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Curso Avaliação Qualitativa de Riscos: Exposição a Agentes Químicos MÓDULO III AULA 01 Conteúdo e aula: Marcela Gerardo Ribeiro, Ph.D., OSH Spec. Tecnologista Senior da Fundacentro AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS: EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS FUNDACENTRO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA fundacentro_oficial fundacentro_offundacentro fundacentrooficial Marcela Gerardo Ribeiro, Ph.D., OSH Spec. Tecnologista Senior e-mail: marcela.ribeiro@fundacentro.gov.br Identificação, estimativa/mensuração (análise) e caracterização do risco resultante da exposição a um agente químico específico, em função do uso ou existência do mesmo no ambiente, levando-se em consideração : todas as possíveis vias de exposição ocupacional os efeitos adversos à saúde do indivíduo ou grupo em contato com este agente o estado físico e propriedades físico-químicas do agente as quantidades utilizadas o processo geração propagação AVALIAÇÃO DE RISCO (AGENTES QUÍMICOS) Identificar o perigo Categorizar o perigo Estabelecer o contexto Categorizar a exposição Reavaliar substituição Avaliação mais profunda (outras abordagens) Substituição (dos produtos por outros menos perigosos) Categorizar o risco Julgamento aceitação Alterações no processo ou nos controles Documentar Acompanhar Monitorar Reavaliar alterações Identificar a(s) tarefa(s) executada(s) Analisar a(s) tarefa(s) executada(s) A V A L IA Ç Ã O D E R IS C O CENÁRIO DE EXPOSIÇÃO OBJETIVOS E CRITÉRIOS GHS IDENTIFICAR AS RAZÕES QUE JUSTIFICAM A SELEÇÃO DA FERRAMENTA objetivo da avaliação grau de profundidade e detalhamento complexidade do processo de trabalho rastreabilidade e reprodutibilidade qualidade, quantidade e integridade da informação disponível experiência e capacitação da equipe tipo de resultado esperado (quali; semi-quanti, quanti) SELEÇÃO DA FERRAMENTA Pode ser necessário mais de um método de avaliação!! FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA FERRAMENTAS - AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE RISCOS Risco = Perigo x Exposição Perigos (danos), exposição e riscos ESTRUTURA MATRICIAL CATEGORIZADOS EM FAIXAS Material auto-explicativo e de fácil utilização 1999: HSE (Reino Unido) publicou “COSHH Essentials: Easy Steps to Control Chemicals”. *COSHH: Control of Substances Hazardous to Health Maioria das medidas de controle já eram conhecidas e de eficiência comprovada anteriormente. Início com cenários simples: líquidos e pós. COSHH ESSENTIALS/ICCT Baseada no conceito conhecido como control banding OIT/OMS: internacionalização ICCT Permitir a tomada de decisão quanto à exposição e controle, sem a necessidade de avaliações quantitativas (complexas e dispendiosas). Considerando a limitação de recursos humanos e financeiros de PME Concentrar esforços na prevenção da exposição OBJETIVOS DA FERRAMENTA ETAPAS DA AVALIAÇÃO PRODU TO SEVERIDA DE DO DANO ONDE Rótulos FISPQ Fabricante Bases de dados Identificar o produto Nome CAS Composição química Frases H (GHS) IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO (SEVERIDADE DO DANO)1 A B C D E S H303 H304 H305 H313 H315 H316 H319 H320 H333 H336 H302 H312 H332 H371 H301 H311 H314 H317 H318 H331 H335 H370 H373 H300 H310 H330 H351 H360 H361 H362 H372 H334 H340 H341 H350 H310 H311 H312 H313 H314 H315 H316 H317 H318 H319 H320 H372 H373 MENOS PERIGOSOS MUITO PERIGOSOSMAIS PERIGOSOS DANOS EM CONTATO COM PELE E OLHOS NÍVEIS DE PERIGO (SEVERIDADE DO DANO) IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO1 ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO Características da atividade Quantidade utilizada Temperatura do processo Propriedades físico-químicas Temperatura de ebulição dos líquidos Granulometria dos sólidos.PRODU TO PROCES SO 2 Quantidade utilizada Dia Processo Pequena Média Grande Sólidos gramas quilogramas toneladas Líquidos mililitros litros metros cúbicos EXPOSIÇÃO: QUANTIDADE UTILIZADA ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO2 2.1 Propriedades físicas e químicas Empoeiramento (pulvurulência) (sólidos) Volatilidade (líquidos) EXPOSIÇÃO: PROPAGAÇÃO NO AMBIENTE ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO2 2.2 Líquidos (processos em temperatura ambiente) Volatilidade Alta PE< 50oC Volatilidade Média 50oC < PE < 150oC Volatilidade Baixa PE > 150oC 2.2.1 EXPOSIÇÃO: PROPAGAÇÃO NO AMBIENTE ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO2 2.2 Volatilidade Baixa Volatilidade Média Volatilidade Alta Líquidos (processos acima da temperatura ambiente) EXPOSIÇÃO: PROPAGAÇÃO NO AMBIENTE ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO Se a combinação dos dados cair sobre uma das linhas divisórias, selecionar a maior volatilidade 2 2.2 2.2.2 Alto Pós finos e leves (formação de nuvens de poeira que ficam muitos minutos no ar) Médio Sólidos granulares cristalinos (quando manipulados, vê-se poeira que logo deposita Baixo Escamas grandes, pellets ou grânulos grossos Sólidos2.2.3 EXPOSIÇÃO: PROPAGAÇÃO NO AMBIENTE ESTIMATIVA DA EXPOSIÇÃO2 2.2 NÍVEIS DE RISCO E ASSOCIAÇÃO COM MEDIDAS DE CONTROLE ESTIMATIVA DO RISCO Se ve ri d ad e d o d an o Probabilidade do dano 3 QTD UTILIZADA VOLATILIDADE/ EMPOEIRAMENTO BAIXO VOLATILIDADE MÉDIA EMPOEIRAMENTO MÉDIO VOLATILIDADE / EMPOEIRAMENTO ALTO NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–A PEQUENA 1 1 1 1 MÉDIA 1 1 1 2 ALTA 1 1 2 2 NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–B PEQUENA 1 1 1 1 MÉDIA 1 2 2 2 ALTA 1 2 3 3 NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–C PEQUENA 1 2 1 2 MÉDIA 2 3 3 3 ALTA 2 4 4 4 NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–D PEQUENA 2 3 2 3 MÉDIA 3 4 4 4 ALTA 3 4 4 4 NÍVEL DE SEVERIDADE DO DANO (PERIGO)–E 4 FUNDACENTRO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA fundacentro_oficial fundacentro_offundacentro fundacentrooficial Marcela Gerardo Ribeiro, Ph.D., OSH Spec. Tecnologista Senior e-mail: marcela.ribeiro@fundacentro.gov.br GRATA PELA ATENÇÃO CONTINUA NO PRÓXIMO VÍDEO