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E-social - SPED

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HISTÓRIA DO E-SOCIAL 
Em 22 de Janeiro de 2007 foi criado o chamado SPED Sistema Público 
de Escrituração Digital, considerado como uma prévia do eSocial. 
Em 2012, o Governo ampliou o SPED com informações trabalhistas e 
previdenciárias, criando o eSocial e EFD- Reinf, no intuito de idealizar o Sistema 
de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e 
Trabalhistas. 
Após diversos cronogramas apresentados que alteraram a implantação 
do eSocial e, principalmente, os eventos da Segurança e Saúde do Trabalho, 
em outubro de 2021, as Grandes Empresas (Grupo 1) de fato iniciaram o envio 
das informações sobre os Eventos da SST para o eSocial. 
Todas as informações coletadas pelas empresas compõem um banco de 
dados único, administrado pelo Governo Federal, que abrange cerca de 40 
milhões de trabalhadores. 
 
 
Quais são os grupos do eSocial? 
 
GRUPO 1: empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões; 
 
GRUPO 2: entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 de até R$ 
78 milhões e que não sejam optantes pelo Simples Nacional; 
 
GRUPO 3 (Pessoas Jurídicas): empregadores optantes pelo Simples Nacional 
e entidades sem fins lucrativos; 
 
GRUPO 3: empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtor rural PF; 
 
GRUPO 4: órgãos públicos e organizações internacionais. 
A primeira fase foi referente a prestação de informações nos eventos em 
tabelas, e teve seu início com o Grupo 1 em Janeiro de 2018. Em julho de 2021 
o grupo 4 deu seu início a essa primeira fase. 
A segunda fase de implantação foi referente à prestação das informações 
classificadas como os eventos não periódicos indicados pelo próprio programa 
do eSocial. Teve seu início em março de 2018 com o Grupo 1. Novamente, 
apenas o grupo 4 é destaque, pois começou a prestar essas informações em 
novembro de 2021. 
A terceira fase do processo corresponde aos eventos periódicos 
determinados pela própria instrução do sistema. Essa etapa já foi iniciada há 
mais tempo para os grupos 1 e 2. Em maio de 2021, o grupo 3 começou a terceira 
fase e o grupo 4 iniciou em Agosto de 2022. 
Por último, a quarta fase de implantação, é relacionada aos eventos 
ligados à saúde e segurança dos trabalhadores. Iniciou-se em Outubro de 2021 
com o Grupo 1. Em Janeiro do ano de 2023 o grupo 4 deu inicio a 4ª fase. 
VANTAGENS DO E-SOCIAL 
 Facilidade para o gestor: o sistema que será implementado em sua 
empresa é inteligente e consegue fornecer ao gestor empresarial uma 
facilidade de configuração assim como de maior controle. Essa facilidade 
também se dá pelo a possibilidade de fazer as declarações fiscais e 
tributárias de uma maneira correta. 
 Fiscalização do governo: ao utilizar da maneira correta o governo poderá 
fiscalizar de forma também correta as ações de sua empresa, e isso 
garante que a empresa esteja regulamentada e em ordem, o que fornece 
tranquilidade aos administradores da mesma. 
 Custo reduzido de declarações: com o e-Social as informações prestados 
são por meio eletrônico o que pode garantir um custo reduzido na hora de 
formular essas declarações que seria em papel anteriormente. 
O QUE O E-SOCIAL SUBSTITUI? 
GFIP é a guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência 
Social que contém as informações de vínculos empregatícios e remunerações, 
geradas pelo aplicativo SEFIP. 
O Perfil Profissiográfico Previdenciário é um documento histórico-laboral 
que contém várias informações relativas às atividades do trabalhador na 
empresa, dados administrativos e resultados de monitoração biológica e 
ambiental. EMPRESA 
A Guia da Previdência Social (GPS) é o documento para pagar as 
contribuições sociais (INSS). 
Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF). 
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado 
como registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o 
regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). É utilizado pelo Programa 
de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos 
trabalhistas, além de outros programas sociais. 
A Comunicação de Acidente de Trabalho, no direito brasileiro, é um 
documento emitido para reconhecer um acidente de trabalho ou uma doença 
ocupacional. Deve ser emitida pela empresa no prazo de 1 dia util, ou, se ocorreu 
óbito, deve ocorrer imediatamente. 
Folha de pagamento é uma lista da remuneração paga aos trabalhadores de 
uma instituição, ou ainda do conjunto de procedimentos trabalhistas efetuado 
pela empresa para fazer o pagamento ao empregado. É também conhecido 
como holerite. No Brasil, as empresas têm a obrigação legal de prepará-la. 
O livro de registro de empregados é um documento que deverá ser 
efetuado os registros dos funcionários, anotando a ele todas as movimentações, 
contendo dados desde o início da sua admissão até o seu desligamento. 
O MANAD arquivo que serve para que a Receita Federal consiga fazer a 
validação de todos os encargos recolhidos por uma empresa. Esse documento 
deve conter dados referentes às informações fiscais e contábeis, além de 
patrimoniais e de trabalhadores das empresas. Com ele, a Receita valida os 
encargos recolhidos sobre a folha de pagamento. 
A RAIS, Relação Anual de Informações Sociais, é a forma de coleta de 
dados trabalhistas criada pelo governo em 1975 e instituída pelo Decreto 76.900, 
de 23/12/1975. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPLEMENTAÇÕES 
 
