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Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 1 Liderança Liderança TREINAMENTO BLACK BELT SIX SIGMA Módulo de desenvolvimento profissional A palavra liderança não reflete somente mais um contexto histórico. A liderança hoje é um modelo de estratégia organizacional que impacta todos os setores e inclusive valores de ações. Saiba quais as tendências de mercado, quais os estilos de liderança e descubra qual o seu estilo! Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 2 Liderança 1. Introdução A liderança é uma área de pesquisa e uma habilidade prática que abrange a capacidade de um indivíduo ou organização para "liderar" ou orientar outros indivíduos, equipes ou organizações inteiras. A literatura debate vários pontos de vista; contrastando as abordagens oriental e ocidental com a liderança, e também (no Ocidente) abordagens dos EUA versus o europeu. Os ambientes acadêmicos definem a liderança como "um processo de influência social em que uma pessoa pode coneguir a ajuda e o apoio de outros na realização de uma tarefa comum". Mas a liderança vista de uma perspectiva europeia e não-acadêmica abrange uma visão de um líder que pode ser movido não só por objetivos comunitários, mas também pela busca do poder pessoal. Estudos de liderança produziram teorias envolvendo traços, interação situacional, função, comportamento, poder, visão e valores, carisma e inteligência, entre outros que abordaremos neste curso! Em comparação com a tradição romana, as visões do confucionismo sobre a "vida correta" relacionam-se muito com o ideal do líder erudito (masculino) e seu governo benevolente, apoiado por uma tradição de piedade filial. Mas hoje em dia em que a terceira revolução industrial nos mostra que a liderança não é contida somente mais em fatos históricos, mas organizacionais da indústria nos faz enxergar de uma nova forma, sendo apenas uma questão de inteligência, confiabilidade, humanidade, coragem e disciplina. Onde aplicar: DMAIC Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 3 Liderança “A dependência da inteligência só resulta em rebeldia. O exercício da humanidade por si só resulta em fraqueza. A fixação na confiança resulta em insensatez. A dependência da força da coragem resulta em violência. A disciplina excessiva e a severidade no comando resultam em crueldade. Quando um tem todas as cinco virtudes juntas, cada uma apropriada para sua função, então pode ser um líder”. - Sun Tzu Outras visões históricas da liderança abordaram os aparentes contrastes entre a liderança secular e religiosa. As doutrinas de Caesaro-papismo recorrem e tiveram seus detratores ao longo de vários séculos. O pensamento cristão em liderança frequentemente enfatizou a administração dos recursos divinamente fornecidos - humanos e materiais - e sua implantação de acordo com um plano divino. 2. A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES Conscientes que um líder é responsável pelo desenvolvimento humano na sua equipe que resulta em atingimento de metas ou não, a abordagem da liderança corporativa se dá junto ao planejamento estratégico, uma vez que uma equipe mais engajada e bem estruturada tem um desempenho elevado comparado aos seus competidores de mercado. Sendo assim o líder moderno não é somente mais responsável pela tomada de decisões, mas sim pela retenção e desenvolvimento de talentos em sua equipe. Um líder não é mais responsável pelo desenvolvimento apenas de si, mas responsável pela cadeia “produtiva” de seus subordinados. Para tanto enxergaremos a partir de agora algumas habilidades essenciais da liderança. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 4 Liderança 2.1 Emoções A liderança pode ser percebida como um processo particularmente emocionado, com emoções entrelaçadas com o processo de influência social. Em uma organização, o humor do líder tem alguns efeitos em seu grupo. Esses efeitos podem ser descritos em três níveis: O clima dos membros individuais do grupo. Os membros do grupo com líderes de humor positivo apresentam um humor mais positivo do que os membros do grupo com líderes de humor negativo. Os líderes transmitem seu humor para outros membros do grupo através do mecanismo de contágio emocional. O contagio de humor pode ser um dos mecanismos psicológicos pelos quais os líderes carismáticos influenciam os