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ÍNDICE LISTA DE FIGURAS v LISTA DE TABELAS vi LISTA DE SÍMBOLOS 1 ENUNCIADO DA TAREFA TÉCNICA 4 Tarefa técnica “ ALIM ”, no3, variante 64, gráfico 3 4 Esquema cinemático 4 DADOS DA TAREFA TÉCNICA 5 1. Introdução 7 1.1. Objectivos 7 1.1.1. Objectivos gerais 7 1.1.2. Objectivo específico 7 1.2. Metodologia usada 7 1.3. Destino e campo de aplicação do accionamento 7 2. CÁLCULO CINEMÁTICO DO ACCIONAMENTO E ESCOLHA DO MOTOR ELÉCTRICO 8 2.1. Cálculo da velocidade, Força tangencial, Potência e frequência de rotações do órgão executivo. 8 2.1.1. Cálculo da velocidade 8 2.1.2. Cálculo da força tangencial 8 2.1.3. Cálculo da Potência do órgão executivo 8 2.1.4. Cálculo da frequência de rotações do tambor (alimentador) 8 2.2. Determinação do rendimento global do accionamento 8 2.3. Determinação da potência requerida pelo motor eléctrico 9 2.4. Cálculo da relação geral de transmissão 9 2.5. Partição de transmissão pelos escalões de accionamento 10 2.6. Cálculo da Potência em cada veio do accionamento 12 2.6.1. Veio do motor eléctrico 12 2.6.2. Veio movido da transmissão por correia (veio motor do redutor) 12 2.6.3. Veio intermédio do redutor 12 2.6.4. Veio de saída do redutor 13 2.6.5. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento 13 2.7. Cálculo da frequência de rotação de cada veio do accionamento 13 2.7.1. Veio do motor eléctrico 13 2.7.2. Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor do redutor) 13 2.7.3. Veio intermédio do redutor 13 2.7.4. Veio de saída do redutor (veio motor da transmissão por cadeia): 13 2.7.5. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento) 13 2.8. Cálculo do torque sobre todos os veios da transmissão 13 3. CÁLCULO DA TRANSMISSÃO POR CORREIA PLANA 15 3.1. Determinação do diâmetro da polia menor 15 3.2. Determinação A velocidade linear da correia v 16 3.3. Determinação do diâmetro aproximado da polia movida 16 3.4. Determinação da distância interaxial 16 3.5. Determinação do ângulo de abraçamento 16 3.6. Determinação do comprimento da correia 16 3.7. Determinação da frequência de passagens 16 3.8. Determinação da tensão útil admissível 17 3.9. Determinação da força tangencial 17 4. CÁLCULO PROJECTIVO DE TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS 18 4.1. Escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico para as rodas do 1º escalão 18 4.2. Determinação das tensões admissíveis de contacto 18 4.3. Cálculo projectivo da transmissão 22 4.4. Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis 25 4.5. Escolha das tensões admissíveis para calcular as engrenagens à fadiga por flexão 26 4.6. Cálculo à fadiga por contacto das superfícies de trabalho de dentes 29 4.7. Cálculo à fadiga dos dentes por flexão 31 4.8. Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima 33 4.9. Cálculo geométrico da transmissão por engrenagens do 1º escalão 34 4.10. Cálculo das forças na transmissão (para 1º escalão) 36 4.11. Escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico para as rodas do 2º escalão. 38 4.12. Determinação das tensões admissíveis de contacto 38 4.13. Cálculo projectivo da transmissão 42 4.14. Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis 44 4.15. Escolha das tensões admissíveis para calcular as engrenagens à fadiga por flexão 46 4.16. Cálculo à fadiga por contacto das superfícies de trabalho de dentes 49 4.17. Cálculo à fadiga dos dentes por flexão 51 4.18. Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima 53 4.19. Cálculo geométrico da transmissão por engrenagens do 2º escalão 54 4.20. Cálculo das forças na transmissão (2º escalão) 55 5. Transmissão por cade ia 56 5.1. Escolha do número de dentes das rodas estreladas 56 5.2. Escolha da distância interaxial 57 5.3. Determinação velocidade de deslocamento da cadeia 58 5.4. Determinação do número de elos 59 5.5. Determinação distância interaxial real 59 5.6. Determinação dos diâmetros de trabalho das rodas estreladas 59 5.7. Determinação dos diâmetros externos e internos das rodas estreladas 60 5.7.2. Determinação de diâmetros internos 61 5.8. Cálculo da velocidade máxima da cadeia 61 5.9. Determinação das forças na transmissão por cadeia 62 5.10. Forças nos ramos da cadeia e cargas sobre os veios 63 5.11. Cálculo da pressão nas articulações da cadeia 63 6. Cálculo projectivo dos veios e composição do redutor 64 6.1. Cálculo Projectivo dos veios 66 6.1.1. Escolha dos materiais dos veios 66 6.1.2. Escolha das tensões admissíveis à torção 66 6.1.3. Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios 67 6.1.4. Escolha preliminar dos rolamentos 75 7. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores 77 7.2. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio pinhão 77 7.2.1. Plano YOZ 77 7.2.1. Plano XOZ 78 7.3. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio intermédio 81 7.3.1. Plano YOZ 81 7.3.2. Plano XOZ 83 7.4. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio de saída 86 7.4.1. Plano YOZ 86 7.4.2. Plano XOZ 87 8. Cálculo e escolha dos rolamentos dos veios do redutor 89 8.1. Cálculo à capacidade de carga dinâmica dos rolamentos 90 8.1.1. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio pinhão do redutor 92 8.1.2. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio intermédio do redutor 93 8.1.3. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio de saída do redutor 94 9. Cálculo testador dos veios do redutor 95 9.1. Cálculo testador á fadiga 96 9.1.1. Cálculo testador do veio motor do redutor (veio - pinhão) à fadiga 97 9.1.2. Cálculo testador do veio intermédio do redutor à fadiga 98 9.1.3. Cálculo testador do veio de saída do redutor à fadiga 99 9.2. Cálculo testador á carga estática 101 9.2.1. Cálculo testador á carga estática do veio pinhão 101 9.2.1. Cálculo testador á carga estática do veio intermédio 101 9.2.2. Cálculo testador á carga estática do veio intermédio 102 9.3. Cálculo testador á rigidez dos veios 102 9.3.1. Cálculo à rigidez do veio pinhão 103 9.3.2. Cálculo à rigidez do veio intermédio 107 9.4. Cálculo testador às vibrações 112 9.4.1. Cálculo testador às vibrações do veio pinhão 114 9.4.2. Cálculo testador às vibrações do veio intermédio 114 10. Lubrificação 115 11. Projecto do corpo do redutor 116 12. Cálculo e escolha das chavetas 117 13. Conclusão 120 14. Recomendação 121 15. Bibliografia 122 UEM – FACULDADE DE ENGENHARIA PROJECTO DO ACCIONAMENTO DE ALIMENTADOR DE CANA PROJECTO MECÂNICO DATA PM2017_Var_64 GUAMBE, BENÍLDO 27 de julho de 2019 PÁGINA 129 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Esquema cinemático 4 Figura 2. Diagrama de carregamento 5 Figura 3. Parâmetros geométricos de ECDH 35 Figura 4. Esquema de forças de engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais 36 Figura 5. Esquema cinemático da transmissão por cadeia 56 Figura 6. Cadeia de rolos 58 Figura 7. Esquema da roda estrelada com as principais dimensões 60 Figura 8. Esquema espacial de forças 65 Figura 9. Veio de entrada do redutor (veio Pinhão) 67 Figura 10. Veio intermédio do redutor 69 Figura 11. Veio de saída do redutor 71 Figura 12. Veio executivo 73 Figura 13. Rolamento cónico 75 Figura 14. Esquema de carregamento do veio motor no plano YOZ 77 Figura 15. Digrama dos momentos flectores veio pinhão no plano YOZ 78 Figura 16. Esquema de carregamento do veio motor no plano XOZ 78 Figura 17. Digrama dos momentos flectores veio pinhão no plano XOZ 80 Figura 18. Esquema de carregamento do veio intermédio no plano YOZ 81 Figura 19. Diagrama dos momentos flectores do veio intermédio no plano YOZ 83 Figura 20. Esquema de carregamento do veio intermédio no plano XOZ 83 Figura 21. Diagrama dos momentos flectores do veio intermédio no plano XOZ 85 Figura 22. Esquema de carregamento do veio de saída no plano YOZ 86 Figura 23. Diagrama dos momentos flectores do veio de saída no plano YOZ 87 Figura 24. Esquema de carregamento do veio de saída no plano XOZ 87 Figura 25. Diagrama dos momentos flectores do veio de saída no plano XOZ 89 Figura 26. Esquema de carregamentono veio pinhão no plano YOZ 103 Figura 27. Esquema de carregamento no veio pinhão no plano XOZ 105 Figura 28. Esquema de carregamento no veio intermédio no plano YOZ 108 Figura 29. Esquema de carregamento no veio intermédio no plano XOZ 110 Figura 30. Esquema de montagem e carregamento das chavetas 118 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Dados da tarefa técnica 5 Tabela 2. Características dos motores eléctricos pré seleccionados características dos motores eléctricos pré seleccionados. 