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Cardiorrespiratória 
Hipertensão Arterial 
Fatores de risco para doenças cardiovascula-
res: 
Modificáveis: 
• Inatividade 
• Hipertensão 
• Resistência insulínica 
• Álcool/ cigarro/ sal 
• Dislipidemia 
• Obesidade/ diabetes 
Não modificáveis: 
• Hereditariedade 
• Idade e sexo 
 
DEFINIÇÃO 
Doença Crônica não Transmissível (DCNT) 
definida por níveis processóricos, em que os 
benefícios do tratamento (não medicamen-
toso e/ ou medicamentoso) superam os ris-
cos 
• Trata-se de uma condição multifatorial 
que depende de fatores genéticos/ 
epigenéticos, ambientais e sociais 
 
Caracterizada por elevação persistente da 
PA: 
• PAS (sistólica) maior ou igual a 140 
mmHg e/ou 
• PAD (diastólica) maior ou igual a 90 
mmHg 
Medida com técnica correta, em pelo menos 
duas ocasiões diferentes, na ausência de 
medicação anti-hipertensiva 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
Ao passar dentro das artérias o sangue en-
contra uma determinada resistência (pres-
são) 
Quanto mais estreita a artéria, maior a resis-
tência à passagem do sangue 
Pressão Arterial = DC x RVP 
Débito Cardíaco = Volume Sistólico x FC 
- Volume de sangue ejetado x Quantidade de 
vezes que isso acontece 
Resistência Vascular Periférica 
- Resistência nos vasos sanguíneos periféri-
cos 
*Todos são diretamente proporcionais 
Doença crônica degenerativa de natureza 
multifatorial 
 
FATORES DE CONTROLE DA PA 
Mecanismos Neurogênicos 
• Sistema Nervoso Simpático: rápido 
Mecanismos Hormonais 
• Sistema Renina-Angiotensina: lento 
Mecanismos Endoteliais 
• Fatores dilatadores (NO)/ Vasoconstri-
tores (endotelina) 
Fatores Ambientais 
• Ingesta de sódio, estresse, obesidade, 
resistência à insulina, sedentarismo 
Fatores Genéticos 
• Alteração genética 
 
 
SISTEMA NEURAL DE REGULAÇÃO DA 
PA 
Rápido: SN Simpático e Parassimpático 
Parassimpático 
• Age no nó sinoatrial 
• Diminui a frequência cardíaca e a PA 
 
Simpático 
• Age no nó sinoatrial: aumentando a 
FC 
• Age no músculo cardíaco: aumen-
tando DC 
• Realiza vasoconstrição das arteríolas: 
aumentando a resistência periférica 
(RPT) 
 
SISTEMA HORMONAL DE REGULAÇÃO 
DA PA 
Lento: Sistema Renina-Angiotensina-Aldoste-
rona 
 
Trata-se de uma série de reações concebidas 
para ajudar a regular a PA 
• Quando a PA cai (PAS para 100 
mmHg ou menos), os rins liberam a 
enzima renina na corrente sanguínea 
• A renina se divide em angiotensinogê-
nio, uma grande proteína que circula 
na corrente sanguínea, em partes – 
uma parte em Angiotensina 1 
 
• A angiotensina 1, que se mantém rela-
tivamente inativa, é dividida em partes 
pela enzima de conversão da angio-
tensina (ECA) – uma parte é a angio-
tensina 2, um hormônio que é muito 
ativo 
 
• A angiotensina 2 faz com que as pare-
des musculares das pequenas artérias 
(arteríolas) se contraiam, aumentando 
a PA; também provoca a liberação do 
hormônio aldosterona pelas glândulas 
adrenais e da vasopressina (hormônio 
antidiurético) pela hipófise 
 
• A aldosterona e a vasopressina fazem 
com que os rins retenham sódio (sal); 
a aldosterona também faz com que a 
água seja retida, aumentando, assim, 
o volume de sangue e a PA 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PA DE ACORDO 
COM A MEDIÇÃO 
A partir de 18 anos de idade 
PA ótima 
• PAS: < 120 
• PAD: < 80 
PA normal 
• PAS: 120 – 129 
• PAD: 80 – 84 
Pré-Hipertensão 
• PAS: 130 – 139 
• PAD: 85 – 89 
HA Estágio 1 
• PAS: 140 – 159 
• PAD: 90 – 99 
HA Estágio 2 
• PAS: 160 – 179 
• PAD: 100 – 109 
HA Estágio 3 
• PAS: > ou igual 180 
• PAD: > ou igual 110 
 
COMPONENTES DE ESTRATIFICAÇÃO DE 
RISCO NA HAS 
Principais fatores de risco 
• Idade: homens > 55 e mulheres > 65 
• Tabagismo 
• Dislipidemias: triglicérides > ou igual a 
150 mg/dL; LDL colesterol > 100 
mg/dL 
• Diabetes melito 
• História familiar prematura de doença 
cardiovascular: homens < 55 anos e 
mulheres < 65 anos 
 
Lesões Órgãos Alvos 
Doenças Cardíacas 
• HVE: hipertrofia do ventrículo es-
querdo; 
• IAM: infarto agudo do miocárdio; 
• IC: insuficiência cardíaca 
Neufropatia 
Doença Arterial Periférica 
Retinopatia 
 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO E TRATA-
MENTO HAS 
 
