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Adaptação, Lesão e Acúmulos Celulares

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Adaptação, Lesão e 
Acúmulos Celulares 
 
↳ O que acontece na célula quando 
ocorre um estímulo 
agressor/estressante 
• Uma vez que uma célula sofre 
agressão vai dar um determinado tipo 
de resposta, assim como as células 
vizinhas, e começa ter uma resposta 
a nível tecidual, conforme essas 
alterações vão ganhando maiores 
proporções começa a ver alterações 
a nível do órgão 
• Pode sinalizar para outras células 
• Apoptose (morte programada) 
• Fagocitose (resposta de combate) 
• Pode se condensar, diminuir a 
atividade e ficar no estado de latência 
(gastando menos energia para poder 
sobrevier aquele novo estado que 
mudou, não mais em equilíbrio) 
↳ Ou seja, sempre que sai do estado 
de equilíbrio daquela célula ela tenta 
se adaptar ao novo estado (então se 
tiver um aumento da demanda de 
trabalho vai ser preciso mudar essa 
força/função para atender aquela 
demanda), mas caso não consiga, ela 
morre 
 
 
• Se não ocorrer nenhum dos dois, 
ela está em processo de lesão celular 
e (sofrendo muito estresse, porém 
não suficiente para ela morrer, e não 
conseguiu se adaptar tão bem) e 
começa a alterar o metabolismo dela 
(pois não consegue atender aquelas 
demandas) 
Ex: a maioria dos medicamentos 
precisa ser metabolizado para ser 
excretado e a maioria passa pelo 
fígado, e quem vai metabolizar isso no 
fígado são os hepatócitos. 
↬ Então um paciente começou a 
usar um medicamento hepatotóxico, 
o tempo e a doze q ele vai usar 
influência no funcionamento do 
hepatócito, se for durante muito 
tempo essa mesma capacidade 
hepatotóxica vai ter uma 
consequência diferente de quando é 
usado uma doze pequena em um 
tempo pequeno pra quando ela é 
usada todo dia uma mesma dose. Vai 
chegar uma hora que o hepatócito vai 
tentar metabolizar aquilo, mas em um 
determinado momento ele começa a 
funcionar de maneira errada. 
↳ Se o estímulo agressor 
permanecer, e é além do que essa 
célula tem capacidade de se adaptar, 
começa a sofrer lesão, que tem 
como consequência a alteração 
metabólica da célula (que 
normalmente aparece em forma de 
acúmulos ou depósitos na célula, ou 
seja, começa a acumular substâncias 
endógenas ou exógenas -água, 
gordura, glicose, lipídeos-), e são 
conhecidos como degenerações 
celulares 
↳ Se o estímulo agressor supera a 
capacidade de adaptação da célula 
tanto em tempo ou porque é muito 
intenso a célula morre, pois não da 
tempo de se adaptar 
Obs: após o estímulo agressor, nem 
sempre a ordem será: tentar se 
adaptar e se não conseguir, sofre a 
lesão, pode ocorrer lesão diretamente 
dependendo do tipo e da intensidade 
desse estímulo agressor 
→ Respostas Celulares ao Estresse e 
Estímulos Nocivos 
↳ A partir da célula normal, ao sofrer 
um estímulo nocivo, gera uma lesão 
celular, e ao sofrer um estresse leva a 
sua adaptação, mas se ela for incapaz 
de se adaptar vai gerar também a 
lesão celular 
↳ A partir da adaptação e lesão 
celular, dependendo do tipo de célula, 
do estado metabólico, do tipo de 
estímulo agressor, a célula consegue 
voltar a um estado de 
homeostasia(normalidade) 
↳ Em que situação: 
• A célula está adaptada e o estímulo 
estressante foi retirado 
• Se a célula já sofreu lesão (tem 
alteração metabólica que não tem na 
adaptação celular-só muda seu estado 
e o seu funcionamento continua 
normal-) e for reversível, quer dizer 
que ela está com problema, porém 
não tão grave a ponto de ir para a 
morte celular (lesão irreversível) e o 
estímulo agressor é retirado, ela ainda 
consegue voltar ao seu estado de 
homeostasia. Mas se a lesão for muito 
grave a célula vai terminar morrendo 
ou por necrose ou apoptose 
 
