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ciclo clínico DE MEDICINA NO GUIA DO ESTUDANTE Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 índice Como estudar no ciclo clínico O currículo no ciclo clínico 3 18 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Como estudar no ciclo clínico capítulo 1 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Como você vai estudar durante o ciclo clínico Considere que eu estou falando para você que está no terceiro e quarto ano de medicina. Vamos lá. Por que eu julgo como a parte mais importante, o terço mais importante da faculdade? São dois anos de conexão com ciclo básico e um ano que você tem de conexão com internato, nesse contexto, o ciclo clínico é extremamente importante, porque pega tudo que pegou no ciclo básico, tudo que você estudou no ciclo básico, e conecta como uma fase de transição, com o objetivo de fazer uma transição com o internato, que é o tempo preparatório para você virar médico de verdade. Na minha opinião, o ciclo clínico tem uma importância extrema, e vou contar minha história pessoal para vocês, em relação à minha atividade, o que aconteceu comigo durante meu ciclo clínico. 4 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Eu não era um bom aluno durante a faculdade, eu tinha PBL, não estudei no primeiro ano, não estudei no segundo ano, quase repeti o primeiro ano, e quando eu entrei no terceiro ano, eu percebi que eu não era bom mas era ano de atlética, e comecei a tentar estudar um pouco mais, mas era muita festa, muito trabalho pela atlética, aquelas coisas que você já sabe, e a ficha só caiu de verdade quando eu estava no quarto ano, e eu não tinha capacidade teórica, minha bagagem teórica em comparação com os alunos da minha turma, inclusive os caras da minha casa, da minha residência, da minha república, era muito ruim. Uma coisa que eu falei para mim mesmo, desenvolvi para mim mesmo conversando com meus outros amigos, era que a única forma de eu tentar de alguma forma conseguir resgatar um pouco do tempo perdido seria através de uma coisa de imersão, e foi exatamente isso que eu fiz, eu era muito ruim na parte teórica, mas construí no fim do terceiro ano e durante todo o quarto ano, construí minha vida acadêmica através de um negócio de “imersão na medicina”, eu era o cara que mais atendia, que mais fazia atividade prática, que mais ia atrás de coisa extracurricular, que mais ficava nos plantões ou nos ambulatórios. Nesse contexto, para a gente linkar aqui, eu acho que tem que ter um foco total na medicina, se você está entrando no terceiro ano ou no quarto ano, você tem que ter um foco total na medicina, investir tudo que você puder agora, porque essa é a fase preparatória para o jogo de verdade, você tem que encarar o terceiro ou quarto ano como se você estivesse num treino preparatório, uma concentração de jogo de futebol para entrar em campo no internato. 5 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Imersão O segundo ponto é você dedicar todo o tempo que você tiver para fazer uma imersão, não importa em qual tipo de imersão que você fizer, atividades curriculares, extracurriculares, voluntárias, não-voluntárias, não importa, o que importa é você ter acesso ao paciente, e atender o máximo que você puder, isso é o que mais interessa, o que mais importa no terceiro ou quarto ano. 6 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Temos 10 tópicos, vou listar para você, para saber o que vamos abordar aqui A primeira coisa é foco total na medicina, focar na imersão, atendimento de todos os pacientes possíveis, e vamos falar sobre isso, o foco nas matérias básicas que geram impacto para você, o tripé do ciclo clínico, como que você estuda e aplica o que você está estudando, exames importantes complementares que você tem que saber, qual é o paciente do ciclo clínico que você tem que saber atender, os estágios práticos que você precisa fazer, e como é que você vai se preparar para o internato. Então, esses são os tópicos que vamos abordar aqui, dois deles já falamos, foco total na medicina e foco na imersão. O que eu quero, quando eu estou dizendo imersão, o que eu estou falando para você? Eu quero que você atenda pacientes, você tem que atender paciente, você precisa atender paciente, chegou a hora de você botar a mão na massa, de pôr a tua cara a tapa, você é permitido errar, agora é a hora de errar, não precisa ter vergonha de errar, de conversar, você é um estudante e precisa fazer tudo que puder para atender o máximo de gente possível. “Não importa o cenário, não importa a atividade”. 