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RITMO E DANÇA SLIDE II

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Unidade I I - Dança 
 
 
RITMO E DANÇA 
 
 
Professora Lilian Vieira 
Dança - Conceitos e Definições 
 A dança é uma forma de expressão artística que está 
diretamente ligada ao contexto social, politico e religioso do 
meio em que está inserida. 
 
 “ Entendemos por Dança uma das linguagens artísticas não 
verbais, patrimônio de todos os seres humanos, na qual se 
manifestam a visão subjetiva sensível, estética, e emocional de 
si mesmo, da sociedade e do mundo em que estão inseridos, 
utilizando como fonte e instrumento de expressão e 
comunicação seu próprio corpo, segundo as possibilidades 
deste”. (STOKOE, 1980) 
 
 
Dança: Objetivos 
Promover e desenvolver de forma consciente: 
 As capacidades físicas como: agilidade, coordenação, 
equilíbrio , flexibilidade, força, resistência, potência muscular, 
cardiorrespiratória, mobilidade articular, ritmo e alinhamento 
biomecânico do movimento. 
 Os aspectos sócio afetivos como: cooperação, sociabilização, 
solidariedade, liderança, compreensão, laços de amizade e 
estimulam a auto expressão. 
 O aspecto cognitivo: por meio de estímulos ao raciocínio, 
atenção, concentração, criatividade, senso estético, 
percepção, consciência corporal, noção espaço-temporal. 
 
Dança: Funções 
 A dança tem a possibilidade de desenvolver o homem de 
forma integral, nos aspectos sócio-afetivo-cognitivo e podemos 
dizer que ela possui algumas funções específicas, divididas em 
6 tópicos: 
 
 Função de Auto-Expressão; 
 Função de Comunicação; 
 Função de Diversão e Prazer Estético; 
 Função de Espiritualidade; 
 Função de Identificação Cultural; 
 Função de Ruptura do Sistema e Revitalização da Sociedade. 
 
Elementos que compõem a Dança 
 A matéria prima da dança é o seu “próprio corpo”, que 
conscientemente ocupa e se desloca pelo espaço das mais 
variadas maneiras, empregando em seus movimentos uma 
determinada força de acordo com o objetivo a ser realizado, em 
um tempo pré-estabelecido. Vamos observar os elementos que 
compõem a Dança: 
 
corpo espaço tempo força 
Corpo 
 Corpo: Músculos, tendões, ligamentos, ossos, articulações, 
coração, pulmões (respiração), cabeça, olhos, queixo-boca, 
pescoço, tronco, membros superiores, membros inferiores, 
órgãos, pele; 
 
 Movimentos do Corpo: Estender, Curvar, Torcer, Rodar, 
Elevar, Cair, Girar, Balançar, Sacudir, Suspender, Desmoronar. 
 
 Passos: Andar, Correr, Saltar/Saltitar, Galopar , Deslizar . 
Espaço 
 Forma: Desenhos do corpo no espaço. 
 Nível (altura do movimento): Alto, médio e baixo. 
 
 Direção: Frente, atrás, lados: direito e esquerdo, diagonais: 
direita e esquerda. 
 
 Tamanho: Grande, pequeno. 
 Lugar: No mesmo lugar, através do espaço. 
 Foco: Interno, externo. 
 Caminho: Direto, Indireto 
Tempo 
 
 Batida: Pulso 
 
 Tempo: Rápido, lento, pausa. 
 
 Acento: Forte, fraco. 
 
 Duração: Longa, curta. 
 
Força 
 
 Peso: Leve, pesado. 
 
 Energia: Compacta, solta. 
 