→ Adaptações do Crescimento e 
Diferenciação Celular 
↳ São respostas estruturais e 
funcionais reversíveis às alterações 
fisiológicas ou a alguns estímulos 
patológicos, durante as quais um novo 
estado de equilíbrio, alterado, é 
alcançado, permitindo a sobrevivência 
e a atividade funcional da célula 
↳ A célula pode se adaptar através do 
seu crescimento e a diferenciação 
celular 
↳ Proliferação x Diferenciação celular: 
• Na primeira a célula está apenas se 
multiplicando, já na segunda a célula 
está se comprometendo com uma 
especialização/função dela 
Ex: a célula tronco é uma célula 
indiferenciada com capacidade de 
proliferação e a partir daí ela começa 
a se diferenciar 
• Quando as células sofrem um 
estímulo agressor ela pode se adaptar 
alterando o seu ritmo de proliferação 
ou alterando a forma de como ela vai 
se diferenciar 
↳ Quando se fala em crescimento 
teremos esses tipos de adaptações: 
• Hiperplasia: aumento do número de 
células, ou seja, elas se multiplicam 
mais 
• Hipoplasia: seria o contrário, 
redução no número de células, 
algumas células do tecido passam a 
morrer e taxa de proliferação diminui 
↳ Essas células também podem sofrer 
uma redução de tamanho: 
• Hipotrofia: Redução do tamanha da 
célula 
• Hipertrofia: Aumento do tamanho 
da célula e o epitélio continua com o 
mesmo número de células 
Obs: a atrofia contempla tanto a 
hipoplasia quanto à hipotrofia por 
conta dessa diminuição tanto no 
tamanho quanto na quantidade 
↳ Essas células também podem 
realizar uma alteração em sua 
diferenciação: 
• Metaplasia: esse epitélio que 
inicialmente era cúbico e simples 
conforme essas células se proliferam, 
ao invés delas se diferenciarem em 
células cúbicas e simples, elas 
começam a se diferenciar em epitélio 
pavimentoso estratificado, ou seja a 
diferenciação/forma daquela célula 
mudou (para que ela fique mais 
resistente frente a esse novo meio 
ambiente que não está em equilíbrio) 
→ Alteração na quantidade – 
Hiperplasia 
↳ Aumento do número de células em 
um órgão ou tecido que vai resultar 
no aumento da massa do órgão ou 
desse tecido 
↳ Pode ocorrer tanto de forma 
fisiológica como de forma patológica 
• Fisiológica: por meio do estímulo 
hormonal (crescimento dos seios 
durante a puberdade, ocorreu de 
forma “programada”) ou uma 
hiperplasia compensatória (cirurgia de 
transplante de fígado, por conta da 
sua grande capacidade de renovação 
as células se proliferam e proliferam 
até voltar ao peso original antes da 
cirurgia). 
- Também pode ocorrer em tecidos 
que sofreram alguma lesão e que as 
células se multiplicam muito fácil 
(epitérlio) 
Obs: no crescimento da mama 
também ocorre a hipertrofia, mas 
ocorre predominantemente por conta 
da hiperplasia 
• Patológica: ocorre principalmente 
quando tenho um excesso de fatores 
de crescimento e de estímulo para a 
célula proliferar 
Ex: psoríase, é uma doença 
autoimune, auto inflamatória e que 
faz/leva a uma inflamação no epitélio, 
e uma inflamação é uma agressão 
(quanto mais inflamado mais agredido 
está o tecido). Se ele está sendo 
agredido tem células morrendo e se 
tem muita célula morrendo esse 
epitélio vai ficando fininho, então o 
que as células fazem? Elas irão 
sinalizar para os fatores de 
crescimento (moléculas que se ligam 
a receptores de outras células) e 
induzem aquela célula a se dividir. 
- Então esse epitélio começa a se 
proliferar muito para ficar muito 
espesso para que aquela agressão 
não rompa essa Barreira de proteção 
(pele) 
↳ A proliferação celular é controlada 
por sinais promovidos pelos fatores 
de crescimento e pela matriz 
extracelular, ou seja, o ciclo celular é 
altamente regulado 
• Tem vários grupos de proteínas 
(ciclinas e CDk’s) que “empurram” 
esse ciclo para frente (G1 -> S -> G2 
-> N) e fazer com que essa célula saia 
para G0 ou continue no ciclo celular 
• Ao mesmo tempo que tem essas 
proteínas que induzem a proliferação 
celular, também tem diversas 
proteínas que inibem essa 
proliferação 
↳ E esse ciclo celular é regulado 
principalmente pelo balanço entres 
esses 4 genes reguladores: 
• Proto-oncogenes: indutores da 
replicação celular. 
• Genes supressores de tumor: 
inibidores dareplicação 
• Genes de reparo do DNA: reparam 
danos ao DNA 
