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IGOR CHAVES BALIEIRO Matrícula: 201702319261 1 – A 2 – C 3 – D 4 – C 5 – D 6 – B 7 – Conforme disposto no art. 94, da Lei 11.101/2005 que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, entendemos que para ser decretada a falência, não necessariamente o devedor deva ter insuficiência de patrimônio, bastando apenas que ocorra um dos casos previstos no rol do citado artigo, sendo assim, ainda que o devedor tenha ativo para saldar suas dívidas, poderá ser decretado, não se exigindo uma insolvência real ou econômica, mas sim presumida ou jurídica. 8 - a) Ao analisar a letra seca da lei, entende-se pela impossibilidade da prorrogação do prazo de 180 dias: Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. § 4º Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma excederá o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial. Contudo há entendimento pacificados dos tribunais no sentido da flexibilização da norma supracitada, que em determinados casos pode-se excepcionar a regra, ultrapassando os 180 dias, impedindo que sejam vendidos ou retirados bens considerados essenciais à atividade da empresa em recuperação judicial. Esse entendimento visa resguardar o princípio da função social da empresa, que tem como premissas, a geração de empregos, circulação de riquezas, além disso, possibilitando uma maior segurança jurídica nas relações contratuais e trabalhistas entre empresa/fornecedor/empregados. Por fim, insta destacar o Enunciado 42 das Jornadas de Direito Comercial: Enunciado 42: prazo de suspensão previsto no art. 6º, § 4º, da Lei n. 11.101/2005 pode excepcionalmente ser prorrogado, se o retardamento do feito não puder ser imputado ao devedor. b) O entendimento majoritário do STJ é que o prazo de 180 dias é de natureza material e, portanto, deve ser contato em dias corridos, preservando assim a lógica da recuperação judicial, que deve ocorre de forma célere, econômica e efetiva, o regime de crise empresarial, garantindo a recuperação econômica do devedor e a quitação de suas obrigações com os credores.
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