A recente implementação no eSocial foi a inclusão dos eventos que reportam 
as informações dos processos trabalhistas, já que alterará a forma como são tratadas 
as informações de reclamatórias na Justiça do Trabalho. 
 
A mudança vale a partir de 16 de janeiro de 2023 (ambiente de produção), 
quando o processo trabalhista passa a ser enviado ao eSocial na versão S-1.1, 
através de 04 novos eventos: 
 
 S-2500 Processo Trabalhista; 
 S-2501 Informações de Contribuições Decorrentes de Processo Trabalhista; 
 S-3500 Exclusão de Eventos Processo Trabalhista; 
 S-5501 Informações de Tributos Decorrentes de Processo Trabalhista. 
 
Quando os dados não são enviados corretamente ao eSocial, são 
enviados com atraso ou mesmo não são entregues ao governo, a empresa está 
sujeita a multas, e uma fiscalização poderá retroagir pelo prazo dos últimos 05 
anos. 
 
O S-2500 é o evento do eSocial que registra as informações de processos 
trabalhistas na Justiça do Trabalho. Neste evento são prestadas informações 
cadastrais e contratuais relativas ao vínculo, às bases de cálculo para 
recolhimento de FGTS e da contribuição previdenciária do RGPS. Todo 
declarante que em processos trabalhistas for obrigado a reconhecer ou alterar 
informações relativas a vínculo trabalhista ou recolher FGTS e contribuição 
previdenciária correspondente. O prazo de envio será até o dia 15 do mês 
subsequente ao trânsito em julgado da decisão proferida no processo trabalhista 
ou do acordo na Justiça do Trabalho. Com a inclusão dos processos trabalhistas 
no eSocial, passam a ser declarados via DCTFWeb as contribuições 
previdenciárias e contribuições sociais devidas em decorrência de decisões 
proferidas pela Justiça do Trabalho. 
 
O S-2501 Informações de Contribuições Decorrentes de Processo 
Trabalhista, informa os valores do imposto sobre a renda da pessoa física e das 
contribuições sociais previdenciárias, inclusive as destinadas a Terceiros, 
incidentes sobre as bases de cálculo constantes das decisões condenatórias e 
homologatórias de acordo proferidas nos processos trabalhistas perante a 
Justiça do Trabalho, que foram informados no evento S-2500. Vale destacar que 
deve ser enviado um evento S-2501 para cada processo trabalhista, 
independentemente do número de trabalhadores incluídos nesse processo como 
parte. Porém, se a decisão judicial ou acordada autorizar o pagamento dos 
valores devidos em parcelas, para cada parcela quitada será transmitido um 
evento S-2501, a fim de registrar a competência e as respectivas informações 
dos tributos (base de cálculoe valor dos tributos) que estão sendo quitadas em 
cada parcela. 
O S-3500 serve exclusivamente para tornar sem efeito o envio de um 
evento S-2500 ou S-2501 enviado indevidamente, tendo em vista que se refere 
à exclusão de eventos processo trabalhista. A exclusão de evento implica na 
perda dos efeitos jurídicos relativos ao cumprimento da obrigação de prestar 
informações ao eSocial, dentro dos prazos estabelecidos, portanto, deve ser 
feito com cautela. 
 
