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WBA0787_v1.0 APRENDIZAGEM EM FOCO PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Ester Francisca Mendes Leitura crítica: Alexandre Bortoletto A Programação Neurolinguística, ou PNL, pode ser definida como estudo da excelência humana, de como podemos nos comunicar e influenciar outras pessoas. Como área de estudo, ela oferece fundamentos para compreender como as pessoas pensam e administram seus estados emocionais. A PNL é aplicada em diferentes áreas, da gestão de pessoas à terapia. Diante disso, esta disciplina foi desenvolvida com o objetivo de apresentar a origem e os princípios da PNL, abordando seus principais conceitos, fundamentos teóricos e aplicações práticas. O mercado de trabalho está extremamente dinâmico, portanto, as habilidades de comunicação e liderança são fundamentais na maioria dos cargos e as técnicas de PNL são muito utilizadas por diferentes áreas, nas mais diversas situações. Com relação a esse aspecto, uma parte bastante relevante desta disciplina é a ênfase sobre as características da liderança e técnicas de comunicação. Os temas abordados serão: • Origens e princípios da Programação Neurolinguística. • Os modelos mentais e algumas teorias sobre o funcionamento da mente humana. • A importância da comunicação assertiva para o líder (o diálogo e a comunicação verbal e não verbal). 3 • Rapport e técnicas da linguagem corporal para os processos de mediação de conflitos, orientação a liderados e feedbacks. Bons estudos! INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Origens e princípios da PNL ______________________________________________________________ Autoria: Ester Francisca Mendes Leitura crítica: Alexandre Bortoletto TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO Erickson foi o fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clínica. O seu modelo de trabalho, no qual utilizava estados de transe para conduzir as pessoas à descoberta de recursos para a superação de barreiras e bloqueios, ficou conhecido como o Modelo Milton. Ele se opõe ao metamodelo, uma vez que pode facilitar o acesso ao nível mais profundo da linguagem se utilizando da alteração do estado de consciência. As ideias que embasavam o trabalho de Milton Erickson eram utilizadas por muitos terapeutas e se tornaram pressupostos básicos da PNL. Entre elas, o princípio de que a intenção positiva guia todas as ações humanas, mesmo que essas ações possam parecer estranhas ou incorretas. De acordo com o princípio da intenção positiva, as pessoas fazem sempre as melhores escolhas de acordo com os recursos disponíveis no momento. Desse ponto de vista, não há opções erradas, mas mapas de mundo mais ou menos ampliados. Dentro do trabalho com PNL é muito importante respeitar o mapa de mundo (e as escolhas) da outra pessoa. O estado de transe consiste em um conjunto de estados alterados de consciência, que pode variar em intensidade e na característica das alterações neurofisiológicas apresentadas. O transe pode ser leve, sendo parecido com distração ou devaneio, ou profundo, também chamado de sonambúlico, durante o qual a pessoa parece estar dormindo. Os fenômenos possíveis durante o estado de transe são: • Amnésia: a perda da memória se refere às experiências vividas durante o transe. • Anestesia ou hiperestesia: aumento ou diminuição da sensibilidade para a dor. Utilizada também pela odontologia. 6 • Regressão de idade: manifestação de experiências do passado como se estivessem ocorrendo durante a sessão. • Alucinação: pode ser positiva ou negativa e se relaciona à percepção de algo que não está presente de fato. • Sugestão pós-hipnótica: estabelecimento de âncoras e gatilhos para o estado de transe. • Dissociação: surgimento de comportamentos ou pensamentos alheios ao controle da mente consciente. Para que ocorra o estado de transe, é necessária uma cooperação entre o terapeuta e o paciente. O papel do terapeuta consiste em fazer perguntas guiadas pelas respostas dadas pelo cliente. Durante o estado de transe, Milton Erickson trabalhava para que as pessoas encontrassem mais opções. Ele acreditava que, no nível superficial ou no nível profundo da linguagem, as pessoas já possuem todos os recursos para realizar as mudanças necessárias e que, com o acesso ao inconsciente, esses recursos seriam revelados. Referências ANTUNES JUNIOR, F. Metamodelos de linguagem e modelos de indução de Milton Erickson: possibilidades de análise para rastreamento de ideologias e crenças. Revista Desenredo, [s. l.], v. 15, n. 3, 2019. Disponível em: http://seer.upf.br/index. php/rd/article/view/9634. Acesso em: 20 jun. 2021. ALTAMIRA, M. D. R. Programación Neurolingüística y sy effecto em la toma de decisiones. Fundamientos de ingienaría administrativa. Instituto Tecnológico de Orizaba. Maestría en ingeniaría administrativa. Disponível em: https://www. gestiopolis.com/wp-content/uploads/2017/03/programacion-neurolinguistica- toma-dec-mariela.pdf. Acesso em: 20 jun. 2021. http://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/9634. http://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/9634. https://www.gestiopolis.com/wp-content/uploads/2017/03/programacion-neurolinguistica-toma-dec-mariel https://www.gestiopolis.com/wp-content/uploads/2017/03/programacion-neurolinguistica-toma-dec-mariel https://www.gestiopolis.com/wp-content/uploads/2017/03/programacion-neurolinguistica-toma-dec-mariel 7 PARA SABER MAIS De acordo com Azevedo (2012), o Modelo Milton fornece ao terapeuta condições que conduzam o cliente à autorregulagem necessária para fazer as mudanças que quer. As estratégias do Modelo Milton se baseiam no Rapport e incluem: 1) Acompanhar e conduzir o cliente O acompanhamento começa pelo espelhamento dos comportamentos do cliente (ex.: tom de voz e postura corporal). A seguir, o terapeuta faz afirmações sobre o que o cliente estaria sentindo, ouvindo, pensando ou vendo. Ex.: “como você percebe, há uma música suave no ambiente”. Nesse sentido, é importante que o ritmo e o tom de fala do terapeuta sejam suaves e que seja feito o espelhamento da respiração do cliente. Conduzir significa levar o cliente à interiorização, direcionando a atenção dele(a) a aspectos internos de sua percepção. Ex.: “perceba como a sua respiração está mais lenta”. 