9 Tabela 3. Partição das relações de transmissão da 1ª tentativa 10 Tabela 4. Partição das relações de transmissão da 2ª tentativa 11 Tabela 5. Partição das relações de transmissão 3ª tentativa 11 Tabela 6. Parâmetros do motor escolhido 12 Tabela 7. Parâmetros principais da transmissão por corria plana 18 Tabela 8. Propriedades dos materiais do pinhão e da roda dentada (ECDH) 18 Tabela 9. Dados de partida da transmissão por engrenagens do 1º escalão 34 Tabela 10. Parâmetros geométricos principais da transmissão 36 Tabela 11. Propriedades dos materiais do pinhão e da roda dentada (ECDH) para 2º escalão 38 Tabela 12. Dados de partida da transmissão por engrenagens do 2º escalão 54 Tabela 13. Parâmetros principais da cadeia 58 Tabela 14. Dimensões principais da transmissão por cadeia 63 Tabela 15. Forças no engrenamento das engrenagens do primeiro escalão 64 Tabela 16. Forças no engrenamento das engrenagens do segundo escalão 64 Tabela 17. Forças na transmissão por correia plana 65 Tabela 18. Forças na transmissão por cadeia 65 Tabela 19. Forças nas transmissões do redutor 66 Tabela 20. Parâmetros principais dos rolamentos do veio pinhão 75 Tabela 21. Parâmetros principais dos rolamentos do veio intermédio 76 Tabela 22. Parâmetros principais dos rolamentos do veio de saída 76 Tabela 23. Parâmetros principais dos rolamentos do veio executivo 76 Tabela 24. Determinação das reacções do veio pinhão no plano YOZ 77 Tabela 25. Determinação dos esforços internos do veio pinhão no plano YOZ 78 Tabela 26. Determinação das reacções do veio pinhão no plano XOZ 79 Tabela 27. Determinação dos esforços internos do veio pinhão no plano XOZ 79 Tabela 28. Determinação das reacções do veio intermédio no plano YOZ 82 Tabela 29. Determinação dos esforços internos do veio intermédio no plano YOZ 82 Tabela 30. Determinação das reacções do veio intermédio no plano XOZ 83 Tabela 31. Determinação dos esforços internos do veio intermédio no plano XOZ 84 Tabela 32. Determinação das reacções do veio de saída no plano YOZ 86 Tabela 33. Determinação dos esforços internos do veio de saída no plano YOZ 86 Tabela 34. Determinação das reacções do veio de saída no plano XOZ 88 Tabela 35. Determinação dos esforços internos do veio de saída no plano XOZ 88 Tabela 36. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio pinhão do redutor 92 Tabela 37. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio intermédio 93 Tabela 38. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio de saída 94 Tabela 39. Características do material do veio pinhão 97 Tabela 40. Coeficientes de cálculo à fadiga do veio pinhão 98 Tabela 41. Características do material do veio intermédio 98 Tabela 42. Coeficientes de cálculo à fadiga do veio intermédio 99 Tabela 43. Características do material do veio de saída 100 Tabela 44. Derivadas parciais em relação às cargas no veio pinhão no plano YOZ 104 Tabela 45. Derivadas parciais em relação às cargas no veio pinhão no plano XOZ 106 Tabela 46. Derivadas parciais em relação às cargas no veio intermédio no plano YOZ 108 Tabela 47. Derivadas parciais em relação às cargas no veio intermédio no plano XOZ 110 Tabela 48. Dimensões da chaveta do veio pinhão 118 Tabela 49. Dimensões da chaveta do veio intermédio 119 Tabela 50. Dimensões da chaveta do veio saída 119 Tabela 51. Dimensões da chaveta do veio do motor eléctrico 119 LISTA DE SÍMBOLOS Símbolo Unidades Designação Tempo do trabalho do mecanismo Coeficiente de utilização durante o dia Coeficiente de utilização durante o ano Coeficiente de segurança Frequência de rotações Rendimento Potência Relação de transmissão Momento torsor Distância interaxial Ângulo de abraçamento Comprimento Tensão útil admissível Espessura Coeficiente que toma em conta o ângulo de abraçamento da polia menor da transmissão por correia Coeficiente que toma em conta a velocidade real da correia Coeficiente do regime de carregamento Coeficiente que considera o método de tensionamento Força tangencial Área Largura da polia Largura da correia Força centrífuga Tensão de contacto Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados Coeficiente que leva em conta a velocidade tangencial Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada Coeficiente de segurança Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes Coeficiente de longevidade É o número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque Número de engrenamentos simultâneos na roda dentada Diâmetro Coeficiente auxiliar para rodas com dentes helicoidais Coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição de carga pela largura da coroa dentada Coeficiente de largura da roda dentada, relativamente ao diâmetro primitivo Módulo Ângulo de inclinação dos dentes Número de dentes Limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de variação das tensões das tensões Coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes Coeficiente que em conta as dimensões da roda dentada Coeficiente de segurança Limite de fadiga dos dentes à flexão Coeficiente que leva em conta a influência da rectificação da superfície de transição dos pés dos dentes Coeficiente que leva em conta a influência do endurecimento por deformação ou do tratamento electroquímico da superfície de transição dos pés dos dentes Coeficiente que toma em conta a influência da reversibilidade do sentido de aplicação do sentido de aplicação da carga sobre os dentes. Coeficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no pólo de engrenamento Coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens conjugadas Coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes Coeficiente de sobreposição frontal Força tangencial específica Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento simultâneo Coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura dos dentes Força dinâmica tangencial específica Factor que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correcção perfil da cabeça do dente Coeficiente que leva em conta a influência da variação dos passos circular no engrenamento da roda movida Factor de forma do dente Coeficiente que leva em conta a sobreposição dos dentes Coeficiente que leva em conta a inclinação dos dentes Coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada Coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento Força dinâmica tangencial específica Tensão de flexão Tensão de contacto máxima Tensão escoamento Ângulo de pressão Diâmetro da crista Diâmetro de raiz do dente Passo normal Passo tangencial Força axial Força radial Força normal Coeficiente de carga dinâmica Coeficiente de comprimento de cadeia Coeficientede regulação da tensão da cadeia Coeficiente que considera o carácter da lubrificação da transmissão Coeficiente da temperatura do meio Coeficiente de exploração Coeficiente de inclinação da transmissão Velocidade Número de elos Diâmetro externo Diâmetro interno Velocidade angular Massa linear específica da cadeia Aceleração de gravidade Passo da cadeia Coeficiente que relaciona a frequência de rotação experimental com a real Força no veio Altura do ressalto Momento axial Somatório dos momentos flectores Momento flector no plano YOZ momento flector no plano XOZ Momento reduzido Coeficiente que considera a concentração de tensões Diâmetro crítico do veio Capacidade de carga dinâmica calculada dos rolamentos Capacidade de carga dinâmica admissíveldos rolamentos Força radial que actua sobre o rolamento Coeficiente de carga radial do rolamento Tempo de vida do rolamento Tempo de vida do rolamento Flecha ENUNCIADO DA TAREFA TÉCNICA Tarefa técnica “ ALIM ”, no3, variante 64, gráfico 3 Uma açucareira tem um alimentador de cana que tem um diâmetro de trabalho dado. A cana é arrastada sobre um fundo de 2 metros de comprimento que confere um coeficiente de atrito de 0.35 e qualquer instante há cerca de 360 kg de cana a serem arrastados. A carga tem baixo grau de dinamismo mas a cana é contaminada com abrasivos e tem uma certa reactividade química. Desenhar o esquema cinemático e projectar o accionamento. Esquema cinemático Figura 1. Esquema cinemático Legenda: I. Motor eléctrico; II. Transmissão por correia; III. Redutor bi-escalonar (ECDH) em cascata; IV. Transmissão por cadeia; V. Órgão executivo (alimentador). 1. Veio do motor; 2. Veio de entrada do redutor; 3. Veio intermediário; 4. Veio de saída do redutor; 5. Veio do órgão executivo. DADOS DA TAREFA TÉCNICA Tabela 1. Dados da tarefa técnica Variante Tipo de redutor, transmissão Caudal mássico, Diâmetro médio, mm Vida útil, L anos Diagrama 64 Bi-escalonar, em cascata, ECDH e cadeia Figura 2. Diagrama de carregamento O tempo do trabalho do mecanismo , durante todo período de vida útil (L) determina-se pela seguinte fórmula (1): Onde: - Coeficiente de utilização durante o dia: - Coeficiente de utilização durante o ano: 1. Introdução Projecto Mecânico é uma disciplina leccionada no curso da Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia – UEM, que é a consolidação das disciplinas como: (Resistência dos Materiais, órgãos de Máquinas I e II) com vista a capacitar o engenheiro a projectar máquinas que serão posteriormente construídas para resolver os problemas da sociedade. Neste presente pretende-se mostrar todas etapas de uma projecção do accionamento de um alimentador de cana-de-açúcar tendo em conta os parâmetros reais do funcionamento. 1.1. Objectivos 1.1.1. Objectivos gerais · Consolidação dos conhecimentos adquiridos nos anos anteriores para a construção de máquinas (projecção de um accionamento). 1.1.2. Objectivo específico · Projectar um accionamento de um alimentador de cana-de-açúcar 1.2. Metodologia usada Para projecção do accionamento do alimentador, usou-se catálogos, materiais didácticos da disciplina Projecto Mecânico, Órgãos de Máquinas, Resistência dos Materiais. A elaboração do relatório foi feita com auxílio do Microsoft Office Word 2007, Microsoft Office Excel 2007 e AutoCAD Mechanical 2015. 