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PRIMEIRA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – 2023.2 DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO: PROF. ANDRÉ CARVALHO Nome: Izabela Rimijo da Silva Matrícula: 19216100013 E-mail: izabelasilva11@outlook.com Polo: Campo Grande Leia o texto e, a seguir, responda o que se pede sobre o estudo da Administração (Aulas 1 e 3). Nos idos de 1982, a International Business Machines Corporation (IBM) figurava como uma das mais bem-sucedidas organizações do mundo todo na famosa pesquisa de Peters e Waterman. Contudo, em 1994, a situação era completamente diferente: a IBM anunciou uma redução de 25 mil pessoas na sua força de trabalho, marcando uma nova era difícil nos negócios americanos. O corte de pessoal fazia parte de um programa de enxugamento (downsizing) da Big Blue, como ela é chamada nos estados Unidos. Pela primeira vez em 78 anos de sua história, a maior empresa de computadores do mundo se viu forçada a abandonar a sua velha política de não demitir pessoal. Pouco antes, em 1992, a IBM havia provocado um verdadeiro estardalhaço ao anunciar um prejuízo de 5 bilhões de dólares – a maior perda jamais reportada por uma corporação americana. O valor das suas ações despencou na bolsa de Nova York e os intocáveis dividendos dos acionistas foram drasticamente eliminados. Durante os oito anos com John Ackers como presidente mundial, a IBM se colocara como a empresa mais lucrativa do mundo, competindo com a General Motors, Sears, American Express e outras grandes geradoras de lucros. Mas a súbita queda provocou uma dúvida cruel: onde estaria o erro? Como a IBM chegara a essa situação calamitosa? A resposta é simples: a grande corporação americana tornou-se uma empresa complacente e acomodada. Apesar de se concentrar nos planos futuros e nas inovações tecnológicas, a IBM acomodou-se em seus sucessos do passado e teimou em manter-se predominantemente no negócio de mainframes (computadores de grande porte), que constituíam mais da metade do seu faturamento. Enquanto isso, os seus concorrentes rapidamente ofereciam microcomputadores, produtos que iam de encontro às preferências do mercado e dos clientes. A IBM introverteu-se e acabou abrindo espaço para companhias mais ágeis como Microsoft, Apple, Compaq, que não existiam alguns anos antes. Esses rivais menores e mais céleres puseram no mercado microcomputadores e estações de trabalho (workstations) mais poderosos e baratos, que derrubaram os negócios de minicomputadores e mainframes da IBM. O problema da IBM não foi a tecnologia adotada – que era de ponta – mas simplesmente a letargia e a burocracia. O enorme dinossauro tropeçara nos pequenos inimigos mais ágeis e espertos, e levara um tombo enorme. Como as outras organizações que dominaram boa parte do século XX, a IBM se mantivera grande, centralizada e hierarquizada. Os funcionários seguiam regras e procedimentos estritos em troca da manutenção de um emprego vitalício. A velha filosofia corporativa foi profundamente rompida quando Ackers decidiu reduzir a burocracia, a fim de obter mais flexibilidade, independência e criatividade. Para isso, Ackers dividiu a companhia em 13 unidades autônomas chamadas Baby Blues, mas jamais conseguiu que elas tivessem a suficiente independência e autonomia. Em seus esforços para impulsionar a companhia, Ackers implantou uma onerosa política de demissões voluntárias para reduzir pessoal e impôs novos procedimentos de avaliação e remuneração por desempenho. A decisão de Ackers também cortou investimentos em pesquisa e desenvolvimento de mainframes para concentrar-se mais na área de micros e estações de trabalho (workstations) que eram insignificantes para o porte dos negócios. A partir daí, a IBM passou a enfrentar diretamente seus concorrentes e a encarar os problemas que tinham sido guardados a sete chaves por décadas de má administração. O Conselho de Administração fez o impensável: convidou um executivo de outra empresa para substituir Ackers, que trabalhara durante 24 anos na IBM. O novo presidente, Louis Gerstner Jr., veio da RJR Nabisco Holdings Corp., não tinha nenhuma experiência em empresas de computadores, mas trazia um poderoso trunfo: fora o responsável pelo tournaround de uma grande corporação como a Nabisco e a Reynolds. No currículo de Gerstner constava o maior desafio da América: livrar o gigantesco grupo de alimentação e de cigarros do atoleiro de 26 bilhões de dólares em dívidas, reduzindo-as ao nível de 14 bilhões em quatro anos de incessantes cortes de despesas e de pessoal. Era exatamente o mesmo perfil de liderança de que a IBM necessitava para cortar outros 500 mil cargos. No início, Gerstner causou um profundo abalo no moral da empresa ao encolher a Big Blue ao nível de 300 mil empregados. O seu desafio atual está em conduzir a grande companhia para uma nova era. Com uma guinada nos rumos e maior velocidade nas decisões. E com muitas pedras