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UNIVERSIDADE TIRADENTES 
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA 
POP: CURATIVO DE DRENO DE TÓRAX 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os pulmões são os principais órgãos da respiração, existindo entre eles uma região mediana denominada mediastino. 
Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura, que apresenta dois folhetos, um 
visceral, aderente ao pulmão, e outro parietal que forra a parede do hemitórax correspondente, e continua com o 
folheto visceral após reflexão ao nível do hilo do pulmão. (Fig.01) 
Entre a pleura parietal e a visceral existe uma cavidade virtual, a cavidade pleural, onde há alguns centímetros 
cúbicos (cm³) de líquido pleural. Na cavidade a pressão é negativa, fator este importante na mecânica respiratória. 
Portanto, o mecanismo normal da respiração funciona sob o princípio da pressão negativa, ou seja, a pressão na 
cavidade torácica é menor do que a pressão do ar atmosférico, fazendo assim, com que o ar penetre nas vias 
respiratórias. Haverá colapso do pulmão sempre que houver pneumotórax, devido à perda da pressão negativa; o 
mesmo ocorrerá diante da coleção de ar, líquidos ou de outras substâncias no tórax que comprometem a função 
cardiopulmonar. (Fig.02) 
FINALIDADE 
 
 Retirar substâncias do espaço pleural, auxiliando a reexpansão pulmonar por restauração da pressão 
negativa na cavidade pleural; 
 Controlar a permeabilidade e funcionamento do sistema de drenagem torácica para garantir 
expansibilidade pulmonar; 
 
 Detectar hemorragias; 
 
 Punção para diagnóstico de patologias; 
 
 Evitar acúmulo de líquido na cavidade torácica, por obstrução ou falha do sistema; 
 
 Acelerar a retirada de ar e de líquidos do espaço pleural. 
MODALIDADES DE DRENAGEM – (Fig.04) 
 
Sistema subaquático de frasco único ou drenagem simples - A drenagem depende funcionalmente 
da gravidade, da mecânica da respiração e quando desejado, da aspiração pela adição de vácuo controlado. 
Para tanto a ponta do tudo de drenagem de tórax do paciente é coberto com uma camada de água que 
permite a drenagem, impede o colapso do pulmão e isola-o da atmosfera. Este tubo se estende 
aproximadamente 2,0 cm abaixo do nível de água no recipiente; 
 
Sistema de frasco duplo ou drenagem por sucção – A drenagem ocorre por sucção o sistema será 
montado com dois frascos, com coletor da drenagem e outro redutor, este último terá a função de reduzir 
a aspiração direta sobre o espaço pleural. 
 
Sistema de frasco triplo. 
MATERIAL 
 02 Soluções fisiológicas - 500 ml (01 frasco para limpeza do frasco e 01 frasco para o selo d’água); 
 Esparadrapo; 
 Fita adesiva 
 Pinças de pressão com extremidades protegidas; 
 Mesa auxiliar; 
 Balde ou aparadeira; 
 Pacote de curativo; 
 Pacote de gaze; 
 PVPI tópico; 
 PVPI degermante; 
 EPI (luva de procedimento (03 pares), óculos de proteção e máscara descartável); 
 Estetoscópio; 
 Coxim e Impermeável 
 Tintura de benjoin. 
 
 
TÉCNICA 
Ação Justificativa 
1. Verificar o prontuário quanto à prescrição 
médica; 

 
2. Lavar as mãos;  Diminuir os microorganismos e 
consequentemente a incidência de infecções 
Cruzadas. 
3. Encaminhar ao leito do paciente, depositar a 
bandeja sobre a mesa de cabeceira; 
 Planejar as atividades e otimizar tempo. 
4. Explicar ao paciente o que será feito;  Estimular a participação e cooperação. 
5. Fechar portas, janelas e colocar biombo (SN);  Respeitar a privacidade do paciente. 
6. Calçar as luvas e realiza a limpeza da mesa 
de alimentação, parte inferior da bandeja, passar 
para a mesa de alimentação e limpar a manivela da 
cama; 
 Planejamento das atividades. 
7. Retirar as luvas; 
8. Posicionar adequadamente o lixo com os pés 
sem tocar com as mãos; 

9. Preparar o esparadrapo; 
10.Calçar as luvas de procedimento e máscaras; 
11. Colocar o paciente em posição confortável, 
expondo apenas a área a ser tratada; 

12. Realizar ausculta pulmonar;  Avaliar sons pulmonares. 
13. Posicionar coxim e impermeável; 
14. Trocar as luvas de procedimento; 
15. Abir o pacote com técnica asséptica 
posicionar as pinças como a técnica de 
curativo; 
 
16. Colocar no campo gazes suficientes; 
17. Remover o curativo antigo com a pinça dente 
de rato, desprezando-a na borda do campo; 

18. Avaliar características do óstio onde está 
inserida o dreno; 

19. Fazer a limpeza com SF 0,9% da pele distal 
do óstio em semilua, com movimento único e firme, 
utilizando as duas faces da gaze. Secar em seguida; 
 Realizar a limpeza iniciando de fora para dentro, 
quando contaminado e de dentro para fora 
quando limpo, utilizando as duas faces da gaze. 
 