 Fluência: Livre, controlada. 
Fundamentos da dança 
 
Vejamos agora quais são os fundamentos principais da 
dança: 
 Locomoção: são meios do corpo se deslocar pelo 
espaço usando as variações de direção, de nível, de 
tempo e formas de execução. 
 Transferência: é a mudança ou deslocamento do peso 
corporal. Exemplo: quando uma bailarina se prepara para 
dar uma pirueta, ela está com o peso corporal dividido 
entre os dois membros inferiores. Para realizar o 
movimento de giro sobre uma perna, é necessário que 
ela transfira o peso corporal apenas para um membro 
inferior. 
 
Fundamentos da dança 
 
 Giro: são movimentos de rotação em torno do próprio 
eixo longitudinal, sobre um pé apenas, podendo ser 
executados no lugar ou se deslocando. O giro também é 
conhecido como pivô ou pirueta, que pode ser 
concretizado para dentro (en dedans) ou para fora (en 
dehors). 
 O movimento é composto de cinco componentes: 
cabeça, braços, tronco, pernas e pés, e todos devem 
trabalhar simultaneamente. 
 
 A Pirueta possui quatro fases: 
 
1 - Preparatória: é a acomodação do corpo, base técnica 
para iniciar o movimento. Nesta fase é importante o 
alinhamento das estruturas como ombros e crista ilíaca; 
 aquisição do tônus necessário do tronco para o controle 
postural; 
 encaixe do quadril (ísquios alinhados ao calcâneo). 
 
 
Fundamentos da dança 
Fundamentos da dança 
2 - Impulsão: coloca o corpo no eixo central e é 
responsável pelo ritmo da velocidade do movimento 
 o corpo deverá trabalhar com forças antagônicas (tronco 
alongando ao máximo para cima e pés com toda a sua 
base de sustentação empurrando o chão); 
 flexionar as pernas, sem alterar a postura ereta do 
tronco; 
 transferir o peso da base de duas pernas para uma, 
dando o impulso necessário para o movimento 
rotacional. 
 
 
Fundamentos da dança 
3- Giro: é o movimento rotacional no seu ápice 
 marcação de cabeça ou ponto fixo no espaço, ajuda a 
direcionar espacialmente o movimento em deslocamento e a 
manter o equilíbrio(Componente fundamental para o sucesso 
do giro). 
 os braços (MMSS) também têm um papel importante na 
impulsão e velocidade do movimento, quanto mais próximo ao 
tronco (menor o atrito com o ar), maior a velocidade do giro. 
 
Fundamentos da dança 
4 - Aterrissagem: é o processo de desaceleração e parada 
do giro. 
 os dois pés devem tocar o chão, descendo da meia ponta 
(dedos) para pés inteiros apoiados no chão; 
 os joelhos também flexionam para ajudar no 
amortecimento da aterrissagem. 
 Os saltos possuem três fases: impulsão, voo e 
amortecimento da queda, respectivamente . Além disso, 
dividem-se em saltos grandes e pequenos, com 
deslocamento e sem deslocamento, que podem ser 
realizados nos eixos vertical e horizontal. 
 
Fundamentos da dança 
 Pode-se destacar que a terceira fase (amortecimento da 
queda) é a grande responsável pelas lesões. 
 Isso ocorre quando é aplicada de forma incorreta, 
 quando há falta de fortalecimento dos MMII (membros 
inferiores) 
 ou pelo excesso de impacto, podendo causar torções, 
microlesões em ossos, rompimento de músculos, 
machucar articulações etc. 
 
Composição coreográfica 
Quando usamos de forma consciente e criativa os 
itens que compõem a dança (corpo, tempo, 
espaço e força) – aliados aos princípios da dança 
(locomoção, transferência, giro, salto), temos uma 
grande variação de elementos, que nos dão 
suporte para iniciarmos uma composição 
coreográfica. 
 
Composição coreográfica 
 Para Nanni (1998), coreografias são criações 
sequenciais, sucessivas e com alternância das formas e 
movimentos dentro de um espaço temporal, com 
trajetórias no espaço físico, concretizando e 
desenvolvendo formas. Também diz que são vinculadas 
pelo vocabulário formal da dança. 
 A composição coreográfica surge como etapa final de 
um processo de aprendizado, baseado no estudo de uma 
técnica e de seus fundamentos, e é desenvolvida ao 
longo de um determinado período de tempo. Possui 
muitas etapas, como a concepção da ideia central, tema, 
repertório musical, exploração e criação de células de 
movimento e do espaço. 
 
