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Robótica Agradecimento ao prof. M. Klug e Thaís Kempner 1 Cinemática • Direta: • Espaço das juntas – q=[q1 q2 ... qn]’ • Espaço operacional – x=[px py pz α θ γ] 2 Cinemática • Inversa: • Espaço operacional – x=[px py pz α θ γ] • Espaço das juntas – q=[q1 q2 ... qn]’ 3 Cinemática • Trajetórias • ponto-a-ponto Contínuas - path motion 4 ASSUNTOS A SEREM VISTOS • Transformações Geométricas e Coordenadas Homogêneas – Notações Introdutórias • Vetores, matrizes, pontos e referenciais – Transformações Geométricas Elementares – Coordenadas Homogêneas – Matrizes de Transformação a 3 dimensões – Orientação e Ângulos de Euler (RPY) 5 Ponto e Vetor • Representado por um vetor coluna • Vetor associado a um conceito de movimento ou deslocamento em dada direção e sentido 6 Operações • Produto de um escalar por uma matriz • Inversão de uma matriz • Produto Interno (escalar) de vetores 7 Operações • Produto Externo de vetores (produto vetorial) onde é a base ortonormal do sistema de coordenadas Obs: anti‐comutatividade 8 Referenciais • Qualquer ponto no espaço pode ser visto de diferentes formas consoante o referencial utilizado – Sejam os referenciais R e N, tem‐se: Relação: posição e orientação entre os dois referenciais, ou seja, da forma como se obtém um a partir do outro 9 Representação • Um vetor posição v=xi+yj+zk pode ser representado no espaço tridimensional pela seguinte matriz coluna • Por exemplo, qualquer das matrizes pode ser utilizada para representar o vetor v=25i+10j+20k 25 10 20 1 ou 50 20 40 2 ou 12,5 5,0 10,0 0,5 10 Representação • Um vetor posição v=xi+yj+zk pode ser representado no espaço tridimensional pela seguinte matriz coluna • Por exemplo, qualquer das matrizes pode ser utilizada para representar o vetor v=25i+10j+20k 25 10 20 1 ou 50 20 40 2 ou 12,5 5,0 10,0 0,5 11 Transformação de translação A transformação para realizar uma translação de um vetor no espaço numa distância qx na direção x, qy na direção y e qz na direção z é dada por: 12 Exemplo • Para o vetor y=25i + 10j +20k realizar uma translação numa distância 8 na direção x, 5 na direção y e 0 na direção z. 13 Exemplo • Para o vetor y=25i + 10j +20k realizar uma translação numa distância 8 na direção x, 5 na direção y e 0 na direção z. 14 Exemplo • Para o vetor y=25i + 10j +20k realizar uma translação numa distância 8 na direção x, 5 na direção y e 0 na direção z. • O vetor de translação seria 15 Mudando posição de um Frame para outro • O Vetor 𝐴𝑃2 pode ser obtido a partir da multiplicação da matriz de transformação de translação pelo vetor de posição 𝐴𝑃1 16 Movimentação de Pontos • Movimento de q1 para q2 (do mesmo referencial) – translação • Para um segmento de reta 17 Movimentação Complexa • Translação de figuras mais complexas implica em recalcular todas as novas posições de todos os pontos relevantes. – Alternativa: definição de um segundo referencial solidário com o objeto a mover 18 Transformações Geométricas Elementares Translação e Rotação: No espaço: 3 translações e 3 rotações elementares: Trans(x,a), Trans(y,a), Trans(z,a), Rot(x,α), Rot(y,α) e Rot(z,α) 19 Transformações Genéricas • Notação Genérica: • p/ Translação: “T=I” • p/ Rotação T p 20 • Exemplo: Rotação de 90 graus Transformações Genéricas Determine as novas coordenadas A, B e C após a rotação. 