O S-5501 mostrar ao declarante, com base nas informações transmitidas, 
os tributos apurados, as contribuições sociais previdenciárias, as contribuições 
devidas a outras entidades e fundos e o imposto sobre a renda da pessoa física 
retido na fonte. 
Quando os dados não são enviados corretamente ao eSocial, são 
enviados com atraso ou mesmo não são entregues ao governo, a empresa está 
sujeita a multas, e uma fiscalização poderá retroagir pelo prazo dos últimos 05 
anos. 
PRAZOS DO E-SOCIAL 
Entre as principais mudanças com os novos prazos do e-Social estão os 
eventos trabalhistas, que devem ser notificados quase que 
instantaneamente. Nos casos de admissão de um funcionário, por exemplo, o 
arquivo com a informação tem de ser enviado antes que o trabalhador comece 
suas atividades. Antigamente, esse informe poderia ser realizado até sete dias 
após a entrada do novo colaborador. 
A notificação de horas extras também teve seu prazo reduzido. Devem 
ser informadas até o fim do mês, diferentemente do que ocorre hoje, quando as 
empresas têm até o mês seguinte para fazer este apontamento ao governo. 
Há outras obrigações que não passaram por mudanças, mas cujos 
métodos de envio precisam ser revistos. A CLT já exige, por exemplo, que as 
alterações de horário de trabalho sejam informadas imediatamente, uma regra 
que não é cumprida à risca pelas empresas. 
A maior parte das organizações faz esse relato apenas no momento 
de fechar a folha de pagamento. Como agora a informação passa a ser online e 
a fiscalização muito mais eficiente, práticas como essa deixam as empresas mais 
expostas a multas e autuações. Não é difícil para respeitar os prazos do e-Social. 
OBRIGATORIEDADE DO ESOCIAL 
O eSocial é obrigatório para todas as pessoas jurídicas, os 
Microempreendedores Individuais (MEI), e como pessoas físicas que possuam 
empregados domésticos. 
Nesse sistema, uma série de relações trabalhistas são consideradas, 
como: 
 Trabalhadores celetistas; 
 Estatutários; 
 Cooperados; 
 Autônomos; 
 Avulsos; 
 Sem vínculo empregatício; 
 Estagiários. 
Todos esses grupos precisam estar cadastrados na plataforma do e-
Social. 
A obrigatoriedade do e-Social vale para todas as empresas. Desde janeiro 
de 2018, a adoção do sistema é obrigatória para empresas com faturamento 
maior que R$ 78 milhões no ano de 2016. 
Já as empresas com faturamento menor ou igual a R$ 78 milhões em 
2016 e não optantes do Simples Nacional começaram a adotar as tabelas do e-
Social em julho de 2018. 
MULTAS APLICÁVEIS 
As empresas as que não cumprirem os envios de seus devidos eventos 
ao eSocial, estão suscetíveis a multas, são abaixo algumas delas: 
 Fechamento da Folha de Pagamento 
Após o fechamento total da folha de pagamento, deve-se enviar as informações 
para o eSocial. O atraso no envio ou até mesmo qualquer tipo de retificação está 
sujeita a multa mínima de R$ 1.812,17. 
 Férias 
A concessão e pagamento das férias devem obedecer aos prazos estabelecidos 
na lei, avisando 30 dias antes do gozo e pagando até 02 dias antes do gozo. Não 
respeitar essas regras gera multa que varia entre R$ 10,64 e R$ 106,41 por 
funcionário. 
 Admissão 
Uma das mudanças de maior impacto, a admissão precisa ser transmitida para 
o eSocial até um dia útil antes de o funcionário iniciar suas atividades na 
empresa, tal processo exige algumas mudanças no processo seletivo. A multa 
pode variar de R$ 800,00 a R$ 3.000,00, podendo dobrar em caso de 
reincidência. 
 Alterações de contrato ou cadastral 
Toda e qualquer alteração seja contratual ou cadastral deverá ser comunicada 
ao eSocial imediatamente após a ocorrência. Para quem não manter o cadastro 
atualizado, poderá ocasionar em multa de R$ 402,54 por funcionário. 
 
