
 
VANTAGENS 
Permitem precisão de dosagem e são de fácil 
administração. Podem ser fracionadas (risca 
no meio) e sua validade é estendida. 
 
 
Drágeas 
 
As drágeas são comprimidos revestidos com 
camadas isolantes com o objetivo de 
mascarar o sabor e odor desagradável ou 
minimizar os efeitos agressivos a mucosa 
gástrica. As drágeas têm aspecto liso, 
brilhante e não podem ser fracionados. 
 
 
 
 
VANTAGENS 
Fácil deglutição, odor e sabor mascarados. 
Resistentes ao suco gástrico. 
 
Cápsulas 
 
Receptáculos de forma e dimensão variada, 
podendo ser mole ou dura. Geralmente o 
invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou 
de gelatina adicionada de emolientes como 
glicerina e sorbitol (cápsula mole), contendo 
no seu interior substâncias medicinais sólidas, 
líquidas ou mesmo pastosas. 
 
VANTAGENS 
Máscara o sabor desagradável. Resistente ao 
suco gástrico. Liberação rápida do fármaco. 
 
Pomadas 
 
Preparados farmacêuticos formado pela 
mistura de uma substância gordurosa ou 
sintética, sendo empregadas na odontologia, 
principalmente, no tratamento de úlceras 
aftosas recorrentes e no tratamento de 
candidose. 
 
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Líquidas 
Emulsão 
 
Sistêmica químico heterogêneo constituído 
por dois líquidos imiscíveis. 
 
Suspensão 
 
Formas farmacêuticas líquidas, viscosas, de 
duas fases constituindo-se em uma dispersão 
grosseira, em que a fase externa éum líquido 
e a fase interna um sólido. Antes da 
administração, o frasco com a suspensão 
deve ser bem agitado para que as partículas 
se misturem com o líquido 
 
Aerossóis 
 
Os aerossóis atuam diretamente sobre a via 
aérea. São empregados por meio de 
aparelhos chamados nebulizadores, 
vaporizadores. 
 
 
Soluções 
 
Misturas de duas ou mais substâncias 
homogêneas. 
VIA ORAL 
Gotas, Xaropes e Elixires. 
INJETÁVEIS 
Soluções ou suspensões esterilizadas, 
acondicionados em ampolas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Farmacocinética 
A farmacocinética estuda o movimento dos 
fármacos pelo organismo. Temos quatro 
parâmetros: absorção, distribuição, 
biotransformação e eliminação. 
 
Absorção 
O principal objetivo da absorção é transferir 
o fármaco da via de administração até a 
corrente sanguínea. 
 
Não se tem absorção quando se trata de 
efeito local. 
 
O efeito do fármaco no organismo é na 
maioria das vezes proporcional ao seu grau 
de absorção. 
Fatores que interferem na absorção (todos 
os fatores juntos podem favorecer ou 
desfavorecer a absorção): 
o Membrana Plasmática; 
o Polaridade; 
o Carga elétrica; 
o Peso molecular; 
o pH e pKa.. 
A biodisponibilidade refere-se à quantidade e 
velocidade que a porção ativa de um fármaco 
é absorvido tornando-se disponível no local 
de ação. Quanto maior a disponibilidade, mais 
rápida será a sua resposta. 
 
Quando um fármaco é administrado pela via 
parenteral, a biodisponibilidade é maior e mais 
previsível. Essa via é a mais empregada em 
situações de emergência devido a 
conveniência. 
 
A água é o líquido mais indicado para 
acompanhar a ingestão de qualquer tipo de 
remédio. Isso porque o leite, o chá ou suco 
contêm substâncias que sofrem reações 
químicas formando compostos que o 
organismo não consegue absorver. 
 
Parâmetros para avaliar a biodisponibilidade de 
um fármaco: 
MEIA VIDA 
A meia-vida de eliminação é definida como o 
tempo durante o qual a concentração do 
fármaco no plasma reduza pela metade, após 
sua administração. A cada intervalo de tempo 
a concentração decresce 50% do valor inicial. 
 
Conhecer a meia-vida de eliminação permite 
calcular a frequência de doses necessária 
para manter a sua concentração plasmática 
dentro da faixa terapêutica. 
 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA MÁXIMA 
(Cmáx): É quando o fármaco atinge sua 
maior concentração no sangue após sua 
administração 
Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
TEMPO PARA ALCANÇAR A 
CONCENTRAÇÃO MÁXIMA NO PLASMA 
(Tmáx): É alcançado quando a velocidade de 
entrada do fármaco na circulação é excedida 
pelas velocidades de eliminação e distribuição. 
 
 
Distribuição 
O principal objetivo da distribuição é transferir 
o fármaco da corrente sanguínea para todos 
os tecidos onde irão exercer suas ações 
farmacológicas. 
O fármaco na corrente sanguínea encontra-
se sobre duas formas: 
Forma livre – POSSUI ATIVIDADE; 
Forma ligada – NÃO POSSUI ATIVIDADE; 
 
Ao entrar na corrente sanguínea uma parte 
do fármaco liga-se as proteínas plasmática, 
geralmente a albumina e as alfa-globulina e a 
outra parte se encontra na forma livre. 
Apenas a forma livre terá ação farmacológica, 
pois, a forma ligada tem dificuldade de 
atravessar o endotélio, já que o fármaco 
passa a ter um alto peso molecular (fármaco 
+ proteína), porque um recebe o peso do 
outro. O fármaco livre fica com um baixo 
peso molecular e atravessa facilmente o 
endotélio. 
 