21 • Forma aumentada de definir as coordenadas de um vetor: • Matriz de transformação homogênea: Coordenadas Homogêneas 22 • Uma sucessão de transformações traduz‐se na multiplicação das diversas transformações • IMPORTANTE!!! A ordem das multiplicações (operação das transformações) não é necessariamente comutativa (apenas para os casos de translações e rotações puras) Transformações Compostas 23 Significados da matriz de Transformação: 1) movimentação de ponto: 2) relação de coordenadas em dois referenciais 3) transformação de referenciais Transformações a 3 dimensões 24 Transformadas Homogêneas 25 26 27 28 29 30 • Rotações: Transformações a 3 dimensões Rotação em z é a mais utilizada. 31 Exemplo Girar o vetor v=5i+3j+8k em um ângulo de 90 graus em torno do eixo x. 32 Exemplo - Resolução • Girar o vetor v=5i+3j+8k em um ângulo de 90 graus em torno do eixo x. 33 Operação sobre vetor • A Figura abaixo mostra o vetor . Desejamos girá-lo em 30° sobre o eixo Z e deslocar 10 unidades em x e 5 unidades em y. Encontre 𝐴𝑃2 34 • Sejam T1=Rot(45) e T2=Trans(x,a) usadas para criar novos referenciais • OBS: nestes casos as transformações foram realizadas em relação ao referencial original xy Pós e Pré Multiplicação 35 • Alternativa: aplicar as transformações em relação a cada referencial recém‐criado. Ex: aplicar a rotação e depois a translação ao longo do referencial resultante da rotação • Conclusão: – Pré: equivale a aplicar a transformação no referencial global – Pós: equivale a aplicar a transformação no novo referencial Pós e Pré Multiplicação Coincide com o segundo caso anterior. 36 Exemplo • Um frame {B} se encontra rotacionado com relação a um frame {A} por 30 ° (sobre o eixo z) e transladado de 10 unidades no eixo X e 5 unidades no eixo y. Dado que um ponto se encontra na posição (3,7) no frame {B}, onde ele se encontra no frame {A}? 37 Exemplo • Um frame {B} se encontra rotacionado com relação a um frame {A} por 30 ° (sobre o eixo z) e transladado de 10 unidades no eixo X e 5 unidades no eixo y. Dado que um ponto se encontra na posição (3,7) no frame {B}, onde ele se encontra no frame {A}? 38 • Exercício: Determinar o novo referencial depois de translacionar o original de uma unidade em cada eixo, depois rotacioná-lo 90 graus em torno do novo eixo dos yy, translacionar 1 unidade no novo eixo dos xx, e depois translacionar 1 unidade negativa no eixo do zz da referência original. T=???? Transformações a 3 dimensões 39 • Solução: Obs: Passo 4 – pré‐multiplicação (referencial global), Passos 2 e 3 – pós‐multiplicação (novo referencial) Transformações a 3 dimensões 40 Exercício • Um vetor 𝐴𝑃 é rotacionado 𝜃 graus em torno de Z e é na sequência rotacionado 𝜙 graus em torno de X. Apresente a matriz rotacional que realiza essas rotações na ordem dada. 41 Exercício - Resposta Um vetor 𝐴𝑃 é rotacionado 𝜃 graus em torno de Z e é na sequência rotacionado 𝜙 graus em torno de X. Apresente a matriz rotacional que realiza essas rotações na ordem dada. – Pré: equivale a aplicar a segunda transformação no referencial global – Pós: equivale a aplicar a segunda no novo referencial 42 Exercício • Um vetor 𝐴𝑃 é rotacionado 30° em torno de 𝑌𝐴 e em seguida e rotacionado 45° em torno de 𝑋𝐴. Dê a matriz rotacional que realiza essas rotações na ordem dada. 43 Exercício - Resolução • Um vetor 𝐴𝑃 é rotacionado 30° em torno de 𝑌𝐴 e em seguida e rotacionado 45° em torno de 𝑋𝐴. Dê a matriz rotacional que realiza essas rotações na ordem dada. – Pré: equivale a aplicar a transformação no referencial global – Pós: equivale a aplicar a transformação no novo referencial 44 Exemplo robô planar • Suponha a condição inicial de um manipulador planar completamente esticado, que realiza rotações em torno do eixo z. O comprimento do elo 1 é de 200 mm e do elo 2 é de 300 mm, conforme figura. Para essas condições determine a posição do efetuador. 