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Eletroforese

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Eletroforese de hemoglobina
A eletroforese de hemoglobina é uma técnica laboratorial realizada para identificar os diferentes tipos de hemoglobina circulantes no sangue, sendo possível identificar a presença de doenças relacionadas à síntese de hemoglobina. O tipo de hemoglobina é identificado por meio da eletroforese em pH específico, idealmente entre 8,0 e 9,0, sendo verificado um padrão de bandas que pode ser comparado ao padrão normal, permitindo identificar a presença de hemoglobinas anormais.
Para que é feita: A eletroforese de hemoglobina é feita para investigar e diagnosticar doenças relacionadas à síntese de hemoglobina, como anemia falciforme e doença da hemoglobina C, além de ser útil na diferenciação das talassemias. 
Eletroforese de proteínas
A eletroforese de proteínas é um exame solicitado pelo médico para avaliar a quantidade de proteínas circulantes no sangue e, assim, identificar doenças. Esse exame é feito a partir de uma amostra de sangue, que é centrifugada para que se obtenha o plasma, que a parte do sangue constituída, dentre outras substâncias, por proteínas.
Após eletroforese, pode ser visualizado um padrão de bandas e, posteriormente, um gráfico em que é indicada a quantidade de cada fração de proteínas, sendo fundamental para o diagnóstico.
Para que seja feita: A eletroforese de proteínas permite que o médico investigue a ocorrência de mieloma múltiplo, desidratação, cirrose, inflamações, doenças do fígado, pancreatite, lúpus e hipertensão de acordo com o padrão de bandas e o gráfico apresentado no laudo do exame.
Mecanismo da eletroforese
1 – a amostra contendo as macromoléculas devidamente desnaturadas e reduzidas é distribuída ao nos poços ou cavidades do gel de suporte;
2 - após a distribuição o equipamento é fechado e o campo elétrico é aplicado no gel, através de um dispositivo diferencial de energia elétrica e as macromoléculas vão sendo distribuídas pela extensão do gel e são separadas em função de sua massa e tamanho molecular que são os principais fatores que determinam a mobilidade eletroforética.
No topo do gel existe uma mistura de macromoléculas de variados tamanhos e massas moleculares de modo que quando o campo elétrico é aplicado as moléculas menores migram primeiro, pela malha formada pelo gel. Ao passo que durante a distribuição o gel funciona como uma peneira molecular e as moléculas com massa molecular mais elevada vão sendo retidas ao longo do processo pelas malhas gel o que permite que as macromoléculas sejam analisadas pela sua massa molecular.
No final do processo quando todas as macromoléculas estão ditribuidas o gel é mergulhado em uma solução corante.
Para proteínas são usadas solução de nitrato de prata que detecta proteínas mesmo que a concentração seja muito baixa. Ou o gel é mergulhado em uma solução ácida e alcoólica de corante azul de coomassie. Um período de tempo é aguardo e em seguida observa-se o eletroforetograma que nada mais é do que o gel corado. Para análise de ácidos nucléicos (DNA e RNA) são usados corantes como brometo de etidio, laranja de acridina e profalvina que são corantes com estrutura aromática, quando sob a luz utravioleta apresentam fluorescência.

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