• Genes pró e anti apoptóticos: 
indutores e inibidores da apoptose 
Obs: É diferente do câncer, onde eles 
estão mutados, e o 
crescimento/hiperplasia é 
descontrolada 
↳ A maioria das formas de hiperplasia 
patológica é causada pela ação 
excessiva ou inapropriada (local errado 
ou hora errada) de hormônios ou 
fatores de crescimento sobre suas 
células alvo 
Obs: Displasia -uma alteração tanto da 
proliferação quanto na diferenciação 
→ Alteração do tamanho – 
Hipertrofia 
↳ É um aumento do tamanho das 
células que resulta em um aumento 
do tamanho do órgão. É o resultado 
do aumento de produção das 
proteínas celulares (a célula antes 
tinha 10 proteínas e agora tem 100000, 
ou seja, terá que aumentar de 
tamanho para comportar essas 
proteínas) (não tem multiplicação 
celular). 
↳ Quais situações levam à hipertrofia / 
estímulos: 
• Principalmente o aumento da 
demanda funcional ou por estimulação 
de hormônios e fatores de 
crescimento (ex de célula que realiza 
isso: músculo, já que não tem tanta 
capacidade de se proliferar) 
↳ Para que a hipertrofia aconteça, é 
necessário algumas condições: 
• Fornecimento de O2 e de 
nutrientes adequados (se a célula está 
produzindo muitas proteínas o 
metabolismo dela está muito alto, e 
todas essas funções precisam de 
ATP, ir para ter a AT P é preciso 
oxigênio) 
• Inervação preservada para células 
dependentes de estimulação nervosa 
• Organelas e sistema enzimáticos 
íntegros 
↳ Resultado: 
• Se atende a todas essas condições, 
pode ocorrer a hipertrofia fisiológica 
ou a hipertrofia patológica 
• Fisiológica: fenômenos programados 
(ex: crescimento do útero na 
gestação) 
• Patológica: fenômeno não 
programado (ex: fisiculturismo, 
coração grande) 
↳ Independente de ser uma 
hipertrofia fisiológica ou patológica, 
terá o aumento do tecido ou daquele 
órgão, se aumenta o tecido aumenta 
o tamanho, porém arquitetura e 
forma do tecido ou órgão continua o 
mesmo 
↳ A hipertrofias é um crescimento 
controlado, mas não quer dizer que o 
aumento do tamanho da célula não 
gere nenhuma consequência para o 
organismo. A função dessa célula vai 
alterar, se essa célula está aumentada 
de tamanho em um órgão de 
cavidade (preciso que passe o 
sangue) a função do órgão irá alterar 
Obs: a hipertrofia de um órgão pode 
gerar a atrofia de outros órgãos -
prova- pois quando um órgão vai 
aumentando, aumentando ele pode 
começar a comprimir a circulação 
sanguínea de outros órgãos, ou 
nervos, diminuindo a demanda do 
órgão/tecido adjacente (uma 
hipertrofia patológica pode gerar uma 
hipotrofia patológica num tecido 
adjacente) 
→ Alteração do tamanho – hipotrofia 
↳ Consiste em redução quantitativa 
dos componentes estruturais e das 
funções celulares resultando em 
diminuição do volume das células e 
dos órgãos atingidos (redução da 
demanda) 
↳ Mecanismos geral: diminuição da 
síntese proteica e do aumento da 
degradação das proteínas nas células 
↳ Hipotrofia fisiológica: 
• ex – redução do útero após o 
parto, desaparecimento de estruturas 
embrionárias 
↳ Hipotrofia patológica: 
• Perda da estimulação endócrina 
(lesionou alguma glândula e não 
produzo mais aquele determinado 
hormônio e começa involuir 
determinados órgãos) 
• Compressão: exemplo da 
hipertrofia que pode gerar a 
hipotrofia, crescimento de tumor que 
começa a comprimir nervos e 
circulação sanguínea daquele tecido 
• Atrofia por perda da inervação: 
acontece normalmente quando o 
indivíduo sofre alguma lesão (na 
medula por exemplo, ai perde o 
movimento das pernas e depois de 
um tempo começa a perder 
musculatura) 
• Desuso: pacientes que ficaram 
muito tempo acamados sem se 
locomover (quando fica por muito 
tempo, pode se tornar permanente), 
quando faz o uso do gesso para 
fraturas 
• Diminuição do suprimento 
sanguíneo (atrofia senil) 
• Nutrição inadequada: se não tem 
nutriente não é possível produzir 
proteínas, com isso diminui a síntese 
proteica 
↳ Na hipotrofia além da diminuição da 
síntese proteica e aumento da 
degradação de proteínas, ocorre 
também a autofagia, ou seja, quando 
a célula começa a comer a si própria 
isso acontece porque tem uma 
alteração do metabolismo que pode 
ser que tenha menor chegada de 
nutriente e oxigênio ela começa a 
degradar o seu constituinte para 