Composição coreográfica 
O tempo de criação varia muito, pois depende de vários 
aspectos, tais como: 
 nível técnico dos executantes (básico, adiantado, 
avançado); 
 estilo de dança (arte, cultura popular, circular etc.); 
 faixa etária (criança, adolescente, adulto, terceira idade); 
 grupos especiais(cadeirantes, deficientes visuais etc.); 
 número de alunos; 
 o tema da coreografia (abstrato, concreto, de repertório 
etc.). 
 
Composição coreográfica 
 Uma coreografia é composta de pequenas frases ou células 
de movimentos, que vão se agrupando umas às outras, até 
elaborar uma coreografia. O mecanismo é exatamente igual na 
criação de um livro: frases que se unem e formam o capítulo, 
e vários capítulos integram o livro. 
 A composição coreográfica é o “fazer artístico”, é a 
finalização de todo um processo de aprendizado, no qual 
combinamos e exploramos de forma consciente os elementos 
que compõem a dança, seus fundamentos e a técnica do 
estilo de dança utilizado. 
 A composição é utilizada para todos os estilos de dança e 
também a encontramos na área esportiva nas seguintes 
modalidades: nado sincronizado, ginástica geral, rítmica, 
aeróbica e artística. 
 
História da Dança 
Dança-se há mais de 10 mil anos e, historicamente, não se 
conhece um só povo que não dançasse, por mais primitivo que 
fosse.” (Misseno apud. AGOSTINI, 2010) 
 Podemos dizer que desde que existe o homem, existe a 
dança. A dança sem dúvida é uma das artes mais antigas 
existentes, onde o homem usava para manifestar suas crenças, 
desejos e impulsos. 
 
 
 
Figura: Xique-Xique Seridó/RN 
http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9805/A_3_4.jpg 12/06/2015 
 
 
História da Dança: Era Primitiva 
 Há registros mostrando que na ERA PRIMITIVA o homem 
utilizava seus movimentos para agradar aos seus deuses. 
 Seus movimentos eram amplos e másculos (saltos e passos 
largos), dançavam para adquirir forças para a caça, celebrar 
vitórias, danças guerreiras, solares, animalizadas e de 
máscaras. 
 As mulheres dançavam pela fertilidade, pelo nascimento, pela 
chuva e pelas colheitas. 
 Neste período nasce a dança pantomima (imitação de animais) 
e a dança abstrata (em círculo para atrair forças magnéticas). 
 
História da Dança: Antiguidade 
 Na ANTIGUIDADE, a dança tinha um caráter sacro-religioso e 
recreativo-festivo. No Egito, idade do bronze (3.315 a 1.200 
a.C.), ela era praticada por mulheres que cantavam e 
dançavam como forma de culto a deusa da fertilidade, 
antecedendo a cheia do Rio Nilo. 
 As danças funerárias, danças da colheita e danças 
acrobáticas eram as danças egípcias daquele período. 
 A dança do ventre, também originária do Egito, era religiosa e 
praticada por sacerdotisas de templos egípcios. 
Posteriormente, ela foi adotada e incorporada a cultura árabe: 
Egito, Líbano, Marrocos, Tunísia e Turquia. 
 
História da Dança: Idade Média 
 Na IDADE MÉDIA, a Igreja condenou a Dança Pagã, que era 
um costume popular para festejar a primavera, semeadura e 
colheitas; porém neste período essa mesma dança passa a 
ser absorvida pela nobreza e sofre transformações em seus 
movimentos sendo codificados e a seguir à métrica musical e 
ser dançada apenas como divertimento. 
 Neste período a dança passa a ter duas linhas: dança popular 
e a dança da classe dominante. 
 