45 Exemplo robô planar • Na sequência, temos um avanço do conjunto de elos no sentido anti- horário em 35°. Determine a posição do efetuador Rotação no eixo z 46 Exemplo robô planar • Suponha que o manipulador retorne para a posição inicial e que ocorra o avanço apenas do elo 2 no sentido anti-horário em 60°. Neste caso, qual seria a posição do efetuador? 47 Exemplo robô planar • Suponha que o manipulador retorne para a posição inicial e que ocorra o avanço apenas do elo 2 nosentido anti-horário em 60°. Neste caso, qual seria a posição do efetuador? A matriz de transformação homogênea só pode ser aplicada quando os elos giram em conjunto. 48 Transformações compostas 49 Transformações compostas 50 Exemplo • Como relacionar o frame {U} e {D} 51 Como escrever 𝐶 𝑈𝑇? 52 Como inverter a transformada de um Frame para outro? 𝐵 𝐴𝑇 Descreve a relação entre frame {B} e o frame {A} 𝐴 𝐵𝑇 = 𝐵 𝐴𝑇−1 Exercício: A figura abaixo mostra um frame {B} que gira 30° sobre o eixo Z em relação ao frame {A} e se desloca 4 unidades no eixo X e 3 no eixo y. Encontre 𝐴 𝐵𝑇 53 Como inverter a transformada de um Frame para outro? Exercício: A figura abaixo mostra um frame {B} que gira 30° sobre o eixo Z em relação ao frame {A} e se desloca 4 unidades no eixo X e 3 no eixo y. Encontre 𝐴 𝐵𝑇 54 Assuntos • CINEMÁTICA DIRETA DE MANIPULADORES SERIAIS – Espaços das juntas e espaço cartesiano • O algoritmo da cinemática direta – Os 4 parâmetros de elos e juntas • Denavit-Hartenberg – Transformação associada a um elo 55 Denavit-Hartenberg • Qualquer transformação geométrica pode ser decomposta nas quatro operações elementares: TRANSFORMAÇÃO PADRÃO 56 Parâmetros de junta • 𝑑𝑖: distância ao longo do eixo da junta i entre as interseções das perpendiculares mútuas com os eixos dos elos i-1 e i - Variável para junta prismática • Ângulo de junta 𝜃𝑖: ângulo entre as perpendiculares mútuas incidentes no eixo da junta i. - Variável para juntas rotacionais 57 Parâmetros de elo Um elo é especificado por dois parâmetros que definem a posição relativa e orientação dos eixos da junta incidente elo • a: comprimento do elo (link length) • 𝛼 : A torção do elo (link twist) 58 • OBS: os elos de um manipulador são numerados a partir da base e o primeiro elo (móvel) é o elo número 1 que se segue à primeira junta, ou junta número 1. A base fixa é designada de elo 0. Sistema de coordenadas 0 (zero) será aquele a partir do qual se faz toda a transformação geométrica do manipulador (mais de uma possibilidade de o fazer) Denavit-Hartenberg PUMA A junta i é definida pelo vetor no espaço sobre o qual o elo i rotaciona (ou translada) em relação ao elo i-1 59 Elos são numerados de 0 a n Juntas são numeradas conforme o GL. De 1 ao GLTotal do manipulador 60 Denavit-Hartenberg • Exemplos: 61 Denavit-Hartenberg • Exemplos: 62 Intuito do estudo • Obter o posicionamento final do efetuador apenas com 4 parâmetros por juntas. • Descrição de uma sequência articulada de juntas. • Os parâmetros de DH possibilitam a obtenção da posição relativa de uma junta em relação à adjacente. 