7 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Fisiologia Bioquímica Fisiopatologia Se você tiver uma atividade bem estruturada com um ambulatório legal de cardiologia, como se você tiver uma UBS, um estágio de UBS organizado onde o professor é legal, aproveite essas oportunidades para estudar o máximo possível e atender o máximo possível, e quando eu digo atender, é atender de verdade, você e o paciente, colocar o paciente na maca, fazer um exame físico de forma adequada, fazer o que precisa ser feito de verdade para colocar toda a bagagem teórica que você aprende em sala de aula em cima do paciente, é a única forma de construir alguma coisa sólida e conseguir fazer alguma coisa de verdade, é a única forma, atenda todos os pacientes possíveis. Quais são as matérias do ciclo básico, que vão gerar impacto para você no ciclo clínico Por exemplo, vale a pena estudar fisiologia no ciclo básico, e aí você vê como é importante você construir um caderno, um caderno de resumos onde seja fácil através de bullet point, você fazer uma consulta rápida. Esse é o ponto, o que interessa aqui? Você tem que saber quais são as matérias do ciclo básico que geram impacto pra você no ciclo clínico. As principais são: 8 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Essas três matérias que precisam fazer parte do seu ciclo clínico de alguma forma, a gente vai falar mais um pouco como você vai fazer para estudar os pacientes, mas fica com isso na sua cabeça, por isso que no ciclo básico, você tem que ter um bom caderno ou uma boa forma de construir resumos, e de construir metodologias de revisão, porque essas notas, elas precisam ser revisitadas o máximo que você puder, então vá revisitando essas matérias, porque são extremamente importantes, mas eu vou explicar com mais detalhe como é que você vai fazer. O tripé do ciclo clínico São 3, e isso é o que você vai ter que desenvolver e focar durante esses 2 anos: raciocínio clínico, formulação de hipótese diagnóstica, e o mínimo de proposição de conduta médica, o mínimo. Vamos desenvolver cada um desses 3 pontos. Raciocínio clínico É atividade pela qual você constrói um raciocínio que chega num desfecho, então você elenca todas as informações, recolhe todas as informações de exame físico, interação com paciente e histórica clínica, associada com exames laboratoriais de imagem e exames complementares, onde você tem a capacidade de desenvolver um racional de começo, meio e fim com ordem cronológica que chegue ou ajude a chegar nas principais hipóteses diagnósticas. 9 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Para você desenvolver raciocínio clínico, não tem jeito. A única forma de você desenvolver raciocínio clínico, é entender o contexto da doença, e entender o que está acontecendo com aquele paciente, e como que o processo de saúde e doença está sendo desbalanceado. É basicamente isso que você precisa saber... Contexto mais história clínica, e entendimento do processo de saúde e doença. Dentro dessaesfera, quando você tem os três itens importantes, você consegue construir um caso clínico e desenvolver uma metodologia onde você consegue entender o que está acontecendo com esse cara, onde você consegue dizer para ele com começo, meio e fim, o que está acontecendo. Entenda que isso faz parte de uma construção e não existe a possibilidade de você conseguir fazer isso sem que você tenha repetição, raciocínio clínico é repetição, você tem que entender contexto, você tem que entender o processo de desbalanço de saúde e doença, e entre parênteses, elevado à enésima potência, repetição. Você só constrói isso, você só constrói essas possibilidades a partir do momento que você consegue ter repetição. 10 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Tem que ter bagagem, você tem que atender o máximo de paciente possível, porque raciocínio clínico não se desenvolve única e exclusivamente por livro, se desenvolve através da prática, isso é a primeira coisa, sempre com fisiopatologia no cerne, no eixo da construção do raciocínio clínico, que é onde você tem o começo, meio e fim do que está acontecendo com o paciente. Além disso, só através de um bom raciocínio clínico que você consegue dizer com maior probabilidade o que está acontecendo com esse paciente, e com menor probabilidade o que está acontecendo com esse paciente, nesse contexto você vai conseguir formular as hipóteses diagnósticas. Se você terminou o quarto ano, e não sabe formular hipótese diagnóstica, pelo menos 5 por paciente que você atende, você não fez um quarto ano bom, você não fez um ciclo clínico bom. “Se a tua faculdade não te proporcionou isso, você não fez uma boa faculdade, ou por tua culpa, ou por culpa da faculdade”. Então, entenda que você tem que estar apto a desenvolver um bom raciocínio clínico, mas o mais importante de tudo, quando você termina de fazer a história clínica, quando você termina de fazer um exame físico, quando você termina de atender o paciente, durante essa conversa, você precisa saber por ordem de frequência e possibilidade, probabilidade, quais são as 5, as 3 principais hipóteses diagnósticas que esse paciente pode ter, e o mais importante de tudo, você tem que saber por que a primeira hipótese é a primeira, por que a segunda é realmente a segunda, e a terceira, realmente a terceira. 