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História da Saúde no Brasil

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Antes da chegada da família real no Brasil, a saúde pública era
extremamente precária e com pouca organização. Não existiam
hospitais públicos e a maioria dos cuidados de saúde era realizada
por médicos particulares, que atendiam apenas a população mais
abastada.
A maioria da população não tinha acesso a serviços básicos de
saúde e muitas vezes recorriam a curandeiros, remédios caseiros e
benzendeiros, para tratar de suas doenças. As condições sanitárias
eram ruins e havia uma falta de saneamento básico, o que
resultava em surtos frequentes de doenças de transmissão hídrica,
como cólera e febre amarela.
Durante o período colonial, foram poucas as iniciativas de melhoria
na área da saúde pública. Um exemplo dessas iniciativas foi a
criação da Junta Central de Saúde Pública em 1798, que tinha como
objetivo combater surtos de epidemias. No entanto, essas iniciativas
eram isoladas e pouco efetivas.
No século 20, o Brasil enfrentou vários surtos de febre amarela, esses
surtos resultaram em um grande número de mortes e colocaram
em risco a saúde pública.
Segundo o frei Diego Lopez de Cogolludo que foi um dos primeiros a
fazer um relato detalhado da doença no Brasil, a melhor descrição
sobre a remissão da doença, era essa: 
“Na maioria, no terceiro dia, a febre parecia ceder totalmente;
diziam que já não sentiam dor alguma, cessava o delírio,
conversavam com juízo, porém não podiam comer nem beber.
Contudo se obteve uma abordagem para lidar com o problema da
febre amarela no Brasil no século 20, essa que envolveu
principalmente medidas de controle do vetor e campanhas de
vacinação em massa. O combate ao mosquito Aedes aegypti
incluiu a eliminação de seus criadouros, como água parada em
recipientes e lixo acumulado, além da pulverização de inseticidas. 
A vacinação foi uma das principais estratégias no combate à febre
amarela. O Ministério da Saúde realizou campanhas nacionais de
imunização, especialmente nas áreas afetadas pelo surto da
doença. Foram criados postos de vacinação especiais e ampliadas
as estruturas de atendimento para a vacinação em todo o país.
i i â i i i ó i f i f i i ifi
A vigilância epidemiológica foi fortalecida para identificar e
monitorar casos suspeitos de febre amarela. O objetivo era
identificar precocemente os surtos e adotar medidas de controle
rapidamente. Além disso, as autoridades de saúde também
promoveram a capacitação de profissionais de saúde para o
diagnóstico e tratamento adequado da doença.
Em alguns períodos, principalmente nas décadas de 1940 e 1950, o
controle da febre amarela no Brasil também envolveu a erradicação
do mosquito Aedes aegypti. Esse esforço foi liderado pelo médico
sanitarista brasileiro *Oswaldo* *Cruz*, que implantou políticas de
saneamento e combate ao vetor em diversas regiões do país.
Veja um pouco sobre *Oswaldo Cruz* .
 *Oswaldo Gonçalves* Cruz foi um médico, bacteriologista,
epidemiologista e sanitarista brasileiro, esse também erradicou a
febre amarela e realizou a campanha de saneamento. Permitiu,
também, o término das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré,
cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de
mortes entre os operários, provocadas pela malária.
A história da humanidade não é marcada apenas pelos grandes
impérios, grandes guerras e o avanço material e tecnológico do
homem no tempo, mas também pelas grandes doenças que
afetaram os mais diversos povos.
Gripe espanhola (1918-1919)
Ebola (2013-2016)
Pandemia de aids (1980 até a atualidade);
Pandemia de Sars (2002-2004);
Epidemia de varíola no Japão (735-737); 
Pandemias de cólera (ao longo do século XIX);
Epidemia de cólera no Haiti (2010 até a atualidade);
Epidemia de febre amarela em Nova Orleans (1853).
A fome a peste e a guerra que marcaram o século acabaram
transformando a sociedade e disparando as desigualdade. Os
poderosos aumentaram seu poder e riquezas e as pessoas comuns
ficaram mais empobrecida...
O sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a
Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e
da filantropia. Centralizado e de responsabilidade federal, sem a
participação dos usuários
a saúde pública era responsabilidade do Instituto Nacional de
Assistência Médica e Previdência Social 
Oque mudou hoje em dia :Mudou o conceito de direito à saúde,
tornando seu acesso, pelo menos na letra da lei, universal e gratuito
para todos os brasileiros
Estava declarada a luta contra a peste bubônica, a febre amarela, a
tuberculose e a varíola. A despeito disso, vale apontar como legado
da República Velha a criação da Diretoria Geral de Saúde Pública
(DGSP; 1897), as Reformas das competências da DGSP (Oswaldo
Cruz; 1907) e as Caixas de Aposentadoria e Pensão (Lei Eloy Chaves;
1923), o que significou uma incipiente assistência à saúde pela
previdência social. A sociedade ainda era rural, mas iniciava-se um
período de transformações sociais que seria acelerado na primeira
metade do século XX.
Passado o período da República Velha, chegamos à Era Vargas com
a inauguração de outra visão de Estado, assim como com outra
configuração social que se iniciava nos centros urbanos do país. A
partir da década de 1930, o Brasil começou um processo de
industrialização e modernização do Estado, tentando se
reposicionar na economia mundial após a crise de 1929.
Considerando-se que até então a economia brasileira estava
assentada na produção e exportação cafeeira, entendia-se ser
necessária a criação de condições para a montagem de um parque
industrial que alavancaria o país. Iniciava-se um processo mais
tarde chamado por alguns intelectuais de capitalismo tardio. Assim,
surgiam novos atores sociais, como o trabalhador urbano, o
operário, e, dessa forma, novas demandas sociais se colocavam
 como desafio ao Estado. Dentre elas a questão da seguridade
social. Assim, como aponta Jairnilson Paim (2011, p.14), “o modelo de
intervenção do Estado brasileiro na área social data das décadas
de 1920 e 1930, quando os direitos civis e sociais foram vinculados à
posição do indivíduo no mercado de trabalho”.
 O fato é que, como se pode observar, os modelos assistenciais se
tornaram cada vez mais complexos, concomitantemente à
modernização do Estado do ponto de vista da natureza
administrativa e burocrática. Com mão de ferro e de forma
populista, Getúlio Vargas inaugurou uma nova era de modernização
da produção nacional e da racionalização do funcionamento do
Estado, aproximando-se cada vez mais das classes trabalhadoras
urbanas com seus discursos (que se iniciavam com o bordão
“Trabalhadores do Brasil”) a favor dos direitos desta categoria. Em
seu governo, muitos dos direitos ligados à seguridade social foram
instituídos, ao passo que também se aprimoraram as ações de
Estado acerca da saúde pública.
Assim, na Era Vargas ocorreram os seguintes fatos: a Saúde pública
foi institucionalizada pelo Ministério da Educação e Saúde Pública; a
Previdência social e saúde ocupacional institucionalizada pelo
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; criou-se os Institutos de
Aposentadoria e Pensão (IAP) que estendem a previdência social à
maior parte dos trabalhadores urbanos (1933-38).
No entanto, embora esses avanços tenham sido importantíssimos
do ponto de vista da proteção social e da saúde publica, foi apenas
em 1953 que ocorreu a criação do Ministério da Saúde. Daí até a
ciação do SUS (Sistema Único de Saúde), a população brasileira
esperou mais 35 anos. Ainda hoje, a despeito dos avanços do ponto
de vista do cuidado e do atendimento da saúde pelo SUS, muitos
são os desafios a serem enfrentados pelo Estado brasileiro.
Em 1500, com a chegada dos portugueses, veio também muitas
doenças, pois a higiene, era quase inexistente. E aqui no Brasil, os
índios já lutavam contra algumas enfermidades. Há 500 anos atrás,
começou a buscar por soluções, para questões de saúde dos
brasileiros.
Durante 389 anos da colônia e do império, pouco ou quase nada se
fez pela saúde do Brasil. O acesso dos tratamentos, variava de
acordo coma classe social, pobres e escravos viviam em condições
muito precárias, e quando ficavam doentes muitos morriam por não
terem um tratamento digno de saúde.
Já os nobres e os colonos brancos, com posses tinham acesso aos
médicos e remédios da época, assim tendo maiores chances de
enfrentar as doenças e a morte.
Para a maioria da população a opção era as santas casas de
misericórdia implantaras pelos religiosos. Os hospitais viviam na
pobreza, e na maioria das vezes,não iam muito além de canja de
galinha e de caridade. Os doentes recorriam aos curandeiros ou
similares, na época os grandes conhecedores das terapias de cura
e do poder das ervas medicinais brasileiras.
 Após a independência, Dom Pedro 1 fez mudanças para melhorar a
saúde do povo, fez escolas virarem faculdades criou órgãos para
vistoriar a higiene pública delimitou funções para os praticantes de
medicina, mas ainda não era suficiente para a saúde.