seguidores. O tom afetivo do grupo. O tom afetivo do grupo representa as reações afetivas consistentes ou homogêneas dentro de um grupo. O tom afetivo do grupo é um agregado dos estados de ânimo dos membros individuais do grupo e refere-se ao humor no nível de análise do grupo. Grupos com líderes de humor positivo têm um tom afetivo mais positivo do que os grupos com líderes de humor negativo. Grupos de processos como coordenação, despesas de esforço e estratégia de tarefas. Expressões públicas de humor impactam como os membros do grupo pensam e agem. Quando as pessoas experimentam e expressam humor, elas enviam sinais aos outros. Os líderes sinalizam seus objetivos, intenções e atitudes através de suas expressões de humor. Por exemplo, expressões de estados de espírito positivos pelos líderes indicam que os líderes consideram que o progresso em direção aos objetivos é bom. Os membros do grupo respondem a esses sinais de forma cognitiva e comportamental de maneiras que se refletem nos processos grupais. Na pesquisa sobre o serviço ao cliente, descobriu-se que as expressões de humor positivo pelo líder melhoram o desempenho do grupo, embora em outros setores existissem outras descobertas. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 5 Liderança Além do humor do líder, seu comportamento é uma fonte de emoções positivas e negativas dos funcionários no trabalho. O líder cria situações e eventos que levam a uma resposta emocional. Certos comportamentos de líderes exibidos durante as interações com seus funcionários são as fontes desses eventos afetivos. Líderes formam eventos afetivos no local de trabalho. Exemplos - atribuição de feedback, atribuição de tarefas, distribuição de recursos. Uma vez que o comportamento e a produtividade dos funcionários são diretamente afetados por seus estados emocionais, é imperativo considerar as respostas emocionais dos funcionários aos líderes organizacionais. A inteligência emocional, a capacidade de compreender e gerir estados de espírito e emoções no seu eu e nos outros, contribuem para a liderança efetiva dentro das organizações. 2.2 O modelo de liderança funcional A teoria da liderança neo-emergente (da escola de liderança de Oxford) vê a liderança como criada através do surgimento de informações pelo líder ou outras partes interessadas, não através das ações reais do próprio líder. Em outras palavras, a reprodução de informação ou de histórias constituem a base da percepção de liderança pela maioria. Na sociedade moderna, a imprensa, os blogs e outras fontes relatam seus próprios pontos de vista dos líderes, que podem ser baseados na realidade, mas também podem ser baseados em um comando político, um pagamento ou um interesse inerente ao autor, mídia ou líder. Portanto, pode-se argumentar que a percepção de todos os líderes é criada e na verdade não reflete suas verdadeiras qualidades de liderança. 2.2.1 Emergência de liderança Muitas características de personalidade foram necessárias com o surgimento das revoluções industriais. Várias pesquisas acadêmicas relatam uma série de oportunidades de autodesenvolvimento, mas que não se limita a obrigatoriedade de ser seguida: Assertividade Autenticidade Grandes fatores de personalidade Ordem de nascimento Força de Caráter -Pontos fortes do personagem Dominância Inteligência emocional Identidade de gênero Inteligência Narcisismo Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 6 Liderança Auto eficácia para a liderança Auto monitoramento Motivação social Assertividade A relação entre assertividade e emergência de liderança é curvilínea; os indivíduos que são baixos em assertividade ou muito elevados em assertividade são menos propensos a serem identificados como líderes. Autenticidade Os indivíduos que estão mais conscientes de suas qualidades de personalidade, incluindo seus valores e crenças, e são menos tendenciosos ao processar informações auto relevantes, são mais propensos a serem aceitos como líderes. Grandes fatores de personalidade Aqueles que emergem como líderes tendem a ser mais: extrovertidos, conscienciosos, emocionalmente estáveis e abertos à experiências. Ordem de nascimento Aqueles nascidos primeiro em suas famílias são mais impulsionados a buscar liderança e controle em seus ambientes sociais. Força de Caráter -Pontos fortes do personagem Aqueles que procuram posições de liderança em uma organização