produzir energia. 
• A autofagia gera corpos residuais 
para a célula, que são os grânulos de 
lipofucsina (acúmulo de pigmento que 
a gente observa em relação a essas 
alterações metabólicas que a gente vê 
na célula) também chamado do 
pigmento do desgaste. 
→ Alteração na quantidade – 
hipoplasia 
↳ Hipoplasia é diminuição da 
população celular de um tecido, de 
um órgão ou de parte do corpo 
• Tem a diminuição da proliferação e 
o aumento da morte celular, então, 
aquela quantidade de células naquele 
tecido, ela reduz de tamanho, e se ela 
reduz de tamanho, o órgão vai 
diminuir de tamanho também assim 
como na hipotrofia só que aqui eu 
tenho realmente uma menor 
quantidade de células 
↳ Pode ocorrer de forma patológica 
ou fisiológica 
• Fisiológica: involução do Timo 
• Patológica: Hipoplasia da medula 
óssea por agentes tóxicos ou 
infecções (anemia aplásica) 
- Hipoplasia de órgãos linfoides na 
AIDS 
- Destruição de linfócitos por 
corticoides 
→ Adaptação na Diferenciação - 
Metaplasia 
↳ É uma alteração reversível na qual 
um tipo celular diferenciado (epitelial 
ou mesênquima) é substituído por 
outro tipo celular -adaptação da 
diferenciação celular- 
↳ Feito pelas células tronco adultas 
que residem em alguns ninchos 
↳ A metaplasia não resulta de uma 
alteração no fenótipo de um tipo 
celular já diferenciado; ao contrário, 
ela é o resultado de uma 
reprogramação de células-tronco que 
sabidamente existem nos tecidos 
normais ou de células mesenquimais 
indiferenciadas presentes no tecido 
conjuntivo. 
Ex: tem algumas células que são 
colunares e passam a serem 
pavimentoso estratificado. Esse tecido 
está sofrendo algum tipo de agressão, 
essa lesão faz com que as células 
comecem a produzir fatores de 
crescimento diferente, vai influenciar 
essa célula tronco a se diferenciar e 
proliferar em um tecido diferente do 
anterior 
↳ Pode fazer com que o órgão perca 
a sua função (ex: fumo, pois começa 
a irritar o brônquio e as células ciliadas 
vão ter as suas células troco 
reprogramadas, deixando de ser célula 
colunar ciliada e agora o brônquio está 
revestido ficando mais resistente, e 
então não sofrerá mais a lesão que 
sofria antes porém a função do órgão 
ficou perdida- que será patológico) 
↳ Reprogramação da célula tronco 
(não é como se a celular já colunar 
virasse estratigrafia pavimentoso) 
↳ Como ocorre essa reprogramação 
da célula tronco? 
• Tem uma capacidade de auto 
renovação e replicação assimétrica 
das células. tronco 
- Ela se prolifera e produz suas células 
filhas, uma das células filhas 
permanece com as características de 
célula tronco, se divide e assim 
permanece, mantendo a população 
de células tronco adultas no nosso 
tecido, a outra célula filha vai pegar o 
caminho da diferenciação celular 
sendo diferente de todas as células 
que se proliferam 
• É justamente nessa replicação 
assimétrica que a metaplasia ocorre, 
essa célula que pega a via de 
diferenciação passa a sofrer uma 
influência de diferentes tipos de 
fatores de crescimento (por isso que 
muda do colunar para o estratificado 
por exemplo), e passa a ser 
reprogramada a partir dos estímulos 
que ela está recebendo 
• Metaplasia Escamo-Colunar : ocorre 
no colo do útero 
Obs: é um “solo” fértil para 
carcinogênese pois meche com a 
diferenciação celular 
→ Lesões celulares 
↳ Causas: 
• Privação de oxigênio (hipóxia= 
quando reduz a quantidade de 
oxigênio) ou anóxia (ausência total de 
oxigênio) 
• Agentes físicos (pequeno corte, 
algum acidente, trauma mecânico,trauma químico -radiação-) 
• Agentes químicos 
• Drogas Citotóxicas 
• Agentes Infecciosos (vírus, bactéria, 
parasito, fungos) 
• Reações imunológicas 
• Danos genéticos (alguma mutação 
herdada, e essa mutação em 
determinado gene vai alterar a função 
dessa proteína) 
• Desequilíbrios nutricionais 
(desnutrição ou ingestão de forma 
excessiva de alguns compostos como 
por exemplo glicose) 
→ Mecanismos de Lesão Celular 
• A partir dessas causas é possível 
agrupa quais são os principais 
mecanismos de lesão celular 
• Queda da produção de ATP 
(depleção de ATP): ocorre 
principalmente por privação de 
oxigênio, isquemia (obstrução do vaso 
sanguíneo, não chega sangue e o 
oxigênio também não chega), e se 
não tem energia todas as funções 