2) Distrair e utilizar a mente consciente Na medida em que o terapeuta conduz a atenção do cliente para experiências cada vez mais subjetivas, o estado de transe pode ser aprofundado. A fala do terapeuta deve ser sempre vaga, direcionando a atenção do cliente para o que está ali no momento, evitando que ele precise usar a mente consciente para buscar respostas. O terapeuta pode utilizar frases que sugiram transição entre um estado e outro, como: “enquanto você ouve essa música suave, sinta o contato do seu corpo com a poltrona” ou, ainda, “enquanto você 8 ouve minha voz, você deve estar se perguntando quando estará em transe”. As suposições também são uma estratégia utilizada nessa etapa, com frases como: “Me pergunto se você tem ideia de como está relaxado” (afirmo que você está relaxado). Uma forma mais poderosa seria usar uma palavra afirmativa. Ex.: “Olhar fixamente para a parede fará você entrar em transe”. Por sua vez, as expressões de transição (enquanto, à medida que, durante, quando) estabelecem relação de causa e efeito e, por isso, também são estratégias utilizadas. É fundamental que as afirmações sejam genéricas e indiretas, por exemplo, em vez de afirmar “você não pode fechar os olhos”, a frase mais apropriada poderia ser “olhar para essa luz fará com que você entre em transe mais profundo”. 3) Ter acesso ao inconsciente e aos recursos Durante o estado de transe, o terapeuta conversa diretamente com o inconscientedo cliente, utilizando frases vagas e deixando que o cliente complete as lacunas, buscando dentro de si o conteúdo. Ex.: “houve um momento em que você precisou fazer uma escolha importante.” Dessa forma, sem afirmações categóricas, o cliente é levado a buscar no seu nível inconsciente, aquilo que faz sentido para continuar a construção do contexto. No momento em que o cliente encontra a experiência que complementa a afirmação do terapeuta, é levado a revivê-la interiormente, buscando um novo aprendizado. A partir disso, o terapeuta informa à mente inconsciente do cliente (que está em transe) para que use o aprendizado em situações futuras. 9 Quando uma pessoa está em transe, geralmente, ela fica de olhos fechados, rosto relaxado e com movimentação corporal reduzida. Há redução da frequência dos batimentos cardíacos e da respiração, os reflexos de piscar e de engolir se tornam mais lentos ou desaparecem. A sensação é de conforto e relaxamento. Para tirar o cliente do estado de transe, o terapeuta usará um sinal ou uma palavra combinada antes do início da sessão. Porém, existe a possibilidade de a pessoa voltar espontaneamente ao estado normal de consciência. Referências AZEVEDO, R. M. O discurso terapêutico de Milton Erickson: uma análise à luz dos padrões de Programação Neurolinguística. 2012. Tese (Doutorado em Psicologia Social e do Trabalho) - Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde- 05102012-123033/publico/azevedo_do.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021. TEORIA EM PRÁTICA Ressignificação Suponha que um coach está atendendo alguém que tenha medo de falar em público. Porém, essa pessoa acaba de ser promovida na empresa e terá que, a partir de agora, conduzir reuniões e apresentações de novos projetos dentro e fora da empresa. De que forma o Modelo Milton, que é uma das bases da PNL, poderia ser utilizado para ajudar essa coach a superar esse obstáculo? 10 Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O artigo indicado aborda aspectos fundamentais para a observação do comportamento não verbal do paciente durante a sessão de hipnose, analisando e interpretando corpo, expressões faciais, gestos, tiques emitidos pelo paciente inconscientemente durante o transe hipnótico. Esta leitura é fundamental para a compreensão das diferenças do Indicações de leitura 11 trabalho realizado pelo terapeuta e pela abordagem da PNL fora do contexto clínico. MUÑOZ, V. F. Hipnosis y Comportamiento No Verbal. Hipnológica, [s. l.], n. 9, p. 29-33, 2016. Disponível em: https://www.hipnologica.org/ wp-content/uploads/2019/11/HipnosisyComportamientoNoVerbal.pdf. Acesso em: 22 jun. 2021. Indicação 2 O artigo indicado apresenta os resultados de uma pesquisa exploratória realizada com o objetivo de analisar como a desaprendizagem é praticada em processos de coaching. Os autores observaram a ocorrência do fenômeno da desaprendizagem nos processos de coaching analisados e o impacto da metodologia de coaching sobre a abrangência da desaprendizagem, como a desconstrução de conhecimentos anteriores e o esquecimento oportuno. BALDAUF, K. A.; RODRIGUES, H. G.; VASCONCELOS, A. C. V. H. Análise da Ocorrência da Desaprendizagem em Processos de Coaching Individual. In: ENCONTRO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS, 2018, Uberlândia. Anais [...] Uberlândia: Poncedaher, 2018. p. 1033-1046. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. 12 Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Assinale a alternativa correta em relação à metodologia de trabalho da PNL. a. Mapa, ou mapa de mundo, refere-se à forma agimos no mundo e é formado de forma independente da cultura na qual estamos inseridos. b. A PNL é um método de trabalho utilizado para garantir que os clientes alcancem suas metas sem alterar suas crenças, sejam elas positivas ou negativas. c. A comunicação é um elemento fundamental na PNL e inclui elementos verbais e não-verbais. A comunicação não-verbal inclui somente os gestos realizados enquanto a pessoa fala. d. Ao trabalhar a mudança do estado atual para o estado desejado, a PNL propõe que é necessário desaprender e reaprender comportamentos. e. Ao atender seus clientes com base na PNL, os coaches precisam utilizar a técnica de espelhamento, que significa reproduzir, de forma idêntica, forma de falar e de se movimentar dos clientes. 2. O estado de transe consiste em um conjunto de estados alterados de consciência, que pode variar em intensidade e na característica das alterações neurofisiológicas apresentadas. Os fenômenos possíveis durante o estado de transe são: a. Paralisia, catatonia, sonolência, sonambulismo, amnésia e verbalização. b. Anestesia ou hiperestesia, regressão de idade, afasia, catatonia e sonolência. 13 c. Alucinação, sugestão pós-hipnótica, verbalização, afasia e dissociação. d. Amnésia, anestesia ou hiperestesia, regressão da idade, alucinação, sugestão pós-hipnótica e dissociação. e. Anestesia ou hiperestesia, regressão de idade, afasia, catatonia, hipotonia e alienação. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Desaprendizagem é o fato consciente de abandonar ou colocar em desuso conhecimento ou comportamento existente, ou ainda, o processo de “apagamento” de mapas mentais existentes, para a construção de novos mapas. Ao analisar seu estado atual e comparar com o estado desejado, a pessoa assume que comportamentos, pensamentos e sentimentos no estado desejado terão que ser diferentes dos que existem no estado atual. Portanto, essa evolução requer desaprendizagem e reaprendizagem de comportamentos. Questão 2 - Resposta D Resolução: Os fenômenos possíveis durante o estado de transe são: • Amnésia: a perda da memória se refere às experiências vividas durante o transe. • Anestesia ou hiperestesia: aumento ou diminuição da sensibilidade para a dor. Utilizada também pela odontologia. • Regressão de idade: manifestação de experiências do passado como se estivessem ocorrendo durante a sessão. • Alucinação: pode ser positiva ou negativa e relaciona-se à percepção de algo que não está presente de fato. 14 • Sugestão pós-hipnótica: estabelecimento de âncoras e gatilhos para o estado de transe. • Dissociação: surgimento de comportamentos ou pensamentos alheios ao controle da mente consciente. Os modelos mentais e algumas teorias sobre o funcionamento da mente humana ______________________________________________________________ Autoria: Ester Francisca Mendes Leitura crítica: Alexandre Bortoletto TEMA 2 16 DIRETO AO PONTO Convicções (crenças) e mindset A convicção é um sentimento de certeza em relação a algo. Por exemplo: quando alguém diz que acredita que é atraente,é o mesmo que dizer que tem certeza de que é atraente. Ter convicção, ter certeza, crer. Para coisas boas e coisas ruins, aquilo que acreditamos está dentro de nós e há autores que defendem que já temos todas as respostas que precisamos. Contudo, o que acontece quando não conseguimos encontrar as respostas? De acordo com Tony Robbins (1993), a ausência de convicção nos impede de usar todo o nosso potencial. Então, diferentemente de uma ideia que pode estar solta e imatura, a convicção é suportada por justificativas e provas concretas. Quando a pessoa tem apenas uma ideia e, portanto, não tem certeza do que diz, suas ações acabam por não a conduzir ao objetivo imaginado. Além do que é colocado por Robbins (1993) podemos acrescentar que, uma crença (convicção) negativa também é um impeditivo para o crescimento pessoal e a realização de projetos. Se alguém acredita ser incapaz de dirigir um carro por uma autoestrada, talvez, essa pessoa “escolha” continuar viajando como passageira ou de carona. O que pode ter levado essa pessoa a ter convicção de que não é capaz de realizar essa tarefa? De uma forma geral, a formação de crenças pode ter origem em: - Experiências de sucesso ou de fracasso. - Elogios ou críticas recebidas. - Associações com fatos ocorridos com outras pessoas. 17 Suponha que essa pessoa tenha tido a experiência de dirigir sozinha em uma autoestrada quando ainda era uma motorista inexperiente. No início da viagem, ela sente que precisa prestar atenção em muitos detalhes que não havia considerado. Além disso, a velocidade na qual ela precisa dirigir é muito maior do que aquela utilizada dentro da cidade, o que gera bastante ansiedade e medo de não conseguir controlar o veículo diante de um imprevisto. Depois de 30 minutos dirigindo, ela já sente dores no pescoço, devido à tensão. Na medida em que caminhões e ônibus se aproximam, ela sente como se fossem passar por cima do carro. Ao chegar ao destino e relatar a experiência aos familiares, ouve frases como: - “Você não deveria ter viajado sozinha, já que é incapaz de fazer isso.” - “Se tivesse juízo, teria vindo de ônibus.” - “Estrada não é para qualquer um.” - “Que ideia ridícula, vir até aqui dirigindo.” Em algumas horas, essa pessoa passou por experiências ruins e ouviu frases negativas de quem deveria apoiá-la. Ela sente-se sozinha, ameaçada e incapaz. Essas emoções são associadas ao ato de dirigir na estrada. Desse modo, está feita a combinação para a formação de uma crença negativa: - “Dirigir na estrada não é para mim.” Essa crença, ou convicção, estará apoiada em fatos concretos (experiências de referência) e, portanto, não será apenas uma ideia sem sentido para ela. 18 Existem convicções positivas que nos fortalecem e negativas que nos enfraquecem, como a do exemplo anterior. É muito importante diferenciar uma convicção, baseada em experiências de referência, de uma ideia sem suporte. Uma pessoa que afirma não ser capaz de dirigir na estrada sem ter tentado ou sem ter nenhuma experiência de referência associada a essa fala, ela tem uma ideia e não uma convicção. Talvez, se ela experimentasse dirigir em uma estrada calma, na companhia de alguém experiente que a ajudasse a superar a ansiedade natural de principiante, essa ideia de incapacidade fosse abandonada. No exemplo dado, houve um conjunto de experiências de referência que sustentam a ideia, fazendo dela uma crença. Para mudar esse estado, seria necessário que essa pessoa tivesse uma segunda chance, onde pudesse experimentar sensações positivas dirigindo em uma estrada. Depois disso, poderia haver ressignificação da experiência. Continuando a análise, se a pessoa tem um mindset fixo e não sabe lidar bem com erros, críticas e fracassos, com certeza ela resistirá ao máximo quando alguém propuser que ela tente dirigir na estrada novamente. Ainda que digam que poderá ser diferente, que expliquem as novas condições e lhe ofereçam suporte, a tendência será a de dizer: - “Já tentei e não deu certo.” Por outro lado, se o mindset for de crescimento, as críticas e os comentários negativos não terão tanta força sobre a sua vontade de superar as dificuldades e evoluir. Com mindset de crescimento, a pessoa entenderá que o momento não foi adequado, mas que virão outros com chance de serem muito agradáveis. 19 Quadro 1 - Síntese dos conceitos abordados no texto: crença, crença positiva, crença negativa, mindset fixo e mindset de crescimento Crença Sentimento de certeza em relação a algo positivo ou negativo. Crença positiva Fortalecedora e encorajadora para a realização de projetos. Crença negativa Impeditivo para o crescimento pessoal e a realização de projetos. Mindset fixo Comportamento de evitação do fracasso; erros e críticas vistos como obstáculos intransponíveis. Mindset de crescimento Comportamento de superação; erros e críticas vistos como oportunidades de aperfeiçoamento. Fonte: elaborado pela autora. Referências ROBBINS, A. Desperte seu gigante interior: como assumir o controle de tudo em sua vida. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. PARA SABER MAIS A PNL tem origem nos anos de 1970, com os trabalhos de Bandler, Grinder e Bateson. Na obra clássica de Bandler (1984), Usando sua mente: as coisas que você não sabe que não sabe: programação neurolinguística, o autor propõe uma série de exercícios para “comandar o cérebro”. 