militar tiveram pontuações elevadas em uma série de indicadores de força de caráter, incluindo honestidade, esperança, bravura, e trabalho em equipe. Dominância Indivíduos com personalidades dominantes - eles se descrevem tão bem no desejo de controlar seu meio ambiente e influenciar outras pessoas, e são susceptíveis de expressar suas opiniões de forma contundente - são mais propensos a atuar como líderes em situações de grupos pequenos. Inteligência emocional Indivíduos com alta inteligência emocional aumentaram a capacidade de compreender e se relacionar com as pessoas. Eles têm habilidades para se comunicar e decodificar emoções e lidar com os outros com sabedoria e eficácia. Essas pessoas comunicam suas ideias de maneira mais robusta, são mais capazes de ler a política de uma situação, são menos Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 7 Liderança propensas a perder o controle de suas emoções e, em consequência, são mais propensas a surgir como líderes. Identidade de gênero Os indivíduos masculinos são mais propensos a surgir como líderes do que os indivíduos femininos. Esta tendência deverá mudar na era moderna, como nos países mais desenvolvidos, vimos como as mulheres começaram a aumentar a posição de liderança na sociedade, pois recebiam direitos iguais em relação aos homens. Inteligência Os indivíduos com inteligência superior apresentam julgamento superior, habilidades verbais superiores (tanto escritas quanto orais), aprendizagem mais rápida e aquisição de conhecimento e são mais propensos a surgir como líderes. No entanto, os grupos geralmente preferem líderes que não excedem a proeza de inteligência pois eles temem que a alta inteligência possa ser traduzida em diferenças de comunicação, confiança, interesses e valores. Narcisismo Os indivíduos que assumem papéis de liderança em situações turbulentas, como grupos que enfrentam uma ameaça ou aqueles em que o status é determinado pela intensa competição entre rivais dentro do grupo, tendem a ser narcisistas: arrogantes, autos sensíveis, hostis e muito autoconfiantes. Auto eficácia para a liderança A confiança na capacidade de liderar está associada a aumentos na vontade de aceitar um papel de liderança e sucesso nesse papel. Auto monitoramento Os auto monitores alto são mais propensos a surgir como líder de um grupo do que os auto monitores baixos, uma vez que eles estão mais preocupados com o aprimoramento do status e são mais propensos a adaptar suas ações para atender às demandas da situação. Motivação social Os indivíduos que são orientados para o sucesso e orientados para afiliação, conforme avaliado por medidas projetivas, são mais ativos nas configurações de resolução de problemas de grupo e são mais propensos a serem eleitos para cargos de liderança em tais grupos. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 8 Liderança 3. FERRAMENTAS DA LIDERANÇA Algumas ferramentas desenvolvidas pelos grandes líderes organizacionais podem ser estudadas e percebidas através de conceitos teóricos. Abaixo listamos algumas das principais ferramentas da liderança. 3.1 Coaching Coaching é uma forma de desenvolvimento em que uma pessoa chamada de coaching (do inglês, treinador) suporta um aluno ou cliente na consecução de um objetivo pessoal ou profissional específico, fornecendo treinamento e orientação. O aluno às vezes é chamado de coachee. Ocasionalmente, o coaching pode significar uma relação informal entre duas pessoas, de quem tem mais experiência do que a outra e oferece conselhos e orientações; mas o coaching difere da orientação em foco em tarefas ou objetivos específicos. O coaching de negócios é um tipo de desenvolvimento de recursos humanos para líderes empresariais. Fornece suporte, feedback e conselhos positivos em uma base individual ou em grupo para melhorar a eficácia pessoal na configuração de negócios. O coaching de negócios também é chamado de coaching executivo, coaching corporativo ou treinamento de liderança. Os coachs ajudam seus clientes a avançar em direção a objetivos profissionais específicos. Isso inclui transição de carreira, comunicação interpessoal e profissional, gerenciamento de desempenho, eficácia organizacional, gerenciamento de mudanças profissionais e pessoais, desenvolvimento de presença executiva, aprimoramento do pensamento estratégico, lidar efetivamente com conflitos e construção de uma equipe efetiva dentro de uma organização. Um psicólogo organizacional industrial é um exemplo de coach executivo. O treinamento comercial não se restringe a especialistas ou provedores externos. Muitas organizações esperam que seus líderes seniores e gerentes intermediários treinem os membros da equipe para alcançar níveis mais elevados de desempenho, aumento da satisfação no trabalho, crescimento pessoal e desenvolvimento de carreira. Estudos de pesquisa sugerem que o coaching executivo tem um impacto positivo no desempenho no local de trabalho. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 9 Liderança Em alguns países, como no Brasil, não há nenhuma certificação ou licenciamento necessário para ser um empresário ou coach executivo, e a adesão a uma organização de coaching é opcional – o que é ofertado no mercado atualmente é apenas uma forma de graduação e conhecimento das ferramentas ensinadas por cada empresa. Além disso, os padrões e os métodos de capacitação dos coachs podem variar amplamente entre as organizações de treinamento. Muitos coachs de negócios se referem a si mesmos como consultores, um relacionamento comercial mais amplo do que um que envolve exclusivamente coaching. 3.2 Mentoring Mentorship é um relacionamento em que uma pessoa mais experiente ajuda a orientar uma pessoa menos experiente ou menos conhecedora. O mentor pode ser mais velho ou mais jovem do que a pessoa que está sendo orientada, mas deve ter uma área de especialização. É uma parceria de aprendizagem e desenvolvimento entre alguém com vasta experiência e alguém que quer aprender. A experiência de Mentorship e a estrutura de relacionamento afetam a "quantidade de apoio psicossocial, orientação profissional, modelagem de papéis e comunicação que ocorre nas relações de orientação em que os protegidos e mentores se envolvem". A pessoa que recebe mentoria pode ser referida como um protegido , um aprendiz . O mentor pode ser referido como padrinho / madrinha. "Mentoring" é um processo que sempre envolve comunicação e é baseado em relacionamento, mas sua definição precisa é evasiva, com mais de 50 definições atualmente em uso. Uma definição proposta por muitos é: “O Mentoring é um processo para a transmissão informalde conhecimento, capital social e o suporte psicossocial percebido pelo destinatário como relevante para o trabalho, carreira ou desenvolvimento profissional; A orientação implica uma comunicação informal, geralmente cara a cara e durante um período de tempo sustentado, entre uma pessoa que é percebida como tendo maior conhecimento relevante, sabedoria ou experiência (o mentor) e uma pessoa que é percebida como tendo menos (o protegido) ". Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 10 Liderança A mentoria na Europa tem existido desde pelo menos os tempos da Grécia antiga. Desde a década de 1970, se espalhou nos Estados Unidos, principalmente em contextos de treinamento, com importantes links históricos para o movimento que promove a equidade no mercado de trabalho para mulheres e minorias, e foi descrito como "uma inovação na gestão americana". O foco da orientação é desenvolver toda a pessoa e, portanto, as técnicas são amplas e exigem sabedoria para serem usadas adequadamente. Um estudo de 1995 de técnicas de tutoria mais comumente usados nos negócios descobriu que as cinco técnicas mais utilizadas entre mentores foram: Acompanhamento: assumir um compromisso de forma atenciosa, o que envolve a participação no processo de aprendizagem lado a lado com o aluno. Plantação: os mentores são muitas vezes confrontados com a dificuldade de preparar o aluno antes que ele esteja pronto para mudar. A semeadura é necessária quando você sabe que o que você diz pode não ser entendido ou mesmo aceitável para os alunos no início, mas terá sentido e terá valor para o aprendiz quando a situação o exigir. Catálise: quando a mudança atinge um nível crítico de pressão, o aprendizado pode aumentar. Aqui, o mentor escolhe mergulhar o aprendiz diretamente na mudança, provocando uma maneira diferente de pensar, uma mudança de identidade ou um novo ordenamento de valores. Visualização: a mentoria traz novos resultados, ou usando seu próprio exemplo para demonstrar uma habilidade ou atividade. Você mostra o que está falando, você mostra pelo seu próprio comportamento. Colheita: aqui o mentor se concentra em "escolher o fruto maduro": geralmente é usado para criar consciência do que foi aprendido pela experiência e tirar conclusões. As principais questões aqui são: "O que você aprendeu?", "Quão útil é?". Técnicas diferentes podem ser usadas por mentores de acordo com a situação e a mentalidade do aprendiz, e as técnicas utilizadas nas organizações modernas podem ser encontradas em sistemas educativos antigos, desde a técnica socrática de colheita até o método de aprendizagem de acompanhamento utilizado no aprendizado de construtores itinerantes da catedral durante a Idade Média. Os autores da liderança Jim Kouzes e Barry Z. Posner aconselham os mentores a procurar "momentos ensináveis" para "expandir ou perceber as potencialidades das pessoas Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 11 Liderança nas organizações que lideram" e sublinhar que a credibilidade pessoal é tão essencial para a orientação de qualidade como a habilidade. 3.3 Feedback 360 A Avaliação 360º (graus), também conhecida como feedback 360º, é uma ferramenta de avaliação de desempenho que permite a avaliação do funcionário por todos a sua volta, como superiores, subordinados, prestadores de serviços, clientes, e pelo próprio avaliado. Esse método, muito utilizado pelas empresas, tem como propósito compreender as deficiências do funcionário e auxiliar na evolução de suas competências fundamentais, sendo uma importante ferramenta da gestão estratégica de pessoas. Vantagens: Concede ao funcionário uma visão mais ampla de seu próprio desenvolvimento; Uso de múltiplas análises, trazendo uma probabilidade maior de alcançar todos os aspectos do comportamento do funcionário avaliado; Utilizando-se das opiniões de colegas, clientes e subordinados, as organizações almejam dar a cada funcionário um sentimento maior de participação nesse processo de avaliação e conquistar uma interpretação mais precisa do desempenho dos colaboradores. Desvantagens: Determinadas empresas por questões de economia não habilitam os seus avaliadores sobre como realizar as críticas construtivas; Outras dificuldades abrangem a permissão para os funcionários indicarem os colegas e subordinados que realizarão a avaliação, o que pode influenciar nos resultados; A intangibilidade do empregado em saber qual é a alçada do seu chefe no meio organizacional, tendo como consequência uma visão negativa das suas atitudes e dos poderes do supervisor. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 12 Liderança 3.4 Metas SMART O SMART é uma sigla americana que significa: Specific, ou seja suas metas devem ser bem específicas em relação ao impacto do problema nos negócios da empresa, Mensurável, ou seja suas metas devem ser passíveis de serem medidas e acompanhadas, Atingível, ou seja, suas metas devem ser definidas de forma que seja possível alcançá-las, Relevante principalmente em relação aos resultados desejados tanto ao negócio como para o cliente e por fim o Tempo é crítico para implementação de soluções para se atingir as metas pois quanto mais se demora para implantar as soluções o problema pode persiste e pode até piorar. O primeiro uso conhecido do termo ocorre na edição de novembro de 1981 da Review de gerenciamento de George T. Doran. A principal vantagem dos objetivos SMART é que eles são mais fáceis de entender e saber quando eles foram feitos. Os critérios SMART são comumente associados ao conceito de gestão por objetivos da Peter Drucker. Formação em Black Belt Six Sigma | RL Associados 13 Liderança 5. Referencial bibliográfico ALVESSON, M. SVENINGSSON, S. Good Visions, Bad Micro-management and Ugly Ambiguity: Contradictions of (Non-) Leadership in a Knowledge Intensive Organization. Organization Studies. v.24, n.6, 2003. p. 961-988. BARTOLOMÉ, F. Ninguém confia plenamente no chefe – e agora? In: Harvard Business Review (org). Liderança: os melhores artigos da Harvard Buzines Review. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 104-120. DENHAM, N. ACKERS, P. TRAVERS, C. Doing yourself out of a job? How middle managers cope with empowerment. Employee Relations, v.19 n.2, 1997,p. 147-159. DRUCKER, P.F. Desafios Gerenciais para o Século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999, p.10 – 49. ECHEVESTE, S. VIEIRA, B. VIANA, D. TREZ, G. PANOSO, C. Perfil do Executivo no Mercado Globalizado. 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