11 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 E o mais importante de tudo, o que você vai fazer para confirmar a primeira, para confirmar ou excluir a segunda, e a terceira. Isso é como se fosse uma árvore de decisão, um fluxograma de decisão. “Se aqui der positivo, vou aqui, se der negativo ou positivo, vou aqui”. Então você tem que ter uma árvore de decisão e isso você tem que construir mentalmente, e a única forma de construir isso é através de muita prática, não tem outro jeito, e quando você terminar o ciclo clínico, você tem que saber as bases gerais da proposição de uma conduta médica, mas acho que não é o mais importante, o mais importante é saber formular a hipótese diagnóstica, confirmar as hipóteses diagnósticas, e justificar através de um raciocínio, porque essas hipóteses estão sendo formuladas, é isso que você precisa fazer, é isso que você precisa focar, isso é extremamente importante e tem que fazer parte do ciclo clínico, é muito importante. Como você vai estudar e aplicar isso? Qual é a melhor forma de você estudar e aplicar isso? A melhor forma, a única forma de você conseguir fazer isso é pegar o paciente, atender ele, estudar o paciente, revisar as matérias básicas relacionadas àquela doença, fisiologia, anatomia, farmacologia, bioquímica, fisiopatologia, e patologia. Revisa os pontos mais importantes daquela doença, constrói um caso clínico e depois você estuda as hipóteses diagnósticas e diagnósticos diferenciais. 12 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 No livro de patologia do Robbins, tem uma sessão para cada doença, os diagnósticos diferenciais, e ele desenvolve de maneira maestral, perfeita, o que está acontecendo com cada um dos pacientes e por que você justifica a primeira, segunda, terceira e quarta hipótese. É assim que você estuda, é assim que você aplica o seu estudo do caso clínico em relação ao seu paciente. Se você estiver pegando um paciente cirúrgico, no ambulatório Cirúrgico, pega o livro do Robbins, estuda aquela doença e revisa as matérias básicas que você tiver a oportunidade de estudar relacionado ao caso clínico, construa raciocínio clínico, isso é o mais importante de tudo. Exames importantes e complementares que você tem que saber Você tem que saber quais são os exames complementares e no ciclo clínico, você tem alguns exames complementares que você tem que dominar. “Não dá para você terminar o quarto ano sem você dominar alguns exames”. Vou listar e falar para você quais são os exames que você tem que saber. 13 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Raio X Você tem que saber sobre raio X de abdômen, e raio X de crânio. Esses 2 raios X você tem que saber na ponta da língua. “Mas eu não sei, minha faculdade não dá, eu não tenho radiologia na faculdade”. Não importa, você tem que saber raio X, você tem que saber ler raio X, e o mínimo, você tem que saber ver um raio X normal, e quando você tem um raio X alterado, você tem que bater o olho no raio X alterado, e você tem que saber que aquilo, no mínimo, está alterado. Só isso já é bom o suficiente para você entrar no internato. Os principais exames laboratoriais. Vou falar dois que eu acho que são importantes, você tem que saber ler um hemograma, e uma Urina 1. Esses dois exames são extremamente importantes e acho que vale a pena, muito, você saber isso. Tem um monte de vídeo, de coisa pra você estudar hemograma, urina 1, aproveite, estude, analise, aprenda isso. 14 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Ambulatório UPA UBS PSF Eletrocardiograma Não dá para você terminar o quarto ano sem estudar eletrocardiograma. É uma coisa extremamente importante, é muito difícil, ninguém sabe ver direito, todo mundo pipoca na hora do vamos ver, ninguém sabe ler, tem cardiologista que não sabe ler direito, e é extremamente importante porque é um exame fácil, rápido, barato, que tem disponível até dentro de shopping center, e você tem por obrigação moral de saber eletrocardiograma. Quem é o paciente do ciclo clínico? É o cara do ambulatório, da UPA, da UBS, da PSF, em algumas faculdades, é o cara das enfermarias, então quando você tiver nesse cenário, tem que aproveitar o máximo que você puder, especialmente se você tiver um professor gente boa, se você for um cara que não sabe muito, você tem que ir atrás, quando você tiver a oportunidade e estar num ambiente do paciente do ciclo clínico, você não pode perder. Esses são os pacientes do ciclo clínico. 