História da Dança: Renascimento 
 A Dança no séc. XV período do RENASCIMENTO surgiu na 
Itália e espalha por toda a Europa, as artes e o saber passam a 
ser valorizadas (razão humana- filosofia, literatura, ciências e 
artes), constituindo um patrimônio cultural que revolucionou o 
pensamento e a estética até então conhecidos. 
 Na Itália, em 1581, a Rainha Catarina de Médicis, reuniu pela 
primeira vez a dança, a música e o teatro. Conhecido como o 
Ballet Comique de la Reine(O Balé Teatral da Rainha). 
 Luís XIV revolucionou a dança de corte e levou para o teatro, 
criou Academia Real da Dança, em 1661, na França. 
 As danças populares continuam existindo e mantendo suas 
tradições. 
 
História da Dança: Romantismo 
 A Dança no período do ROMANTISMO (séc.XIX), foi marcada 
pela Revolução Francesa (Igualdade-Liberdade-Fraternidade), 
e pela manifestação artístico-cultural, como oposição ao 
Iluminismo, articulado na razão humana. 
 O Balé incorpora a esse movimento, negando a realidade, indo 
ao encontro da fantasia, do irreal, do imaginário e do etéreo. 
Suas histórias são românticas, narrando lendas e amores 
impossíveis entre o homem e seres imaginários (fadas, 
bruxos, ninfas, sílfides) ou o nobre e a camponesa. 
 Surgem os Balés de Repertório criadas no século XIX: 
Giselle, A Bela Adormecida, Copélia, O Quebra Nozes, etc. 
 
História da Dança: Romantismo 
Ilustração de Marie Taglioni dançando La sylphide 
 
 
História da Dança: Modernidade 
 A dança sempre esteve ligada ao contexto social, politico e 
religioso e na Era da MODERNIDADE(séc. XX), não foi 
diferente. O surgimento das fábricas, crises econômicas, 
queda da bolsa de valores, guerras.... o mundo em 
transformação e o homem sente a necessidade de liberdade, 
ideias inovadoras e mudar suas concepções. 
 Isadora Duncan (1878-1927) foi a precursora da Dança 
Moderna, bailarina americana não aceitava as regras rígidas e 
arcaicas do balé, abandona as sapatilhas de ponta e cria sua 
própria técnica dançando os movimentos da natureza. 
 Ela influenciou vários bailarinos, coreógrafos e estudiosos 
daquele período, que passaram a criar um novo vocábulo de 
dança e de linguagem corporal. 
História da Dança: Modernidade 
 Isadora Duncan 
 
 
 
História da Dança: Atualidade 
 Na atualidade, o homem contemporâneo sofre a influencia da 
tecnologia, da velocidade que as informações chegam e como 
alteram suas relações com o tempo/espaço e seu mundo se 
amplia. 
 O homem dança esta nova realidade, o corpo passa a agir 
pelo conhecimento e não mais pela repetição, buscando 
movimentos mais expressivos para demonstrar os 
sentimentos. 
 A dança contemporânea explora a pluralidade. Seus 
movimentos são baseados no cotidiano do homem 
contemporâneo e o tema de suas investigações coreográficas 
são os engajamentos sociais, a sexualidade, movimentos 
políticos, violência, liberdade. 
História da Dança: Dança no Brasil 
 A primeira forma de manifestação da dança em solo brasileiro 
se deu através da cultura indígena. Dançavam para celebrar a 
colheita, a pesca, um cacique, a puberdade, homenagear os 
mortos, para afastar as doenças, etc. 
 Com a chegada dos colonizadores, o país passa a sofrer 
uma forte influencia da cultura europeia, mais tarde com a 
chegada dos escravos que aqui vieram para trabalhar nas 
lavouras, trazem seus costumes, músicas e danças da cultura 
africana. 
 Essa miscigenação de culturas tão distintas traz um 
enriquecimento de ritmos, movimentos e repertórios para a 
construção da dança em nosso país. 
História da Dança: Dança no Brasil 
Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação. 
 