 
Biotransformação 
O principal objetivo da biotransformação é 
converter o fármaco da forma apolar 
(lipofílico) para polar (hidrofílico). 
Após a absorção e distribuição, os fármacos 
são biotransformados em um composto 
diferente para que possa ser eliminado 
(metabolização). 
O fígado é o principal órgão de ocorrência 
desse processo. Também ocorre na mucosa 
intestinal, nos pulmões, na pele, placenta, e 
plasma sanguíneo, porém em uma menor 
proporção. 
METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM 
Alguns fármacos são eliminados com muita 
eficácia pelo fígado ou parede intestinal, assim 
a quantidade que chega à circulação 
sistêmica pode ser consideravelmente menor 
do que a absorvida. 
 
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Eliminação 
O principal objetivo da excreção é eliminar o 
fármaco do corpo. 
 
Após a absorção, distribuição e 
biotransformação, os fármacos são 
eliminados para o meio externo através dos 
rins. 
 
Excreção renal ocorrem 4 processos: 
• Filtração Glomerular; 
• Secreção Tubular Ativa; 
• Difusão Passiva; 
• Reabsorção Tubular. 
 
 
 
Existem também outras vias que o fármaco 
pode ser excretado como pulmões, bile, 
fezes, suor, lágrimas, saliva e leite materno. 
 
Anticoncepcionais a base de estrogênio são 
excretados pela bile. O que justifica a 
interação medicamentosa com alguns 
antibióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Farmacodinâmica 
É o ramo da ciência que estuda os 
mecanismos de ação dos fármacos e seus 
efeitos no organismo. 
 
Ação e efeitos: 
A ação é o local onde o fármaco age. 
O efeito é o resultado dessa ação. 
 
Interação com receptores e outros sítios do 
organismo: A ação de um fármaco ocorre 
quando ele interage com os sítios orgânicos 
de resposta, que se constituem em 
estruturas celulares especializados 
(receptores) e sítios reativos em enzimas que 
dependem de ligação com o fármaco. 
 
Relação dose-efeito: A resposta do efeito 
farmacológico produzido será diretamente 
proporcional à sua concentração sistêmica no 
sitio de ação , em um determinado período, 
ou seja, a intensidade do efeito de um 
fármaco aumenta a medida que aumenta a 
dose administrada. 
 
Dose eficaz mediana e dose letal mediana: A 
dose eficaz é aquela que produz o máximo 
efeito benéfico, já a dose letal é a indicação 
de letalidade de uma substância, ou seja, pode 
levar a morte. 
 
Fatores dependentes do próprio 
fármaco 
EFITOS COLATERAIS: 
É quando ocorre um efeito diferente daquele 
efeito principal responsável pela ação e uso 
terapêutico do fármaco, assim, um efeito 
colateral pode ser benéfico ou indiferente e 
não necessariamente adverso. 
 
EFEITO TERATOGÊNICO: 
Efeito capaz de produzir dano ao embrião ou 
feto durante a gravidez. Estes danos podem 
se refletir como perda da gestação, 
malformações ou alterações funcionais (Ex: 
restrição de crescimento), ou ainda distúrbios 
neurocomportamentais, como retardo 
mental. 
 
EFEITOS SEGUNDÁRIOS: 
São consequências segundárias ao efeito 
buscado no medicamento, não ocorre 
simultaneamente com o efeito primário. 
 
SUPERDOSAGEM 
A administração de uma dose excessiva de 
algum fármaco que pode levar a morte. 
 
 
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Fatores dependentes 
principalmente do organismo: 
 
HIPERSENSIBILIDADE: 
Hipersensibilidade se refere às reações 
excessivas, indesejáveis (danosas, 
desconfortáveis e às vezes fatais) produzidas 
pelo sistema imune normal 
 
IDIOSSINCRASIA: 
é uma hipersensibilidade constitucional 
congênita que certos indivíduos apresentam 
quando expostos a determinadas substâncias. 
 
Fatores dependentes do 
medicamento e do organismo: 
 
TOLERANCIA OU RESISNTENCIA: 
É causada pela interação na ação da droga, 
que pode ocorrer após o uso prolongado de 
certos fármacos, especialmente os que 
atuam no sistema nervoso central. 
 
DEPENDÊNCIA: 
Surge quando há aumento da capacidade de 
metabolizar a droga. Após o uso contínuo o 
indivíduo passa a necessitar do fármaco para 
se manter em equilíbrio. 
 
EFEITO PARADOXAL: 
efeitos de uma terapia que sejam contrários 
aos indicados ou desejados.Conteúdo licenciado para Ana Júlia Manso -
Prescrição 
A prescrição médica é definida como a 
prescrição de medicamento, escrito em 
língua portuguesa, contendo orientação de 
uso a um paciente, efetuada por um 
profissional legalmente habilitado. 
Prescrito por médicos, cirurgiões dentistas, 
médicos veterinários, e enfermeiros, 
somente a estes profissionais, como disposto 
em lei. 
Tipos de receituário 
RECEITUÁRIO TIPO A – amarelo 
Destinado a prescrição de medicamentos 
entorpecentes, em geral de uso hospitalar 
(ex: opioides). 
O talonário deve conter 20 folhas em cada 
bloco e será fornecido gratuitamente pela 
Secretaria de Vigilância Sanitária aos 
profissionais e instituições devidamente 
cadastrados. 
 
RECEITUÁRIO TIPO B – azul 
Destinado a prescrição de medicamentos 
controlados, (ex: benzodiazepínicos). 
Impressa pelo profissional conforme modelo 
anexo na portaria SVS n° 344/1998. 
 
RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL 
Destinado a prescrição de medicamentos que 
precisam de prescrição médica (ex: codeína), 
deve ser emitido em 2 vias, uma que fica 
retida na farmácia e outra para o paciente. 
 