no meio do caminho. Questões 1 a) Você percebe a prática da Administração presente no texto? Explique. Sim. A prática da administração está presente no texto pelo fato de apresentar as ações de planejamento e desenvolvimento do projeto da IBM. b) Explique a importância do papel dos gerentes no desempenho organizacional. O papel do gerente é fundamental dentro da cada empresa, pois ele é o responsável por cada setor. É de responsabilidade do gestor o planejamento, organização, controle, definição de estratégias, contratação. Existem gerentes atuando em diversos setores, resultando em funções específicas que variam de acordo com o seu setor de atuação. c) Como o estudo da Administração pode ajudar a conduzir os negócios? Cite exemplos. O estudo da administração pode ajudar na condução dos negócios de diversas maneiras. Por exemplo, ele pode fornecer uma compreensão mais profunda dos processos empresariais, ajudar a identificar e solucionar problemas, melhorar a comunicação e a tomada de decisões, e aumentar a eficiência e a eficácia da empresa como um todo. Por exemplo, através do estudo da teoria da administração, é possível compreender como organizar a empresa, definir as funções e responsabilidades de cada colaborador, e planejar as ações a serem tomadas para alcançar os objetivos da empresa. Além disso, a administração fornece ferramentas para a gestão financeira, como análise de custos e orçamentos, que auxiliam na tomada de decisões relacionadas ao investimento e ao controle de gastos. Outro exemplo é o estudo da gestão de pessoas, que possibilita o desenvolvimento de estratégias para motivar e engajar os colaboradores, além de implementar políticas de remuneração e benefícios que possam atrair e reter talentos na empresa. Em resumo, o estudo da administração é importante para ajudar a conduzir os negócios, pois oferece conhecimentos e técnicas para a gestão eficiente da empresa, permitindo que os gestores possam tomar decisões embasadas e que contribuam para o sucesso do negócio. Um exemplo de administração no turismo é o caso dos hotéis, a equipe deve ter uma boa preparação para receber os hospedes, no hotel há vários setores que atuam na parte interna e na parte externa, não basta abrir um negócio ou cobrar um preço qualquer, há um estudo complexo sobre tudo, então podemos dizer que há uma administração. d) Como a compreensão da história da Administração pode ajudar atualmente na prática da administração? Explique. A teoria mostra grandes exemplos de homens na história que usaram a administração para a realização de um projeto ou apenas resolvendo um grande problema. A compreensão da história ajuda na parte da execução, é nessa parte que saindo teoricamente a administração vai para o modo de prática, ajudando o ser humano a ter uma organização e controle em determinadas atividades. Além disso, comexemplos dos outros é importante também mencionar casos que deram errado por falta de administração e outras que foram sucesso, é de tamanha importância a administração pois é com ela que sabemos que método devemos usar e levar sempre em mente de que quem administra não se enrola no dia a dia. Questão 2 Responda as questões a seguir, de acordo com o que você estudou na Aula 2. a. Relacione os principais stakeholders que atuam sobre as operações de um resort. Descreva a inter-relação entre o resort e cada um destes elementos. Os principais stakeholders que atuam na operação de um hotel são os funcionários, concorrentes, clientes, fornecedores, comunidade local, governantes, ong’s. Operadores turísticos - Empreendimentos locais : Como já se sabe os operadores turísticos promovem, anunciam produtos e criam pacotes de viagens, o contato deles com os empreendimentos locais é importante pois faz com que a atividade turística gere lucros, favorecendo mais ainda a comunidade local. Funcionários - Clientes : No hotel é indispensável o contato desses dois elementos, pois o papel do funcionário é atender da melhor forma os clientes. E os clientes são os que desfrutam de todos os produtos que compõem o hotel. Concorrentes - Empreendimentos locais : Pode ter um grande impacto desses dois elementos, pois para os empreendimentos locais nem sempre é vantagem, competir com os concorrentes é uma tarefa dura, em muitos casos os empreendimentos locais buscam superar os concorrentes com novas estratégias a fim de continuarem obtendo lucro em seus negócios. Para os concorrentes pode ser bom e também não, muita das vezes outros empreendimentos instalados no local pode estar em “febre ” no momento, porém se esses empreendimentos não tiverem uma boa estrutura pode acabar fechando o estabelecimento. Comunidade local - Proprietário / Investidores : Os investidores também possuem um grande papel, são eles que abrem novos hotéis nas regiões, favorecendo a comunidade, porem nem sempre. Há a questão dos impactos que o turismo pode levar para as comunidades receptoras, portanto possui pontos positivos