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Via� Aferente�
Introduçã�
As vias aferentes estão diretamente ligadas ao
sistema somatossensorial, já que tal sistema é
responsável pelas sensações que acontecem
em todo o corpo.
Sistema sensorial: conjunto de estruturas cuja
função é permitir que o sistema nervoso tome
conhecimento do que acontece dentro e fora do
organismo, ou seja, ele nos confere
sensibilidade, que é a propriedade do
organismo vivo de detectar modificações do
meio interno e externo.
Nesse sistema, nem todas as informações
sensoriais chegam ao córtex cerebral e se
tornam conscientes, como por exemplo a
temperatura exata do nosso corpo e a nossa
saturação de oxigênio.
Isso ocorre porque não temos consciência
desses estímulos sensoriais, visto que são
processados em outras estruturas do sistema
nervoso, como tronco encefálico e medula
espinhal.
As etapas da fisiologia do sistema sensorial são
detecção e codificação nos receptores,
condução nas vias aferentes e processamento
no córtex cerebral.
Trê� �nçõe� somat�sensoriai� básica�
Interocepção: corresponde às sensações do
funcionamento do corpo, bem como as
sensações do estado do meio interno, por
exemplo, sensações sobre a pressão arterial e
sensações sobre a concentração de oxigênio no
sangue.
Muitas dessas sensações não se tornam
conscientes, porém são necessárias para que o
sistema nervoso regule as funções vitais, como
por exemplo, os batimentos cardíacos e a
respiração.
Propriocepção: é basicamente a percepção de
si próprio, que nos permite ter a consciência
sobre a postura e os movimentos do corpo, ou
seja, nós temos a consciência da posição de
cada parte do corpo, mesmo de olhos fechados.
Exterocepção: envolve todas as sensações
provocadas pela interação do corpo com o meio
externo. Sentir quando algo toca na sua pele ou
sentir a textura de um objeto na sua mão, são
exemplos de exterocepção. Dentro dessa
função há três submodalidades do sistema
somatossensorial: tato, temperatura e dor.
Neurôni� sensitiv�
Os neurônios sensoriais, nesse caso, são
pseudounipolares, tendo seus dendritos
localizados em uma das pontas do axônio,
formando as terminações nervosas que são
responsáveis pela detecção e codificação dos
estímulos sensoriais.
Tais estímulos ativam proteínas receptoras
presentes na membrana das terminações
nervosas livres, o que resulta na abertura ou
fechamento de canais iônicos específicos,
iniciando um sinal elétrico, que gera ondas que
são chamadas de potenciais receptores, que
são semelhantes ao PIPS e PEPS das
sinapses.
Seus corpos celulares estão localizados nos
gânglios da raiz dorsal da medula espinhal e
seus axônios formam a raiz dorsal que
finalmente entra na medula por trás, na parte
posterior.
A zona de gatilho de neurônios sensoriais é
próxima das terminações nervosas, e não do
cone axonal, como ocorre em outros tipos de
neurônios.
Característica� da� via� aferente�
A Via Aferente inicia no neurônio sensorial que
recebe o estímulo detectado pelo seu
respectivo receptor. Tal neurônio pode ser
chamado de neurônio de primeira ordem, que
irá transportar o potencial de ação até a medula
espinal.
Os axônios desses neurônios podem ser
classificados baseados em seu diâmetro e a
sua velocidade de condução do potencial de
ação.
Enquanto os neurônios primários do tato têm
seus axônios do tipo A beta, com maior
diâmetro e velocidade de condução, os
neurônios primários da temperatura tem
axônios do tipo A delta e C, com menores
diâmetros e velocidades, sendo que o axônio do
tipo C tem a menor velocidade de todos, pois
eles não possuem a bainha de mielina, o que
torna a passagem do impulso mais demorada.
Na medula espinhal vai ocorrer uma sinapse
com um neurônio de segunda ordem, o qual
continua conduzindo a informação aos centros
de processamentos, que estão localizados no
córtex cerebral. Se antes de chegar ao córtex
ocorrer outra sinapse, teremos um neurônio
terciário e assim por diante.
É importante destacar que para cada sensação
que podemos perceber conscientemente, existe
um centro de processamento localizado em
uma área específica do córtex cerebral.