que necessitam de ATP param de 
funcionar. 
- Primeira coisa que para de funcionar 
bomba de sódio e potássio 
(transporte ativo) 
- Se não tem ATP ocorre o 
deslocamento/destacamento dos 
ribossomos do retículo 
endoplasmático rugoso, ocorrendo 
então a não produção de proteínas 
- Se tem a privação de oxigênio não 
ocorre a fosforilação oxidativo, ou 
seja, não tem a produção de ATP 
- E com a baixa concentração de 
ATP começa a ter o mal 
funcionamento da bomba de sódio e 
potássio, e com isso a água por conta 
da osmose começa a entrar de forma 
passiva inchando a célula (célula 
tumefeita) 
- Por conta da queda do ATP, 
começa a ocorrer a glicólise 
anaeróbica, diminuindo as reservas de 
glicogênio e aumentando a produção 
do ácido lático, e com isso ocorre a 
diminuição do ph, tornando-o mais 
ácido e com isso ocorre a 
condensação da cromatina nuclear 
• Lesão na mitocôndria: quando tem 
dano na mitocôndria (queda de 
oxigênio, agente tóxico ou radioativo), 
a gente tem a depleção de ATP, 
também pode ocorrer o aumento de 
espécie reativa de oxigênio, gerando 
múltiplas anormalidade celulares 
promovendo a necrose 
- A mitocôndria pode ficar lesada 
quando se tenha diminuição dos sinais 
de sobrevivência (fator de 
crescimento), fazendo com que ela 
morra ou quando tem um dano grave 
no DNA e proteínas, e começa a 
liberar algumas proteínas apoptóticas 
• Entrada de Ca2+: devido a 
depleção de ATP que leva ao mal 
funcionamento da bomba de sódio e 
potássio, ocorrendo um grande 
influxo de cálcio e com isso a água 
por conta da osmose começa a 
entrar de forma passiva inchando a 
célula (célula tumefeita) 
- Também ocorre esse influxo de 
cálcio quando tem algum dano na 
mitocôndria 
- Quando ocorre o aumento de cálcio 
no citosol, começa a ativar ou inativar 
diversas enzimas, e como isso 
ocorre? Com a ligação de íons 
bivalentes nessa enzima, ou seja, os 
íons do cálcio (2+) se ligam nessa 
enzima (2-) e ativa essa enzima, mais 
quando tem esse aumento de cálcio 
no citosol, vai ocorrer uma ativação 
de enzimas de forma errada 
- Começa a ativar fosfolipase 
(degradam lipídios, ou seja, fará lesão 
na membrana), começa a ativar 
proteases que irão quebrar proteínas 
de membrana e do citoesqueleto, 
começam a ativar endonucleases, 
enzimas que degradam DNA, começa 
a ativar ATPase (quebra ATP) 
- Com o aumento do cálcio 
intracelular, aumenta a permeabilidade 
da membrana 
• Aumento de ERO (espécie reativa 
de oxigênio): um aumento 
exponencial, e os nossos mecanismos 
antioxidantes não são eficientes para 
aquela quantidade, gerando uma lesão 
na mitocôndria 
- ERO: é um oxigênio instável (com 
menos um elétron), então para se 
estabilizar ele precisa roubar elétrons 
de qualquer outra molécula a qual 
ficará instável, podendo gerar uma 
peroxidação lipídica (lipídios da 
membrana- deixa um lipídio 
desestabilizado e a membrana 
começa a sofrer alteração-). Pode 
reagir com proteínas e desestabilizá-
las, perdendo a sua função, e sendo 
encaminhada para degradação, caso 
não seja encaminhada ela irá acumular 
no retículo endoplasmático e com 
isso ocorre a liberação de cálcio para 
o citosol (do retículo endoplasmático). 
Pode reagir com DNA 
desestabilizando-o, e gerando 
mutações 
• Lesão das membranas: os locais 
mais importantes de danos à 
membrana durante a lesão celular são 
as membranas mitocondriais, 
plasmáticas e dos lisossomos 
- Quando ocorre uma lesão na 
membrana da mitocôndria, Vai lá para 
aqueles mecanismos do dano 
mitocondrial 
- Se lesa a membrana do lisossomo, 
vai estar liberando no citosol um 
monte de enzimas que vão degradar 
as proteínas de dentro da célula 
- O que pode levar à lesão na 
membrana: basicamente todos os 
mecanismos já vistos anteriormente 
• Proteínas anormalmente dobradas, 
lesão de DNA: a produção proteína 
está diretamente ligada a forma que a 
cromatina está arrumada 
↳ A resposta celular ao estímulo 
nocivo depende do tipo de agressão, 
sua duração e sua intensidade 
↳ As consequências da lesão celular 
dependem do tipo, estado e 
adaptabilidade da célula 
↳ A lesão celular é resultante de 
diferentes mecanismos bioquímicos 
que agem em vários componentes 
celulares essenciais 
↳ Curso temporal dos fenômenos da 
lesão celular 
 