63 Intuito do estudo • A relação entre dois eixos é ditada por 6 parâmetros: • 3 rotações • 3 translações Na simplificação proveniente da notação de DH temos como restrição: - O eixo 𝑥𝑖 deve interseccionar 𝑧𝑖−1 - O eixo 𝑥𝑖 deve ser perpendicular ao eixo 𝑧𝑖−1 64 Intuito do estudo Os 4 parâmetros são: 𝜃: Ângulo de articulação medido sobre o eixo Z 𝑑: 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑍 𝛼: â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑋 𝑎: 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑋 65 Notação de Denavit-Hartenberg O método pode ser simplificado em 3 etapas: 1– Fixar um sistema de coordenadas local em cada elemento (numerando-os). 2-Utilizar cada sistema de coordenadas local para definir os parâmetros de cada elemento (𝜃, 𝑑, 𝑎, 𝛼) 3- Substituir os parâmetros na matriz homogênea genérica para se obter a matriz específica de cada elemento. 66 Notação de Denavit-Hartenberg 1– Fixar um sistema de coordenadas local em cada elemento (numerando-os). • Cada elo deve ser fixado em um sistema de referência (frame) • A convenção para anexar sistemas de referência aos elos é dada pela notação D-H. • Frames são numerados de acordo com o elo ao qual está ligado. • Frame {i} está ligado ao elo i 67 Notação de Denavit-Hartenberg 1– Fixar um sistema de coordenadas local em cada elemento (numerando-os). O eixo da junta fará parte do sistema de coordenadas associada ao elo (convencionando o eixo Z conforme ao tipo de junta). 68 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA • 3 GdL para posicionamento (rotacionais) • 1 GdL para orientação da garra. 69 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA • Na representação matemática devem ser consideradas as características físicas do robô, tais como: 70 Notação de Denavit-Hartenberg Sistema de coordenadas local em cada elemento. • Fixar o sistema de eixos de coordenadas 0 da base ao longo do eixo 𝑍0. • Para os demais sistemas de coordenadas, considere: – Coloque o ponto de intersecção entre 𝑍𝑖 da junta e 𝑍𝑖−1 da junta anterior, se houver – Se 𝑍𝑖 e 𝑍𝑖−1 forem paralelos, então a origem (i-1) fica na junta i. 71 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA – Definindo Frames e Vínculos • Passo 1: Localizar os eixos das articulações, ou seja, os eixos 𝑧0, 𝑧1, até 𝑧𝑛−1 de forma que o eixo da articulação i seja o eixo 𝑧𝑖−1 O sentido do eixo z é definido pela regra da mão direita, observando-se o sentido de rotação da junta. 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 72 Notação de Denavit-Hartenberg Definindo Frames e Vínculos • Passo 2: Estabelecer o sistema de coordenadas da base. A origem pode ser escolhida em qualquer lugar do eixo 𝑧0. Os eixos 𝑥0 e 𝑦0 podem ser escolhidos arbitrariamente, desde que satisfaçam a regra da mão direita. Considerar o eixo 𝑥0 perpendicular ao eixo 𝑧0. Devido à possibilidade de várias posições para o eixo 𝑥0 , é prática comum se escolher 𝑥0 tal que di=0. Assim, escolhemos o eixo 𝑥1 paralelo ao elo 1. O eixo 𝑦0 é definido pela regra do tapa (mão direita); 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 73 𝑥0 𝑦0 Regra da mão direita (definindo ângulos) • Ao efetuar a rotação do eixos 𝑧0 para alinhá-lo com o eixo 𝑧1. Se a rotação for horária, o ângulo é negativo. 74 Se polegar apontado para BAIXO ou para ESQUERDA, o ângulo de rotação é NEGATIVO Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA - Definindo os frames aos vínculos Passo 3: Localizar a origem do sistema i, ponto 𝑂𝑖, onde a normal comum entre os eixos 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1 intercepta o eixo 𝑧𝑖. • Se o eixo 𝑧𝑖intercepta o eixo 𝑧𝑖−1, localizar o ponto 𝑂𝑖 na interseção. • Se o eixo 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1forem paralelos, localizar o ponto 𝑂𝑖 na articulação i. • No caso ao lado, como 𝑧1 e 𝑧0 são paralelos, a origem do frame 1 deverá se localizar na articulação da junta 2. 