RECEITUÁRIO COMUM - branco 
Medicamentos não controlados. 
Partes da prescrição: 
CABEÇALHO: Nome, endereço (dados do 
paciente). SUPERINSCRIÇÃO; uso tópico, 
interno ou externo. INSCRIÇÃO: nome do 
fármaco, posologia, forma farmacêutica. 
SUBINSCRIÇÃO: Quantidade de medicamento 
que deve ser prescrita. ADISCRIÇÃO: 
orientações sobre o uso. DATA, 
ASSINATURA E CARIMBO. 
 
 
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Prevenção e Controle de Dor 
Toda intervenção cirúrgica odontológica 
provoca destruição tecidual, gerando 
respostas inflamatórias agudas. Essas reações 
se caracterizam pela presença de dor, que 
pode ser acompanhada por edema e 
limitação da função mastigatória. 
Mecanismos da dor inflamatória 
NOCICEPTORES 
É um receptor sensorial que envia sinal que 
causando a percepção da dor. (desencadeiam 
o reflexo da dor, quando estimulados). Os 
receptores podem ser polimodais, de baixo - 
limiar e alto limiar. 
Entretanto, os nociceptores podem se tornar 
sensíveis ao receber um estímulo que 
normalmente não provoca dor, esta condição 
é chamada de alodínia. 
Os nociceptores podem também tornar-se 
ainda mais sensíveis aos estímulos 
nociceptivos, essa condição recebe o nome 
de hiperalgesia. 
SINAIS CLINICOS DA INFLAMAÇÃO: Calor, 
rubor, inchaço, dor e perda de função. 
 
Produtos do metabolismo do 
ácido araquidônico 
Ácido araquidônico é um ácido graxo que 
tem origem do ácido linoleico, proveniente da 
dieta, que após sua ingestão é esterificado 
como componente dos fosfolipídios, das 
membranas celulares e outros complexos 
lipídicos. Quando ocorre uma lesão tecidual, o 
organismo desencadeia uma resposta 
inflamatória, que é dado pela ativação da 
enzima fofolipase A2 
Devido a sua instabilidade o ácido araquidônico 
sobre a ação de dois outros sistemas 
enzimáticos, a cicloxigenase e da 5- 
lipoxigenase. COX – VIA CICLOXIGENASE, o 
ácido araquidônico irá gerar substâncias que 
produzem diferentes efeitos, em função do 
tipo celular envolvido. 
Existem 2 tipos de cicloxigenase: (COX-1 e 
COX-2) 
 
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COX - 1 
Está associada a produção de prostaglandinas 
(geradas de forma lenta) que resulta em 
diversos efeitos fisiológicos, como proteção 
gástrica, agregação plaquetária, hemóstase 
vascular e manutenção do fluxo sanguíneo. 
COX- 2 
Está presente nos locais da inflamação sendo, 
por isso é chamada de cicloxigenase 
pró inflamatória. 
As células injuriadas do local inflamado irão 
produzir prostaglandina. As células epiteliais 
que revestem as paredes dos capilares 
sanguíneos prostaciclina. As plaquetas 
tromboxanas. 
As prostaglandinas irão promover aumento 
da permeabilidade vascular, gerando edema. 
A lesão tecidual funciona como um 
sinalizador para que as células os macrófagos 
e neutrófilos produzam mais prostaglandinas 
no local inflamado, estimulando a liberação de 
outras substâncias (interleucina -1 e fator 
ativador de plaquetas 
LOX – VIA 5-LIPOXIGENASE 
Está via de metabolização do ácido 
araquidônico, são gerados autacoides que são 
os leucotrienos (LT), como produtos finais. 
Dentre eles o leucotrieno B4 (LTB4) – 
envolvidos no processo de hiperalgesia. LTB4 
atrai os neutrófilos e outras células de defesa 
para o sítio inflamado, as quais se encarregam 
de fagocitar e neutralizar corpos estanhos ao 
organismo. 
Participação dos neutrófilos no 
processo de hiperalgesia 
Os neutrófilos são células do sistema imune 
inato e são as principais células efetoras da 
resposta inflamatória aguda. Imediatamente 
após a lesão tecidual, ocorre a migração e 
acúmulo dessas células no local do dano. 
Fármacos que inibem a síntese da 
cicloxigenase (COX) 
O grupo de fármacos responsável pela 
inibição da COX são os anti-inflamatórios não 
esteróidais (AINE’s). Devido ao ácido acetilico 
salicílico (AAS) presente, que tem atividade 
analgésica antitérmica, o AAS inibe a 
agregação plaquetária, sendo muito usado na 
prevenção ou reincidência de fenômenos 
tromboembólicos, em portadores de doenças 
do sistema cardiovascular. 
O AINE’s ideal seria aquele que apresentasse 
100% de atividade inibidora da COX-2 e 
nenhuma da COX-1 
COXIBES 
Foram desenvolvidos com a vantagem de 
inativar especificamente a COX-2, e reuniam 
as qualidades ideais de um AINE’s: alta eficácia. 
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Em contrapartida a COX- 2 apresenta papel 
importante na regulação renal, homeostasia 
da pressão arterial e controle da agregação 
plaquetária. Por inibirem a síntese de 
prostaciclina, os coxibes reduzem uma das 
defesas preliminares do endotélio vascular 
contra a hipertensão. 
Assim, o uso crônico dos coxibes pode 
aumentar o risco de eventos cardiovasculares 
como infarto do miocárdio, acidente vascular 
encefálico, hipertensão arterial e falência 
cardíaca. 
AÇÃO 
FARMACOLÓGICA 
NOME 
GENÉRICO 
 
 
Inibidores não seletivos 
para a COX-2 
Ibuprofeno 
Cetoprofeno 
Diclofenaco 
Cetorolaco 
Piroxicam 
Tenoxicam 
 