• Esses mecanismos vistos são muito 
básicos para a sobrevivência de uma 
célula, e se persiste, a função celular 
vai caindo até chegar à um ponto 
onde essa lesão se torna irreversível. 
Se a função celular ainda está caindo, 
mas tem alguma coisa funcionando, 
essa célula ainda tem a Esperança de 
se esse estímulo agressor for retirado 
ela conseguir se recuperar e voltar a 
normalidade 
• Se não voltar à normalidade, aquele 
conjunto todo de desregulação vai 
fazer a função celular cair muito 
rápido (a parte vermelha pode ser 
mais estreita ou mais longa 
dependendo do estímulo) 
• Quando a função celular da célula 
cai, entramos na lesão celular 
irreversível, onde é possível ver as 
alterações da morte celular. No 
primeiro momento terá as alterações 
bioquímica (de azul, leva a morte 
celular), com o passar do tempo 
começa haver uma alteração nas 
estruturas (forma da célula), depois de 
mais um tempo é possível ver 
alterações a microscopia óptica e com 
mais tempo ainda é possível observar 
alterações morfológicas 
macroscópicas 
↳ O que determina esse ponto de 
irreversibilidade? 
• Ainda é muito incerto, pois varia de 
acordo com a célula e a causa da 
lesão celular, mas já sabe-se que tem 
alguns componentes que são 
extremamente importantes para o 
funcionamento da célula (função 
mitocondrial, e a estabilidade das 
membranas) 
→ Lesão Reversível x Irreversível 
 