1.3. Destino e campo de aplicação do accionamento O alimentador de cana tem com finalidade arrastar a cana de um ponto para o outro, é tipicamente usado nas açucareiras. 2. CÁLCULO CINEMÁTICO DO ACCIONAMENTO E ESCOLHA DO MOTOR ELÉCTRICO 2.1. Cálculo da velocidade, Força tangencial, Potência e frequência de rotações do órgão executivo. 2.1.1. Cálculo da velocidade Calcula-se a velocidade pela fórmula: 2.1.2. Cálculo da força tangencial Da condição obtém-se a expressão (3) para o cálculo da força tangencial. Onde: K- coeficiente de segurança para cálculo de potência 2.1.3. Cálculo da Potência do órgão executivo 2.1.4. Cálculo da frequência de rotações do tambor (alimentador) 2.2. Determinação do rendimento global do accionamento Com auxílio da tabela 10 faz-se o cálculo do rendimento global do accionamento pela expressão: Onde: ; ; ; 2.3. Determinação da potência requerida pelo motor eléctrico A escolha do motor eléctrico é feita tendo em conta as frequências síncronas utilizadas na indústria , do catálogo da (255_Motors_Selection_Range), de acordo com a potência calculada retirou-se a potência nominal de , isto porque inferior da potência criaria limitações no funcionamento do accionamento, do catálogo retirou as características dos motores eléctricos pré-seleccionados agrupados na tabela a seguir: Tabela 2. Características dos motores eléctricos pré seleccionados características dos motores eléctricos pré seleccionados. Variante Designação do motor Potência nominal Frequência de rotações Síncrona, nsinc Assíncrona, ou 2.4. Cálculo da relação geral de transmissão Para os motores pré-seleccionados e as suas respectivas frequências de rotações nominais (as frequências assíncronas da tabela 1) formulam-se quatro variantes de cálculo e determinam-se as relações de transmissão gerais respectivas fórmula (7): 2.5. Partição de transmissão pelos escalões de accionamento Arbitrando as relações de transmissão para os dois escalões de transmissões por engrenagens (dentro do redutor) e a transmissão por cadeia determina-se a relação de transmissão da transmissão por correia a partir da seguinte expressão (8): 1ª Tentativa Arbitrando para dois escalões, sendo e ; tabela 14 {1}. Tabela 3. Partição das relações de transmissão da 1ª tentativa Designação Variante Relação de transmissão geral Relação de transmissão - redutor Relação de transmissão - cadeia Relação de transmissão - correia Dos resultados obtidos na 1ª tentativa, apenas as variantes 3 e 4 podem ser aprovadas porque a relação da transmissão da transmissão por correia encontra-se dentro dos parâmetros recomendados pela tabela 12 de {1} [2…3 (relações de transmissão medias) e máxima 6] mas devido alto custo de custo de aquisição do motor eléctrico o que não seria benéfico faz-se outra tentativa tendendo aumentar a relação de transmissão do redutor. 2ª Tentativa Arbitrando para dois escaloes, sendo e ; tabela 14 {1}. Tabela 4. Partição das relações de transmissão da 2ª tentativa Designação Variante Relação de transmissão geral Relação de transmissão - redutor Relação de transmissão - cadeia Relação de transmissão - correia Dos resultados obtidos na 2ª tentativa, as variantes 2, 3 e 4 podem ser aprovadas porque a relação da transmissão da transmissão por correia encontra-se dentro dos parâmetros recomendados pela tabela 12 de {1} [2…3 (relações de transmissão medias) e máxima 6]. 3ª Tentativa Arbitrando para dois escalões, sendo e ; tabela 14 {1}. Tabela 5. Partição das relações de transmissão 3ª tentativa Designação Variante Relação de transmissão geral Relação de transmissão - redutor Relação de transmissão - cadeia Relação de transmissão - correia Fazendo análise das três tentativas mostra que para 1ª tentativa os motores das variantes 3 e 4 são viáveis sob o ponto de vista da relação de transmissão por correia, porém apresentam alto custo de compra, na 2ª tentativa a variante 2, 3 e 4 são aceitáveis de acordo com as recomendações o mesmo acontece na 3ª tentativa. Contudo aprova-se a variante 2 da 2ª tentativa, por queo motor é barato, a relação de transmissão da correia esta dentro das recomendações da tabela 12 de {1} e também devido a relação de transmissão do redutor que é inferior da 3ª tentativa, que infere nas dimensões do redutor. Parâmetros correspondentes a 2ª variante da 2ª tentativa: Assim a relação de transmissão geral é: Por conseguinte escolhe-se o motor 170C1406 com a frequência assíncrona , segue-se com verificacao do erro na relação de transmissão efectiva, tomando com base a recomendação da nota 2, tabela 14 {1}, a relação de transmissão efectiva no redutor pode diferir do valor nominal em não mais que 4%, determina-se o erro com a expressão (9): A condição verifica-se, e os parâmetros são apresentados na tabela 5: Tabela 6. Parâmetros do motor escolhido Tipo de motor Rendimento mecânico Potencia Factor de potência Frequência de rotação do motor Diâmetro do veio de saída Síncrona Assíncrona 2.6. Cálculo da Potência em cada veio do accionamento 2.6.1. Veio do motor eléctrico 2.6.2. Veio movido da transmissão por correia (veio motor do redutor) 2.6.3. Veio intermédio do redutor 2.6.4. Veio de saída do redutor 2.6.5. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento O valor da potência útil no veio de saída do accionamento é ligeiramente menor a que a potência total no mesmo veio porque parte da potência que entra nos veios usa-se para as perdas por atrito nos apoios e o resto é que desenvolve trabalho útil, a potência útil é: 2.7. Cálculo da frequência de rotação de cada veio do accionamento 2.7.1. Veio do motor eléctrico 2.7.2. Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor do redutor) 2.7.3. Veio intermédio do redutor 2.7.4. Veio de saída do redutor (veio motor da transmissão por cadeia): 2.7.5. Veio movido da transmissão por cadeia (veio de saída do accionamento) 2.8. Cálculo do torque sobre todos os veios da transmissão Para o cálculo do torque sobre todos veios usou-se a fórmula (10): Onde: representa o número do veio. Desta forma obteve-se os seguintes valores: Este valor é ligeiramente maior que o torque útil pois há perdas por atrito nos apoios. Tabela5. Resultados do cálculo cinemático do accionamento Tipo de motor: 170C1406 Potencia: 0,28 [kW] Parâmetro Veio Fórmula Valores 1. Motor eléctrico Potência em 2. Movido – T. correia 3. Intermédio 4. Saída – engrenagens 5. Movido – T, cadeia 1. Motor eléctrico 2. Movido – T. correia Frequência de rotação , em 3. Intermédio 4. Saída – engrenagens 5. Movido – T, cadeia 1. Motor eléctrico 2. Movido – T. correia Momento torsor , em 3. Intermédio 4. Saída – engrenagens 5. Movido – T, cadeia 3. CÁLCULO DA TRANSMISSÃO POR CORREIA PLANA As correias planas são elementos que têm secção transversal rectangular, estas possibilitam alto rendimento próximo de . A largura de trabalho das correias planas varia de 20 a 500 milímetros. As correias planas podem ser feitas de uma ou mais camadas (até 9) camadas de material flexível como couro, tecido impregnado e intercalado com camadas de borracha, apenas borracha ou ainda outras telas. Neste projecto escolhe este tipo de correia para transmitir o movimento do motor eléctrico para o redutor, porque o motor é de baixa potência, e também devido as velocidades recomendadas. Dados de partida: Esquema de cálculo A regulação da tensão é periódica. Escolheu-se uma transmissão aberta, com correia plana de couro com disposição horizontal dos veios e da linha entre os eixos das polias. 3.1. Determinação do diâmetro da polia menor O diâmetro da polia menor é determinada pela expressão (11): Escolhe-se o diâmetro 3.2. Determinação A velocidade linear da correia v A velocidade linear da correia v é: 3.3. Determinação do diâmetro aproximado da polia movida O diâmetro aproximado da polia movida é: o valor normalizado é tabela A3 de {2} O valor corrigido da relação de transmissão, sem considerar o deslizamento, é: Cálculo do erro 3.4. Determinação da distância interaxial A distância interaxial é calculada: 3.5. Determinação do ângulo de abraçamento O ângulo de abraçamento da polia menor é: 3.6. Determinação do comprimento da correia O comprimento da correia é: 3.7. Determinação da frequência de passagens A frequência de passagens é: 3.8. Determinação da tensão útil admissível A tensão útil admissível é dada por: Como se recomenda ou seja (tabela A3 de {2}) Assim, Das recomendações de {2}, para tela de couro sendo é coeficiente que toma em conta o ângulo de abraçamento da polia menor para é coeficiente que toma em conta a velocidade real da correia para é coeficiente do regime de carregamento (para regime com variações moderadas). é o coeficiente que considera o método de tensionamento (para transmissões por correias que têm a linha de eixo disposta na direcção horizontal e com regulação periódica da tensão). Então da expressão (18) tem-se: 3.9. Determinação da força tangencial Para determinar a área da secção transversal, calcula-se o valor da força tangencial: ; ; O valor normalizado mais próximo é b=20 mm A área real A largura da polia é B=25 mm para b=20mm (tabela A3 de {2}. E o abaulamento recomendado é de 1mm. Para (tabela 12.1 de {3}) e a força sobre é E Fv é desprezada ( Tabela 7. Parâmetros principais da transmissão por corria plana b B 4. CÁLCULO PROJECTIVO DE TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS PRIMEIRO ESCALAO 4.1. Escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico para as rodas do 1º escalão Faz-se a escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico na tabela 2 do {3}, para o pinhão e roda movida. Tabela 8. Propriedades dos materiais do pinhão e da roda dentada (ECDH) Designação Material Dureza superficial (HB) Tensão de ruptura (), MPa Tensão de escoamento (), MPa Tratamento térmico Orientação para tratamento térmico Pinhão 45X 230 834 638 Melhoramento T, 840-860, óleo Roda Movida 45 170 …. 