Com a república trouxeram novos ares e esperanças de avanços na
saúde. No período de 1900 a 1920. Esses vinte anos, foram marcados
por reformas urbanas e sanitária, principalmente nas grandes
cidades, áreas portuárias e no Rio de Janeiro então capital da
república, apesar disso o Brasil seguia refem dos problemas
sanitários e das epidemias.
 As propostas de mudanças eram contrárias aos interesses políticos,
os sanitaristas comandaram este período fazendo campanhas de
saúde. Oswaldo cruz, foi um dos médicos destacados, enfrentou
revoltas populares, mas convenceu o estado a tornar obrigatória a
vacinação contra a varíola.
As campanhas, chegaram até os sertões, divulgando a importância
dos cuidados com a saúde, e no meio rural, mas os pobres ainda
continuaram em moradias precárias, e as doenças fazendo suas
vítimas. Por exemplo, só a gripe espanhola causou a morte de mais
de 300 mil brasileiros.
Durante os anos 1917 á 1919, aconteceram muitas greves em São
Paulo, em busca de condições melhores de trabalho. Nos anos 20,
surgiram as CAPS( caixa de aposentadoria e pensão), foram criadas
pelos trabalhadores, para garantir uma proteção na velhice e na
doença, com o passar do tempo e a pressão popular, Getúlio Vargas
decidiu ampliar o atendimento também para as outras categorias
profissionais, expandiu os modelos das CAPS e passaram a se
chamar de IAPS( instituto de aposentadoria e pensões) e também
é ú
criou o ministério da educação e saúde, para dar mais atenção aos
 trabalhadores.
 O período getulista, promoveu reformulações do sistema, a atuação
passou a ser mais centralizada no tratamento das epidemias e
endemias, mas as verbas da saúde,eram desviadas para os outros
setores, boa parte dos recursos dos IAPS eram utilizados para
financiar a industrialização do país, e mais uma vez o atendimento
não chegava a todos os brasileiros, e à população continuava
doente.
 A constituição de 1934, proporcionou aos trabalhadores novos
direitos, como assistência médica e licença gestante, até que em
1943, veio a CLT,(consolidação das leis do trabalho) que além dos
fí i à ú i á i í i i
benefícios à saúde, criou o salário mínimo e outras garantias
trabalhistas.
 No Brasil o desafio era levar mais saúde ao povo brasileiro, só em
1953 foi criado o ministério da saúde, que se ocupava
principalmente das políticas de atendimento na zona rurais,
enquanto que na cidades o acesso à saúde, era privilégio dos
trabalhadores com carteira assinada.
 Com a ditadura militar, a saúde sofreu cortes orçamentários, e
muitas doenças voltaram a se intensificar, como a dengue,
meningite, e malária. A mortalidade infantil aumentou, também
devido à falta de orçamentos para a saúde.
Em 1966 criou-se o INPS, com o objetivo de unificar órgãos
previdenciários. Desde o início da década de 30, a fim de melhorar
i é i i f
os atendimentos médicos. Ja em 1970, criaram um fundo com
recursos de loteria esportiva, com o intuito de enviar verbas para a
saúde, porém esse dinheiro também foi desviado para outros meios,
e a saúde virou sinônimo de mercadoria.
Com isso, surgiu o movimento sanitarista, formado por profissionais
da saúde, intelectuais e partidos políticos, que discutiam as
mudanças necessárias para a saúde pública no Brasil.
 Em 1986, aconteceu a 8o conferência nacional de saúde, uma das
conquistas do movimento, fizeram um relatório que propunha
equidade na saúde, onde todos tinham direitos e não eram mais
como um favor do governo, nessa conferência contou com a
presença de órgãos internacionais, onde deram mais atenção para
á i i i i i
o saneamento básico, medicina preventiva e descentralização de
serviços, também foi criado ao final do evento um esboço para a
criação do Sus ( sistema único de saúde), que só foi regulamentado
em 1988.
 Com a chegada da internet ficou mais fácil das pessoas saberem
mais o que estava acontecendo não só com o país, mas também
com a saúde, descobrirem sobre algumas doenças, e ver o que o
governo fazia em relação a mesma.
 Durante a era digital, houve uma melhora na assistência domiciliar,
para ajudar aqueles que não conseguem chegar ou ter acesso a
alguma unidade de saúde. Atualmente, o sus ajuda milhares de
brasileiros em alguns casos sendo melhor que serviços privados,
porém até hoje o Sus não recebe verbas o suficiente, assim
enfrentando muitos problemas como a falta de abastecimento de
recursos para prestar assistência aos pacientes.

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