20 No primeiro deles, ele sugere que o leitor pense em uma experiência agradável do passado, vendo exatamente o que viu na ocasião. Depois, pede para que o leitor modifique a luminosidade da imagem, deixando-a mais clara e depois mais escura, observando as sensações que acompanham essa mudança. Aumentar a luminosidade deve aumentar também as sensações associadas à imagem; reduzir a luminosidade, deve-se reduzir essas sensações. Na sequência, sugere-se que pensemos em algo desagradável e que faça-nos sentir mal. Então, sugere-se que a luminosidade dessa lembrança seja gradualmente diminuída até que não seja mais possível vê-la. De acordo com o autor, essa técnica eliminará o incômodo daquela lembrança. O segundo exercício sugerido é variar o tamanho da lembrança. Aumentar e depois diminuir o tamanho da imagem de uma experiência agradável, observando as sensações que acompanham esse exercício. Aumentar o tamanho intensifica as sensações, enquanto diminuir, enfraquece. Bandler (1984), ainda, destaca que essa relação já aparece naturalmente na fala das pessoas, em expressões como: “futuro brilhante”, “não está claro para mim” e que essas metáforas representam exatamente a experiência interna da pessoa. Ele sugere que, a partir de uma variedade de exercícios com as submodalidades, é possível modificar as sensações associadas às experiências vividas: 1. Cor: variar a intensidade. 2. Distância: aproximar e distanciar. 3. Profundidade: variar a visualização da imagem plana até 3D. 4. Duração: variar o tempo da visualização do mais curto ao mais longo possível. 21 5. Luminosidade: visualizar a experiência com maior e menor incidência de luz, alcançando tanto a claridade máxima quanto a escuridão completa. 6. Contraste: variar a diferença entre claro e escuro, entre algo bem contrastado e variações contínuas de cinza. 7. Extensão: visualizar a experiência em uma foto emoldurada, passando para uma imagem panorâmica que continua ao seu redor, de forma que ao virar a cabeça possa continuar a vê-la. 8. Movimento: visualizar a experiência como se fosse uma foto e depois transformá-la em um filme. 9. Velocidade: variar a velocidade do filme, de muito lento a muito rápido. 10. Matiz: variar o equilíbrio das cores. 11. Transparência: visualizar a experiência cada vez mais transparente até poder ver por meio dela. 12. Proporção: visualizar a experiência comprida, estreita, curta e larga. 13. Primeiro e segundo planos: observar a experiência como se estivesse fora dela e fazer uma separação entre o primeiroplano (o que interessa mais) e o segundo plano (o conteúdo que está ali por acaso). Esses exercícios podem ser utilizados para ressignificar experiências desagradáveis ou reforçar sensações e comportamentos associados a experiências de sucesso. Nesse contexto, vários grandes atletas já declararam utilizar técnicas de visualização como parte da rotina de treinamentos. Referências BANDLER, R. Usando sua mente: as coisas que você não sabe que não sabe: programação neurolinguística. São Paulo: Summus, 1984. 22 TEORIA EM PRÁTICA Trabalhando crenças limitantes Sensações e percepções são responsáveis pela gravação do significado das experiências na nossa memória. Bandler (1984) propõe exercícios de visualização criativa para reforçar boas memórias e extinguir memórias ruins. Dessa forma, ampliar a imagem de um evento positivo fortalecerá uma crença positiva. Por outro lado, reduzir a imagem de evento negativo ou diminuir sua luz até que fique totalmente escuro enfraquecerá uma crença negativa. Elabore um exercício de visualização criativa, utilizando um ou mais sistemas perceptivos. Estimule o cliente a ver, ouvir e sentir. O objetivo é fortalecer uma crença positiva. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos Indicações de leitura 23 que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O artigo indicado apresenta os resultados da aplicação de técnicas de PNL em T&D (Treinamento e Desenvolvimento) para aprimorar habilidades interpessoais e flexibilidade pessoal, a fim de aumentar a qualidade do atendimento de uma equipe de vendas. DALBOSCO, K. B.; ROSA, J. C. A aplicação da programação neurolinguística (PNL) em vendas: estudo de caso em uma empresa do ramo atacado e varejo. Revista Visão: Gestão Organizacional, Gaspar, p. 127-143, jun. 2019. Indicação 2 O artigo indicado faz uma abordagem clara e precisa sobre as contribuições da PNL para o atendimento em coaching. CORREIA, C. M.; JOSÉ JUNIOR, C.; JOSÉ, J. A. D. Captei vossa mensagem: ferramentas de compreensão da PNL e os processos de Coaching. Diálogos Acadêmicos IESCAMP – ReDAI, Campinas, v. 2, n. 1, ago./ dez. 2019. 24 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Estímulos ou informações captadas conscientemente em uma conversa são processados pela mente inconsciente e devolvidos ao exterior novamente conscientemente. De acordo com Correia, José Junior e José (2019), os filtros empacotadores dos pensamentos profundos compreendem: I) A combinação com respostas já sedimentadas. II) A seleção de parte das informações julgadas excessivas. III) A construção de uma versão mais simples e mastigada. Esses três elementos são: CORREIA, C. M.; JOSÉ JUNIOR, C.; JOSÉ, J. A. D. Captei vossa mensagem: ferramentas de compreensão da PNL e os processos de Coaching.. Diálogos Acadêmicos IESCAMP – ReDAI, Campinas, v. 2, n. 1, ago./dez. 2019. a. [I - Generalização]; [II - Omissão]; [III -Distorção]. b. [I - Distorção]; [II - Omissão]; [III - Generalização]. c. [I - Distorção]; [II - Generalização]; [III - Omissão]. d. [I - Omissão]; [II - Generalização]; [III -Distorção]. 25 e. [I - Generalização]; [II - Distorção]; [III - Omissão]. 2. Diferentemente de uma ideia que pode estar solta e imatura, a convicção, ou crença, é suportada por justificativas e provas concretas. De uma forma geral, a formação de crenças (positivas e negativas) pode ter origem em experiências de sucesso ou de fracasso, elogios ou críticas, e: a. Justificativas sem fundamento para não cumprir tarefas. b. Associações com fatos ocorridos com outras pessoas. c. Ideias soltas que temos ao longo do dia. d. Traços de personalidade extrovertida. e. Sentimentos como raiva, felicidade e medo. GABARITO Questão 1 - Resposta A Resolução: De acordo com a Escola Brasileira de PNL (2016 apud CORREIA; JOSÉ JUNIOR; JOSÉ, 2019), os filtros compreendem: I) Generalização: a combinação com respostas já sedimentadas. II) Omissão: a seleção de parte das informações julgadas excessivas. III) Distorção: a construção de uma versão mais simples e mastigada. Questão 2 - Resposta B Resolução: De uma forma geral, a formação de crenças (positivas e negativas) pode ter origem em experiências de sucesso ou de fracasso, elogios ou críticas, e associações com fatos ocorridos com outras pessoas. 