 Dança Erudita/Arte: Utiliza como meio a técnica para atingir 
seus objetivos que são a performance e o rendimento técnico, 
reforça padrões estéticos e biotipológicos ideais em relação 
ao corpo humano sendo elitizante, ou seja, nem sempre 
pessoas podem dançar, ou melhor, conseguem dançar. 
Alguns tipos de Dança Arte: 
 Balé, 
 Dança Moderna, 
 Sapateado, 
 Jazz 
 
 Figura – O Lago dos Cisnes, Academia Bolshoi de Balé, 1976 
Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação. 
 Dança da Cultura Popular: As Danças da Cultura Popular são 
danças que nascem do povo e se manifestam normalmente 
para expressar a cultura de uma determinada região ou pais, 
podem também ser uma forma de protesto, de festejo, etc. 
 Danças Folclóricas, 
 Danças Étnicas, 
 Dança de Rua,Foto retirada do site: http://conteudoonline.objetivo.br/Content/tema.disciplina.css.map 09 maio 2016. 
 
Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação. 
 Dança Educação: utiliza como meios às possibilidades 
individuais do aluno, de modo artístico para atingir seus 
objetivos que são criar estratégias para a educação integral 
do ser humano; não visa a performance e sim o que cada um 
pode buscar dentro de si de acordo com seus limites. Não 
existe preocupação com técnica e nem com biótipo. Qualquer 
pessoa tem a capacidade de dançar. Exemplos: 
 Dança Educacional; 
 Dança Escolar; 
 Movimento Expressivo (Rudolf Laban) 
 
 Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação. 
 
 Dança Educação Física: 
A influência da dança no universo ginástico é muito presente, 
tanto no aspecto do desenvolvimento técnico de saltos, giros, 
piruetas, equilíbrios, como no desenvolvimento do trabalho 
corporal para sensibilizar os movimentos e torna-los mais 
rítmicos e expressivos. Observamos também o uso de 
composição coreográfica, desenhos espaciais, deslocamentos, 
cânon, e de termos técnicos do ballet, que foram incorporados 
pelo universo ginástico, tais como: Espacato, Jeté en Tournant, 
Grand Jeté, Grand Ecart, Passé. 
 
Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação 
Dança Educação Física: Você encontrará elementos da dança 
em várias áreas do universo ginástico, tais como: 
 ginástica rítmica, 
 ginástica artística, 
 ginástica geral, 
 nado sincronizado, 
 hidroginástica, 
 ginástica aeróbica, 
 zumba, 
 balé fitness, etc. Figura – Nado Sincronizado 
Foto retirada do site: http://ead.unipinterativa.edu.br/webapps/portal/frameset.jsp 
 
 
Dança: Estilos, Métodos e Áreas de Atuação. 
 
 Dança Reabilitação: Tem como objetivo trabalhar com grupos 
especiais tais como: Deficiência visual, auditiva, motora, física 
e cognitiva; trabalhando para o desenvolvimento e 
reabilitação das capacidades físicas, a inclusão e o processo 
artístico. 
 Dança Religião: Acredita-se que a Dança Religião faz parte 
dos rituais sagrados do homem desde seus primórdios. Ela 
serve como uma forma de conectar-se com uma energia ou 
um Ser Superior ou uma forma de agradecer aos seus Deuses. 
 Dança de Salão: A dança de salão possui duas formas de 
trabalhar: Esporte: uma forma de dança que segue regras 
internacionais(competitiva). Dança de Salão Integrativa: 
sociabilização e divertimento 
Danças Integrativas 
 As danças integrativas são exercícios de dança e movimentos 
corporais que têm como objetivo introduzir de maneira 
educativa, alegre e prazerosa a arte de se expressar, de 
conhecer nosso corpo e nossa mente para que possamos 
integrar e administrar nossa saúde, além de promover uma 
linguagem por meio da qual o individuo possa sentir, 
perceber, conhecer e manifestar-se através de atividades 
artísticas que desenvolvam a sensibilidade, a imaginação, a 
criatividade e a comunicação humana. 
 