Por exemplo, as sensações do corpo ou
somáticas, são detectadas pelos receptores
sensoriais, e passam por vários neurônios
aferentes até chegar em uma região específica
do córtex cerebral, o córtex somatossensorial
primário.
Trat� � fascícul�
Os fascículos grácil e cuneiforme são
responsáveis por levar informações sobre
sensibilidade tátil (fino e epicrítico),
propriocepção e vibração.
O fascículo grácil emite informações dos
membros inferiores e grande parte do tronco,
até a região torácica baixa e abdominal.
O fascículo cuneiforme é responsável por levar
informações dos membros superiores, região
torácica alta e região cervical.
Ao chegar no nível cervical surge então o
fascículo cuneiforme que se une ao grácil e
ambos levam as informações supracitadas ao
cérebro.
O Trato espinocerebelar é responsável por levar
informações da propriocepção inconsciente que
auxiliam em processos de equilíbrio, por
exemplo.
O trato espinotalâmico se divide em lateral e
anterior, reconhecendo informações de dor,
temperatura, pressão e tato. Especificamente, o
trato espinotalâmico lateral basicamente leva
informações de dor e temperatura e o anterior
está mais relacionado a tato leve e pressão.
Receptore�
Nesses processos sensoriais há alguns tipos de
receptores, que são células neurais, ou não
neurais, especializadas em detectar e
transformar estímulos físicos ou químicos em
sinais elétricos.
Na maioria dos casos esses receptores são
mecânicos, ativados por pressão em
determinada região do corpo, chamados então
de mecanorreceptores, que são responsáveis
pela sensação de tato, geradas através da
transdução sensorial. Eles são:
1. Corpúsculo de Meissner: campo
receptivo, pequeno e adaptação rápida.
2. Disco de Merkel: campo receptivo,
pequeno e adaptação lenta.
3. Corpúsculo de Pacini: campo receptivo,
grande e adaptação rápida.
4. Terminações de Ruffini: campo
receptivo, grande e adaptação lenta.
Todas as acima, com exceção dos discos de
Merkel (cada terminação se associa a uma
célula não neural, a célula de Merkel), tem suas
terminações envoltas por uma cápsula formada
por uma substância de aspecto gelatinoso.
Os corpúsculos de Meissner e Pacini, frente a
um estímulo de intensidade constante, se
adaptam rapidamente, ou seja, param de
disparar potenciais de ação, sendo portanto
classificados como receptores de adaptação
rápida.
Tais receptores são responsáveis pelas
sensações da textura dos objetos, pois
detectam suas elevações e depressões. Além
disso, também são responsáveis pela sensação
de vibração dos objetos, sendo o de Meissner
responsável pelas detecções de baixa
frequência, e o de Pacini pelas altas
frequências.
Já os discos de Merkel e as terminações de
Ruffini não se adaptam, ou seja, não param de
disparar potenciais de ação diante de um
estímulo contínuo e de intensidade constante,
sendo, portanto, como receptores de adaptação
lenta, os quais são responsáveis pela sensação
de pressão contínua.
As terminações de Ruffini detectam o
estiramento da pele, já que são pressionadas
quando nós esticamos a pele.
Na membrana das terminações nervosas
destes receptores, estão presentes canais
iônicos sensíveis à pressão, chamados de
canais mecânicos, que se abrem quando uma
pressão é exercida sobre a pele, permitindo a
entrada de íons sódio e cálcio, principalmente.
O influxo de tais cargas vai gerar um potencial
receptor, nesse caso uma onda despolarizante,
que pode se propagar até a zona de gatilho, e
se a despolarização for o suficiente para
alcançar o limiar de excitabilidade, potenciais de
ação serão disparados.
Também existem receptores que não tem suas
terminações associadas com outras estruturas,
que são os termorreceptores (responsivos a
estímulos térmicos, como frio e calor) e os
nociceptores (responsivo a estímulos nocivos,
como a dor):
1. Terminações nervosas livres.
Diferente dos mecanorreceptores de tato, os
termorreceptores, tem canais iônicos que são
sensíveis à temperatura,ou seja, que são
ativados e abertos quando atingem
determinadas temperaturas, permitindo assim, a
entrada dos íons que vão gerar o potencial.
Já foram identificados vários canais iônicos
sensíveis à temperatura: dois que são ativados
em temperaturas abaixo de 25 graus, que estão
presentes nos receptores térmicos para o frio, e
mais quatro que são ativados em temperaturas
acima de 25 graus, presentes nos receptores
para o calor.