Inibidores seletivos para a 
COX-2 
Etoricoxibe 
Celecoxibe 
Meloxicam 
Nimesulida 
 
Quando e como empregar os AINE’s 
Os AINE’s são indicados para o controle da 
dor aguda de intensidade moderada a severa, 
no período pós-operatório. 
A forma mais eficaz de analgesia é 
introduzido o AINE’s imediatamente após a 
lesão tecidual, antes do início da sensação 
dolorosa. Ou seja, a 1ª dose é administrada 
ainda sob os efeitos da anestesia local. 
NOME GENÉRICO DOSE INTERVALO 
Cetorolaco 10mg 8h 
Diclofenaco 50 mg 8-12h 
Ibuprofeno 400/600 8-12h 
Nimesulida 100mg 12h 
Cetoprofeno 150mg 24h 
Piroxicam 20mg 24h 
Tenoxicam 20mg 24h 
Meloxicam 15mg 24h 
Celecoxibe 200mg 12-24h 
Etoricoxibe 60-90 24h 
 
O ibuprofeno é o único AINE’s aprovado para 
o uso em crianças, devido a sua segurança. 
Duração do tratamento 
A inflamação é importante para o nosso 
corpo devido ao seu papel essencialmente 
defensivo, anti-inflamatório é importante para 
modular a inflamação, e deve ser prescrito 
por um período de até 72 horas (Máximo). 
PARACETAMOL 
O paracetamol apesar de apresentar baixa 
atividade anti-inflamatória, também é um 
inibidor fraco inibidor da COX-1 e COX-2, por 
esse motivo é empregado apenas como 
ANALGÉSICO. 
 
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Corticosteroides 
Os corticosteroides são fármacos que inibem 
a enzima fosfolipase A2., que reduz a 
disponibilidade de ácido araquidônico liberado 
das membranas das células que participam da 
resposta inflamatória. 
Assim, o corticosteroides conseguem sua 
ação de maneira indireta. Eles induzem a 
síntese de lipocortinas, um grupo de 
proteínas responsáveis pela inibição da 
fosfolipase. 
Deve ser levado em consideração queo 
controle da migração de neutrófilos, mesmo 
que indiretamente, resulta na menor 
produção de mediadores, minimizando a dor 
inflamatória. 
INDICAÇÂO 
são indicados para prevenir a hiperalgesia e 
controlar o edema inflamatório. A 
dexametasona ou a betametasona são os 
fármacos mais empregados devido a 
potência anti-inflamatória e duração de ação. 
Corticoides como a dexametasona podem 
ser empregados para controle da dor e do 
edema 1 hora antes do procedimento. 
CORTICOIDE DOSE EQUIVALENTE 
Dexametasona 750mm 
Prednisona 5mg 
Betametasona 750mm 
Hidrocortisona 20mg 
Fármacos que deprimem a atividade dos 
nociceptores 
Quando a dor já está instalada, o emprego de 
fármacos que deprimem a atividade dos 
nociceptores será mais efetiva. Isso é 
conseguido por meio do bloqueio da entrada 
de cálcio e da diminuição dos níveis de AMPc 
nos nociceptores, diminuindo o estado de 
hiperplasia. 
ANALGÉSICOS 
A dor decorrente de procedimentos 
odontológicos, geralmente perdura por um 
período de 24h, com um pico de intensidade 
entre 6-8h pós-cirúrgicas. 
Os mais empregados são: Ibuprofeno, 
dipirona e paracetamol. 
NOME 
GENERICO 
DOSE INTERVALO 
Dipirona 500mg-1g 4h 
Paracetamol 500-750mg 6h 
Ibuprofeno 200-400mg 6h 
Paracetamol 
associado a 
codeína 
500mg de 
paracetamol 
+ 30g de 
codeína 
6h 
Tramadol 50mg 8h 
 
 
 
 
 
 
 
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Anti-inflamatórios não esteroides 
Os AINE’s tem como alvo as enzimas 
responsáveis pela síntese de prostaglandinas, 
as COXs. São utilizados geralmente por via 
oral e sua absorção depende a dissolução, do 
Ph e do conteúdo gástrico. Limita-se em usos 
curtos de 3-5 dias. 
Mecanismo de ação 
O efeito anti-inflamatório se dá pela redução 
da vasodilatação, sem redução da migração 
de células inflamatórias. 
A ação analgésica é resultante da menor 
sensibilização de terminações nervosas à 
prostaglandina e mediadores álgicos como a 
bradicinina. 
Ibuprofeno 
Derivado do ácido propiônico, age contra 
inflamações leves e moderadas, sendo 
comumente indicado contra febre e dores 
diversas. Sua ação inicial varia de 1 a 2 horas 
do início da ação. 
Pode ser empregado na analgesia pós 
cirúrgica e é segura para gestantes, já que a 
excreção no leite é mínima. 
 
Cetoprofeno 
Derivado do ácido propiônico, inibidor não 
seletivo das COXs 1 e 2. É um fármaco 
analgésico, anti-inflamatório e antitérmico. 
Destinado ao tratamento de inflamações e 
dores recorrentes de média e baixa 
intensidade. 
 
Diclofenaco 
É inibidor não seletivo das COXs 1 e 2. Altera 
a captação do AA pelos leucócitos, causando 
redução da concentração de AA livre no 
interior dessas células. 
É usado para o tratamento de curto prazo 
no alivio de dores de entorses, lesões pós 
operatória. 
 
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Celecoxibe 
Inibidor seletivo da COX-2, que é um inibidor 
plaquetário, reduz a síntese de 
prostaglandinas, podendo causar edema e 
aumento da pressão arterial 
É muito utilizado por pessoas com artrite 
reumatoide. 
 
