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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
 
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA 
 
 
 
 
NOME: DAIANY LORRANI MARIANO SILVA CARDOSO EVARISTO RA: 2069889 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA - FLAMBOYANT - UNIP PP 
2022 
 
NOME: DAIANY LORRANI MARIANO SILVA CARDOSO EVARISTO RA: 2069889 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como um dos 
requisitos para obtenção de nota parcial na 
intervenção pedagógica, realizado pela 
disciplina de Projetos e Práticas de Ação 
Pedagógica, do Curso de Pedagogia, da 
Instituição Universidade Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA - FLAMBOYANT - UNIP PP 
2022 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 TEMA ..................................................................................................... 3 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................... 3 
3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 3 
4 PÚBLICO-ALVO .................................................................................... 6 
5 OBJETIVO GERAL ................................................................................ 6 
5.1 OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................... 7 
6 PERCURSO METODOLÓGICO ............................................................ 8 
7 RECURSOS ........................................................................................... 9 
8 CRONOGRAMA ................................................................................... 10 
9 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL ...................................................... 11 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 12 
ANEXOS ................................................................................................. 13 
 
 
3 
 
 
 
1 TEMA 
 
Linguagem Oral e Escrita 
 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
 
O professor é o mediador entre o texto e a criança, então ele deve fazer essa 
transmissão de uma forma lúdica e criativa para ajuda o aluno a desenvolver o gosto 
pela leitura enquanto estimula sua imaginação e amplia seu conhecimento de mundo. 
A contação de história na educação infantil tem grande utilidade no desenvolvimento 
das crianças. Sendo assim, é muito importante que os educadores busquem utilizar a 
contação de história em sala de aula, criando momentos agradáveis e confortáveis 
para o bom desenvolvimento de todos na educação infantil. Foi nessa direção que o 
referido trabalho foi desenvolvido, mostrando propostas para enriquecer a prática 
docente em sala de aula. Uma história contada na forma adequada ao momento levará 
uma criança a um mundo imaginário que lhe levará a sentir prazer em sair de sua 
casa e ir à escola, pois muita das vezes as crianças da educação infantil sentem certo 
receio por estar longe do seio da sua família. 
Infelizmente muitas escolas acham esse método ultrapassado, antigo e sendo 
assim, acabam não investindo em espaços específicos para a contação de história, 
nem na especialização dos educadores para desenvolver a contação. As instituições 
de ensino têm o papel fundamental para contribuir e estimular a contação de história 
na educação infantil. 
 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
 Como justificativa para a escolha do tema, surgiu o interesse de desenvolver 
uma pesquisa, sobre a contação de história na educação infantil, pois notei a 
necessidade que as crianças sentiam em “viajar” num mundo imaginário e divertido. 
4 
 
Muitas crianças se prendem a aparelhos eletrônicos e acabam frustrando seu mundo 
encantado e assim crescem em um mundo de uma dura realidade. É muito 
interessante que as crianças tenham contato com as histórias infantis bem cedo, pois 
será satisfatório para o desenvolvimento da aprendizagem. Assim afirma Máximo-
Esteves (1998, p.125) por “o prazer que a criança tem de ouvir e contar histórias é um 
claro indicador de que a fantasia e a imaginação são muito importantes para ela 
conhecer e compreender”, a contação de história deve ser exposta ás crianças em 
uma linguagem que as mesmas entendam que seja bem clara e de forma dinâmica 
para uma compreensão satisfatória. De nada adianta contar uma história utilizando 
uma linguagem fora da faixa etária das crianças da educação infantil. 
Para alcançar o objetivo o professor deve sempre estimular a leitura sempre 
deixando a disposição da criança livros infantis, ricos em gravuras em um lugar 
estratégicos, criar o cantinho da leitura um lugar à parte na sala, mas que seja 
aconchegante. 
A contação de história surgiu antes mesmo da escrita, pois, desde o princípio 
a humanidade sentia a necessidade de repassar, através da oralidade, fatos históricos 
que faziam parte do passado de cada povo. De acordo com Busatto (2006, p.20); “o 
conto de literatura oral se perpetuou na história da humanidade através da voz dos 
contadores de história”. 
Maior exemplo são os povos indígenas, pois Busatto (2006) destaca a 
importância que os índios davam aos círculos formados para dividir acontecimentos 
do passado de seu povo para as gerações. 
 
