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1 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Traumatismo Cranioencefálico Trauma crânio encefálico (TCE) "Alteração na função encefálica manifestada como confusão, alteração do nível de consciência, convulsão, com e/ou déficit neurológico focal motor ou sensitivo, resultantes de uma força contundente ou penetrante na cabeça" Etiologia: as etiologias variam com a faixa etária Acidentes automobilísticos Esportes Quedas Fisiologia: A pressão intracraniana elevada pode reduzir a perfusão cerebral e causar ou piorar a isquemia PIC normal = 10 mmHg se > 20 mmHg esta associado a piores resultados Lesão cerebral primaria: ocorre no momento do trauma e se refere a qualquer lesão que ocorre devido ao trauma inicial Lesão secundaria: lesão adicional de estruturas que originalmente não haviam sido prejudicadas no trauma inicial o Efeito de massa e herniação o Isquemia o Edema cerebral o Hipertensão intracraniana o Convulsões Fraturas de crânio: Lineares: trauma fechado – afundamento de crânio Fraturas de crânio com afundamento podem necessitar de neurocirurgia, devido ao aumento de PIC Fraturas de base de crânio: Vazamento de liquor: otorreia e rinorreia Sinal de Battle Olhos de guaxinim Lesoes faciais: Laceração palpebral Abrasão de córnea Hemorragia subconjuntival Hfema 2 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Globo ocular aberto ou perfurado Fraturas nasais: Fratura de Le Fort 1 - A Fratura de Le Fort 2 - B Fratura Le Fort 3 - C Lesoes cerebrais: Difusas: Concussões: distúrbio neurológico não focal transitório que frequentemente inclui perda de consciência. TC pode ser inicialmente normal ou o cérebro aparece com edema difuso com perda da distinção habitual entre cinza e branco. Lesão axonal difusa (LAD): hemorragias pontilhadas - “lesões por cisalhamento” Focais: Hematomas epidurais: Geralmente estão na região temporal ou temporoparietal Ruptura da artéria meníngea media causado por fratura Subdurais: Acometimento dos vasos superficiais pequenos ou vasos em ponte e córtex Comprometimento cerebral é mais grave A – Hematoma epidural B – Hematoma subdural C – Contusões bilaterais com hemorragia D – Hemorragia intraparenquimatosa Tratamento: TCE leve: Glasgow 13 a 15 A maioria melhora sem intercorrências Método de imagem padrão ouro – TC Se o paciente apresentar anormalidades na TC, ou se permanecer sintomático – paciente deve ser hospitalizado e encaminhado ao neurocirurgião Realizar RX de coluna cervical e outras se indicado Níveis sanguíneos de álcool e perfil toxicológico da urina devem ser realizados 3 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Critérios para internação: TCE moderado: Glasgow 9 a 12 Avaliação neurológica seriada nas 1ª 12 a 24h Maioria apresentam melhora sem intercorrências Deve-se assegurar a estabilidade cardiopulmonar TC de crânio é realizada e um neurocirurgião é contatado, ou um centro de trauma se for necessária a transferência. TC de controle em 24 horas se a TC inicial for anormal ou houver piora do 27 estado neurológico Nesse caso, a TC de crânio deve ser realizada em todos os casos, assim internar ou transferir o doente para uma instituição com capacidade cirúrgica para o tratamento definitivo Após a internação: Avaliações neurológicas frequentes TC de contraste se deterioração do quadro ou preferivelmente antes da alta Se o paciente melhorar: Alta quando apropriado Seguimento laboratorial Se o paciente piorar: Repetir a TC e tratar de acordo com o protocolo de TCE grave TCE grave: Glasgow 3 a 8 Maior risco de mortalidade Realizar TC rápida após a estabilização hemodinâmica IOT precoce Ventilar com O2 a 100% ate colher a gasometria e ajustar a FIO2 Medir a Sat O2 e manter > 98% PCO2 deve estar próxima a 35 mmHg Naqueles com deterioração neurológica ou sinais de herniação – realizar a hiperventilação PA > ou igual a 100 mmHg Estabilizar função cardíaca e pulmonar Manejo: ABCDE Reavaliação primaria e reanimação Colher historia – SAMPLE Internar e encaminhar ao neurocirurgião Administrar: o Manitol o Evitar hiperventilação nas primeiras 24h a menos que haja sinais de herniação o Administrar solução salina hipertônica – NaCl = Salgadão Reavaliação neurológica – Glasgow 4 Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Avaliação neurológica focal Encaminhar para TC de crânio Cuidado com os sedativos, eles podem rebaixar o paciente – pode-se usar o midazolam com cautela e reverter com flumazenil Repor volemia se necessário Achados na TC: Hematoma intracraniano Contusões Desvio da linha media OBJETIVO DE TRATAMENTO: prevenir lesoes secundarias Hiperventilação Tratar o déficit neurológico agudo, enquanto outras medidas terapêuticas são iniciadas. Reduz a PIC em doentes que estão deteriorando com hematoma intracraniano em expansão até que a craniotomia de emergência seja feita Manitol Reduzir a PIC elevada 20g de manitol por 100 mL de solução Não deve ser administrado em hipotensos Usar 0,25-1 g/kg para controlar a PIC elevada; Hipotensão arterial (pressão arterial sistólica < 90 mmHg) deve ser evitada ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ Referências PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9° ed. Jones & Bartlett Learning, 2020.
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