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Farmacologia MIP – Medicamento Isento de Prescrição (Receita Médica) - Venda sob prescrição (tarja vermelha) • Não retém receita (receituário simples) – uso máximo de 3 dias • Com retenção de receita (receituário de controle especial ou notificação de receita) Droga: toda substância biologicamente ativa (que gera efeito a nível celular, não necessa- riamente com efeito benéfico) - Ex: maconha Canabidiol – pode ser usado como fármaco – para que haja efeito benéfico é necessário que haja controle de dosagem THC – efeito recreativo da maconha, apre- senta mais malefícios do que benefícios *Cigarros não podem ter dosagens de cana- bidiol e THC controlados, portanto não se mostram eficientes Fármaco: substância ativa (princípio ativo) que atua no organismo através de efeito be- néfico Ex: canabidiol em epilepsia refratária a trata- mentos clássicos → utilizado somente depois que todos os outros medicamentos foram testados e não tiveram efeito *sinônimo de PRINCÍPIO ATIVO → fármaco está contido no medicamento Medicamento: produto farmacêutico tecnica- mente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa, ou para fins de diagnóstico; é o produto final Excipientes: adicionados ao princípio ativo para formar o medicamento Remédio: aquilo que cura (ou controla); com- preende tudo que é empregado para a cura e controle de uma doença *Não só medicamentos, mas também, exercí- cios físicos, acupuntura, terapia, dietas... FASES DO ESTUDO CLÍNICO DOS MEDI- CAMENTOS Pré-Clínica • Podem ser utilizados: células isoladas, tecidos isolados, animais, programas computacionais • Laboratorial experimental - Alvo molecular - Projeção de uma molécula ativa so- bre o alvo - Estudo do mecanismo da molécula sobre o alvo → pode tanto potenciali- zar, quanto bloquear Fase 1: teste em voluntários sadios Fase 2: teste em doentes Fase 3: teste em doentes randomizados Fase 4: comercialização *patentes são válidas por 20 anos (exclusivi- dade de estudo, testes e comercialização); só não ocorre em casos de pandemias (não existe patente) EXEMPLO Prêmio Nobel 1998 Pré-Clínica: óxido nítrico como vasodilatado- res → derivados do endotélio (artérias), ação de relaxamento dos vasos • Artéria isolada • Estudos com espctrofotometria Conceitos Básicos de • Alvo: enzimas (GC) presente no mús- culo liso das artérias → vaso dilata e volta a realizar a perfusão Abre-se uma patente para proteger a molé- cula e o estudo ser exclusivo de quem a re- gistrou • Se inicia o estudo de toxicidade → efeitos no organismo consumidor e nos fetos gerados *Teratogênicas: causa mutação no feto durante a gestação Depois de passar por todos os testes (fase laboratorial – mecanismo de ação + efeitos farmacológicos + concentração necessária para ter o efeito desejado) passa para a fase 1 Fase 1 Teste em voluntários sadios • Determinação dos parâmetros fár- maco-cinéticos - Como é a absoração/ distribuição/ metabolismo/ excreção Construção de gráfico: concentração plasmá- tica x tempo (posologia = mg/ horário que de- veria ser tomado para alcançar o efeito dese- jado) → concentração máxima e tempo má- ximo Fase 2 Teste em doentes afetados pela doença-alvo - Isquemia miocárdica → quase infarta pela falta de O2 no miocárdio devido a obstrução da artéria coronária – tem dor no peito pela isquemia • Efeitos e reações adversas • Posologia determinada na fase 1 apli- cada em população maior Fase 3 Teste em doentes randomizados → popula- ção diversa com fatores patológicos diferentes, não são separados por critérios – variabilidades genéticas, comorbidades, efei- tos e reações - Normalmente, o placebo é o medicamento que já está sendo utilizado e tem apresen- tado resultados benéficos, para comprovar que o fármaco testado é tão eficiente quanto o já existente *O placebo é utilizado durante toda a pes- quisa *Normalmente, os estudos são duplamente cegos: nem pesquisador, nem voluntário sa- bem se está sendo consumido o placebo ou o fármaco Fase 4 Comercialização • Inicia mais controlada até atingir o mundo todo • Farmacovigilância: vigia os usuários para ter controle dos efeitos Medicamento de REFERÊNCIA: uma molé- cula inovadora; passa por todo o processo Depois que o período de patente acaba os demais laboratórios utilizam “receitas” pareci- das, são chamados de: SIMILARES: mesmo princípio ativo, na mesma dose, mesma indicação, mesma fre- quência, mesma fórmula farmacêutica e mesma via - Leva um nome comercial - Não pode substituir prescrições médicas Medicamento GENÉRICO: mesmas caracte- rísticas do similar, mas, apresenta estudos de bioequivalência • São realizados novamente as fases 2 e 3, esperando que os resultados se- jam semelhantes aos referência → ca- racterísticas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção podem apre- sentar diferenças discrepantes se tor- nando inviáveis para o tratamento • Identificar o medicamento que pode substituir uma prescrição médica (mais acessibilidade) Definição: aquele que contém o mesmo fár- maco (princípio ativo), na mesma dose e fór- mula farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação tera- pêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país po- dendo, com estes, ser intercambiável
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