Danças Integrativas 
 Por meio da dança integrativa, é possível desenvolver uma 
experiência saudável para aprender a mensagem, gerando 
confiança em nós mesmos. Essa autoconfiança é o modo de 
despertar e não ter medo de enfrentar as diversas situações 
que a vida nos proporciona. Apresenta experiências 
motivacionais que geram curiosidade, fortalece nossa 
tendência à exploração e à busca do desconhecido, o que 
conduz à aprendizagem e ao despertar de si mesmo. 
 
Danças Integrativas 
Vejamos os benefícios das danças integrativas: 
 promove autoconfiança; 
 gera sociabilização e divertimento; 
 estimula a circulação sanguínea; 
 desenvolve a coordenação motora; 
 melhora o sistema cardiorrespiratório; 
 dá agilidade e flexibilidade; 
 diminui o estresse; 
 aumenta a resistência muscular (principalmente pernas e 
quadris); 
 desenvolve ritmo e percepção corporal. 
 
Danças Integrativas 
Podemos classificar como Danças Integrativas: 
 Danças Circulares Sagradas: cirandas, irish mandala, 
Shetland wedding reel, etc 
 
 
 
Danças Integrativas 
Danças de Salão ou Sociais: bolero, rock, samba, forró, etc. 
 
 
 
Danças Integrativas 
 Danças da Cultura Popular ou Folclóricas: Quadrilha, catira, 
jongo, frevo, etc. 
 
 
PREPARAÇÃO FÍSICA PARA A DANÇA 
 
 
Falar em condicionamento na dança não é algo tão simples, 
pois são inúmeros os estilos e as técnicas de danças existentes. 
Portanto, deve-se conhecer: 
 a técnica do estilo de dança a ser trabalhado, 
 investigar quais são as exigências físicas necessárias que 
precisam ser desenvolvidas. 
De modo geral a preparação física na dança consiste no 
desenvolvimento da coordenação neuromuscular e cinestésica, 
alinhamento, flexibilidade, força, resistência, equilíbrio e 
agilidade. 
 
Aquecimento 
 
 Para um bom desempenho em um ensaio, treino ou aula de 
dança é necessário um aquecimento para elevar o fluxo 
sanguíneo, acelerar a respiração, elevar a temperatura 
corporal, lubrificar as articulações, tornando o corpo mais 
elástico e hábil para as próximas etapas. 
 Vale ressaltar, que um bom profissional deve estar atento para 
necessidade de se aquecer o corpo de acordo com os 
movimentos similares ao que será solicitado nas aulas, 
danças ou composições coreográficas. Desta forma ele estará 
apto para executar os movimentos solicitados com melhor 
desempenho. 
 Lembrando que os alongamentos no aquecimento devem 
servir como uma forma de acordar os músculos e não para 
aumentar a flexibilidade. 
 
Resfriamento 
 Para finalizar um treino é necessário o resfriamento, que deve 
acontecer de forma lenta e gradativa para que o seu corpo 
retorne ao estado de repouso, recomenda-se exercícios de 
respiração e soltura dos músculos(alongamento leve). 
 Segundo FRANKLIN, 2012, p.10 ...essa mudança abrupta do 
exercício para a posição sentada faz com que o sangue se 
acumule nos membros inferiores, e o coração e todos os 
sistemas do corpo reduzam o ritmo rápido demais. Da mesma 
forma, resíduos metabólicos acumulados pelo músculo 
durante o exercício não são facilmente removidos do tecido se 
não houver uma fase de resfriamento. O resultado é dor, 
músculos cansados, articulações doloridas e menos 
resistência geral no dia seguinte. 
 