 
20. Fazer a limpeza com SF 0,9% da pele 
proximal do óstio em semilua, com movimento 
único e firme, utilizando as duas faces da gaze. 
Secar em seguida; 

21. Limpar o óstio com SF 0,9% e secar;  Não utilizar PVPI na pele caso o óstio seja 
contaminado.
22. Realizar a limpeza do dreno com SF 0,9% e 
secar, no sentido óstio - dreno; 
 
23. Cobrir a incisão com gaze simples;  Mantém o curativo ocluído, protegendo o dreno. 
24. Fixar o esparadrapo; 
25. Data e rubrica o curativo; 
26. Ordenhar extensão do dreno, se necessário;  Passar PVPI degermante para visualizar 
presença de pequenos furos na extensão do 
dreno, posteriormente fazer a ordenha para 
evitar a obstrução do dreno e da tubulação por 
coágulos e fibrina. 
27. Pinçar a extensão do dreno com o clamp 
existente MAIS uma pinça de compressão com a 
extremidade protegida com gaze; 

28. Abrir o frasco de drenagem, girando o frasco 
e segurando a tampa sem tocar na parte interna, e 
deixar escorrer o líquido da extensão para dentro 
do frasco; 
 Evitar contaminação do material e diminuir a 
incidência de infecções. 
29. Segurar a tampa ou apoiar a tampa do frasco 
na parte esterilizada do campo do pacote de 
curativo, sobre a mesa auxiliar; 

30. Medir a quantidade e observar o aspecto da 
drenagem, desprezando o conteúdo na 
aparadeira; 

31. Colocar pequena quantidade de soro para lavar 
(retirar resíduos) no frasco e desprezar; 

32. Colocar soro fisiológico ou água esterilizada 
de modo que a extremidade do dreno fique 
imersa 02 cm na água; 
 Existem diversos tamanhos de frasco coletor desde 
250 ml a 5000 ml. Portanto a quantidade desta 
solução dependerá do tamanho do frasco. 
33. Fechar o frasco coletor e observe se está bem 
vedada; 
 Evita a entrada de ar no sistema.
34. Soltar a pinça de pressão e em seguida o clamp 
do dreno; 

35. Marcar o nível do selo d’água do frasco com 
esparadrapo no lado de fora do frasco de 
drenagem. Identificar: data hora, volume de soro 
deixado no selo d´água e assinatura; 
 A fim de mostrar a quantidade de perda de 
líquido, e a rapidez com que está sendo drenado. 
36. Pedir para o cliente tossir e avaliar o 
funcionamento da drenagem; 
 Orientação geral ao paciente como inspiração 
profunda, tossir a intervalos frequentes (Deverá 
oscilar). 
37. Manter frasco coleto abaixo do nível do tórax, 
assegurando o fluxo gravitacional; 

38. Observar frequentemente a oscilação do 
nível do soro fisiológico na haste longa do 
frasco coletor; 
 A fim de verificar se está havendo a 
permeabilidade do sistema de drenagem.
39. Observar frequentemente se há borbulhamento 
constante no frasco selado; 
 A fim de detectar precocemente vazamento de ar 
no sistema de drenagem, que poderá resultar em 
pneumotórax hipertensivo.
40. Retirar as luvas e vestir nova luva de 
procedimento; 

41.Retirar coxim e impermeável, deixar o paciente 
em posição confortável; 

42. Realizar nova ausculta pulmonar;  Verificar se houve alterações de sons.
43. Recompor a unidade; 
44. Encaminhar material drenado para o 
expurgo; 

45. Retirarluvas e lavar as mãos; 
44. Realizar evolução de enfermagem: aspecto do 
curativo, quantidade de secreção drenada, 
coloração, odores e quantidade de líquido deixado 
no selo d’água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. Tradução: 
UNICOVSKY, Margarita Ana Rubin. 10ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
Elaborado por 
Profª Denise, Profª Flávia, Profª Lígia, Profª 
Mª do Carmo, Profª Marieta e Profª Andréia 
Data da 
Criação 
 
2004 
 
Revisado por 
Professores: Carla Oliveira, Luciana Cariri, Fabiana 
Brito, Larissa Almeida, Raquel Araújo, Janile 
Bernardo, Nathalia Vasconcelos 
Data da 
última 
Revisão 
 
 
09/2017 
Figura 01 – Pleuras 
Figura 02 – Pneumotórax à direita,provocando perda da 
pressão negativa e colabamento do pulmão direito. 
Figura 03 – Dreno torácico Figura 04 – Exemplo de sistema de drenagem

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