26 Ao vivenciarmos uma experiência significativa, as sensações despertadas por ela ficam gravadas no nosso sistema límbico. Essas sensações serão evocadas todas as vezes que experiências semelhantes forem vividas. Quando ouvimos elogios ou críticas de pessoas que são importantes para nós, esse mesmo processo ocorre. Principalmente, se essas críticas ou elogios são recorrentes. Quando presenciamos fatos significativos (positivos ou negativos), também registramos um código no nosso sistema límbico, que nos leva a crer que ele poderá acontecer conosco. A importância da comunicação assertiva para o líder ______________________________________________________________ Autoria: Ester Francisca Mendes Leitura crítica: Alexandre Bortoletto TEMA 3 28 DIRETO AO PONTO A natureza social do ser humano As habilidades sociais são respostas aprendidas que possibilitam o ser humano a interagir de forma adequada com diferentes grupos e situações. Desse modo, pedir e oferecer ajuda, fazer perguntas e pedidos, iniciar e finalizar conversas, lidar com críticas e elogios, expressar agrado e desagrado são exemplos de habilidades sociais fundamentais para a vida cotidiana. Além disso, aparência física, postura, expressões faciais e corporais, contato visual e verbalização também são componentes das habilidades sociais. As áreas da Neurociência, Sociologia, Psicologia e Antropologia vêm buscando explicações para as habilidades humanas de interação social e empatia. Nesse sentido, várias pesquisas indicam que a evolução da espécie ocorreu graças às estratégias de sobrevivência em grupo, associadas ao que se pode chamar de cérebro social. A expressão “cérebro social” não significa que haja uma área anatômica específica para as habilidades sociais e sim que planejar as atividades e a resolução de problemas de forma que haja interação social entre os membros do grupo é uma característica marcante da espécie humana. Entre 1990 e 2000 ocorreram grandes avanços na neurociência, esclarecendo funções como percepção, atenção e memória. A partir de 2010, as pesquisas se concentraram sobre interações sociais mais complexas, como a aprendizagem por imitação, a empatia e a confiança. Nesse período, a descoberta dos neurônios-espelho, relacionados com o comportamento de imitação e com a empatia, permitiu um grande avanço em relação à compreensão das bases biológicas do comportamento social (FERREIRA;CECONELLO; MACHADO, 2017). 29 Neuroanatomicamente, o cérebro é dividido em diferentes áreas, responsáveis por funções distintas, como: área motora, área visual, área auditiva etc. Porém, isso não significa que, por exemplo, quando vemos alguma coisa, somente a área visual será ativada. Na verdade, todo o cérebro está ativo, com predominância de atividade nas áreas específicas de processamento de informações. Os primeiros estudos realizados com o objetivo de identificar áreas responsáveis pelas atividades sociais indicaram que a região pré- frontal e a amígdala teriam papel predominante. Neurônios-espelho na área do córtex pré-frontal ou parietal (e provavelmente em outras partes) lidam com representações compartilhadas – as imagens mentais que nos vêm à mente quando conversamos com alguém sobre algo com que ambos estejamos familiarizados. (GOLEMAN, 2011, p. 98) No entanto, a ativação dos neurônios-espelho ocorre somente quando detectamos intencionalidade ou significado no movimento de outra pessoa, indicando que a nossa capacidade de entendimento e interpretação das ações dos outros depende da compreensão e predição do comportamento alheio. Os neurônios- espelho estão relacionados à aprendizagem social e, também, aos comportamentos de contágio, como o riso e o bocejo. Embora os NE estejam associados à capacidade de imitar o comportamento, a complexidade do ambiente humano faz com que a simples imitação não seja um repertório comportamental suficiente. Embora existam neurônios capazes de identificar e predispor à imitação do comportamento, o que ocorre com o ser humano é uma emulação, ou seja, o comportamento é identificado, compreende- se o seu sentido e, a partir disso, a pessoa dá a “sua versão”. Emular o comportamento não significa reproduzir, mas sim interpretar e responder de forma que o emissor inicial do comportamento também compreenda o que está sendo transmitido. (FERREIRA; CECONELLO; MACHADO, 2017, p. 152) 30 Essa emulação ocorre em todas as nossas atividades sociais e de comunicação. Dessa forma, durante um diálogo, a empatia seria o resultado de uma imitação recíproca, facilitada pelos neurônios- espelho. Esses neurônios são fundamentais para a compreensão de processos como a empatia, predição de intenções dos outros e aprendizagem por imitação. De acordo com Ferreira, Ceconello e Machado (2017), a neurociência precisa continuar a busca por evidências mais robustas da relação entre os neurônios-espelho e a manifestação de comportamentos mais complexos relacionados com emoções e adaptação social em diferentes culturas. Referências FERREIRA, V. R. T.; CECCONELLO, W. W.; MACHADO, M. R. Neurônios espelho como possível base neurológica das habilidades sociais. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 147-159, jan. 2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677- 11682017000100009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 maio 2021. GOLEMAN, D. Inteligência social: o poder das relações humanas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PARA SABER MAIS A PNL tem origem nos anos de 1970, com os trabalhos de Bandler, Grinder e Bateson. Na obra clássica de Bandler (1984), Usando sua mente: as coisas que você não sabe que não sabe: programação neurolinguística, o autor propõe uma série de exercícios para “comandar o cérebro”. No primeiro deles, ele sugere que o leitor pense em uma experiência agradável do passado, vendo exatamente o que viu na ocasião. Depois, pede para que o leitor modifique a luminosidade da imagem, deixando-a mais clara e depois mais escura, observando as sensações que acompanham essa mudança. Aumentar a luminosidade deve http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682017000100009&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682017000100009&lng=pt&nrm=iso 