↳ Os principais marcos da lesão 
reversível: 
• Quando a gente consegue ver na 
célula uma redução da fosforilação 
oxidativa, com consequente depleção 
de ATP, gerando a lesão celular, ao 
mesmo tempo é possível ver 
tumefeita 
 
Céls. Tumefeita (B), Célula já morta 
(C) 
↳ Os principais marcos da lesão 
Irreversível: 
• Quando há alterações profundas 
em sistema de membranas e 
atividade mitocondrial 
→ Acúmulos e depósitos celulares 
↳ Manifestação decorrente de um 
transtorno no metabolismo celular, 
que leva ao acúmulo de quantidades 
anormais de várias substâncias 
(podem ser endógenas ou exógenas) 
• Endógenas: produzido pela própria 
célula afetada e não consegue 
metabolizar ou produzido em outros 
locais e recebido pela célula que não 
consegue metabolizar -água, glicose, 
lipídio, cristais- 
• Exógenas: substâncias que vêm do 
ambiente e que a célula não tem 
maquinário para conseguir degradar, 
esse acúmulo vem sempre de um 
distúrbio metabólico, e as substâncias 
podem ser inofensivas (acumular na 
célula e não alterar nada) ou podem 
conferir diversos graus de lesão 
aquela célula. 
↳ Onde se acumula: 
• Nas organelas, livre no citoplasma 
ou dentro do núcleo 
→ Mecanismos básicos de como 
essas lesões vão levar a esses 
acúmulos 
↳ Metabolismo anormal: 
• Começa a ter um problema no 
acondicionamento da substância e no 
transporte para poder liberar ela, ou 
tem de fato uma produção muitoaumentada dessa substância 
 