Nimesulida 
A Nimesulida é um anti-inflamatório com ação 
analgésica e antitérmica. O efeito analgésico é 
mediado pela inibição da geração de citocinas. 
Inibi a infiltração de polimorfonucleares e a 
formação de edema em um local inflamado. 
Ela serve para controlar dores leves a 
moderadas, combater inflamação e baixar a 
febre. 
 
MEDICAMENTO DOSE INTERVALO 
Ácido 
acetilsalicílico 
352-
650mg 
4/6H 
Diclofenaco 50mg 8h 
Ibuprofeno 200/400mg 6/8h 
Cetoprofeno 150mg 24h 
Piroxicam 20g 24h 
Meloxicam 15mg 24h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Antibióticos
Antibióticos são fármacos que vão destruir as 
bactérias, que são seres procariotos, 
considerados os seres vivos mais simples, em 
contrapartida, quanto mais simples é o ser 
vivo, mais difícil vai ser para matá-lo. 
A principal conduta no tratamento da 
infecções bacterianas (origem odontogênica) 
já estabelecidas é a remoção da causa. 
Assim, os antibióticos devem ser 
considerados auxiliares na terapêutica das 
infecções. 
Classificação das bactérias 
Gram-Positivos - mais espessa, mais 
peptideoglicano/proteoglicanos 
Gram-Negativos - menos espessa, menos 
peptideoglicano/proteoglicanos 
Formação da parede celular 
50% de peptideoglicano (carboidrato) 
40 – 45% de polímeros ácidos 
5 – 10 % de proteínas e polissacarídeos 
 
Antissépticos 
O uso de barreiras no consultório 
odontológico visa minimizar os riscos e danos 
de infecções (esterilização, desinfecção e 
antissepsia). 
Antissepsia – Emprego de substâncias que 
visa inibir e reduzir o crescimento de 
microrganismos na pele e na mucosa, é um 
procedimento simples e prático. Os 
microrganismos da cavidade bucal formam o 
(biofilme) aderido à superfície dos dentes. 
Iodopovidona 10% (PVPI): 
É um complexo químico formado pela 
reação da polovinil-pirrolidona com iodo, que 
libera o iodo progressivamente quando 
solúvel em água. 
Empregada na antissepsia e degermação das 
mãos e dos braços, no preparo cirúrgico para 
antissepsia extrabucal. 
 
 
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Clorexidina 
É um antisséptico com ação bactericida e 
bacteriostático. Na odontologia o digluconato 
de clorexidina é o mais empregado. 
A ação bactericida se dá devido a 
desagregação da membrana plasmática da 
bactéria, provocando perda do conteúdo 
celular, atuando em bactérias gram positiva e 
negativa. 
Empregada na aplicação local (2%) ou para 
bochechos diários (0,12%), antissepsia 
intrabucal, extrabucal, instrumentação e 
desinfecção de canais radiculares (gel 2%). 
 
Antibióticos 
São substâncias químicas, obtidas de 
microrganismos vivos ou de processos 
semissintéticos que tem como propriedade 
inibir o crescimento de microrganismos ou 
destruí-los. 
Os antibióticos podem ser classificados de 
acordo: Ação biológica, espectro e 
mecanismo de ação 
Ação biológica 
BACTERICIDA – destroem a bactéria por 
meio de diversos mecanismos, destruição da 
parede celular, inibição da síntese proteica, 
inibição na síntese do ácido fólico, eliminando 
a bactéria. 
BACTERIOSTÁTICO – impede a 
multiplicação das bactérias, mas não as 
matam. Esses agentes são, em sua maioria, 
inibidores de síntese proteica e atuam por 
ligação reversível aos ribossomos. 
 
Espectro de ação 
Ação principal contra bactérias gram 
positivas: penicilina G, penicilina V, eritromicina, 
claritromicina, azitromicina, clindamicina, 
vancomicina 
Ação principal contra bactérias gram 
negativas: quinolonas (ciprofloxacina, 
levofoxacina) e aminoglicosídeos 
(gentamicina). 
Ação similar contra bactérias gram-positivas e 
gram-negativas: ampicilina amoxicilina, 
cefalosporina, tetraciclinas. 
Ação sobre fungos: nistatina, anfotericina B, 
cetoconazol, itraconazol. 
 
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Mecanismo de ação 
O antibiótico ideal seria aquele com máxima 
toxicidade seletiva, que atinge só o organismo 
invasor. Porém o antibiótico ideal não existe. 
Os antibióticos são divididos em 3 grupos 
Inibidores da parede celular (β lactâmicos) 
A parede celular tem como função proteger, 
sustentar e dar forma as células. Reforçando 
a membrana citoplasmática bacteriana. 
A parede celular é uma estrutura exclusiva 
das bactérias. Assim, a toxicidade seletiva dos 
antibióticos que inibem a síntese da parede 
celular é alta. 
A penicilina e as cefalosporina atuam quando 
as bactérias estão em divisão celular, 
bloqueando uma nova síntese de uma nova 
parede que iria se formar, pois esses 
medicamentos não destroem a parede 
celular já existente. 
Sem parede celular a célula não sobrevive 
Inibidores da síntese proteica 
Essa ação pode se dar devido a interferência 
na tradução da informação genéticaou 
devido a formação de proteínas defeituosas. 
Tetraciclina, lincosaminas, macrolídeos, 
azalídeos. As tetraciclinas - inibem a síntese 
protéica ao impedir a ligação do t-RNA. As 
lincosaminas ( clidamicinas e licomicina), 
macrolídeos (eritromicina, espiramicina, 
claritromicina e roxitromicina), azalídeos 
(azitromicina) inibem a síntese protéica 
fixando-se á subunidade 50S, impedindo a 
ligação do t-RNA ao ribossomo. 
Inibidores da síntese dos ácidos nucleicos 
Ao penetrar nas células bacterianas há maior 
acúmulo intracelular dessa substância e de 
seus derivados tóxicos ocorre a formação de 
radicais tóxicos que interrompem a síntese do 
DNA da célula bacteriana. (Ex: metronidazol) 
 