31 aumentar também as sensações associadas à imagem; reduzir a luminosidade, deve-se reduzir essas sensações. Na sequência, sugere-se que pensemos em algo desagradável e que faça-nos sentir mal. Então, sugere-se que a luminosidade dessa lembrança seja gradualmente diminuída até que não seja mais possível vê-la. De acordo com o autor, essa técnica eliminará o incômodo daquela lembrança. O segundo exercício sugerido é variar o tamanho da lembrança. Aumentar e depois diminuir o tamanho da imagem de uma experiência agradável, observando as sensações que acompanham esse exercício. Aumentar o tamanho intensifica as sensações, enquanto diminuir, enfraquece. Bandler (1984), ainda, destaca que essa relação já aparece naturalmente na fala das pessoas, em expressões como: “futuro brilhante”, “não está claro para mim” e que essas metáforas representam exatamente a experiência interna da pessoa. Ele sugere que, a partir de uma variedade de exercícios com as submodalidades, é possível modificar as sensações associadas às experiências vividas: 1. Cor: variar a intensidade. 2. Distância: aproximar e distanciar. 3. Profundidade: variar a visualização da imagem plana até 3D. 4. Duração: variar o tempo da visualização do mais curto ao mais longo possível. 5. Luminosidade: visualizar a experiência com maior e menor incidência de luz, alcançando tanto a claridade máxima quanto a escuridão completa. 6. Contraste: variar a diferença entre claro e escuro, entre algo bem contrastado e variações contínuas de cinza. 32 7. Extensão: visualizar a experiência em uma foto emoldurada, passando para uma imagem panorâmica que continua ao seu redor, de forma que ao virar a cabeça possa continuar a vê-la. 8. Movimento: visualizar a experiência como se fosse uma foto e depois transformá-la em um filme. 9. Velocidade: variar a velocidade do filme, de muito lento a muito rápido. 10. Matiz: variar o equilíbrio das cores. 11. Transparência: visualizar a experiência cada vez mais transparente até poder ver por meio dela. 12. Proporção: visualizar a experiência comprida, estreita, curta e larga. 13. Primeiro e segundo planos: observar a experiência como se estivesse fora dela e fazer uma separação entre o primeiro plano (o que interessa mais) e o segundo plano (o conteúdo que está ali por acaso). Esses exercícios podem ser utilizados para ressignificar experiências desagradáveis ou reforçar sensações e comportamentos associados a experiências de sucesso. Nesse contexto, vários grandes atletas já declararam utilizar técnicas de visualização como parte da rotina de treinamentos. Referências BANDLER, R. Usando sua mente: as coisas que você não sabe que não sabe: programação neurolinguística. São Paulo: Summus, 1984. TEORIA EM PRÁTICA Treinando a comunicação assertiva A comunicação do líder tem a função de convencer a equipe a fazer o que ele considera que é necessário ser feito para que todos sejam 33 beneficiados pelo alcance dos resultados da organização. A PNL oferece padrões facilitadores da comunicação: redefinir; pontos de acordo; padrão de consciência; padrão de fragmentar para cima, para baixo e para os lados. Então, escolha um desses padrões e escreva ou grave um diálogo imaginário com um liderado que esteja apresentando resistência ou objeções à implantação de uma nova rotina de trabalho na empresa. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudose na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicações de leitura 34 Indicação 1 O artigo indicado apresenta, de forma detalhada, como aspectos da comunicação não verbal interferem na emissão e recepção de mensagens. A autora apresenta teorias sobre as microexpressões faciais associadas às emoções básicas. Por fim, ela apresenta uma síntese com algumas das caraterísticas não verbais das seis emoções básicas ou primárias apresentadas por Ekman: raiva ou ira, medo, tristeza, alegria ou felicidade, surpresa e aversão ou repulsa. VIANA, I. Comunicação não verbal e expressões faciais das emoções básicas. Revista de Letras, [s. l.], v. II, n. 13, p. 165-181, 2014. Indicação 2 O artigo indicado explica o papel dos neurônios-espelho na comunicação não verbal. Trata-se de uma leitura muito útil para compreender e aplicar o rapport e outras técnicas da PNL. FERREIRA, V.; CECCONELLO, W.; MACHADO, M. Neurônios-espelho como possível base neurológica das habilidades sociais. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 147-159, jan. 2017. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 35 e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Conforme Ferreira, Cecconello e Machado (2017), os neurônios espelho disparam ao compreender as ações de outras pessoas. O fenômeno indica que: FERREIRA, V. R. T.; CECCONELLO, W. W.; MACHADO, M. R. Neurônios espelho como possível base neurológica das habilidades sociais. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 147-159, jan. 2017. a. Durante um diálogo entre duas pessoas, os neurônios- espelho provocariam uma imitação recíproca facilitada, sendo essa a base da empatia. Porém, esse fenômeno não ocorre naturalmente, sendo dependente de aprendizagem. Diante disse, assinale a alternativa correta. b. Os neurônios espelho são ativados somente por meio de ações motoras e, por isso, não têm nenhuma relação com o processo de aprendizagem por meio da imitação. c. Esses neurônios não estão presentes em todas as pessoas, mas somente naquelas com habilidades inatas para a liderança, o que permite que elas se destaquem em atividades comunicativas. d. Este tipo de neurônio tem um papel na interpretação das ações de outras pessoas, pois o observador, para identificar as ações do outro, precisa conseguir relacionar a intenção com os movimentos motores. e. O disparo dos neurônios-espelho só ocorre em função da plasticidade neural encontrada nas pessoas canhotas e ambidestras. 36 2. O psicólogo americano Paul Ekman estudou os movimentos faciais que resultam dos sentimentos/emoções básicos ou primários do ser humano, demonstrando a existência de sinais inatos das expressões faciais ou microexpressões de emoção. Ekman identificou 15 emoções básicas que, quando combinadas entre si, dão origem a emoções complexas. As emoções básicas foram agrupadas em 6 famílias. São elas: a. Neutralidade, simpatia, antipatia, tristeza, surpresa e alegria. b. Desgosto, interesse, felicidade, amor, ódio e ansiedade. c. Ira ou raiva, aversão ou repulsa, medo, alegria, tristeza e surpresa. d. Calma, esperança, dor, surpresa, ternura e luto. e. Medo ou angústia, surpresa, alegria, tranquilidade, vergonha e desejo. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Segundo Ferreira, Cecconello e Machado (2017, p. 155), os neurônios espelho, quando em ação, parecem reproduzir padrões de ativação neuronal no observador, resultando possivelmente numa emulação do comportamento, um entendimento da intenção e, consequentemente, a possibilidade de gerar empatia para com o outro. Questão 2 - Resposta C Resolução: A pesquisa experimental de Ekman, realizada em todo o mundo, mostrou a existência de sinais inatos (os mesmos em todas as culturas) das expressões faciais ou microexpressões de emoção. Ekman as agrupa em seis famílias de emoções: ira/raiva, aversão/repulsa, medo, alegria, tristeza e surpresa. Combinadas entre si, essas emoções básicas dão lugar a emoções complexas. Rapport e técnicas da linguagem corporal para os processos de mediação de conflitos, orientação a liderados e feedbacks ______________________________________________________________ Autoria: Ester Francisca Mendes Leitura crítica: Alexandre Bortoletto TEMA 4 38 DIRETO AO PONTO O papel do líder no gerenciamento de conflitos Os conflitos ocorrem quando há divergência de interesses e/ou de objetivos de pessoas ou grupos. Desse modo, eles são comuns e normais na vida em sociedade, seja no contexto familiar, acadêmico, esportivo e corporativo, entre outros. Quando os conflitos são bem administrados, os resultados gerados são positivos, permitem crescimento, alcance de objetivos, superação de dificuldades e quebra de barreiras nos relacionamentos interpessoais. Chiavenato (2004 apud BONETTO; NAUMANN; OLIVEIRA, 2017) afirma que o conflito é o oposto da cooperação e da colaboração. Dessa forma, entende-se que, quando há conflito, uma das partes busca obter vantagem sobre a outra, fazendo prevalecer seus interesses e/ ou objetivos, podendo, para isso, lançar mão de diversas estratégias de interferência. Então, a administração dos conflitos pode ser feita por meio de três abordagens: a) Abordagem estrutural: utilizada quando o gestor precisa mudar as percepções das pessoas sobre as condições e os recursos associados ao contexto. b) Abordagem de processo: o conflito é desativado por cooperação voluntária de uma das partes. Há exposição clara dos motivos do desacordo e busca de um acordo vantajoso para todas as partes envolvidas. c) Abordagem mista: nessa abordagem, o gestor contempla tanto os aspectos estruturais quanto o processo. Dessa forma, são criadas regras e diretrizes que guiam a forma como a empresa espera que seus colaboradores ajam em situações de conflito. Ainda, pode-se criar 39 posições de mediadores de conflito, responsáveis por buscar soluções para os eventuais conflitos. No Quadro 1 é apresentado o resumo do método de Thomas e Kilmann para a identificação dos estilos de conflito. Quadro 1 - Estilos de conflito, de acordo com Berg Competição Conflito que envolve atitude agressiva. Indivíduo ou grupo faz uso do poder para atingir seus próprios objetivos em detrimento do outro. Acomodação Conflito que envolve atitude de renúncia e autossacrifício. Indivíduo ou grupo adota comportamento dócil e altruísta, abrindo mão de seus interesses para satisfazer a outra parte. Afastamento Conflito que envolve atitude de omissão. Indivíduo ou grupo coloca-se fora do conflito, não defende seus interesses e nem coopera com os interesses da outra parte. Acordo Conflito que envolve atitude de concessão. Indivíduo ou grupo busca satisfazer parcialmente os interesses das partes envolvidas. Todos cedem e é proposta uma solução de meio termo. Colaboração Conflito que envolve atitude de cooperação. Indivíduo ou grupo busca, junto com a outra parte, encontrar uma solução que satisfaça a todos os envolvidos. Fonte: adaptada de Berg (2012 apud BONETTO; NAUMANN; OLIVEIRA, 2017). 40 Há vários autores que concordam que não há uma única forma de resolver conflitos e sim uma forma correta de interpretar o que está acontecendo, para então, poder escolher o método que pode solucionar a questão. É fundamental considerar: o motivo do conflito, as personalidades envolvidas e o tipo de conflito. Referências BONETTO, A. L. C. P.; NAUMANN, C.; OLIVEIRA, L. G. Gestão de conflitos: o papel do gestor no gerenciamentode conflitos. Revista da FAE, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 153-164, jul./dez. 2017. Disponível em: https://revistafae.fae.edu/revistafae/ article/view/352/454. Acesso em: 15 jun. 2021. PARA SABER MAIS John C. Maxwell é considerado um dos maiores especialistas em liderança no mundo. Ele escreve sobre liderança para publicações como o New York Times e o Wall Street Journal. Realiza palestras para empresas que integram a lista Fortune 500, órgãos de governo, ONU e outras entidades. É autor de vários livros de sucesso, como o Livro de ouro da liderança. Nessa obra, Maxwell (2008, p. 8) define liderança como uma posição (e não um cargo) exigente e complexa, porque: Liderança é a disposição de assumir riscos. Liderança é o desejo apaixonado de fazer diferença. Liderança é se sentir incomodado com a realidade. Liderança é assumir responsabilidades enquanto outros inventam justificativas. Liderança é enxergar as possibilidades de uma situação enquanto outros só conseguem ver as dificuldades. 41 Liderança é a disposição de se destacar no meio da multidão. Liderança é abrir a mente e o coração. Liderança é a capacidade de subjugar o ego em benefício daquilo que é melhor. Liderança é evocar em quem nos ouve a capacidade de sonhar. Liderança é inspirar outras pessoas com uma visão clara da contribuição que elas podem oferecer. Liderança é o poder de potencializar muitas vidas. Liderança é falar com o coração ao coração dos liderados Liderança ó a integração do coração, da mente e da alma. Liderança é a capacidade de se importar com os outros e, ao fazer isso, liberaras ideias, a energia e a capacidade dessas pessoas Liderança é o sonho transformado em realidade. Liderança é, acima de tudo, coragem. Maxwell apresenta o modelo dos cinco níveis pelos quais passam a maioria dos líderes (nem todos alcançam o quinto nível). Esse modelo ficou bastante conhecido e tem sido apresentado por diferentes autores, palestrantes e especialistas em liderança. Os níveis de liderança são: 42 Figura 1 - Os cinco Níveis de Liderança de Maxwell (2008). Para o quinto nível são encontrados três nomes diferentes na literatura, dependendo do autor Fonte: elaborada pela autora. Uma autoavaliação do nível de liderança e/ou o desenho de um plano de crescimento podem ser feitos a partir de algumas perguntas: Nível 1: • O que a organização espera que eu faça? • Qual o objetivo da empresa? • Como eu avalio a qualidade e a consistência do meu trabalho? 