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1 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Trauma na Gestante Principal causa de morte materna não obstétrica Principais causas: Acidente automobilístico Violência domestica Quedas, queimaduras, tentativas de suicídio Normalmente, quedas são mais comuns no 2º e 3º trimestre, devido ao peso o equilíbrio e a coordenação da mulher são influenciados Tipos de trauma: Fechado: A presença de contusões e escoriações externas da parede abdominal, são sinais de possível trauma fechado do útero. Apesar disso, quando a parede abdominal sofre um impacto contra um objeto rígido como o painel ou o volante do carro, ou quando a gestante é golpeada com um instrumento contuso, podem ocorrer traumatismos diretos ao feto. O traumatismo indireto do feto pode ocorrer por compressão súbita, por desaceleração, por efeito de contragolpe ou por cisalhamento que resulta em descolamento placentário. Penetrante: Em decorrência, a incidência de lesões viscerais maternas se reduz, fato este que explica o prognóstico materno favorável em ferimentos penetrantes que afetam o útero gravídico. Contrariamente, o prognóstico fetal costuma ser sombrio quando existe uma lesão uterina penetrante. Avaliação e tratamento: Avaliar e reanimar inicialmente a mãe Materna: Assegurar a permeabilidade das VA Boa ventilação e boa respiração Garantir volume circulatório efetivo Se necessário – IOT Descompressão gástrica Toda gestante politraumatizada deve receber O2 suplementar A compressão da veia cava pelo útero pode reduzir o retorno venoso ao coração, diminuindo o débito cardíaco e agravando o choque. O útero deve ser deslocado manualmente para a esquerda a fim de aliviar a pressão sobre Imobilizar a gestante em posição supina Sempre avaliar a vitalidade fetal: Em virtude do aumento de seu volume intravascular, a gestante pode perder uma parte significativa de seu volume circulante antes que ocorram taquicardia, hipotensão e outros sinais de hipovolemia. Desta feita, o feto pode estar em sofrimento e a placenta privada de perfusão vital, enquanto as condições da mãe e os sinais vitais parecem estar estáveis. Realizar a reanimação com cristaloides e reposição de sangue para manter a hipervolemia fisiológica da gravidez Considerar cesariana de emergência se qualquer alteração da vitalidade fetal: Contratilidade uterina BCF alterado Sangramento vaginal Dor uterina Lesao materna grave 2 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Realizar: Exames laboratoriais gerais + fibrinogênio (pode dobrar ao final da gravidez; o nível de fibrinogênio dentro da normalidade pode indicar o inicio de coagulação intravascular disseminada) Feto: Principais causas de óbito fetal: Choque Morte materna Descolamento prematuro de placenta Ruptura uterina DPP: Sangramento vaginal USG abdome TC de abdome Ruptura uterina: Dor abdominal Rigidez Dor a descompressão Se fator de risco para Óbito fetal: monitorar por no mínimo 6h Se fatores de risco para DPP: monitorar por no mínimo 24h Fatores de risco: FC> 110 Evidencia de DPP BCF > 160 ou <120 Ejeção para fora do veiculo ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ Referências PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9° ed. Jones & Bartlett Learning, 2020.
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