 
 
Antibiótico Tipo de atividade 
Eritromicina Bacteriostática 
Azitromicina Bacteriostática 
Claritromicina Bacteriostática 
Clindamicina Bacteriostática 
Tetraciclinas 
Penicilinas e 
Bacteriostáticas 
 
cefalosporinas Bactericidas 
Metronidazol Bactericida 
 
 
 
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Betalactâmicos 
Assim denominados possuírem um anel 
betalactâmico em sua estrutura química. 
Constituem uma ampla classe de antibiótico. 
Penicilinas 
São compostos de origem naturais ou 
sintética. 
Efeitos adversos - Alguns pacientes 
interpretam como alergias, mas são efeitos 
possíveis do uso como tontura, dor 
abdominal, náusea, vômito e diarreia são os 
mais comuns. 
PENICILINAS NATURAIS: Produzidas por 
fungos, denominadas benzilpenicilina ou 
penicilinas G, apresentando 3 tipos : 
Penicilina G potássica cristalina 
Penicilina G procaína 
Penicilina G benzatin 
São mal absorvidas pela via oral. As vias 
parenterais (intramuscular ou intravenosa) 
permitem completa absorção. 
PENICILINAS SEMISSINTÉTICAS: Obtidas 
acrescentando-se precursores específicos ao 
meio nutritivo onde crescem os fungos 
produtores das penicilinas naturais. 
Fenoximetilpenicilina potássica (penicilina V): 
Espectro reduzido, atua contra estreptococos 
gram-negativos que dão início aos processos 
infecciosos bucais. 
 
Ampicilina e amoxicilina: Semissintéticas, seus 
espectros é estendido aos cocos e bacilos 
gram-negativos. A diferença entre ampicilina 
e amoxicilina é que a amoxicilina é melhor 
absorvida por via oral e não sofrem 
modificações. 
Algumas espécies bacterianas são produtoras 
da betalactamases, que são enzimas com a 
propriedade de destruir o anel betalactâmico 
de algumas penicilinas e cefalosporinas, 
ativando. 
As penicilinas G e V, ampicilina e a amoxicilina 
não são eficazes no tratamento de infecções 
bucais causadas por bactérias que produzem 
betalactamases. Assim, as penicilinas são 
associadas a substâncias que inativam a ação 
enzimática das betalactamases. 
A combinação mais utilizada na odontologia é 
a associação de amoxicilina com clavulanato 
de potássio. 
Cefalosporinas 
São bactericida com espectro de ação um 
pouco mais aumentado em relação às 
penicilinas. São menos sensíveis à ação das 
betalactamases. 
1ª geração: cefadroxil, cefalexina, cefalotina, 
cefazolina 
2ª geração: cefaclor, cefuroxima, cefoxitina 
3ª geração: ceftriaxona, ceftazidima 
4ª geração: cefepima, cefpiroma 
 
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Macrolídeos 
Atua na inibição da síntese proteica e 
possuem espectro de ação similar ao das 
penicilinas. No grupo dos macrolídeos temos 
a eritromicina, que apresentam boa absorção 
via oral e são secretados através da bile e 
urina.+ 
A azitromicina pertencem a outro grupo os 
azalídeos considerados parentes próximos 
dos macrolídeos 
Clindamicina 
Da família das lincosaminas, a clindamicina é 
muito bem absorvida por via oral e atravessa 
facilmente as barreiras teciduais. Tem 
espectro de ação semelhante ao das 
penicilinas e atinge os Staphylococcus aureus, 
bacilos anaeróbios e gram-negativos. 
Apresentando boa propriedade sendo capaz 
de penetrar no interior dos macrófagos e 
leucócitos, por isso é eficaz no tratamento de 
abscessos. Sua excreção é nos rins e bile. 
Tetraciclinas 
Fármaco com excelente absorção por via 
oral, com amplo espectro , e ação 
bacteriostática, a tetraciclina se depositam sob 
a forma de ortofosfato complexo nos ossos 
e dentes, durante o desenvolvimento, 
provocando como resultado manchas 
marrons e hipoplasia de esmalte. 
Assim, essa categoria de antibiótico não deve 
ser administrada durante a gravidez e devem 
ser evitadas na primeira infância, onde o 
desenvolvimento ósseo e dental ainda não 
estão completos. 
Metronidazol 
É um composto sintético derivado do 
nitroimidazol, é bactericida e seu espectro de 
ação atinge praticamente todos os bacilos 
anaeróbios gram-negativos. 
Quinolonas e carbapenêmicos 
Derivados dos ácidos nalidixixo, quase não são 
empregadas na odontologia. Os mais usados 
das quinolonas são ciprofloxacina e 
levofloxacina. 
ANTIBIÓTICO DOSE INTERVALO 
Penicilina V 500mg 6h 
Ampicilina 500mg 6h 
Amoxicilina 500 - 875 mg 8-12h 
Metronidazol 250-400mg 8-12h 
Amoxicilina + 
Clavulanato 
500mg + 
125mg 
8h 
Cefalexina 500mg 6h 
Eritromicina 500mg 6h 
Claritromicina 500mg 12h 
Azitromicina 500mg 24h 
Clindamicina 300mg 8h 
 