Dentre esses canais, os que apresentam maior
atividade em temperaturas menores que 10 e
maiores que 45 graus, já podem estar
presentes em receptores para estímulos
térmicos nocivos, ou seja, nociceptores, pois
são temperaturas que já podem causar dano às
nossas células.
Além dos fatores relacionados à temperatura,
aspectos mecânicos também podem causar
estímulos nos nociceptores, bem como os
químicos, já que algumas células, quando
danificadas, liberam substâncias que geram
estímulos nesses receptores.
Ademais, algumas outras substâncias químicas
também podem ativar esses canais, e isso pode
explicar porquê a menta parece refrescar e a
pimenta esquentar.
→ Receptores eletromagnéticos: os bastonetes
e cones dos olhos, que são sensíveis a
mudanças na intensidade e no comprimento de
onda da luz
→ Quimiorreceptores: que respondem a
alterações químicas associadas ao paladar e
olfato, e às concentrações de oxigênio e de
dióxido de carbono no sangue.
Dermátom�
A palavra dermátomo possui origem grega,
significando “áreas da pele”. Os dermátomos
são na verdade áreas teóricas específicas do
corpo humano, que são derivadas de células de
um certo sómito. As áreas se espalham de
acordo com o nervo espinhal dominante
responsável por sua inervação.
Os processos patológicos, principalmente
infeções víricas, que ocorrem em certos nervos
espinais ou nos seus gânglios, que
frequentemente manifestam-se como lesões
cutâneas na área do dermátomo respectivo, e
estar familiarizado com a localização dos
dermátomos específicos ajuda a diagnosticar a
condição facilmente.
Em cada dermátomo temos neurônios
sensoriais primários, que seguem pelo caminho
até chegar na medula espinhal, mas quando
chegam na medula, seguem caminhos distintos.
Via� p� Medul� - Tat� � temperatur�
Os axônios dos mecanorreceptores do tato, ao
entrar pela raiz dorsal, não fazem sinapse, pois
entram direto na região dorsal da substância
branca da medula espinhal, chamada de coluna
dorsal.
Esses axônios ascendem em direção ao
encéfalo, levando a informação sensorial do
tato. E pelo fato dessa informação subir pela
coluna dorsal da medula espinhal, podemos
chamar essa via aferente de Via coluna dorsal,
que além de conduzir informações do tato,
também conduz informações da propriocepção.
Já os axônios dos termorreceptores, ao entrar
pela raiz dorsal da medula espinal, fazem
sinapse com neurônios secundários, isto é, os
segundos neurônios da via, já na região dorsal
da substância cinzenta da medula espinal,
chamada de corno dorsal.
Os axônios desses neurônios secundários
cruzam pro outro lado da medula, isto é,
decussam em direção a região mais anterior e
um pouco lateral da substância branca, a
chamada coluna anterolateral, que dá nome à
Via anterolateral (temperatura, tato grosseiro e
dor).
Portanto, toda sensação de temperatura que
ocorre de um lado do corpo, vai seguir para
regiões superiores contralaterais, incluindo a via
dorsal, que ao fazer sinapse com o neurônio
secundário no núcleo da coluna dorsal no
bulbo, faz com que seus axônios decussam e
subam em direção ao tálamo, por um trato, o
lemnisco medial, que é formado por substância
branca.
Logo, a via completa se torna Coluna
dorsal-leminisco medial.
Em quase todas as vias de transmissão
sensorial, o tálamo funciona como um centro de
processamento e retransmissão de informações
sensoriais, já que é lá que ocorrem as sinapses
com os neurônios terciários.
Ao contrário da via coluna dorsal-leminisco
medial, a via anterolateral não faz sinapse no
bulbo e pode ir direto ao tálamo. Por isso ela é
chamada de via espinotalâmica, já que vai
direto da medula para o tálamo, onde faz
sinapse com o neurônio terciário.
No córtex cerebral, algumas informações
podem passar do córtex somatossensorial
primário para o secundário, onde são
processadas informações mais complexas.
Tal fator ocorre para que nós possamos
identificar um objeto, criar ou reforçar uma
memória das sensações causadas por esse
objeto, e até mesmo evocar emoções acerca
desse objeto, pois essa área pode se comunicar
com áreas responsáveis pelas memórias e
emoções.