217 537 333 Normalização N, 840- 860, Onde: R- Têmpera N- Normalização 4.2. Determinação das tensões admissíveis de contacto Segundo as normas tensões de contacto admissíveis determinam-se pela fórmula seguinte (19), em MPa: (19) Onde: - limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número equivalente de ciclos de variação das tensões, em MPa. - coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados. - coeficiente que leva em conta a velocidade tangencial. - coeficiente que leva em conta a lubrificação. - coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. - coeficiente de segurança. Assume-se: e o valor de determina-se a partir da fórmula (20): (20) Onde: - limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondentes ao número básico de ciclos de variação das tensões; coeficiente de longevidade. Os valores de são tirados da tabela 5 de {3} e determinam-se: (melhoramento) (normalização) Determina-se o número básico de ciclos de variação de tensões pela fórmula: Obtêm-se: ] Determina-se o número equivalente de ciclos de variação das tensões em função do carácter do ciclograma de carregamento pela fórmula para carga variável: Onde: é o número total de ciclos de carregamento: é o torque correspondente ao i- enésimo escalão do ciclograma de carregamento. é o número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque . Onde: é o tempo de trabalho da engreganagem durante a acção do torque . é a frequência de rotação do veio dado durante a acção do torque . é númerode engrenamentos simultâneos na roda dentada em consideração. são dados no ciclograma de carregamento. Da fórmula (24) tem-se: Em seguida determina-se o somatório com a fórmula (25) Da fórmula (23) obtêm-se: Calcula-se considerando a relação de transmissão: Têm-se as seguintes relações: Determinação do coeficiente de longevidade, pelo gráfico 6 de {3} ou pela fórmula (27): Segundo recomendações de {3}, para carga variável e adopta-se Pela fórmula (20) determina-se: Tendo coeficiente de segurança para rodas dentadas que sofreram o tratamento térmico de melhoramento tem-se da fórmula (19): De {3} (pág.17) tem-se a expressão (28), para o cálculo da tensão admissível: A seguir verifica-se a condição pela expressão (29), para a tensão admissível máxima: (29) Onde: é o menor valor entre onde para o caso em estudo: Visto que a condição foi verificada toma-se: 4.3. Cálculo projectivo da transmissão O cálculo projectivo da transmissão faz-se pela tensão de fadiga por contacto. O cálculo projectivo serve apenas para a pré-determinação das dimensões e não pode substituir ou dispensar os cálculos testadores à fadiga por contacto e por flexão dos dentes. Determinação do diâmetro médio divisor (primitivo) do pinhão O valor de orientação do diâmetro divisor médio (primitivo) do pinhão determina-se pela seguinte fórmula (30): Onde: - é um coeficiente auxiliar para rodas com dentes helicoidais ou angulares escolhe-se na tabela 15 de {3}; - Torque sobre o pinhão, em N.m; - coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição de carga pela largura da coroa dentada. Escolhe-se da tabela 16 de {3} ou pelo gráfico da figura 12 de {3}; - coeficiente de largura da roda dentada, relativamente ao diâmetro primitivo; - Tensão admissível de contacto, em MPa. - relação de transmissão. Adopta-se: Determinação dos módulos normal Pela tabela 19 de {3} escolhe-se Normaliza-se o valor do módulo segundo a tabela 20 de {3}. Para primeira série (pela recomendação para dentes helicoidais) Toma-se determina-se o ângulo de inclinação dos dentes pela expressão abaixo: está dentro dos limites admissíveis Verificação do desvio do grau de recobrimento para o ângulo calculado Determina-se o número dentes do pinhão pela expressão (33) abaixo: Tomando e precisa-se do ângulo de inclinação dos pela fórmula (33): Determina-se o número dos dentes da roda dentada movida: Adopta-se Precisam-se os diâmetros dos círculos divisores: Determina-se a distância interaxial pela fórmula (34): 4.4. Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis Os valores precisos das tensões admissíveis , , e pela fórmula, em MPa: Onde: Para graus de precisão dos dentes () A velocidade linear do pólo de engrenamento é: Da fórmula (35) obtêm-se os seguintes resultados: A seguir verifica-se a condição da pela expressão (29) para a tensão admissível máxima: Onde: é o meno valor dos valores e neste caso é: (Condição verificada) então toma-se: 4.5. Escolha das tensões admissíveis para calcular as engrenagens à fadiga por flexão Segundo as normas, determina-se as tensões admissíveis à fadiga dos dentes por flexão pela fórmula (36): Onde: - é o limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de variação das tensões das tensões, em MPa. - é o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes. (para melhoramento/ normalização); - é o coeficiente que leva em conta o gradiente das e a sensibilidade do material à concentração das tensões. Para engrenagens feitas de aço determina-se pela tabela 8 ou pelo gráfico da figura 10 de {3}. ( para ) - coeficiente que em conta as dimensões da roda dentada. Determina-se usando tabela 9 ou gráfico da figura 11 de {3}. ( - coeficiente de segurança da tabela 10 para o melhoramento/normalização. O limite de fadiga à flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de variação das tensões determina-se pela fórmula (37): Onde: - é o limite de fadiga dos dentes à flexão, em MPa. Com base na tabela 13, de {3}, para melhoramento e normalização - é o coeficiente que leva em conta a influência da rectificação da superfície de transição dos pés dos dentes. Da tabela 13 de {3} em função do método tratamento térmico. -é o coeficiente que leva em conta a influência do endurecimento por deformação ou do tratamento electroquímico da superfície de transição dos pés dos dentes. - é o coeficiente que toma em conta a influência da reversibilidade do sentido de aplicação do sentido de aplicação da carga sobre os dentes. Para este caso que a carga é irreversível. Onde: - Número básico de ciclos de variações das tensões; para todos os tipos de aços; – Número equivalente de ciclos de variação das tensões. Determina-se ciclograma de carregamento. Para um ciclograma de carácter escalonado: Da fórmula (24) obtêm-se: Da fórmula (25) obtêm-se: Da fórmula (40) obtêm-se: Calcula-se considerando a relação de transmissão da pela fórmula (26): Em seguida têm-se as relações: Sendo carga variável e adopta-se Portanto da expressão (37): Da expressão (36) determina-se: 4.6. Cálculo à fadiga por contacto das superfícies de trabalho de dentes As tensões de contacto que surgem nas superfícies de trabalho dos dentes das transmissões determinam-se por: é o coficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no pólo de engrenamento e é dado pelo gráfico da figura 14, pela tabela 21 de {3}; é o coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens conjugadas, em Foi usada a tabela 15 de {3}; é o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes. Determina-se pelo gráfico da figura 15 ou pelas fórmulas (42) Para engrenagens dentes helicoidais: Onde: É o coeficiente de sobreposição frontal Força tangencial específica calcula em N/mm: Onde: Força tangencial calculada, para o cálculo da resistência das superfícies dos dentes à fadiga por contacto, em N: em N.m e em milímetros. é o coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento simultâneo (tabela 22 de {3}); é o coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura dos dentes (tabela 16 de {3}. Onde: é a força dinâmica tangencial específica em N/mm. Pode ser obtido a partir da tabela 24 de {3}, pela fórmula: Onde: é o factor que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correcção perfil da cabeça do dente. (tabela 25 de {3} é o coeficiente que leva em conta a influência da varia,cão dos passos circular no engrenamento da roda movida; é a velocidade linear do pólo de engrenamento dos dentes. Da expressão (47) e (46) tem-se: Da expressão (44) tem-se: Com a fórmula (41) determina-se: Sendo , a não deve ser mais de 10% menor que nem mais que 5% maior. A resistência à fadiga por tensões de contacto verifica-se. 4.7. Cálculo à fadiga dos dentes por flexão A prevenção contra a quebra dos dentes por fadiga faz-se, para um dado grau de probabilidade pela comparação da tensão calculada sobre a superfície de transição dos pés dos dentes em MPa, com a tensão admissível de flexão , em MPa utilizando a fórmula: Onde: é o factor de forma do dente (tabela 23 de {3}; Para deslocamento x=0 é o coeficiente que leva em conta a sobreposição dos dentes. Para fins prácticos . é o coficiente que leva em conta a inclinação dos dentes, e determina-se através da figura 20 de {3} ou pela fórmula: é força tangencial específica calculada, em N/mm Onde: é o coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes. Para engrenagens com dentes helicoidais quando toma-se é coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada ( tabela 16 de{3}). coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento Onde: é a força dinâmica tangencial específica, em N/mm é um coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagem e a modificação do perfil dos dentes. Tabela 25 de {3} Das expressões (52) e (51) tem-se: Da expressão (50) tem-se: Da expressão (48) tem-se: Conclusão: os dentes resistem à fadiga por flexão, porém verifica-se um sobredimensionamento. 