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HAM 8 - Trauma na Gestante PDF

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Trauma na 
Gestante 
Principal causa de morte materna não 
obstétrica 
Principais causas: 
 Acidente automobilístico 
 Violência domestica 
 Quedas, queimaduras, tentativas de 
suicídio 
Normalmente, quedas são mais comuns no 2º 
e 3º trimestre, devido ao peso o equilíbrio e a 
coordenação da mulher são influenciados 
Tipos de trauma: 
Fechado: 
A presença de contusões e escoriações 
externas da parede abdominal, são sinais de 
possível trauma fechado do útero. Apesar disso, 
quando a parede abdominal sofre um impacto 
contra um objeto rígido como o painel ou o 
volante do carro, ou quando a gestante é 
golpeada com um instrumento contuso, podem 
ocorrer traumatismos diretos ao feto. 
O traumatismo indireto do feto pode 
ocorrer por compressão súbita, por 
desaceleração, por efeito de contragolpe ou por 
cisalhamento que resulta em descolamento 
placentário. 
Penetrante: 
Em decorrência, a incidência de lesões 
viscerais maternas se reduz, fato este que 
explica o prognóstico materno favorável em 
ferimentos penetrantes que afetam o útero 
gravídico. Contrariamente, o prognóstico fetal 
costuma ser sombrio quando existe uma lesão 
uterina penetrante. 
Avaliação e tratamento: 
 Avaliar e reanimar inicialmente a mãe 
Materna: 
 Assegurar a permeabilidade das VA 
 Boa ventilação e boa respiração 
 Garantir volume circulatório efetivo 
 Se necessário – IOT 
 Descompressão gástrica 
 Toda gestante politraumatizada deve 
receber O2 suplementar 
 A compressão da veia cava pelo útero 
pode reduzir o retorno venoso ao 
coração, diminuindo o débito cardíaco e 
agravando o choque. O útero deve ser 
deslocado manualmente para a 
esquerda a fim de aliviar a pressão 
sobre 
 Imobilizar a gestante em posição supina 
Sempre avaliar a vitalidade fetal: Em virtude do 
aumento de seu volume intravascular, a 
gestante pode perder uma parte significativa 
de seu volume circulante antes que ocorram 
taquicardia, hipotensão e outros sinais de 
hipovolemia. Desta feita, o feto pode estar em 
sofrimento e a placenta privada de perfusão 
vital, enquanto as condições da mãe e os sinais 
vitais parecem estar estáveis. 
 Realizar a reanimação com cristaloides 
e reposição de sangue para manter a 
hipervolemia fisiológica da gravidez 
Considerar cesariana de emergência se 
qualquer alteração da vitalidade fetal: 
 Contratilidade uterina 
 BCF alterado 
 Sangramento vaginal 
 Dor uterina 
 Lesao materna grave 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
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Realizar: 
 Exames laboratoriais gerais + 
fibrinogênio (pode dobrar ao final da 
gravidez; o nível de fibrinogênio dentro 
da normalidade pode indicar o inicio de 
coagulação intravascular disseminada) 
Feto: 
Principais causas de óbito fetal: 
 Choque 
 Morte materna 
 Descolamento prematuro de placenta 
 Ruptura uterina 
DPP: 
 Sangramento vaginal 
 USG abdome 
 TC de abdome 
Ruptura uterina: 
 Dor abdominal 
 Rigidez 
 Dor a descompressão 
Se fator de risco para Óbito fetal: monitorar 
por no mínimo 6h 
Se fatores de risco para DPP: monitorar por 
no mínimo 24h 
Fatores de risco: 
 FC> 110 
 Evidencia de DPP 
 BCF > 160 ou <120 
 Ejeção para fora do veiculo 
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Referências 
PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao 
Traumatizado. 9° ed. Jones & Bartlett 
Learning, 2020.

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