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Doença Arterial Coronariana DAC 1

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Doença Arterial Coronariana DAC
Nome: Jeniffer Oliveira dos santos
Matrícula: 01450815
Curso: Fisioterapia
As doenças cardiovasculares é a causa de número um de morte em todo o mundo. Das suas várias formas, a doença coronária é a mais disseminada e a principal causa de morte nos países desenvolvidos. Dados mostram que aproximadamente 14,8 milhões de pessoas têm doença isquêmica do coração e dessas aproximadamente 7,5 milhões têm a doença arterial coronariana crônica sintomática.
A doença cardíaca coronária é uma das principais causas de morte e hospitalização de acordo com dados Datasus. Além de sua alta prevalência, a doença arterial coronariana apresenta alta morbidade e altos custos para os sistemas de saúde.
O quadro clínico de uma doença arterial crônica une-se com o desenvolvimento de isquemia miocárdica. A doença cardíaca isquêmica é definida como doença cardíaca coronária aterosclerótica, com obstrução do fluxo sanguíneo, resultando em suprimento de oxigênio prejudicado para o miocárdio. A causa da doença arterial coronariana é mais comumente causada pela deposição progressiva de colesterol e outras substâncias gordurosas na parede de uma artéria coronária. Esse processo é chamado de aterosclerose e pode afetar muitas artérias, não apenas os do coração.
Estes são os fatores de risco para danos no revestimento interno Pressão alta, Níveis elevados de colesterol, Uso de tabaco ou fumo, Diabetes, Histórico familiar de doenças cardíacas, obesidade, estilo de vida sedentário. Idade. Homens correm maior risco e aumento do estresse. Os sintomas de doença cardíaca coronária não aparecem até que a artéria esteja significativamente danificada, dando grave ao fluxo sanguíneo reduzido para o coração, apresentando-se como angina pectoris ou dor que se espalha pelo peito, Falta de ar. Um ataque cardíaco ocorre se a artéria coronariana estiver completamente bloqueada, os sintomas associados são náuseas, suor, fadiga, batimento cardíaco acelerado, fraqueza ou tontura.
De acordo com as diretrizes sul-americanas para a prevenção e doenças cardiovasculares publicadas em 2014, o tratamento fisioterapêutico inclui uma divisão em 3 fases. O início consiste em uma avaliação geral e específica do paciente, que inclui a obtenção de dados de identificação; anamnese com queixa principal, história da moléstia atual, medicamentos em uso; exame físico, com uso da escala de Coma de Glasgow. medição de PA, FC, frequência respiratória, verificação da saturação de oxigênio e de níveis de O2, frequência e padrão respiratório, amplitude e expansão cardiopulmonar, peso, altura, IMC, aspectos de tosse, cirtometria; exames complementares, como eletrocardiograma, radiografia, ECG, cateterismo, cintilografia, e avaliações complementares, como manovacuometria, teste de qualidade de vida, teste de caminhada de 6 minutos, teste de repetições máximas.
aparecimento após estabilização da doença; na SCA, inicia-se 24h a 48h após cardíaco, e 12h após IAM, em pacientes assintomáticos. em caso de cirurgia cardíaca, é importante seguir um programa de exercícios respiratórios, alongamentos e movimentos progressivos. O objetivo nesta fase é prevenir a perda da capacidade física, evitar depressão e complicações respiratórias tromboembólicas. É dividido em 7 etapas, que duram até a alta hospitalar. No estágio I, consumo calórico até 2 METS, com exercícios com o paciente deitado, 1 a 2 séries 10 repetições de exercícios de respiração diafragmática, exercícios ativos de extremidades como abertura e fechamento das mãos, flexão plantar e dorsiflexão, além de exercícios ativos de flexão, extensão, adução e abdução do quadril. 
No estágio II, consumo de 2-3 calorias com o paciente progredindo para a posição sentada, fazendo exercícios de extremidade ativa, respiração e exercícios de cintura escapular. No nível III, consumo calórico de 3-4, paciente em pé realizando exercícios respiratórios ativos em rotação diagonal de membros MMSS, exercícios respiratórios e alongamentos de MMII e caminhada ou caminhada estacionária. No nível IV, consumo calórico de 3-5, com exercícios respiratórios, alongamento ativo e exercícios ativos de MMSS e MMII, deambulação de 8 metros e treinamento em pulso (FC) tracking. Fazer teste de caminhada de 6 minutos. No estágio VI, consumo calórico de 4-5 METS, com alongamentos ativos de MMSS e MMII, exercícios ativos dissociados e associados á marcha, exercícios excêntricos, caminhada por 15 minutos, exercícios respiratórios, subir e descer lance de escadas. Continuar o tratamento Fisioterapêutico para eventual alta Hospitalar.
No estágio VII, consumo calórico de 4 a 6 com os mesmos exercícios do estágio anterior, porém em velocidade de caminhada, subindo e descendo dois lances de escadas mantendo as orientações para a alta, fazer o teste de caminhada de 6 minutos. 
Parar a sessão caso ocorra fadiga, palidez, dispneia e cianose A existência de dor precordial, PA elevada, desnivelamento do segmento ST no ECG, DM não controlada, ICC recente, descompensada, arritmia não controlada são contraindicações absolutas.
Referências: 
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