 Exames médicos 
Não realizar os exames médicos, seja admissional, demissional, periódico, 
retorno ao trabalho ou troca de função, o chamado Atestado Médico 
Ocupacional, deve gerar multa R$ 402,53 a R$ 4.025,33. 
 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) 
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser feita imediatamente 
após a ocorrência, especialmente se resultar em morte do funcionário. Caso o 
acidente não seja fatal, o prazo de comunicação poderá se entender até o 
primeiro dia útil seguinte ao acidente. 
 Comunicação de Afastamento Temporário 
Todo afastamento superior a dois dias é considerado afastamento, ou seja, 
sempre que um funcionário s ausentar por motivos de doença, e apresentar 
atestado médico, o mesmo deverá ser comunicado ao eSocial, pois se trata de 
afastamento temporário, assim como Auxílio Doença, Férias e Licença 
Maternidade. Nestes casos a multa é pesada, variando de R$ 1.812,87 a R$ 
181.284,63. 
 Depósito de FGTS 
Não recolher FGTS, também pode gerar multas ao empregador. Os valores 
variam de R$10,64 a 106,41 por funcionário. Em caso de reincidência o valor 
pode ser dobrado, de acordo com entendimento do Ministério do Trabalho. 
MEI X EMPREGADO 
O cadastro no e-Social é obrigatório para o MEI que possui um 
funcionário. O envio das informações é realizado por meio de um software 
próprio ou pelo portal oficial do e-Social. https://login.esocial.gov.br/login.aspx 
Para isso o MEI com empregado deverá utilizar um certificado digital, 
independente da forma escolhida. 
Caso o MEI não tenha empregados, não há informações de saúde e 
segurança no trabalho a serem encaminhadas ao ambiente nacional do e-Social. 
Caso o MEI tenha um empregado, ele deverá comunicar os acidentes de 
trabalho ocorridos com esse trabalhador por meio da CAT (evento S-2210). E, 
observada a orientação, prestar as informações dos eventos S-2220 e S-2240 
que são referentes a Saúde e Segurança no Trabalho. 
 Evento S 2210 - Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). 
 Evento S 2220 Monitoramento da Saúde do Trabalhador. 
 Evento S 2240 Condições Ambientais do Trabalho - Agentes Nocivos. 
A legislação não diferencia o empregado do MEI do empregado dos 
demais tipos de empregadores, ou seja, o empregado do MEI possui proteção 
do Seguro contra Acidentes de Trabalho e direito à aposentadoria especial caso 
esteja exposto a agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos. 
A responsabilidade pela transmissão (envio) dos eventos de SST é do 
MEI, assim como acontece com as empresas, que podem delegar a terceiros a 
responsabilidade de enviar, em seu nome, eventos para o ambiente nacional do 
e-Social, por meio de procurações eletrônicas, com atribuição de perfis 
previamente estabelecidos, dentre os quais existe perfil específico para envio 
dos eventos de SST (S-2210, S-2220 e S-2240). 
E-SOCIAL DOMÉSTICO 
Um módulo doméstico foi criado dentro do eSocial, no qual os 
empregadores de trabalhadores domésticos podem fazer suas declarações. 
 
Esse sistema surgiu por meio de um programa do Governo Federal que 
tem como objetivo unificar as informações de empregadores e trabalhadores em 
um único lugar. 
Essa ferramenta está disponível desde outubro de 2015 e permite ainda 
o recolhimento unificado dos tributos e do Fundo de Garantia FGTS para os 
empregadores domésticos no Módulo Empregador Doméstico. 
 
Como é feito o lançamento da folha de pagamento? 
 O empregador precisa acessar, mensalmente, o sistema do e-Social para, 
então, fazer o lançamento da folha de pagamento corretamente. 
 Dentro do módulo de folha, ele consegue especificar horas extras, faltas 
e outros registros importantes. 
 
na barra superior da tela principal. 
 Em seguida, ele deve selecionar a competência desejada, preencher 
todosos campos e encerrar a folha. 
 O próximo passo para finalizar o processo é gerar a guia DAE. Vamos 
falar um pouco mais sobre ela a seguir. 
O que é e para que serve a guia DAE? 
A guia DAE é o Documento de Arrecadação do eSocial DAE. Nesse 
documento constam todos os tributos recolhidos e o FGTS relacionados à folha 
de pagamento do empregador doméstico. 
De acordo com a Lei Complementar nº 150/2015, esses dados devem ser 
recolhidos em uma única guia, daí a importância do DAE. 
 
 
Quais os tributos contidos no DAE? 
Os impostos que constituem a guia DAE do e-Social doméstico são os 
descritos abaixo: 
 FGTS Reserva Indenizatória da perda de emprego 3,2% do salário do 
trabalhador (depósito compulsório); 
 FGTS equivalente a 8% do salário do trabalhador; 
 INSS devido pelo empregador 8% do salário; 
 INSS devido pelo trabalhador de 8% a 11%, dependendo do salário; 
 Seguro contra acidentes de trabalho 0,8% do salário; 
 Imposto de Renda Pessoa Física se o trabalhador receber acima de R$ 
1.903,98. 
O pagamento do salário do empregado doméstico precisa ser feito até o 
dia 7 de cada mês. 
O mesmo vale para o recolhimento da guia do e-Social doméstico, que 
deve acontecer no dia 7. Caso seja feriado ou fim de semana, o pagamento deve 
ser realizado no dia imediatamente anterior ao dia 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/mos-s-1-1-
consolidada-ate-a-no-s-1-1-01-2023.pdf 
https://onsafety.com.br/o-que-e-esocial-entenda-como-funciona/ 
https://www.gov.br/esocial/pt-br/centrais-de-conteudo 
https://psasistemas.com.br/administrativo/esocial-cronograma-de-implantacao-
para-meis-pequenas-e-media-empresas/ 
https://psasistemas.com.br/administrativo/esocial-cronograma-de-implantacao-
para-meis-pequenas-e-media-empresas/ 
https://blog.ahgora.com/prazos-do-esocial/ 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/am/artigos/conheca-as-
obrigacoes-do-mei-com-a-plataforma-
esocial,d94120b48c580810VgnVCM100000d701210aRCRD 
https://tangerino.com.br/blog/o-que-e-esocial/

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