4.8. Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima Para comparar as tensões de contacto calculadas em MPa, com as tensões admissíveis, em MPa, deve-se cumprir a seguinte condição: Onde: é a tensão de contacto máxima na roda devido a acção da carga máxima; é a tensão de contacto máxima admissível na roda devido a acção da carga máxima Os cálculos fazem-se em separado para o pinhão e para a roda dentada movida A tensão de contacto máxima calculada que se verifica durante a acção da carga “”, mesmo que a sua acção sobre o dente ocorra uma vez só vez, calcula-se: Para engrenagens cujos dentes foram submetidos ao melhoramento, o valor da tensão é: Onde: é limite de escoamento d material à tracção Da expressão (53) tem-se: 4.9. Cálculo geométrico da transmissão por engrenagens do 1º escalão Tabela 9. Dados de partida da transmissão por engrenagens do 1º escalão Parâmetros Valor Figura 3. Parâmetros geométricos de ECDH Determinação dos diâmetros primitivos: Determinação dos diâmetros das cristas dos dentes: Determinação dos diâmetros de raiz dos dentes: Determinação do passo normal da engrenagem: Determinação do passo tangencial da engrenagem: 4.10. Cálculo das forças na transmissão (para 1º escalão) Figura 4. Esquema de forças de engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais Determinação da força tangencial: Determinação da força axial: Determinação da força radial: Determinação da força normal: Tabela 10. Parâmetros geométricos principais da transmissão Parâmetro da engrenagem Símbolo Valor Parâmetro da engrenagem Símbolo Valor Distância interaxial Módulo Diâmetro divisor Coeficiente de deslocamento no pinhão e roda movida Diâmetro primitivo de funcionamento Ângulo de pressão do perfil de referência Diâmetro da crista do dente Número de dentes da roda pinhão Diâmetro de raiz Número de dentes da roda movida SEGUNDO ESCALÃO 4.11. Escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico para as rodas do 2º escalão. Faz-se a escolha dos materiais e tipo de tratamento térmico na tabela 2 do {3}, para o pinhão e roda movida. Tabela 11. Propriedades dos materiais do pinhão e da roda dentada (ECDH) para 2º escalão Designação Material Dureza superficial (HB) Tensão de ruptura (), MPa Tensão de escoamento (), MPa Tratamento térmico Orientação para tratamento térmico Pinhão 40X 230 932 687 Melhoramento T, 830-850, Roda Movida 45 200 735 441 Melhoramento T, 820-840, água Onde: T- Tempera 4.12. Determinação das tensões admissíveis de contacto Segundo as normas tensões de contacto admissíveis determinam-se pela fórmula (19), em MPa: (19) Onde: - limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número equivalente de ciclos de variação das tensões, em MPa. - coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados. - coeficiente que leva em conta a velocidade tangencial. - coeficiente que leva em conta a lubrificação. – coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. - coeficiente de segurança. Assume-se: e o valor de determina-se a partir da fórmula (20): (20) Onde: - limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondentes ao número básico de ciclos de variação das tensões; coeficiente de longevidade. Os valores de são tirados da tabela 5 de {3} e determinam-se: (melhoramento) (Melhoramento) Determina-se o número básico de ciclos de variação de tensões pela fórmula (22): Obtêm-se: ] Determina-se o número equivalente de ciclos de variação das tensões em função do carácter do ciclograma de carregamento pela fórmula para carga variável: Onde: é o número total de ciclos de carregamento: é o torque correspondente ao i- enésimo escalão do ciclograma de carregamento. é o número de ciclos de variação das tensões durante a acção do torque . Onde: é o tempo de trabalho da engreganagem durante a acção do torque . é a frequência de rotação do veio dado durante a acção do torque . é número de engrenamentos simultâneos na roda dentada em consideração. são dados no ciclograma de carregamento. Da fórmula (24) tem-se: Em seguida determina-se o somatório com a fórmula (25) Da fórmula (23) obtêm-se Calcula-se considerando a relação de transmissão: Têm-se as seguintes relações: Determinação do coeficiente de longevidade, pelo gráfico 6 de {3} ou pela fórmula (27) para carga constante: Segundo recomendações de {3}, para carga variável adopta-se . Pela fórmula (20) determina-se: Tendo coeficiente de segurança para rodas dentadas que sofreram o tratamento térmico de melhoramento tem-se da fórmula (19): De {3} (pág.17) tem-se a expressão (28), para o cálculo da tensão admissível: A seguir verifica-se a condição pela expressão (29), para a tensão admissível máxima: (29) Onde: é o menor valor entre onde para o caso em estudo: Visto que a condição foi verificada toma-se: 4.13. Cálculo projectivo da transmissão O cálculo projectivo da transmissão faz-se pela tensão de fadiga por contacto. O cálculo projectivo serve apenas para a pré-determinação das dimensões e não pode substituir ou dispensar os cálculos testadores à fadiga por contacto e por flexão dos dentes. Determinação do diâmetro médio divisor (primitivo) do pinhão O valor de orientação do diâmetro divisor médio (primitivo) do pinhão determina-se pela seguinte fórmula (30): Onde: - é um coeficiente auxiliar para rodas com dentes helicoidais ou angulares escolhe-se na tabela 15 de {3}; - Torque sobre o pinhão, em N.m; - coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição de carga pela largura da coroa dentada. Escolhe-se da tabela 16 de {3} ou pelo gráfico da figura 12 de {3}; - coeficiente de largura da roda dentada, relativamente ao diâmetro primitivo; - Tensão admissível de contacto, em MPa; - relação de transmissão. Adopta-se: Determinação dos módulos normal Pela tabela 19 de {3} escolhe-se Normaliza-se o valor do módulo segundo a tabela 20 de {3}. Para primeira série (pela recomendação para dentes helicoidais Toma-se determina-se o ângulo de inclinação dos dentes pela expressão abaixo: Está dentro dos limites admissíveis Verificação do desvio do grau de recobrimento para o ângulo calculado Determina-se o número dentes do pinhão pela expressão (33) abaixo: Tomando e precisa-se do ângulo de inclinação dos pela fórmula (33): Determina-se o número dos dentes da roda dentada movida: Precisam-se os diâmetros dos círculos divisores: Determina-se a distância interaxial pela fórmula (34): 4.14. Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis Os valores precisos das tensões admissíveis , , e pela fórmula, em MPa: Onde: Para graus de precisão dos dentes () A velocidade linear do pólo de engrenamento é: Da fórmula (35) obtêm-se os seguintes resultados: A seguir verifica-se a condição da pela expressão (29) para a tensão admissível máxima: Onde: é o meno valor dos valores e neste caso é: (Condição verificada) então toma-se: 4.15. Escolha das tensões admissíveis para calcular as engrenagens à fadiga por flexão Segundo as normas, determina-se as tensões admissíveis à fadiga dos dentes por flexãopela fórmula (36): Onde: - é o limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de variação das tensões das tensões, em MPa. - é o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos dentes. (para melhoramento); - é o coeficiente que leva em conta o gradiente das e a sensibilidade do material à concentração das tensões. Para engrenagens feitas de aço determina-se pela tabela 8 ou pelo gráfico da figura 10 de {3}. ( para ) - coeficiente que em conta as dimensões da roda dentada. Determina-se usando tabela 9 ou gráfico da figura 11 de {3}. ( - coeficiente de segurança. da tabela 10 para o melhoramento. O limite de fadiga à flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de variação das tensões determina-se pela fórmula (37): Onde: - É o limite de fadiga dos dentes à flexão, em MPa. Com base na tabela 13, de {3}, para melhoramento e normalização - é o coeficiente que leva em conta a influência da rectificação da superfície de transição dos pés dos dentes. Da tabela 13 de {3} em função do método tratamento térmico. - é o coeficiente que leva em conta a influência do endurecimento por deformação ou do tratamento electroquímico da superfície de transição dos pés dos