 
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Farmacologia na odontologia 
Endodontia 
Para controle da cadeia asséptica e 
prevenção de infecções na endodontia é 
utilizada uma serie de medicamentos de uso 
tópico e intracanal, visando impedir a 
instalação de patógenos. 
Lazare Riviere foi o primeiro a experimentar 
o uso de uma substância no canal radicular e 
originou-se da necessidade de uma terapia 
que pudesse aliviar a dor e manter a polpa 
vital. 
Para desinfecção e limpeza do sistema de 
canais podemos lançar mão de 
medicamentos lubrificantes e com ação 
bactericida que vão promover a limpeza da 
cavidade pulpar e dissolução de material 
orgânico e inorgânico. 
Hipoclorito de sódio 
NaOCl - é obtido pela reação entre o 
hidróxido de sódio e o cloro à frio; 
O hipoclorito de sódio tem capacidade de 
dissolver matéria orgânica e poucas soluções 
irrigadoras têm essa capacidade. 
É uma das soluções mais empregadas na 
irrigação de canais, por possuir boas 
propriedades; 
Uso do hipoclorito de sódio (CUIDADO) 
Não é biocompativel - em altas 
concentrações causa irritação dos tecidos; 
 
 
TIPOS 
Líquido de Dakin (0,5%) 
Líquido de Dausfrene (0,5%) 
Solução de Milton (1%) 
Solução de Labarraque (2,5%) 
 Soda Clorada (2,5%) 
 
E.D.T.A 
O EDTA é um quelante que serve como 
amolecedor de dentina. Ele “rouba” íons de 
cálcio, desmineralizando a dentina e a deixa 
menos resistente, o que facilita na abertura 
do canal. 
É um material biocompativel e tem ação 
antisséptica. 
 
 
 
 
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Clorexidina 2% 
A clorexidina é um agente antibacteriano de 
amplo espectro, ele não é capaz de dissolver 
biofilme, mas tem capacidade de matar 
bactérias (gram negativas e positivas); 
Por ter substantividade ela tem uma ação 
prolonga mesmo depois do seu uso, até 72h 
depois do seu uso; 
Não é totalmente biocompativel, mas é mais 
que o hipoclorito de sódio; 
Desvantagens 
Não dissolve matéria orgânica; 
Não tem ação detergente; 
Não remove a smear layer. 
 
Paramonoclorofenol canforado 
Usado como curativo de demora em casos 
de necrose pulpar quando a instrumentação 
não for terminada em apenas uma sessão. 
Geralmente é utilizado associado à pasta de 
hidróxido de cálcio; 
Citotóxico potente; 
Pouco efetivo sobre anaeróbios estritos; 
Não age na presença de matéria orgânica; 
Tem atividade antimicrobiana. 
 
Formocresol 
Utilizando quando não se instrumentou ainda 
o canal radicular (emergências); 
Efetivo sobre bactérias anaeróbicas (bola de 
algodão - age por volatização). 
Deve-se tomar cuidado pois é toxico. 
 
Hidróxido de cálcio 
Hidróxido de cálcio P.A. (Pró-Análise); 
Apresentado comoum Pó Branco; 
Base forte, pH alcalino (12,6); O pH alcalino é 
um meio letal para as bactérias. 
Tem atividade antimicrobiana; 
Medicação intracanal mundialmente mais 
empregada, foi introduzida por Herman em 
1920. 
Vantagens: 
Absorve secreções purulentas; 
Biocompativel; 
Bactericida; 
Ótimo custo-benefício. 
 
 
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Cirurgia 
Vantagens dos fármacos pré-operatório; 
• Promove o controle da ansiedade; 
• Bloqueio da dor; 
• Promoção da analgesia preemptiva.; 
• Evita infecção da ferida cirúrgica. 
Ansiolíticos 
O controle da ansiedade é fundamental para 
a segurança do paciente conforto do 
profissional. Podemos lançar de 
medicamentos ansiolíticos. 
BENZODIASEPINÍCOS 
Precisam da liberação do ácido 
gamaaminobiotico (GABA) para exercer ação 
ansiolítica a liberação deste mediador químico 
controla as reações somáticas e psíquicas aos 
estímulos geradores de estresse, fazendo 
diminuir a ansiedade, tornando o paciente 
mais cooperativo. 
Apresentam efeitos: sedativos e 
anticonvulsivante. O uso de benzodiazepínicos 
é contraindicado: gestante, idoso, crianças, 
dependentes químicos, etilistas crônicos e 
pacientes com distúrbios psiquiátricos. 
INDICAÇÂO 
• Ansiedade; 
• História de fobia dentaria; 
• Presença de condições médicas 
agravadas pelo estresse 
Analgesia preemptiva 
Tratamento para prevenção da dor realizado 
antes de um procedimento invasivo, cujo 
principal objetivo é minimizar a dor pós-
operatória. 
Administração de analgésicos 
antes do surgimento da PREVENTIVA 
sensação dolorosa 
 
Administração de analgésico 
previamente ao PREEMPITIVA 
procedimento. 
 
Anti-inflamatórios Esteroidais 
Fármacos que atuam no metabolismo do 
fosfolipídio A2 limitando a resposta 
inflamatória frente a um estímulo lesivo. 
São definidos como hormônios sintéticos que 
mimetizam as ações do cortisol endógeno 
secretado pela glândula adrenal. 
Procedimentos cirúrgicos invasivos de média 
e alta complexidade deve ser administrado 
para controle da dor e edema 
(odontosecção). 
Dente incluso Dexametasona 8mg + nimesulida 
100mg (1h antes) 
Tração do 
canino 
Dexametasona 0,2mg/kg + 
nimesulida 100mg 
Levantamento 
seio maxilar 
Dexametasona 8mg + etoricoxibe 
90mg (1h antes) 
Implantes Dexametasona 4mg + diclofenaco 
90mg (1h antes) 
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Profilaxia Antibiótica 
Busca prevenir infecções pós cirúrgicas e 
também infecções metastáticas (ex: 
endocardite bacteriana) 
Alguns procedimentos podem causar 
bacteremia transitória, podendo causar 
endocardite. Essa infecção geralmente é 
causada pelos Streptococcus viridans, 
encontrado em grande quantidade na 
cavidade oral. 
Condições de alto risco em que 
a profilaxia é recomendada 
Valvas cardíacas protéticas (qualquer tipo); 
Endocardite bacteriana previa; 
Condutos pulmonares construídos 
cirurgicamente; 
Doenças cardíacas congênitas cianótica 
complexa. 
Antibiótico Via Adultos Crianças 
Amoxicilina VO 2g 50mg/kg 
Ampicilina IM 2g 50mg/kg 
Cefalexina VO 2g 50mg/kg 
Clindamicina VO 500mg 20mg/kg 
Azitromicina VO 500mg 12mg/kg 
Claritromicina VO 500mg 12mg/kg 
 