[...] o pajé, que tinha só ele, os segredos da arte de dizer, deixou de 
ser um mero instrumento de diversão e encantamento popular, para 
ser depositário das tradições da tribo, as quais ele deveria transmitir 
às novas gerações para serem conservadas e veneradas através dos 
tempos (Busatto, 2006, p.17). 
 
O momento da contação de história era realizado pelo membro mais velho da 
comunidade, em sinal de respeito por toda sua experiência de vida e de ter em sua 
maioria das vezes vivido os fatos relatados, então todos se juntavam em um círculo 
ao redor de uma fogueira e ouviam atentamente todas as histórias. (BUSATTO,2006). 
Sendo assim, o contador tornou-se um membro respeitado dentro de sua comunidade, 
por ser considerado o mais sábio, onde todos pediam seus conselhos. As histórias 
passadas respeitavam os costumes de uma determinada comunidade. Busatto (2006, 
5 
 
p.25) diz que “a contação de história ou narração oral ao sujeito que conta e ao sujeito 
que ouve um contato com outras dimensões de seu ser e de sua realidade que os 
cerca”. Poderemos atribuir este transporte mental para aqueles que escutam a uma 
história, a forma que ela esteja sendo repassada, pois é preciso que aconteça um 
envolvimento entre o leitor e seu público, para que este se envolva na magia dado 
conto executado. Dentro do contexto histórico que a contação de história é uma prática 
muito antiga, pois atendia as necessidades de perpetuar um povo e este momento era 
muito importante para todos. (BUSSATO, 2006). 
Com o decorrer do tempo a contação de história foi aproveitada para muitos 
propósitos como os religiosos, pois viram que era uma maneira de propagar as 
religiões, como também entreter a realeza de algumas regiões como os menestréis 
que tinham lugares de destaques nos reinos visitados. Segundo BUSATTO, (2006, 
p.24) “até os nossos dias de povos civilizados ou não, tem usado as histórias como 
veículos de verdades eternas, como meio de conservação de suas tradições ou 
difusão de novas ideias”. Com o desenvolvimento da sociedade, e o surgimento da 
escrita deu-se origem aos contos onde os contadores de histórias também tiveram 
que mudar sua postura para que se mantivessem no posto de importantes contadores 
de histórias, pois tinham a oportunidade de mexer com o imaginário das pessoas. 
O contador de histórias pode utilizar a contação de histórias como ferramenta 
para acalmar e distrair as crianças, mas seu objetivo abrange outros focos, pois esta 
ferramenta, quando bem utilizada tem a capacidade de desenvolver a oralidade da 
criança, a socialização, o cognitivo além de poder fazer parte do planejamento do 
professor, um
texto para ampliar os conteúdos programados. De acordo com o 
pedagogismo, Abramovich, (1995, p.17): 
 
(...) é através de uma história, que se pode descobrir outros lugares, 
outros tempos, outros jeitos de agir, ser, outra ética, outra ótica. É ficar 
sabendo de história, geografia, filosofia política, sociologia, sem 
precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara 
de aula(...). 
 
 
Quando a criança ouve uma história, viaja em sua imaginação, percebe que o 
mal está tão presente quanto o bem. Existem várias barreiras a serem ultrapassadas, 
surgindo decisões de solução que permitem que a vitória aconteça. Todos esses 
aspectos são itens da vida psíquica da criança, formalizando o método de assimilação. 
6 
 
4 PÚBLICO – ALVO 
 
•Educação Infantil 4 a 5 anos 
 
•Família 
 
5 OBJETIVO GERAL 
 
 
Despertar os professores e alunos para a importância da contação de história 
na educação infantil. O professor da Educação Infantil tem em suas mãos a liberdade 
de levar para seus alunos um universo de fantasia, um mundo onde as crianças irão 
se descobrir de forma divertida e prazerosa. É de suma importância que o professor 
utilize métodos dinâmicos para levar a história infantil para seus alunos, dessa forma 
ficará mais fácil para os mesmos entenderem e compreenderem a história contada. 
Como afirma Góes (1997, p. 18): 
 
Privilegiar atividades com histórias e materiais literários tem, por certo, 
repercussões positivas para a criança. Pesquisas têm indicado que, 
na infância, as experiências com narrativas, em vários contextos, são 
instâncias de refinamento da cognição. 
 