dentes. - é o coeficiente que toma em conta a influência da reversibilidade do sentido de aplicação do sentido de aplicação da carga sobre os dentes. Para este caso que a carga é irreversível. Onde: - Número básico de ciclos de variações das tensões; para todos os tipos de aços; – Número equivalente de ciclos de variação das tensões. Determina-se ciclograma de carregamento. Para um ciclograma de carácter escalonado: Da fórmula (24) obtêm-se: Da fórmula (25) obtêm-se: Da fórmula (40) obtêm-se: Calcula-se considerando a relação de transmissão da pela fórmula (26): De seguida tem-se as relações; Sendo carga variável adopta-se Portanto da expressão (37): Da expressão (36) determina-se: 4.16. Cálculo à fadiga por contacto das superfícies de trabalho de dentes As tensões de contacto que surgem nas superfícies de trabalho dos dentes das transmissões determinam-se por: é o coficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no pólo de engrenamento e é dado pelo gráfico da figura 14, pela tabela 21 de {3}; é o coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens conjugadas, em Foi usada a tabela 15 de {3}; é o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes. Determina-se pelo gráfico da figura 15 ou pelas fórmulas (42). Para engrenagens dentes helicoidais: Onde: é o coeficiente de sobreposição frontal Força tangencial específica calcula em N/mm: Onde: Força tangencial calculada, para o cálculo da resistência das surpefícies dos dentes à fadiga por contacto, em N: em N.m e em milímetros. é o coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes em engrenamento simultâneo (tabela 22 de {3}); é o coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura dos dentes (tabela 16 de {3}. Onde: é a força dinâmica tangencial específica em N/mm. Pode ser obtido a partir da tabela 24 de {3}, pela fórmula: Onde: é o factor que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correcção perfil da cabeça do dente. (tabela 25 de {3} é o coeficiente que leva em conta a influência da varia,cão dos passos circular no engrenamento da roda movida; é a velocidade linear do pólo de engrenamento dos dentes. Da expressão (47) e (46) tem-se: Da expressão (44) tem-se: Com a fórmula (41) determina-se: Sendo , não deve ser mais de 10% menor que nem mais que 5% maior. A resistência à fadiga por tensões de contacto verifica-se. 4.17. Cálculo à fadiga dos dentes por flexão A prevenção contra a quebra dos dentes por fadiga faz-se, para um dado grau de probabilidade pela comparação da tensão calculada sobre a superfície de transição dos pés dos dentes em MPa, com a tensão admissível de flexão , em MPa utilizando a fórmula: Onde: é o factor de forma do dente (tabela 23 de {3}; Para deslocamento x=0 é o coeficiente que leva em conta a sobreposição dos dentes. Para fins prácticos . é o coficiente que leva em conta a inclinação dos dentes, e determina-se através da figura 20 de {3} ou pela fórmula: é força tangencial específica calculada, em N/mm Onde: é o coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes. Para engrenagens com dentes helicoidais quando toma-se é coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada ( tabela 16 de {3}). coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento Onde: é a força dinâmica tangencial específica, em N/mm é um coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagem e a modificação do perfil dos dentes. Tabela 25 de {3} Das expressões (52) e (51) tem-se: Da expressão (50) tem-se: Da expressão (48) tem-se: Conclusão: os dentes resistem à fadiga por flexão, porém verifica-se um sobredimensionamento. 4.18. Cálculo da resistência ao contacto sob acção da carga máxima Para comparar as tensões de contacto calculadas em MPa, com as tensões admissíveis·, em MPa, deve-se cumprir a seguinte condição: Onde: É a tensão de contacto máxima na roda devido a acção da carga máxima; É a tensão de contacto máxima admissível na roda devido a acção da carga máxima Os cálculos fazem-se em separado para o pinhão e para a roda dentada movida A tensão de contacto máxima calculada que se verifica durante a acção da carga “”, mesmo que a sua acção sobre o dente ocorra uma vez só vez, calcula-se: Para engrenagens cujos dentes foram submetidos ao melhoramento, o valor da tensão é: Onde: é limite de escoamento d material à tracção Da expressão (53) tem-se: 4.19. Cálculo geométrico da transmissão por engrenagens do 2º escalão Tabela 12. Dados de partida da transmissão por engrenagens do 2º escalão Parâmetros Valor Determinação dos diâmetros primitivos: Determinação dos diâmetros das cristas dos dentes: Determinação dos diâmetros de raiz dos dentes: Determinação do passo normal da engrenagem: Determinação do passo tangencial da engrenagem: 4.20. Cálculo das forças na transmissão (2º escalão) Determinação da força tangencial: Determinação da força axial: Determinação da força radial: Determinação da força normal: Parâmetros geométricos principais da transmissão Parâmetro da engrenagem Símbolo Valor Parâmetro da engrenagem Símbolo Valor Distância interaxial Módulo Diâmetro divisor Coeficiente de deslocamento no pinhão e roda movida Diâmetro primitivo de funcionamento Ângulo de pressão do perfil de referência Diâmetro da crista do dente Diâmetro de raiz 5. Transmissão por cade ia Dados: Esquema de cálculo Figura 5. Esquema cinemático da transmissão por cadeia Condições: · Lubrificação em cárter fechado; · Sem regulação da tensão; · Trabalho em 3 turnos determinados apartir de ; · Cargas com choques; · Temperaturas entre 5.1. Escolha do número de dentes das rodas estreladas Escolhe-se o número de dentes das rodas estreladas: Calcula-se por: Segundo a tabela da página 8 do [2], o número de dentes da roda estrelada motora (z1) para relações de transmissão entre 4…5 varia entre 23…21; tendo em conta a relação de transmissão é 4, escolhe-se 5.2. Escolha da distância interaxial Escolhe-se a distância interaxial, em termos de números de passos: A potencia calculada é dada por: Onde: Sendo: – é o coeficiente de carga dinâmica (para cargas com choques) – é o coeficiente de comprimento de cadeia (para – é o coeficiente de inclinação da transmissão relativamente ao plano horizontal é ocoeficiente de regulação da tensão da cadeia (sem regulação da tensão); - coeficiente que considera o carácter da lubrificação da transmissão (com lubrificação do interior da articulação); - é o coeficiente que tem em conta o regime de trabalho da transmissão (trabalho em três turnos); é o coeficiente da temperatura do meio (; Da expressão (56) tem-se: Das tabelas escolhe-se a cadeia , com capacidade para 5,83 kW. A partir do atlas de contrução de máquinas 2 (1979), escolhe-se a cadeia de rolos conforme norma GOST 10947-60 Figura 6. Cadeia de rolos Tabela 13. Parâmetros principais da cadeia O passo real e massa linear Da expressão (55) obtêm-se a distância interaxial: 5.3. Determinação velocidade de deslocamento da cadeia A velocidade de deslocamento da cadeia é: A velocidade é usada para escolher o tipo de lubrificação. 5.4. Determinação do número de elos O número de elos é calculado por: E a por conseguinte a distância interaxial re-calculada é: 5.5. Determinação distância interaxial real Assim a distância interaxial real será: 5.6. Determinação dos diâmetros de trabalho das rodas estreladas Os diâmetros de trabalho das rodas estreladas são: 5.7. Determinação dos diâmetros externos e internos das rodas estreladas Figura 7. Esquema da roda estrelada com as principais dimensões 5.7.1. Determinação de diâmetros Externos Obtém-se da tabela 4 da folha 192 de {5} o valor do “k”, este valor varia , o valor de “k” é igual a 0.53 (para número de dentes que varia entre 18 à 35). Para a roda movida com , o valor de “k” é igual a 0.5 (para número de dentes maior que 35); assim tem-se: 5.7.2. Determinação de diâmetros internos Determina-se “R” que é o raio de cavidade entre os dentes, que por sua vez depende de “D”, este valor é obtido do {5} na folha 191, que varia consoante o passo da cadeia. Para o passo da cadeia igual a 31,75 mm D =19,05 mm; deste modo tem-se: 5.8. Cálculo da velocidade máxima da cadeia No funcionamento das transmissões por cadeia, o movimento da cadeia é determinado pelo movimento da última articulação a entrar no engrenamento com a roda estrelada motora. Assim calcula-se a velocidade angular instantânea da roda estrelada motora, dada por: A velocidade linear de deslocamento da cadeia é: A velocidade angular instantânea da roda estrelada mandada é: A relação de transmissão instantânea é: Calcula-se o desvio da relação de transmissão instantânea, comparativamente a relação de transmissão obtida. a condição verifica-se. 5.9. Determinação das forças na transmissão por cadeia As forças na transmissão podem ser calculadas por: De seguida calcula-se a força no ramal tenso por: O coeficiente de segurança a resistência estática é: O coeficiente de segurança é maior que 5…6 assim verifica-se a condição de resistência estática da cadeia. Onde: é a força centrífuga; distância interaxial; éa massa linear específica da cadeia, kg/m é o coeficiente que considera o efeito do atrito e da disposição da transmissão na força sobre os veios; (para disposição horizontal da transmissão); é a aceleração de gravidade, em ; A frequência de ressonância pode ser determinada por: R: Assim não há ressonância. 