e negativos. Bancos - Proprietário/ Investidores : Esses dois elementos possuem um forte contato, pois para investir em qualquer negócio é necessário ter a ajuda dos bancos, para investimentos altos é necessário os empréstimos e para abrir um hotel não é diferente, há muito gasto para toda a estrutura. Empreendimentos locais - Governantes : As esferas municipais, estaduais e federais não estão de fora, a relação entre esses dois está em forma de financias, o caso dos impostos de renda estão presentes em todos os produtos que consumimos, no hotel não é diferente. Ong’s - Comunidade local: As Ong’s são organizações caracterizadas por solidariedade, a questão ambiental sobre sustentabilidade é muito tratada nas comunidades locais, porem nem todas as comunidades possuem essa tamanha preocupação, em relação aos hotéis, é muito importante o contato das Ong’s pois é ela que faz com que a atividade turística seja vista com bons olhos, minimizando os impactos negativos das atividades dos hotéis por exemplo. b. Explique a importância do setor de hospitalidade para a sociedade. Como esse ramo de negócio pode participar da mencionada “sociedade de organizações” em que vivemos atualmente? A hosp i ta l i dade é c onsiderada um elemento de extrema importância como suporte para o desenvolvimento do turismo em qualquer parte do mundo atendendo e satisfazendo as exigências da sociedade, respeitando as diversidades da cultura e crença e fornecendo o conforto e a qualidade de atendimento. A hospitalidade hoje significa pensar formas para incluir sociedades excluídas, conviver com as diferenças dentro de parâmetros de respeito, tolerância e reciprocidade, buscar o equilíbrio social e pessoal, reaprender o convívio familiar e comunitário e, fundamentalmente, excluir os sentimentos de solidão e vazio com que se defronta o homem da sociedade pós-moderna. Exercitar a hospitalidade é conviver harmoniosamente com a sociedade e a natureza, de maneira ética e moral. As organizações hoteleiras são ambientes “especiais” para a prática da hospitalidade. c. Explique como cada uma das variáveis (ou fatores) do macroambiente organizacional podem atuar sobre o negócio da hospitalidade. Utilize exemplos para ilustrar sua resposta. − Variáveis econômicas: são aquelas que impactam diretamente na questão financeira da empresa, determinando volume de vendas, nível de preços e lucratividade. Variações cambiais, Produto Interno Bruto (PIB), tarifas de importação/exportação. Na hospitalidade ela atua como lucratividade, favorecendo cada departamento das empresas, é importante mencionar que o turismo é o grande gerador de renda e empregos para uma determinada localidade, fazendo com que os hotéis sejam os geradores de lucros. Além de gerar lucro, essa variável possui pontos não satisfatórios também como o caso de desemprego quando a empresa não está indo bem. − Variáveis político-legais: a principal manifestação dos fatores políticos atuando sobre as organizações se dá através das leis. Na hospitalidade, seja na esfera municipal, na estadual ou na federal, toda empresa sofre com impactos nas diversas competências legais trabalhista, tributária, empresarial. − Variáveis socioculturais: são dinâmicas que afetam comportamentos e atitudes das pessoas, além de relacionar-se a valores, normas, estilos de vida, hábitos e costumes de uma sociedade. Na hospitalidade é muito importante pois para atender o público é necessário ter em mente que cada um possui um costume e cultura diferente. − Variáveis demográficas: demografia é o estudo de populações e suas características, como faixa etária, gênero, etnia, distribuição geográfica, tamanho da família, o nível educacional, ocupação profissional. Na hospitalidade estar atento a estes fatores faz com que a empresa se aproxime muito mais dos interesses do seu público-alvo, uma vez que fica mais fácil identificar suas peculiaridades e tendências de consumo. − Variáveis tecnológicas: assim como os outros fatores ou variáveis, a tecnologia é uma das maiores ameaças ou oportunidades para a empresa, uma vez que todo produto, todo processo produtivo ou até mesmo a empresa em sua totalidade podem ser reestruturados a partir do uso da tecnologia. Na hospitalidade precisa buscar o que há de melhor no mercado tecnológico, a fim de inovar-se e obter produtos de qualidade para seus clientes. − Variáveis ecológicas: está cada vez mais presente a necessidade de preocupação com relação aos aspectos ambientais. Trata-se do empenho organizacional contra a agressão ao meio ambiente, que, em contrapartida, exerce impactos sobre toda a humanidade e, evidentemente, sobre as instituições. Alterações climáticas, desgaste (erosão) irregular, alterações da natureza de toda forma, escassez de matéria-prima natural, entre outros fatores, afetam diretamente a sustentabilidade do negócio, evidenciando a preocupação do gestor com o meio ambiente, dada a necessidade mútua entre empresa e meio ambiente.