43 • Como é feito o meu trabalho? Como atraio a responsabilidade para mim? Nível 2: • Consigo enxergar através dos olhos das outras pessoas? • Quais pessoas difíceis já passaram por mim na empresa? Como fiz para lidar com elas? • De que forma incluiria pessoas novas na minha equipe? • O que eu já fiz para que todos da equipe ganhassem? Nível 3: • Como prestarei contas dos meus resultados? • De que forma vou supervisionar o desempenho e cobrar os resultados da equipe? • Quando fiz um plano ou uma ação que teve um alto retorno? Nível 4: • Eu sou um modelo a ser seguido? Por quê? • O que tenho feito pelo desenvolvimento das pessoas? • Quem já consegui atrair para um objetivo comum? O que fiz para conseguir isso? • Qual é meu nível de energia para fazer acontecer o propósito da organização? 44 Nível 5: • Quem busca meus conselhos e me admira? • Quem me imita? Quem me segue? • O que venho fazendo para desenvolver novos líderes? • O que faria de mim o líder que toda empresa gostaria de ter? Referências MAXWELL, J. C. O livro de ouro da liderança: o maior treinador de líderes da atualidade apresenta as grandes lições de liderança que aprendeu na vida. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008. TEORIA EM PRÁTICA Como você ouve as pessoas? Para quem é líder, a habilidade de ouvir é tão ou mais importante do que a habilidade de falar. E ao ouvir, utilizamos filtros para atribuir significado ao que foi dito pelo outro. Evidentemente, nossas reações e interações dependem da forma como ouvimos as outras pessoas. Nesse exercício, a proposta é identificar que tipo de ouvinte você é. Em seguida, você pode buscar seus pontos de melhoria e repetir esse exercício com seus colegas. Os tipos de ouvinte são: generoso, empático, crítico e focado na solução. Vamos ao exercício? 45 Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 O artigo apresenta uma revisão da literatura sobre a gestão de conflitos. As autoras concluem que, quando bem administrado, o conflito pode ser extremamente vantajoso à organização. Por outro lado, o excesso ou descontrole pode ser fatal à continuidade de um setor ou da companhia como um todo. Indicações de leitura 46 BONETTO, A. L. C. P.; NAUMANN, C.; OLIVEIRA, L. G. Gestão de conflitos: o papel do gestor no gerenciamento de conflitos. Revista da FAE, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 153-164, jul./dez. 2017. Indicação 2 O objetivo dessa revisão da literatura é compreender como o exercício da liderança pode afetar o desempenho dos bancos no processo de vendas e como funciona a relação entre metas/ objetivos, equipes e liderança no setor bancário. ARAUJO, A. T. et al. A influência da Liderança no desenvolvimento de equipes do setor bancário. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade do Estado do Amazonas, 2019. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. John C. Maxwell apresenta o modelo dos cinco níveis pelos quais passam a maioria dos líderes. No nível __________, o líder passa a se comprometer em recrutar, desenvolver e posicionar 47 corretamente as pessoas dentro da equipe. No nível __________, o líder obtém resultados melhores e mais frequentes por meio dos relacionamentos. Os termos que preenchem corretamente as lacunas são: a. Direitos; Produção. b. Relacionamentos; Integridade/Ápice. c. Desenvolvimento de pessoas; Produção. d. Desenvolvimento de pessoas; Relacionamentos. e. Integridade; Relacionamentos 2. A gestão de conflitos envolve a identificação do motivo do conflito, das partes envolvidas e do tipo do conflito. De acordo com Berg (2012 apud BONETTO; NAUMANN; OLIVEIRA, 2017), a identificação do tipo de conflito pode ser feita por meio do modelo de Thomas e Kilmann, que classifica os conflitos em cinco tipos. Sobre eles, assinale a alternativa correta: BONETTO, A. L. C. P.; NAUMANN, C.; OLIVEIRA, L. G. Gestão de conflitos: o papel do gestor no gerenciamento de conflitos. Revista da FAE, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 153-164, jul./dez. 2017. a. Competição: conflito que envolve atitude agressiva. b. Acordo: conflito que envolve atitude de cooperação. c. Afastamento: conflito que envolve atitude de renúncia e autossacrifício. d. Acomodação: conflito queenvolve atitude de omissão. e. Colaboração: conflito que envolve atitude de concessão. 48 GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: Os cinco níveis de liderança propostos por Maxwell são: 1 – Direitos: as pessoas seguem o líder pelo dever de fazer isso. A influência do líder é restrita às tarefas de rotina. 2 – Relacionamentos: as pessoas seguem o líder porque querem. Por meio dos relacionamentos, o líder obtém resultados melhores e mais frequentes. 3 – Produção: as pessoas seguem o líder pelo que ele faz pela organização (liderança pelo exemplo). Os resultados inspiram, engajam e motivam a equipe. 4 - Desenvolvimento das pessoas: as pessoas seguem o líder pelo que ele faz por elas. O líder passa a se comprometer em recrutar, desenvolver e posicionar corretamente as pessoas dentro da equipe. 5 - Integridade/Ápice/Personalidade: as pessoas seguem o líder pelo que ele é, pelo que representa, pelo aprendizado compartilhado. São líderes inspiradores. Poucas pessoas alcançam esse nível. Questão 2 - Resposta A Resolução: Thomas e Kilmann apresentam os seguintes estilos de conflito: Competição: conflito que envolve atitude agressiva. Indivíduo ou grupo faz uso do poder para atingir seus próprios objetivos em detrimento do outro. Acomodação: conflito que envolve atitude de renúncia e autossacrifício. Indivíduo ou grupo adota comportamento 49 dócil e altruísta, renunciando a seus interesses para satisfazer a outra parte. Afastamento: conflito que envolve atitude de omissão. Indivíduo ou grupo coloca-se fora do conflito, não defende seus interesses e nem coopera com os interesses da outra parte. Acordo: conflito que envolve atitude de concessão. Indivíduo ou grupo busca satisfazer parcialmente os interesses das partes envolvidas. Todos cedem e é proposta uma solução de meio termo. Colaboração: conflito que envolve atitude de cooperação. Indivíduo ou grupo busca, junto com a outra parte, encontrar uma solução que satisfaça a todos os envolvidos. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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