Grupo de Risco A: não inclui fator de risco, 
LOA ou DCC 
Grupo de Risco B: pelo menos 1 fator de 
risco, não inclui DM, LOA ou DCC 
Grupo de Risco C: inclui LOA/ DCC e/ ou 
DM, com ou sem outro fator de risco 
LOA: lesão de órgão alvo 
DCC: doença clínica cardiovascular 
DM: diabetes melitus 
TF: tratamento farmacológico 
 
MEDICAÇÕES ANTI-HIPERTENSIVAS 
Classifica-
ção 
Grupo Meca-
nismo 
Fármaco 
 
 
 
 
Bloqueado-
res do SRA* 
 
 
 
 
IECA 
ARA-II 
Ação so-
bre enzi-
mas de 
conver-
são da 
angioten-
sina para 
dilatar os 
vasos 
 
 
Captopril 
 
Enalapril 
 
Lisinopril 
 
 
 
 
 
Antagonis-
tas do Ca2+ 
 
 
 
 
Bloquea-
dores de 
canais de 
Ca2+ 
 
 
Produ-
zem dila-
tação ar-
terial + 
impedem 
a entrada 
de Ca2+ 
nas célu-
las 
 
Nifedipino 
 
Amlopidino 
 
Felodipino 
 
Verapamilo 
 
Dilitlazem 
 
 
 
 
Bloqueado-
res Adre-
nérgicos 
 
 
Alfa-bloq 
 
 
 
 
Beta-bloq 
 
Diminuem 
brusca-
mente a 
PA 
 
 
Reduzem 
a força do 
batimento 
cardíaco 
 
Prazosina 
Fenoxibenza-
mina 
 
 
 
Propanolol 
Nadolol 
Timolol 
Atenolol 
 
 
 
 
Diuréticos 
 
Diuréticos 
de teor 
alto/baixo 
 
Retento-
res de K+ 
Reduzem 
o volume 
de san-
gue, pro-
vocam a 
excreção 
de água e 
sal corpo-
ral 
 
Tiazidas 
 
Furosemida 
 
Espironola 
 
*SRA: Sistema Renina-Angiotensina 
*Beta-bloqueador: ajuda a proteger o coração 
e regula a PA 
 
Estágio 
da PA 
(mmHg) 
Grupo de 
risco A 
Grupo de 
risco B 
Grupo 
de 
risco 
C 
 
Pré-Hi-
perten-
são 
Modifica-
ção do es-
tilo de vida 
Modifica-
ção do es-
tilo de 
vida 
 
TF 
 
 
Estágio 
1 
Modifica-
ção do es-
tilo de vida 
(até 12 me-
ses) 
Modifica-
ção do es-
tilo de 
vida (até 6 
meses) 
 
TF 
 
Está-
gios 2 e 
3 
 
 
TF 
 
 
TF 
 
 
TF 
HA E EXERCÍCIOS FÍSICOS 
A prática regular diminui a incidência de HA 
• No tratamento da HA, benefícios adici-
onais podem ser obtidos com EF es-
truturados, realizando-se o treina-
mento aeróbico complementado pelo 
resistido 
• Não deve ser realizada se a PA estiver 
acima de 160/105 mmHg, e reco-
menda-se medir a PA durante o exer-
cício aeróbico em hipertensos hiper-
reativos e diminuir a intensidade se ela 
estiver acima de 180/105 mmHg 
Treinamento PAS/ PAD 
Aeróbico - 12,3/ - 6,1 mmHg 
Aeróbico - 8,8/ - 4,9 mmHg 
Resistido Dinâmico - 5,7/ - 5,2 mmHg 
Resistido Isométrico 
de preensão manual 
 
- 6,5/ - 5,5 mmHg 
 
RECOMENDAÇÕES DE PRÁTICA DE ATI-
VIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO 
Redução do comportamento sedentário: 
• Levantar por 5 minutos a cada 30 mi-
nutos sentado 
Recomendação de atividade física populacio-
nal 
• Realizar pelo menos 150 minutos por 
semana de atividade física moderada 
Tratamento físico – Aeróbico complementado 
pelo Resistido 
• Modalidades diversas: andar, correr, 
dançar, nadar etc. 
• Frequência: 3 a 5 vezes por semana 
(mais vezes - melhor) 
• Duração: 30 a 60 minutos por sessão 
(mais tempo – melhor) 
• Intensidade moderada definida por: 
- Maior intensidade conseguindo con-
versar (sem ficar ofegante) 
- Sentir-se entre “ligeiramente can-
sado” e “cansado” (11 a 13 na escala 
de Borg 20) 
- Manter a FC de treino na faixa calcu-
lada por: 
FCtreino = (FC máx – FCr) x % + FCr 
FCr = Frequência Cardíaca em Repouso 
 
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO RESISTIDO 
NA HA 
Prescrição do treinamento resistido – com-
plementar 
• 2 a 3 vezes/ semana 
• 8 a 10 exercícios para os principais 
grupos musculares, dando prioridade 
para execução unilateral, quando pos-
sível 
• 1 a 3 séries 
• 10 a 15 repetições até a fadiga mode-
rada (repetições na qual há redução 
da velocidade de movimento) – aproxi-
madamente 60% de 1RM 
• Pausas longas passivas – 90 a 120s

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