Para que o professor possa ter um bom desenvolvimento em sua contação é 
preciso preparação antes de iniciar, pois não terá sucesso em seu momento. Ele 
poderá seguir os seguintes aspectos: primeiramente selecionar a história que será 
contada de forma minuciosa e cuidadosa e se questionar como as histórias 
selecionadas irão auxiliar sua turma. Recriar a história. Não se deve eleger uma 
história e contá-la em sua forma autêntica. É necessário passá-la para a linguagem 
oral e usar sua criatividade para conta-la. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
5.1 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
 O professor deve tornar a leitura das histórias infantis hábito diário. 
 
 Enriquecer o vocabulário das crianças, pois elas aprendem com a repetição da 
ação pedagógica. 
 
 Promover momentos de aprendizagens, de novos conhecimentos onde os 
alunos despertam para um novo mundo. 
 
 O professor tem a oportunidade de estimular o raciocino de seus alunos através 
dos novos conhecimentos, dando a oportunidade de participar ativamente dos 
momentos da contação de história. 
 
 Auxiliar o desenvolvimento criativo das crianças, favorecer a criação de 
personagens e despertar o gosto pela leitura e escrita. 
 
 O professor deve usar de várias táticas para desenvolver em seus alunos hábito 
de escutar história e futuramente serem leitores que compreendam e interprete 
o que está lendo dessa forma serão leitores conscientes que a leitura surgia do 
ouvir e ouvir com estimulo e assim serão agentes que repassarão o que foi 
desenvolvido durante o período da educação infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
6 PERCURSO METODOLÓGICO 
 
 
 Escolha de livros e contos apropriados para a fase (4 e 5 anos), podendo ser 
feito uma pesquisa de campo na preferência e gosto de cada aluno, podendo até 
pedir que cada aluno escolha o seu livro favorito, assim podendo conhecer 
melhor cada aluno. 
 
 Aprender a diferença entre história, contos e parlendas, é muito importante 
estudarmos as diferenças, para que possamos enriquecer ainda mais o 
conhecimento dos alunos e assim aplicando as técnicas corretas para cada 
narrativa. 
 
 Duas vezes por semana contar uma história e repeti-la para que haja uma 
familiarização e compreensão melhor do texto, com essa prática a uma certa 
facilidade de compreensão e memorização das histórias. 
 
 Envolver as famílias no projeto, montando uma sacola personalizada para que o 
livro possa ser enviado para a casa de cada aluno, para que a família possa 
participar da contação das histórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
7 RECURSOS 
 
 
Não podemos nos deter apenas na contação de história, o professor pode 
utilizar-se de vários recursos como: desde simples narrativa; histórias narradas com 
auxílio: do livro, com gravuras; com Flanelógrafo, desenhos, com recortes, painéis, 
carimbos, dobraduras, legumes, teatro de sombras, Mala mágica. Enfim são várias as 
estratégias para tornar as histórias mais dinâmicas. 
 
 Professor e família 
 Livros de temas variados 
 Fantoches 
 Dedoches 
 Guarda-chuva 
 E.V.A 
 Cola 
 Diversos tipos de papéis 
 Tintas diversas 
 Lápis de cor 
 Giz de cera 
 Um ambiente amplo e com estímulos variados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
8 CRONOGRAMA 
 
 
Semanas Meses Atividades Duração 
1ª Sexta-Feira 
2ª Sexta-Feira 
3ª Sexta-Feira 
4ª Sexta-Feira 
Janeiro 
 
Fevereiro 
 
Confecção de 
materiais de suporte 
para contação de 
histórias. 
 
2 meses 
1ª Sexta-Feira 
2ª Sexta-Feira 
3ª Sexta-Feira 
4ª Sexta-Feira 
Março 
 
Abril 
 
Confecção da 
sacola projeto 
“Leitura em família”. 
 