5.10. Forças nos ramos da cadeia e cargas sobre os veios O ramo tenso da cadeia é submetido a uma força, que é composta pela força tangencial e pela força de tensão no ramo frouxo F2. As forças de tensão no ramo frouxo e no ramo tenso são: 5.11. Cálculo da pressão nas articulações da cadeia Onde: é a força transmitida pela cadeia; é o coeficiente de exploração; é o comprimento do casquilho, em mm; é o diâmetro da cavilha, em mm. é a pressão admissível nas articulações, em MPa, tirada da tabela 13.1 de {2}. a condição se verifica logo as articulações resistem. Tabela 14. Dimensões principais da transmissão por cadeia Parâmetro Designação / Valor Parâmetro Valor Tipo de cadeia Cadeia de rolos 24A-1 (Norma ISO R606) Diâmetro do círculo divisor Passo da cadeia, pc, [mm] Da roda estrelada motriz (d1) [mm] Distância interaxial, a, [mm] Da roda estrelada movida (d2) [mm] 929,96 Diâmetro externo da roda estrelada Comprimento da cadeia, L, [mm] Da roda estrelada motriz (de1) [mm] Número de elos, Lc Da roda estrelada movida (de2) [mm] Número de dentes Diâmetro interno da roda estrelada Da roda motriz (z1) Da roda estrelada motriz (di1) [mm] Da roda movida (z2) Da roda estrelada movida (di2) [mm] 6. Cálculo projectivo dos veios e composição do redutor Tabela 15. Forças no engrenamento das engrenagens do primeiro escalão Tipo de transmissão Força no engrenamento Valor da força, em N Pinhão Roda movida Cilíndrica com dentes angulares Tangencial Radial Axial Tabela 16. Forças no engrenamento das engrenagens do segundo escalão Tipo de transmissão Força no engrenamento Valor da força, em N Pinhão Roda movida Cilíndrica com dentes helicoidais Tangencial Radial Axial Tabela 17. Forças na transmissão por correia plana Tipo de transmissão Força no engrenamento Valor da força, em N Pinhão Roda movida Por Correias planas Radial Tabela 18. Forças na transmissão por cadeia Tipo de transmissão Força no engrenamento Valor da força, em N Pinhão Roda movida Por cadeia Radial Figura 8. Esquema espacial de forças Tabela 19. Forças nas transmissões do redutor Primeiro Escalão Segundo Escalão Parâmetros Pinhão R. Movida Pinhão R. Movida 6.1. Cálculo Projectivo dos veios Os veios são elementos que transmitem momentos de torção de uma peça à outra e estes podem ser fabricados de vários outros materiais, consoante a aplicação. 6.1.1. Escolha dos materiais dos veios Os veios dos redutores são geralmente feitos de aços de construção temperáveis, sendo tantos aços de médio teor de carbono como aços de liga. Os aços, aço 45 e 40X. Porém, deve-se ter em consideração que os aços podem ser de diferentes composições e que não é muito conveniente escolher aços com alto teor de carbono ou aços de alto teor de liga para os veios devido à sensibilidade à concentração das tensões. Para o veio II na entrada do redutor escolhe-se (45X) por que o material da roda pinhão é o mesmo do veio, Para veio intermédio escolhe-se 40X que é o mesmo material que a roda pinhão do segundo escalão, e veio da saída do redutor e do órgão executivo escolhe-se aço 45. 6.1.2. Escolha das tensões admissíveis à torção Para o cálculo aproximado dos veios usa-se a torção pura, sem consideração do efeito da flexão, concentradores de tensões ou o carácter variável das cargas. Como meio de compensar esta grande aproximação, o valor da tensão admissível é grandemente reduzido: Para veios de redutores e análogo; Para veios de transmissão. ** Os menores valores de tensões admissíveis são para veios de alta velocidade. 6.1.3. Determinação dos parâmetros geométricos dos escalões dos veios 6.1.3.1. Cálculo aproximado do veio de entrada do redutor (veio Pinhão) Figura 9. Veio de entrada do redutor (veio Pinhão) Veio de alta velocidade - engrenagem cilíndrica Dados de partida Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: Momento torsor no veio, em N.m É a tensão tangencial admissível reduzida. Sendo este escalão onde coloca-se a polia movida da transmissão por correia que tem largura de 25 mm, assume-se . Determinação do e : (diâmetro interno do rolamento) (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). (obteve-se graficamente). Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde; - Valor aproximado dos raios de curvatura obtido graficamente tendo em conta: Determinação do e : 6.1.3.2. Cálculo aproximado do veio intermédio do redutor Figura 10. Veio intermédio do redutor Dados de partidaDeterminação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: Momento torsor no veio, em N.m É a tensão tangencial admissível reduzida. Determinação do e : (diâmetro interno do rolamento) obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: para ( d = 25… 30) – altura do ressalto Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde; - Valor aproximado dos raios de curvatura determinado graficamente. Determinação do e : obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). 6.1.3.3. Cálculo aproximado do veio de saída do redutor Figura 11. Veio de saída do redutor Dados de partida Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: Momento torsor no veio, em N.m É a tensão tangencial admissível reduzida. (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Determinação do e : (diâmetro interno do rolamento) (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: para (d= 42… 50) – altura do ressalto Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde; - Valor aproximado dos raios de curvatura Determinação do e : Determinação do e : 6.1.3.4. Cálculo aproximado do veio executivo Figura 12. Veio executivo Dados de partida [τ] = 20 … 30 MPa para veios de transmissão Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: Momento torsor no veio, em N.m (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Determinação do e : (diâmetro interno do rolamento) (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde: para (d= 42… 50) – altura do ressalto Determinação do e : (obteve-se das dimensões normalizadas da serie ). Onde; - Valor aproximado dos raios de curvatura Determinação do e : Determinação do e : 6.1.4. Escolha preliminar dos rolamentos Todos os veios do redutor terão apoios: rolamentos cónicos Figura 13. Rolamento cónico 6.1.4.1. Parâmetros principais dos rolamentos do veio pinhão Tabela 20. Parâmetros principais dos rolamentos do veio pinhão Parâmetros geómetras [mm] d D B a C T Parâmetros de carga Frequência de rotação [rpm] e Y Limite Referência Designação: FAG 32004X 6.1.4.2. Parâmetros principais dos rolamentos do veio intermédio Tabela 21. Parâmetros principais dos rolamentos do veio intermédio Parâmetros geómetras [mm] d D B a C T Parâmetros de carga Frequência de rotação [rpm] e Y Limite Referência Designação: FAG 33206 6.1.4.3. Parâmetros principais dos rolamentos do veio de saída Tabela 22. Parâmetros principais dos rolamentos do veio de saída Parâmetros geómetras [mm] d D B a C T Parâmetros de carga Frequência de rotação [rpm] e Y Limite Referência Designação: FAG 32010X 6.1.4.4. Escolha preliminar dos rolamentos do órgão executivo Auto - compensadores de esferas Tabela 23. Parâmetros principais dos rolamentos do veio executivo Parâmetros geómetras [mm] d D B Parâmetros de carga Frequência de rotação [rpm] e Y Limite Referência Designação: FAG 2314M 7. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores 7.2. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio pinhão 7.2.1. Plano YOZ Figura 14. Esquema de carregamento do veio motor no plano YOZ Tabela 24. Determinação das reacções do veio pinhão no plano YOZ Plano YOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 25. Determinação dos esforços internos do veio pinhão no plano YOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 Figura 15. Digrama dos momentos flectores veio pinhão no plano YOZ 7.2.1. Plano XOZ Figura 16. Esquema de carregamento do veio motor no plano XOZ Tabela 26. Determinação das reacções do veio pinhão no plano XOZ Plano XOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 27. Determinação dos esforços internos do veio pinhão no plano XOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 3 Figura 17. Digrama dos momentos flectores veio pinhão no plano XOZ Verificação da secção mais perigosa Onde: Momento reduzido; tensão admissível de flexão; Onde: Momento flector sumário na secção mais perigosa - coeficiente que toma em conta concentração de tensões nas secções transversais consideradas, considerando que não há concentração de tensões: momento torsor no veio (obteve-se das dimensões normalizadas da serie )). Cálculo do desvio entre diâmetro crítico e de orientação Como o desvio entre os diâmetros não supera o limite recomendado (50 …60%). Conclui-se que o veio pinhão tem uma boa rigidez. 7.3. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio intermédio 7.3.1. Plano YOZ Figura 18. Esquema de carregamento do veio intermédio no plano YOZ Tabela 28. Determinação das reacções do veio intermédio no plano YOZ Plano YOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 29. Determinação dos esforços internos do veio intermédio no plano YOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 3 Figura 19. Diagrama dos momentos flectores do veio intermédio no plano YOZ 7.3.2. Plano XOZ Figura 20. Esquema de carregamento do veio intermédio no plano XOZ Tabela 30. Determinação das reacções do veio intermédio no plano XOZ Plano XOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 31. Determinação dos esforços internos do veio intermédio no plano XOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 3 Figura 21. Diagrama dos momentos flectores do veio intermédio no plano XOZ Verificação da secção mais perigosa Das fórmulas 69; 70 e 71 têm-se: (obteve-se das dimensões normalizadas da serie )). Cálculo do desvio entre diâmetro crítico e de orientação Como o desvio entre os diâmetros não supera o limite recomendado (50 …60%). Conclui-se que o veio intermédio tem uma boa rigidez. 7.4. Determinação das reacções dos apoios e dos momentos flectores do veio de saída 7.4.1. Plano YOZ Figura 22. Esquema de carregamento do veio de saída no plano YOZ Tabela 32. Determinação das reacções do veio de saída no plano YOZ Plano YOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 33. Determinação dos esforços internos do veio de saída no plano YOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 Figura 23. Diagrama dos momentos flectores do veio de saída no plano YOZ 7.4.2. Plano XOZ Figura 24. Esquema de carregamento do veio de saída no plano XOZ Tabela 34. Determinação das reacções do veio de saída no plano XOZ Plano XOZ Diagrama de corpo livre Condição de equilíbrio Equação de equilíbrio Resultado [N] Tabela 35. Determinação dos esforços internos do veio de saída no plano XOZ Trechos (esquemas) Equação dos Esforços Resultado 1 2 3 Figura 25.Diagrama dos momentos flectores do veio de saída no plano XOZ Das fórmulas 69; 70 e 71 têm-se: (obteve-se das dimensões normalizadas da serie )). Cálculo do desvio entre diâmetro crítico e de orientação Como o desvio entre os diâmetros não supera o limite recomendado (50 …60%). Conclui-se que o veio de saída tem uma boa rigidez. 8. Cálculo e escolha dos rolamentos dos veios do redutor O Cálculo dos rolamentos é feito com o objectivo de se verificar a capacidade de resistência dos rolamentos à destruição por fadiga e deformação plástica dos anéis dos rolamentos O cálculo dos rolamentos baseia-se em dois critérios, apenas: · Cálculo à capacidade de carga estática; · Cálculo à capacidade de carga dinâmica (cálculo de longevidade) ou cálculo à fadiga. Para este caso não será feito o cálculo dos rolamentos à capacidade de carga estática visto o movimento relativo dos anéis é superior á 10 rpm. 8.1. Cálculo à capacidade de carga dinâmica dos rolamentos A condição de resistência do rolamento à carga dinâmica é dada por: Onde: - é a capacidade de carga dinâmica calculada; - é a capacidade de carga dinâmica admissível catalogada em kN. A capacidade de carga dinâmica do rolamento é expressa pela seguinte fórmula: Onde: - é a vida útil (longevidade) do rolamento, em milhões de voltas; - é a carga dinâmica equivalente, em kN; - é um expoente de longevidade: para rolamentos de rolos. A carga dinâmica equivalente P é determinada em função da disposição dos rolamentos para a disposição em OX, têm-se: Onde: - é a força radial que actua sobre o rolamento; – é a força axial que actua sobre o rolamento; - é o factor de carga axial. A útil do rolamento em milhões de horas é expressa por: Onde: - é a vida útil do rolamento, horas - é a vida útil em milhões de voltas - é a frequência de rotações [rpm] Tabela de forças resultantes que actuam nos apoios # Observação: O cálculo da capacidade de carga dinâmica será feito apenas para apoios de rolamentos mais carregados ou mais solicitados. 8.1.1. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio pinhão do redutor Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio pinhão do redutor Tabela 36. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio pinhão do redutor Designação: FAG 32004X Determinação de carga dinâmica equivalente para o rolamento A (mais carregado) Tempo de vida do rolamento Capacidade dinâmica equivalente O cálculo testador de resistência a carga dinâmica do dos rolamentos do veio pinhão do redutor é satisfeita. 8.1.2. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio intermédio do redutor Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio intermédio Tabela 37. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio intermédio Designação: FAG 33206 Determinação de carga dinâmica equivalente para o rolamento C (mais carregado) Tempo de vida do rolamento Capacidade dinâmica equivalente O cálculo testador de resistência a carga dinâmica do dos rolamentos do veio intermédio do redutor é satisfeita. 8.1.3. Cálculo da capacidade de carga dinâmica dos rolamentos do veio de saída do redutor Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio de saída. Tabela 38. Parâmetros principais dos rolamentos cónicos do veio de saída d e Y Designação: FAG 32010X Determinação de carga dinâmica equivalente para o rolamento F (mais carregado) Tempo de vida do rolamento Capacidade dinâmica equivalente O cálculo testador de resistência a carga dinâmica do dos rolamentos do veio de saída do redutor é satisfeita. 9. Cálculo testador dos veios do redutor O cálculo testador dos veios tem como objectivo a verificação da capacidade de trabalho, visto que no cálculo projectivo dos veios não foi considerada a influência dos fenómenos (concentração de tensões, vibrações, cargas estáticas, efeitos térmicos, entre outros) aos quais os veios são submetidos durante o seu funcionamento. A capacidade de trabalho dos veios baseia-se nos seguintes critérios: · Resistência à fadiga; · Rigidez dos veios; · Resistência à carga estática; · Resistência à vibrações. O cálculo á resistência térmica torna-se irrelevante, visto que os veios funcionam a temperaturas inferiores á 100ºC. 9.1. Cálculo testador á fadiga Os veios estão sujeitos a tensões cíclicas causadas pelo movimento rotativo. Essas tensões podem causar fadiga. O cálculo testador á fadiga consiste na determinação de coeficientes de segurança do material nas secções mais perigosas do veio (secções com momento reduzido mais elevados e secções com concentradores de tensões). A condição de resistência á fadiga: Onde: – coeficiente de segurança admissível; – coeficiente de segurança calculado. Sendo: Coeficiente de segurança à flexão. Coeficiente de segurança à torção. Calcula-se por: Onde: Limite de fadiga à flexão; Limite de fadiga à torção; Amplitude das tensões de flexão; Amplitude das tensões de torção; Coeficiente de correcção que considera a influência das componentes constantes das tensões normais; Coeficiente de correcção que considera a influência das componentes constantes das tensões tangenciais; Tensão de flexão média; Tensão de torção média. Coeficiente efectivo de concentração de tensões normais; Coeficiente efectivo de concentração de tensões tangenciais; Coeficiente de escala; Coeficiente de rugosidade; 9.1.1. Cálculo testador do veio motor do redutor (veio - pinhão) à fadiga O cálculo testador do veio pinhão do redutor será feito para o escalão mais carregado. Características do material do veio pinhão Tabela 39. Características do material do veio pinhão Material 45X Dureza superficial, [HB] 230 -260 Tensão limite escoamento, 𝜎𝑒, [𝑀𝑃𝑎] 638 Tensão limite de resistência, 𝜎𝑟, [𝑀𝑃𝑎 834 Tratamento térmico Melhoramento Determinação das amplitudes médias das tensões Amplitude das tensões à flexão As amplitudes das tensões são: Conhecendo as tensões de resistência e escoamento tem - se: Coeficientes de cálculo à fadiga do veio pinhão Tabela 40. Coeficientes de cálculo à fadiga do veio pinhão Das fórmulas 73 e74 têm-se: Da fórmula 72 o coeficiente de segurança será: Cumpre-se a condição de resistência do veio à fadiga. 9.1.2. Cálculo testador do veio intermédio do redutor à fadiga O cálculo testador do veio intermédio do redutor será feito para o escalão mais carregado. Características do material do veio intermédio Tabela 41. Características do material do veio intermédio Material 40X Dureza superficial, [HB] 230 -260 Tensão limite escoamento, 𝜎𝑒, [𝑀𝑃𝑎] 687 Tensão limite de resistência, 𝜎𝑟, [𝑀𝑃𝑎 932 Tratamento térmico Melhoramento Determinação das amplitudes médias das tensões Amplitude das tensões à flexão As amplitudes das tensões são: Conhecendo as tensões de resistência e escoamento tem - se: Coeficientes de cálculo à fadiga do veio intermédio Tabela 42. Coeficientes de cálculo à fadiga do veio intermédio Das fórmulas 73 e74 têm-se: Da fórmula 72 o coeficiente de segurança será: Cumpre-se a condição de resistência do veio intermédio à fadiga. 9.1.3. Cálculo testador do veio de saída do redutor à fadiga O cálculo testador do veio de saída do redutor será feito para o escalão mais carregado. Características do material do veio de saída Tabela 43. Características do material do veio de saída Material 45 Dureza superficial, [HB] 192 - 240 Tensão limite escoamento, 𝜎𝑒, [𝑀𝑃𝑎] 441 Tensão limite de resistência, 𝜎𝑟, [𝑀𝑃𝑎 735 Tratamento térmico Melhoramento Determinação das amplitudes médias das tensões
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