Além do córtex somatossensorial secundário,
outras áreas do cérebro podem receber as
informações que anteriormente estavam no
córtex somatossensorial primário.
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-espinais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-espinais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-espinais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ganglios-nervosos
Dor � nocicepçã�
Dor: é uma experiência sensorial e emocional
desagradável associada a, ou semelhante
àquela associada a, um dano tecidual real ou
potencial. Ou seja, podemos sentir dor mesmo
que um estímulo sensorial não cause dano no
seu organismo, mas que pode apresentar uma
possível ameaça de dano.
Nociceptores: são receptores sensoriais que
podem ser → mecânicos, térmicos ou
polimodais (que engloba mecânico, térmico e
até mesmo químicos, como em algumas
substâncias encontradas no veneno de cobras,
aranhas, escorpiões, etc). Ainda poderão ser
silenciosos ou dormentes (são insensíveis aos
estímulos mecânicos e térmicos até que sejam
sensibilizados por substâncias químicas, como
alguns mediadores da inflamação).
O que determina a sensibilidade dos
nociceptores aos diferentes tipos de estímulos
nocivos são as proteínas das terminações
livres.
Os nociceptores são receptores de alto limiar,
ou seja, eles precisam de estímulos mais
intensos para disparar potenciais de ação.
Após os potenciais serem disparados, eles são
transmitidos até a zona de gatilho do neurônio
sensorial primário, e a partir dali são conduzidos
até o sistema nervoso central.
As fibras dos neurônios de primeira ordem,
nesse caso, são A delta ou C.
A A delta tem velocidade de 30 m por segundo,
e é relacionada à dor primária ou rápida, sendo
majoritariamente de origem mecânica ou
térmica.
Ela está relacionada à dor rápida porque tal
fibra é mais veloz que a tipo C, e faz sinapse
com apenas um neurônio secundário, passando
o sinal para o outro lado da medula.
Segue indo para níveis superiores pela via
espinotalâmica, até chegar no tálamo, onde
ocorre a sinapse com o neurônio terciário, que
transmite a informação para o córtex cerebral.
Já a C tem velocidade de apenas 2 m por
segundo e está relacionada a estímulos
polimodais e silenciosos, e causa dor
secundária ou lenta.
Esta é uma dor mais difusa, muitas vezes passa
a sensação de queimação após uma pancada,
por exemplo.
Isso ocorre porque as fibras C fazem sinapse
com mais de um neurônio secundário, o que
causa uma divergência da informação, que
acaba ativando mais campos receptivos e a
localização do estímulo nocivo acaba ficando
pouco precisa, o que causa a sensação de que
a dor irradia ao redor do local que sofreu o
estímulo.
Essa dor segue uma via espinotalâmica
alternativa, que pode ser chamada de
paleoespinotalâmica, que conduz a informação
do tálamo para diversas áreas do tronco
encefálico, de onde podem seguir para outras
áreas, como hipotálamo e amígdala, que são
estruturas importantes na geração das
respostas viscerais, ou seja, alterações do
funcionamento de algumas vísceras, e das
respostas emocionais, respectivamente.
Além disso, pode seguir para outras áreas que
causam respostas emocionais, como o córtex
cingulado anterior, e respostas viscerais, como
a ínsula (relacionada com a hipotensão que
ocorre em algumas pessoas por conta de dores
muito intensas, podendo causar desmaios).
A dor rápida geralmente está envolvida com a
dor aguda, que tem duração limitada. Já a dor
lenta está relacionada à dorescrônicas e
hiperalgesia (aumento da dor causada por
estímulos nocivos), bem como à alodinia (dor
pode ser provocada mesmo por estímulos não
nocivos).
Isso ocorre porque algumas células rompidas
sofrem o extravasamento de várias substâncias
intracelulares, como os íons potássio, que
somados a outros mediadores químicos
produzidos localmente, como a bradicinina e as
prostaglandinas, mais histamina produzida por
células do sistema imune, podem atuar sobre
as terminações nervosas livres das fibras C,
deixando o potencial dos nociceptores mais
positivo, mantendo a membrana despolarizada
enquanto esses medidores estão no local.
Esses mesmos mediadores estão relacionados
com o processo de inflamação, por isso a dor
causada também pode ser chamada de dor
inflamatória.