PAPER - CONHECIMENTO POPULAR

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CONHECIMENTO POPULAR
Evelin Caroline dos Santos Paternez¹
Marília Ribeiro de Souza¹
Suzany Bezerra Amaral¹
Thaís Alves Seda¹
Vitória Lima Macedo Sampaio¹
Ulisses Bezerra da Silva²
RESUMO
O conhecimento é necessário para a nossa sobrevivência desde o início da história humana. Porém, a definição de conhecimento das pessoas costuma ser geral, o que tem constituído uma espécie de senso comum, mas o que muita gente não sabe é que o conhecimento tem variantes, e essas variantes constituem o todo do conhecimento. Nessa linha, este trabalho visa mostrar como o saber popular é importante para a sobrevivência das pessoas, pois elas aprendem a se adaptar às condições do ambiente. e como ela pode contribuir positivamente para a ciência.
Palavras-chave: senso comum, conhecimento popular, conhecimento vulgar, conhecimento empírico.
1 INTRODUÇÃO
O conhecimento é a meta constante do homem, que o adquiriu a uma velocidade incrível ao longo do tempo. No entanto, não se sabe ao certo se é o ser humano que domina o conhecimento ou vice-versa. O próprio processamento da informação costuma ser complexo porque combina todos os assuntos em seu ambiente.
O conhecimento é dividido em diversos tipos, que são: conhecimento popular, conhecimento filosófico, conhecimento teológico, conhecimento artístico e conhecimento científico. Após esta divisão acerca do conhecimento, nos atemos em trabalhar sobre o conhecimento popular. Qualquer conhecimento que seja adquirido por meio de experiências, é chamado de conhecimento popular, por serem experiências que adquirimos no dia a dia, como por exemplo, saber cozinhar, fazer artesanato, saber costurar, saber nadar, saber dirigir, saber se comunicar, enfim, qualquer experiência que foi adquirida através da vivência é considerada conhecimento popular.
O conhecimento popular pode ser útil para resolver problemas cotidianos, pois é baseado na experiência prática. Também pode ser uma fonte de inspiração para a ciência, uma vez que muitas vezes é baseado em observações precisas.
2 CONHECIMENTO POPULAR
O conhecimento popular também denominado vulgar, empírico ou senso comum é importante porque ele é adquirido de forma natural, através da experiência do ser humano. O fogo, por exemplo, é considerado um dos primeiros conhecimentos da humanidade. O ato de fazer fogo foi passado de geração em geração sem pensar muito sobre como ou por que aconteceu. O que importa é o resultado do conhecimento: ter o fogo.
 Esse tipo de conhecimento é importante para a sobrevivência das pessoas, uma vez que elas aprendem a se adaptar às condições do ambiente ao seu redor. Conforme ponderado por Fonseca (2002, p. 10), “A nossa vida desenvolve-se em torno do senso comum. Adquirido através de ações não planejada, ele surge instintivo, espontâneo, subjetivo, acrítico, permeado pelas opiniões, emoções e valores de quem produz.”
O conhecimento popular, existe a muitas décadas e se assemelha ao conhecimento cientifico.
Ele baseia-se em observar, entender e reproduzir de tal forma que se conclua positivamente ou de maneira que se possa ser refutada.
Desde os tempos antigos existe o famoso “remédio caseiro da vovó” que são misturas de plantas e frutas nomeadas como medicinais para o combate de alguma enfermidade nas pessoas. Um exemplo disso é chá de alho com limão e mel que é um excelente aliado ao combate a gripe, é utilizado a muito tempo pelos antigos e passado de geração em geração. Mas como descobriram que essa mistura era curável? Como saber se aquilo não era fatal? Sem nenhum tipo de analises cientificas? Aí está o conhecimento popular, que em algum momento foi observado que cada item contém substancias benéficas e se misturados poderiam formar um produto excelente para o combate a gripe.
Se pensarmos que grandes pesquisas científicas que levaram a grandes descobertas farmacêuticas partiram do conhecimento de senso comum de plantas medicinais, por exemplo, temos um elemento para considerar o senso comum como um bom ponto de partida para impulsionar a ciência.
A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade. Um mesmo objeto ou fenômeno - uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações entre chefes e subordinados - pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum; o que leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar ou popular é a forma de observação (LAKATOS; MARCONI, 2002, p. 76).
Pode se dizer que o senso comum é o entendimento sobre as experiências vividas e adquiridas ao longo da vida, seja ela solo ou coletiva. Não é necessário obter métodos ou técnicas que sejam comprovados, mas sim compreendidos de forma perceptiva sem ter que nos atentar em justificar por meio de recursos científicos. Boa parte desse conhecimento é constituída por valores, crenças, superstições, através de costumes e hábitos de cada comunidade que é passada de geração para geração que é aceito sem questionar o que foi observado. (MASCARENHAS, 2012).
REFERÊNCIAS
FONSECA, J.J.S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas 2003.
MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia Científica. 1 ed. São Paulo: Pearson, 2015. E-book.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – (Adg – 5358)