Devem ser administrados entre 60 e 30 min 
previamente a intervenção. 
Transoperatório 
Proporciona segurança aos pacientes durante 
e após os procedimento. Os fármacos 
utilizados são os anestésicos locais, sedativos. 
Hemostasia 
Empregadas quando os processos fisiológicos 
de hemostasia se encontra defeituoso, como 
hemofilia. 
MEDICAMENTO DOSE INTERVALO 
Ácido 
acetilsalicílico 
352-650mg 4/6H 
Diclofenaco 50mg 8h 
Ibuprofeno 200/400mg 6/8h 
Cetoprofeno 150mg 24h 
Piroxicam 20g 24h 
Meloxicam 15mg 24h 
Dipirona 500mg-1g 4h 
Paracetamol 500-750mg 6h 
Ibuprofeno 200-400mg 6h 
Paracetamol 
associado a 
codeína 
500mg de 
paracetamol 
+ 30g de 
codeína 
6h 
Tramadol 50mg 8h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estomatologia 
A mucosa bucal representa uma barreira a 
absorção de substâncias, que varia de acordo 
com a espessura e o grau de queratinização 
do epitélio. 
A orabase apresenta efetiva 
biocompatibilidade com a mucosa bucal. Foi 
desenvolvida para tratamento tópico de 
lesões ulcerativas da mucosa bucal. 
É um anti-inflamatório esteroide tópico, 
comercializado com o nome de Omcilon-A 
 
Infecções Virais 
A gengivoestomatite herpética é uma 
infecção primária causada pelo vírus da 
herpes. Ela pode causar lesões dolorosas de 
desenvolvimento rápido nas gengivas e em 
outras partes da boca. O Spray de 
Hexomedine é um tratamento paliativo, para 
crianças acima de 3 anos, de 4/4h, por 5 dias. 
 
PATOLOGIA MEDICAMENTO 
Gengivoestomatite 
herpética aguda 
hemoxidine (spray) 
Herpes Aciclovir 50mg 
Candidíase Nistatina 100.000Ul/ml ou 
Daktarin (gel oral) 
Queilite angular Dermodex ou nebacetim 
Ulceração Aftosa 
Recorrente 
Triancinolona 
Mucosite Flogoral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gestantes e lactentes
Durante a gravidez, a mulher passa por uma 
série de mudanças físicas e hormonais 
destinadas a prepará-la para o parto e a 
amamentação. 
DESENVOLVIMENTO FETAL 
As principais mudanças embriológicas 
ocorrem nos 3 primeiros meses de gestação 
(organogêse). Podem ocorrer os defeitos de 
desenvolvimento como a fissura labial e 
palatina, manchamentos dos dentes pelo uso 
de medicação (tetraciclina). 
A grande maioria dos medicamentos e outros 
produtos químicos atravessam facilmente a 
placenta e atinge a circulação fetal, através da 
difusão passiva. 
ÉPOCA DE ATENDIMENTO 
1º trimestre de gestação não é um período 
adequado para tratamento odontológico, 
devido ao risco agravado de má formação 
embriológica. 
2º trimestre de gestação é a melhor época 
para atendimento, devido a estabilidade da 
gravidez. 
3º trimestre de gravidez não é um período 
ideal, devido ao risco de aborto. 
As urgências odontológicas não podem ser 
adiadas, independente do período gestacional. 
Horários, Durações e 
Posicionamento da cadeira 
Os atendimento devem ser marcados 
preferencialmente pela manhã, com sessões 
curta, pois os episódios de enjoos são menos 
comuns. 
A gestante não deve ser levantada de uma 
vez, antes deve-se colocar a paciente 
sentada por alguns motivos antes dela sair da 
cadeira. Nas últimas semanas da gravidez, não 
deve colocar na posição supina, atendê-la na 
posição semi-inclinada, para manutenção das 
vias aéreas. 
 
Anestésico local 
Para o 2º trimestre de gestação, histórico de 
anemia, diabetes ou hipertensão controlada o 
anestésico mais seguro é a LIDOCAINA 2%, 
em gravidas compressão sem controle 
podemos usar MEPIVACAINA sem 
vasoconstritor. 
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Controle da dor 
O analgésico mais seguro é o 
PARACETAMOL, pode ser usado de 500 – 
750mg, a cada 6 horas, por 3 dias. 
Como anti-inflamatório , deve usar 
DEXAMETASONA ou BETAMETASONA, 
em dose única de 2-4 mg. 
 
Referências bibliográficas 
ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa 
em Odontologia. 3ª.ed.Artes Médicas. 2013. 
CRAIG, C. R. STITZEL, R. E. Farmacologia 
Moderna: com aplicações clínicas. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p. 
KATZUNG. B. G. Farmacologia Básica e 
Clínica. 10ª ed. São Paulo: MacGraw – Hill, 2007. 
SILVA, PENILDON. Farmacologia, 8. ed. Rio de 
Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2010. 1325 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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