Percepção Corporal e o Alinhamento 
 
 
 Para executar movimentos de Dança ou de qualquer outra 
atividade esportiva que busca a auto performance, a qualidade 
de movimento e a excelência técnica é fundamental que este 
dançarino ou atleta, tenha um conhecimento básico sobre 
ossos, articulações, músculos e a percepção espaço-
temporal em que o corpo se manifesta. Isso indica que, para 
um trabalho consciente é necessário desenvolver a percepção 
em relação ao alinhamento das estruturas ósseas, aos 
músculos envolvidos no movimento, a força que se emprega, 
as sensações de desconforto, tensões, dor, estresse, enfim, 
conseguir sentir as possíveis distorções na postura. Além 
disso, ter o conhecimento de como o corpo ocupa o espaço 
em relação aos planos e eixos. 
 
Equilíbrio Alinhado 
 A dança e a ginástica rítmica trabalham muito com o 
virtuosismo, que nada mais é do que possuir um grande 
domínio sobre uma técnica e executá-la com grande perfeição 
e graciosidade. Para se chegar a este grau de habilidade é 
necessário desenvolver a percepção corporal, para se obter o 
equilíbrio alinhado. 
 alinhar as estruturas ósseas, 
 Enraizar os pés (triângulo dos pés), 
 centralizar a postura encontrando o eixo corporal, marcar um ponto fixo com a cabeça, 
 empregar o tônus necessário , 
 usar a força contrária(vetores). 
 
Equilíbrio Alinhado 
 Figura 1 : Franklin, 2012, p.39 - Corpo alinhado, em simetria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2 – Cecilia Kerche 
http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/aula_12311/02.png 
 
Força Muscular Equilibrada 
 Podemos notar que o tronco tem grande importância na 
dança, sendo que praticamente todos os movimentos são 
gerados a partir do tronco. Para que esta base seja estável é 
necessário um controle postural, força muscular equilibrada e 
uma respiração eficiente. A maioria dos estilos de dança 
possui em suas coreografias movimentos que exigem uma 
grande desestabilidade do tronco, para que não ocorra um 
impacto na coluna vertebral é necessário um core (força do 
centro) forte e preparado. 
 Para garantir o fortalecimento do tronco é necessário 
desenvolver uma força muscular equilibrada nos músculos da 
coluna lombar, nos músculos do abdômen, no diafragma e no 
iliopsoas. Estes músculos proporcionam estabilidade para 
executar os movimentos mais complexos de forma segura. 
 
Força Muscular Equilibrada 
 Na figura abaixo, nota-se uma bailarina executando um plié 
em 2ª posição dos pés. Vamos analisar a figura: 
 Flexibilidade dos MMII 
 Corpo em simetria 
 Alinhamento (estruturas 
 Ósseas) 
 Força Antagônica/vetores 
 Tônus necessário 
 
 
 
 Figura: Franklin, 2012, p.92 
 
 
Flexibilidade 
 
 O Treinamento de flexibilidade ajuda a aumentar a amplitude 
de movimento nas articulações e em outras estruturas do 
corpo promovendo um movimento menos tenso, mais livre e 
amplo. Segundo Franklin(2012), o treinamento de flexibilidade 
tem um papel importante na manutenção geral da saúde do 
corpo, garantindo o fluxo suficiente de sangue através dos 
tecidos e a lubrificação de articulações. Existe uma grande 
conexão entre flexibilidade equilibrada, estabilidade e redução 
de lesões. 
 A falta da flexibilidade é um grande limitador no desempenho 
performático de um bailarino.Uma forma interessante de 
alongar o tronco e trazer mais flexibilidade à coluna vertebral 
é trabalhar com o espaçamento das vertebras ou alongamento 
do esqueleto axial (crânio, coluna vertebral, costelas e pelo 
sacro). 
 
A Dança 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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