75 • Como o eixo 𝑧3 e 𝑧2 estão na mesma posição, se 𝑥3 for perpendicular a 𝑧3 também o será a 𝑧2. • Como o eixo 𝑧2 e 𝑧1 são paralelos, a origem do frame 2 deve ser localizada na articulação da junta 3 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA - Definindo os frames aos vínculos Passo 3: Localizar a origem do sistema i, ponto 𝑂𝑖, onde a normal comum entre os eixos 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1 intercepta o eixo 𝑧𝑖. • Se o eixo 𝑧𝑖intercepta o eixo 𝑧𝑖−1, localizar o ponto 𝑂𝑖 na interseção. • Se o eixo 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1forem paralelos, localizar o ponto 𝑂𝑖 na articulação i. Passo 4: Estabelecer o eixo 𝑥𝑖 ao longo da normal comum entre os eixos 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1 a partir do ponto 𝑂𝑖. O sentido de 𝑥𝑖 é na direção do eixo 𝑧𝑖−1 para o eixo 𝑧𝑖. • Se 𝑧𝑖 e 𝑧𝑖−1 se cruzam, então 𝑥𝑖 é normal a ambos, com qualquer direção. 76 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA - Definindo os frames aos vínculos Passo 5: Definir o eixo 𝑦𝑖 pela regra da mão direita. Por fim, repetir os passos 3 a 5 para i=1,...n-1 O eixo 𝑦𝑛 é definido pela regra da mão direita. 77 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 Notação de Denavit-Hartenberg Modelagem de um robô SCARA - Definindo os frames aos vínculos Passo 6: Estabelecero sistema de coordenadas do efetuador, sistema 𝑂𝑛 − 𝑥𝑛, 𝑦𝑛, 𝑧𝑛. A origem do órgão terminal pode ser aleatória mas recomenda-se seu posicionamento no centro da garra/efetuador, lembrando que 𝑥𝑛 deve ser perpendicular a 𝑧𝑛−1. Podemos, então, escolher o eixo 𝑧4 paralelo e coincidente a 𝑧3. Isso facilitará no cálculo da matriz de transformação homogênea. 78 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 𝑥4 𝑦4 𝑧4 Para facilitar a análise, copiaremos a orientação do último frame ao efetuador. Notação de Denavit-Hartenberg O método pode ser simplificado em 3 etapas: 1– Fixar um sistema de coordenadas local em cada elemento (numerando-os). 2-Utilizar cada sistema de coordenadas local para definir os parâmetros de cada elemento (𝜃, 𝑑, 𝑎, 𝛼) 3- Substituir os parâmetros na matriz homogênea genérica para se obter a matriz específica de cada elemento. 79 Notação de Denavit-Hartenberg Definição dos parâmetros de cada elemento Passo 7: Criar uma tabela com os parâmetros D-H referente a cada um dos ligamentos ou articulações. 𝜃𝑖= rotacionar o eixo 𝑥𝑖−1 em torno de 𝑧𝑖−1 até ficar paralelo ao eixo 𝑥𝑖 𝑑𝑖= transladar o frame i-1 ao longo de 𝑧𝑖−1 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝑎𝑖= transladar o frame i ao longo de 𝑥𝑖 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝛼𝑖= rotacionar o eixo 𝑧𝑖−1 em torno de 𝑥𝑖 até ficar paralelo ao eixo 𝑧𝑖 80 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 Definição dos parâmetros de cada elemento Passo 7: Criar uma tabela com os parâmetros D-H referente a cada um dos ligamentos ou articulações. 