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Atencao Integrada as Doencas Prevalentes da Infancia

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Gráfico 7 
FASES DA IMPLANTAÇÃO DE AIDPI NO BRASIL, 2002 
1.997 
1.998 
1.999 
2000 
2001 
No ano 2001, todos os 
estados e o Distrito Federal já 
haviam a implantado a AIDPI. 
A Implantação da AIDPI no Brasil começou 
em quatro estados (PA, PE, SE e CE) em 
1997. Em 1999, 16 estados já 
desenvolviam ações da estratégia AIDPI. 
 Contribuir para a redução da morbidade e 
mortalidade entre as crianças menores de cinco 
anos associada às principais causas de doença 
na criança; 
 Introduzir medidas de promoção e prevenção na 
rotina de atendimento das crianças; 
 Acompanhar o crescimento e desenvolvimento da 
criança; 
 
 Acolhimento 
 Melhoria no manejo e tratamento de casos 
◦ Identificação de sinais clínicos que permitem a avaliação 
e classificação adequada do quadro, triando rapidamente 
a situação de risco: 
Encaminhamento urgente ao hospital 
Tratamento ambulatorial 
Orientação para cuidados e vigilância no domicílio 
 Melhoria no manejo e tratamento de casos 
◦ O uso racional de drogas; 
◦ O uso racional de tecnologias para o diagnóstico; 
 Reorganização dos serviços de saúde 
◦ Organização da porta de entrada dos pacientes; 
◦ Garantia da consulta de retorno quando 
necessário; 
◦ Disponibilidade de medicamentos; 
◦ Implementação do sistema de referência e contra 
referência; 
 
 
 Introdução de medidas de promoção e 
prevenção na rotina de atendimento das 
crianças 
 
 Melhoria das práticas familiares e 
comunitárias em relação à saúde 
Prof ª Glaucia França 
 A infecção respiratória aguda (IRA) é uma das causas 
principais de morbidade e mortalidade infantil no mundo, 
principalmente no primeiro ano de vida. 
 
 Entretanto, para um controle efetivo deste problema, 
é fundamental o conhecimento da freqüência e dos 
fatores de risco associados com morbidade e 
mortalidade por infecção respiratória em todas as faixas 
etárias, os quais não têm sido bem identificados. 
 
 
 Os principais fatores de risco para IRA : 
 
 Baixa renda familiar ; 
 Baixa escolaridade da mãe; 
 Aglomeração familiares; 
 Exposição ao fumo passivo; 
 Desmame precoce; 
 Freqüência à creche. 
 
 
 As infecções do trato respiratórios são descritas 
de inúmeras maneiras diferentes, de acordo com 
a áreas gerais de envolvimento nas infecções 
mais comuns. 
 O trato respiratório superior _ nariz e a faringe 
 O trato respiratório inferior- brônquios, 
bronquíolos e alvéolos. 
 
 
 
 Etiologia e características 
 
 As Infecções respiratórias contribuem com a grande 
maioria das doenças agudas em crianças. 
 
 Fatores: 
 
 Agentes infeccioso; 
 Idade; 
 Resistência; 
 Variações sazonais; 
 
 Manifestações clinicas 
 
 Sinais e sintomas lactentes e crianças até 3 anos 
 Febre; 
 Anorexia; 
 Diarréia; 
 Dor abdominal; 
 Obstrução nasal; 
 Secreção nasal; 
 Tosse; 
 Sons respiratórios ( tosse, rouquidão, Gemido, estridor, na 
ausculta: sibilância, estertores, ausência de movimentos 
do ar). 
} É uma infecção respiratória aguda de etiologia viral que 
compromete as vias aéreas de pequeno calibre, como 
os bronquíolos que através de um processo inflamatório 
agudo, leva a um quadro respiratório do tipo a 
obstrutivo. 
} Tem como principal agente etiológico o VÍRUS 
SINCICIAL RESPIRATÓRIO(VSR); 
} Outros vírus Parainfluenza; influenza; adenovírus; 
Mycoplasma pneumoniae. 
 
} Predominante de 02 a 06 meses de idade; 
 
} A doença ocorre principalmente no início do outono e no 
inverno e, sendo rara em crianças com mais de 2 anos 
de idade. 
 
 Fisiopatologia 
 Em determinadas partes ocorre uma obstrução 
total de vias aéreas com absorção do ar intra 
alveolar e formação de atelectasias. 
 
 Em outras áreas pode ocorrer obstrução parcial 
das vias áreas dificultando o esvaziamento na 
expiração, ocorrendo aumento da capacidade 
residual funcional ou hiperinsuflação 
pulmonar. 
 Capacidade residual 
(expiração ) 
 Diminui a complacência 
 Trabalho respiratório 
Fatores de risco 
 Prematuridade; 
 Baixo peso ao nascimento; 
 Desnutrição ; 
 Elevado número de habitantes por cômodo; 
 Aleitamento materno interrompido ou não 
exclusivo ; 
 Fumante passivo. 
 
 Manifestação clínica 
 
 Inicialmente congestão e secreção nasal; 
 Tosse; 
 Letargia; 
 Irritabilidade; 
 Febre; 
 Anorexia; 
 Vômitos ocasionalmente. 
 
 
Após 48 horas 
 
 Taquipnéia 
 Sibilância 
 Tiragem 
 Batimento de asa de nariz 
 Taquicardia 
 Cianose ( ocasionalmente) 
Precaução 
Respiratório Contato 
 Higienização das mãos 
 
 Diagnóstico diferencial; 
 
 Investigação complementar; 
 Pesquisa de vírus 
 Hemograma 
 Radiologia 
 
 
 Tratamento 
 Medidas gerais 
 Prevenção da infecção cruzada 
 Monitorização 
 Fluidos 
 Oxigênio 
 
 brondodilatadores 
 Antibiótico; 
 Fisioterapia; 
 Sedação; 
 Suporte ventilatório; 
 Imunização passiva. 
 
 Prognóstico 
 
 
 È a inflamação do parênquima pulmonar; 
 É comum na infância pode ocorrer no período da 
lactância. 
 
 Pode ser primaria ou complicações de outras 
doenças; 
 
 
 
Agente etiológico: 
Pneumonia viral - VSR 
Pneumonia atípica – Mycoplasma pneumoniae 
Pneumonia bacteriana – estafilococos; 
estreptococos; pneumococos. ( Derrame pleural). 
 
 Manifestações clínicas 
 Febre; 
 Tosse; 
 Prostração; 
 Desconforto respiratório; 
 
 
 Ausculta pulmonar 
 Sibilos; estertores 
 
 O agente causador é identificado: 
 
História clínica; 
 Idade da criança; 
História geral de saúde; 
Exame físico; 
Radiografia; 
Exame laboratorial. 
 
 Nasofaringite; 
 
 Faringite e Amigdalite; 
 
 Otite Média; 
 
 Sinusite; 
 
 Laringite aguda (estreitamento da área devido 
ao edema da mucosa e da submucosa); 
 Bronquite

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