↳ Defeito no dobramento e 
transporte de proteína: 
• Quando elas estão sendo 
produzidas tem a ligação de toda a 
cadeia polipeptídica, e elas precisam 
se dobrar para chegar na forma 
correta delas para realizar sua função. 
E se ela for dobrada de forma errada 
a proteína não irá realizar a sua 
função, e se isso ocorre, o problema 
que ela deveria resolver não será 
resolvido, acumulando aquela 
substância (ex: precisa jogar sódio pra 
fora mas ela foi dobrada de forma 
errada e não consegue fazer isso, ou 
seja, ocorrerá um acúmulo de sódio 
na célula, e o núcleo entende que 
com a alta concentração de sódio é 
preciso produzir mais proteínas para 
eliminá-los mas como elas estão 
sendo dobradas de forma errada vai 
gerar um acúmulo de proteínas mal 
dobradas na célula) 
 
↳ Ausência da enzima: 
• Podem ser causas hereditárias ou 
transitórias, mas normalmente está 
ligado a causas genéticas, o indivíduo 
tem alguma mutação e não consegue 
produzir determinado tipo de enzima 
e com isso não consegue metabolizar 
determinado material endógeno e 
aquele substrato vai acumular dentro 
da célula 
 
↳ Ingestão de materiais indigeríveis: 
• Ocorre normalmente com materiais 
exógenos, a gente recebe 
determinada partícula que o nosso 
corpo não tem uma enzima própria 
para metabolizar aquela particula (ex: 
não produzimos a enzima celulase 
então quando comemos verdura nós 
não conseguimos degradá-la, 
tatuagem) 
 
→ Degeneração 
hidrópica/Tumefação 
↳ Acúmulo de água na célula, 
característica da lesão celular 
reversível 
↳ Principal consequência: perda do 
controle osmótico (entrada de água 
na célula) e aumento do volume 
celular. 
 
→ Acúmulo de lipídios 
↳ Cada doença gera o acúmulo de 
um tipo de lipídio (triglicerídeos, 
colesterol/ésteres de colesterol e 
fosfolipídeo) 
↳ Esteatose hepática ou degeneração 
gordurosa - acúmulo de triglicerídeos 
nos hepatócitos 
↳ Mais comum nas células do fígado 
(hepatócitos), podendo ainda 
acontecer no coração, músculo 
esquelético, rim ou outros órgãos. 
Pode ser causada por substâncias 
químicas (drogas, álcool e creolina 
(fenol), destruição proteica, diabetes 
mellitus, obesidade e anoxia. 
 
↳ Acúmulo de colesterol: colesterol 
acumulado dentro de macrófagos -
células espumosas- 
→ Acúmulo de proteínas 
↳ Os acúmulos intracelulares de 
proteína geralmente aparecem como 
gotículas, vacúolos, ou agregados 
arredondados e eosinófilos no 
citoplasma 
↳ Acúmulo se dá por desequilíbrio 
entre produção e degradação das 
proteínas celulares, causando perda da 
homeostase. Geralmente formam 
corpúsculos no interior da célula. 
 
↳ Degeneração Hialina: alteração 
dentro das células ou no espaço 
extracelular que confere uma 
aparência rosea, vítrea e homogênea 
 
→ Acúmulo de glicogênio 
↳ Anormalidade no metabolismo da 
glicose ou glicogênio (ex: diabetes; 
glicogenoses -distúrbio genético-) 
-diabetes- 
→ Pigmentos 
• A gente também pode acumular 
substâncias que apresentam cor 
↳ Podem ser exógenos ou 
endógenos (nosso próprio corpo 
produz substâncias que apresentam 
cor) 
• Exógeno: 
Antracose → acúmulo de moléculas 
de carbono (que a gente respira) no 
interior de fagócitos, principalmente os 
macrófagos (ficam pretos), devido à 
falta de maquinaria enzimática para 
degradar este tipo de molécula 
(pigmento inofensivo). A situação em 
que pode gerar problema é no caso 
da pneumoconiose dos trabalhadores 
do carvão, pois nos mineiros de 
carvão, os agregados de poeira de 
carvão podem induzir uma reação 
fibroblastica, ou até mesmo enfisema, 
causando doença pulmonar grave 
Tatuagem → os pigmentos 
inoculadores são fagocitados pelos 
macrófagos da derme. As nossas 
células não têm maquinaria enzimática 
para quebrar esse pigmento 
• Endógeno: 
Lipofuscina → pigmento insolúvel, 
também conhecido como lipocromo 
ou pigmento de desgaste. É 
composta de polímeros de lipídios e 
fosfolipídios formando complexos com 
proteínas. Não é nocivo, mas é um 
sinal denunciador de lesão por radicais 
livres e peroxidação lipídica 
Melanina → é uma proteína que 
garante a coloração da pele e evita 
danos da radiação ultravioleta ao 
nosso DNA. 
Hemossiderina→ é um pigmento 
granular ou cristalino, amarelo-ouro a 
marrom, derivado da hemoglobina, 
sendo uma das principais formas de 
armazenamento do ferro

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