𝜃𝑖= rotacionar o eixo 𝑥𝑖−1 em torno de 𝑧𝑖−1 até ficar paralelo ao eixo 𝑥𝑖 𝑑𝑖= transladar o frame i-1 ao longo de 𝑧𝑖−1 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝑎𝑖= transladar o frame i ao longo de 𝑥𝑖 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝛼𝑖= rotacionar o eixo 𝑧𝑖−1 em torno de 𝑥𝑖 até ficar paralelo ao eixo 𝑧𝑖 Regras: Se a junta i for de rotação 𝑑𝑖 = 0 𝜃𝑖 = 𝑣𝑎𝑟 Regras: Se a junta i for de prismática 𝑑𝑖 = 𝑣𝑎𝑟 𝜃𝑖 = 0 81 𝒊 𝜽𝒊 𝒅𝒊 𝒂𝒊 𝜶𝒊 1 2 3 4 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 𝜃1 ∗ 0 L1 0 Definição dos parâmetros de cada elemento Passo 7: Criar uma tabela com os parâmetros D-H referente a cada um dos ligamentos ou articulações. 𝜃𝑖= rotacionar o eixo 𝑥𝑖−1 em torno de 𝑧𝑖−1 até ficar paralelo ao eixo 𝑥𝑖 𝑑𝑖= transladar o frame i-1 ao longo de 𝑧𝑖−1 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝑎𝑖= transladar o frame i ao longo de 𝑥𝑖 até a interseção entre 𝑧𝑖−1 e 𝑥𝑖 𝛼𝑖= rotacionar o eixo 𝑧𝑖−1 em torno de 𝑥𝑖 até ficar paralelo ao eixo 𝑧𝑖 Regras: Se a junta i for de rotação 𝑑𝑖 = 0 𝜃𝑖 = 𝑣𝑎𝑟 Regras: Se a junta i for de prismática 𝑑𝑖 = 𝑣𝑎𝑟 𝜃𝑖 = 0 82 𝒊 𝜽𝒊 𝒅𝒊 𝒂𝒊 𝜶𝒊 1 2 3 4 𝑧0 𝑧1 𝑧2 𝑧3 𝑥0 𝑦0 𝑥2 𝑥3 𝑦3 𝜃1 ∗ 0 L1 0 𝜃2 ∗ 0 𝐿2 180° 0 𝐶∗ 0 180° 𝑧4 𝑥4 𝑦4 Se efetuador rotacional... 𝜃4 ∗ 𝐿𝑒 0 0 Notação de Denavit-Hartenberg O método pode ser simplificado em 3 etapas: 1– Fixar um sistema de coordenadas local em cada elemento (numerando-os). 2-Utilizar cada sistema de coordenadas local para definir os parâmetros de cada elemento (𝜃, 𝑑, 𝑎, 𝛼) 3- Substituir os parâmetros na matriz homogênea genérica para se obter a matriz específica de cada elemento. 83 Notação de Denavit-Hartenberg Passo 8: Montar as matrizes de transformação homogênea a partir dos parâmetros de DH e da expressão: 84 Notação de Denavit-Hartenberg Passo 8: Montar as matrizes de transformação homogênea a partir dos parâmetros de DH e da expressão: 85 Notação de Denavit-Hartenberg Passo 8: Montar as matrizes de transformação homogênea a partir dos parâmetros de DH e da expressão: 86 Notação de Denavit-Hartenberg Passo 8: Montar as matrizes de transformação homogênea a partir dos parâmetros de DH e da expressão: 87 Notação de Denavit-Hartenberg Passo 9: Obter a matriz de transformação homogênea 𝑇𝑛 0 que relaciona o efetuador em relação à base do sistema. 88 Atividade 1)O que é o “DARPA CHALLEGE”: Descreva suas edições, principais objetivos e principais resultados alcançados. 2)Em sua opinião, qual seria o próximo “BIG CHALLEGE” da robótica? Discorra sobre os maiores desafios do seu ponto de vista, justificando o porquê de sua escolha deste tema. 3) Compare os seguintes robôs em termos de suas características, evolução, capacidades e aplicações: Goliath (WW2 – Alemanha), William Grey Walter – “tortoise Elmer”, R2D2, Mars Rover: Soujourner (PathFinder) e Boss ( Chevy Tahoe que venceu o DARPA Urban Challenge). 4) Proceder com a leitura do artigo Odometria: Comportamento Em Trajetória Relitínea E Curvilínea E A Utilização Regressões Como Forma De Redução De Erros 5) Explique como é feita a estimativa de posição de um robô móvel por odometria. 6) O que é um sensor do tipo “bumper”? O que é um sensor do tipo “whiskers”? Para que servem? 7) Porque um sistema de “malha aberta” é mais difícil de controlar? 89 Referências Bibliográficas ROMANO, V. F. Robótica Industrial: aplicações na indústria de manufatura e de processos. Edgard Blucher, 2002. CRAIG, John J. Introduction to Robotics- Mechanical and Control. Prentice Hall, New Jersey. 2005. ADADE FILHO, A. Fundamentos de Robótica: Cinemática, Dinâmica e Controle de Manipuladores Robóticos. Apostila ITA-CTA. São José dos Campos. 1992 Notas de aula, Michael Klug, 2002. Notas de aula, F. S. Osório, USP – ICMC - SSC 90
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