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IESO Aluna: Arícia Vitória de melo Rêgo Lima Matrícula: OL22100184/ Sala 37 Professora: Renata Leimig CONSENTIMENTO DO OFENDIDO O consentimento da pessoa ofendida se dá quando a vítima, no caso, o titular do bem jurídico violado, concorda com a lesão ou perigo de lesão, que é feita por outra pessoa. Só é validada no crime em que somente a pessoa que concorda com a violação é dona do bem jurídico protegido pelo tipo penal. No geral, é aplicada quando o crime é feito contra a integridade física, contra a liberdade individual da vítima, contra o patrimônio (quando não empregado violência ou grave ameaça) e contra a honra. As causas de exclusão da tipicidade: Quando o consentimento do ofendido é fundamental para que se configure esse tipo penal. Ou seja, quando é um dos requisitos formais para se considerar um crime. Exemplo: Violação de domicílio. “CP, art. 150 – Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.” Logo, se alguém consentir com a entrada de outra pessoa em sua casa, a conduta será atípica. Outro exemplo é o crime de estupro. Se a mulher consentir com a relação sexual, por exemplo, inexistirá tipicidade. Por fim, a causa supralegal de exclusão da ilicitude, fora os casos citados anteriormente (quando não configurar elementos do tipo penal), o consentimento do ofendido pode ser também causa supralegal de exclusão da ilicitude, caso seja praticado em alguma situação justificante, por exemplo, o Dano, “CP, art. 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia.” “A” concorda, previamente, que “B” destrua alguma propriedade sua (uma moto, por exemplo). “B” cometeu um fato típico (art. 163, CP), porém a ilicitude será afastada pelo consentimento do ofendido.
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