2 meses 
1ª Sexta-Feira 
2ª Sexta-Feira 
3ª Sexta-Feira 
4ª Sexta-Feira 
Maio 
 
Junho 
Mostrar para os 
alunos, as 
diferenças entre as 
histórias. 
 
 2 meses 
 
Férias 
 
 
Férias 
 
Férias 
 
Férias 
1ª Sexta-Feira 
2ª Sexta-Feira 
3ª Sexta-Feira 
4ª Sexta-Feira 
Agosto 
Setembro 
Outubro 
Novembro 
Todas as sexta 
sacola do projeto 
“Leitura em 
Família”. 
 
 
 4 meses 
Encerramento do 
ano letivo, com 
exposição e 
apresentação. 
 
 
Dezembro 
Apresentação de 
uma história 
montada e contada 
pelos alunos. 
 
Período de 
encerramento. 
 
 
 
 
11 
 
9 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL 
 
Projeto “Leitura em família” será desenvolvido ao decorrer do ano letivo com o 
objetivo de incluir a família nas atividades curriculares para que os alunos se sintam 
auxiliados tanto na escola quanto em casa mediante a contação de história. 
Cada família terá que contar a determinada história escolhidas, e através de 
fotos registrar esse momento e anexar no portfólio que será enviado juntamente com 
o livro na sacolinha personalizada. 
É muito importante a participação das famílias de todos os alunos para que o 
projeto tenha o efeito esperado. A avaliação do projeto é de longo prazo, pois será 
aplicado durante todo ano letivo, a cada bimestre estará sendo avaliado, desde a 
participação de cada aluno nas interações, o grau de interesse em cada atividade 
proposta, a evolução da linguagem oral e escrita, em que o projeto agregou na vida 
do aluno e na importância em valorizar a integração da família para desenvolvimento 
cognitivo e social criando laços com a história em si, o que cada família sentiu ao 
participar de uma atividade juntamente com o aluno, sendo colhido depoimentos dos 
integrantes da família que participou do projeto. Todas essas informações serão 
arquivadas, pois fará parte dos documentos e atividades finais entregue no 
encerramento das atividades letivas. 
Para o produto final utilizaremos o portfólio para registrar as atividades de cada 
criança, com fotos e um breve resumo de tudo que foi trabalhado em todo período do 
projeto. Com a confecção de materiais de apoio para a contação de história em sala 
de aula, desenhos feitos pelos alunos, a sacolinha personalizada que será levada para 
a casa todas as sextas-feiras, para que a família possa participar do desenvolvimento 
educacional dos alunos. 
Terá uma exposição com todos os trabalhos dos alunos para que a família 
possa entender o processo de desenvolvimento e educação ministrado durante esse 
período, montagem do portfólio com materiais fornecidos pelas famílias e a criação de 
um cenário
para uma história contada pelos próprios alunos que será apresentada no 
encerramento do projeto. 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo, SP: 
Scipione, 2003. 
 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: 
Scipione, 1993. 
 
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmaso Afonso. Etnografia da Prática Escolar. Campinas, 
SP: Papirus,1995. 
 
ARIÈS, P. O sentimento da Infância. In: História social da criança e da família.2ed. 
 
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra,1980. 
 
BUSATO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no século XXI. Petrópolis, RJ: 2006. 
 
COELHO, Betty. Contar histórias uma arte sem idade. São Paulo, 2002. Editora 
Ática. 
 
FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da Ciência, 2ª edição, Rio de Janeiro, RJ 
 
GÓES, M.C.R.; SMOLKA, A.L.B. (Org.) A significação nos espaços educacionais: 
interação social e subjetivação. Campinas, SP: Papirus, 1997. 
 
NEUROSABER, Instituto. Como trabalhar a aprendizagem da escrita na 
Educação Infantil? Como praticar a escrita na educação infantil. [S. l.], 28 out. 
2020. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/como-trabalhar-a-
aprendizagem-da-escrita-na-educacao-infantil/. Acesso em: 01 nov. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
Fonte: Projeto Leitura com a família 
 
 
Fonte: Circuito literário infantis histórias sonorizadas 
 
 
 
 Fonte: Artes sacola literárias

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