15 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Estágios práticos Se você tiver uma oportunidade de entrar em estágios práticos voluntários, em fim de semana, época de férias, noturno, quando você voltar para a casa dos seus pais, aproveite o máximo que você puder, estágios práticos são extremamente importantes e precisam fazer parte da sua vida acadêmica, especialmente no ciclo clínico, essa é a hora, de verdade, de você fazer estágios práticos. Faça o máximo que você puder. Além disso, você precisa saber alguma coisa de técnica cirúrgica, você precisa aprender, vá aprender a fazer sutura, vá aprender a lavar a mão, aprender a se portar dentro do centro cirúrgico, isso é extremamente importante para você que está no ciclo clínico. Como é que você vai se preparar para o internato E para terminar, eu faria uma coisa focada no internato, pegaria os últimos 12, 8, 10, 6 meses,essa reta final do quarto ano para me preparar de verdade para o internato. O que eu faria? O seguinte, eu tentaria um estágio no pronto-socorro, atividades práticas que fizessem inserção com o internato, principalmente atividades de pronto atendimento, pronto- socorro, emergência, coisas que são latentes para você que está no internato, e também colocaria algo relacionado para você que está na parte de evolução de paciente, então iria acompanhar grupos de internatos... 16 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 em momentos oportunos, visita em reuniões clínicas e tudo mais. --- Acho que isso é o que mais vale a pena no planejamento que você está fazendo. 17 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 o Currículo no ciclo clínico capítulo 2 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Agora, vamos abordar sobre o currículo no ciclo clínico, terceiro e quarto ano. Por que isso é importante? Porque o currículo do ciclo clínico basicamente se deve a duas coisas bastante importantes. Primeiro você tem que encarar o ciclo clínico como se fosse uma ponte entre o ciclo básico e o internato, ele é uma ponte. A segunda coisa que você precisa entender é que você tem que começar a largar as coisas que não prestam mais, que não gerem impacto na tua vida e carreira acadêmica e médica. Vamos abordar bastante sobre isso, e é isso que quero falar, quero falar sobre as coisas que não interessam no ciclo clínico, que você acaba perdendo tempo, e as que interessam para você, e é isso que vamos focar agora. Para você construir um currículo que é importante, nota 10, ele precisa fazer parte, ter começo no primeiro e no segundo ano, tem que ser construído a partir do primeiro e segundo ano. Se você não identifica isso desde o primeiro e segundo ano, você vai perder tempo, porque o terceiro e quarto ano, especialmente o fim do terceiro eo quarto inteiro são as séries que mais vão demandar tempo de estudo, de aprendizado e atividades práticas suas durante a faculdade antes do internato, então se você não fizer tudo... 19 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 que precisa ser feito e as coisas fáceis que precisam ser feitas durante os 3 primeiros anos de faculdade, dificilmente você vai conseguir retomar o tempo perdido. Eu recebo pelo menos 3 mensagens por dia, todo dia, de cara que “dormiu no ponto”, não foi atrás de um currículo bom, e o cara fala, “Eu não tenho mais monitória, eu não fiz publicação científica, estou entrando no internato, chegando no quarto ano”. Não vai dar mais, e a responsabilidade disso é sua, porque a tua faculdade não vai te explicar o que você precisa fazer durante a faculdade, porque é um tema extracurricular, a faculdade tem a obrigação de te dar aula, te dar a matéria, colocar o professor na tua cara. Tudo que é extra é por tua conta, se você não tiver essa mentalidade, essa maturidade desenvolvida dentro de você, dificilmente você vai conseguir construir um negócio sólido nos 3 primeiros anos de faculdade. --- Por que estou fazendo tudo isso? Porque isso é o que a faculdade não conta, esses ebooks são ouro de verdade, porque isso baliza tudo que você vai construir ao longo do ano de 2020 e no futuro. Isso é muito básico, e você vai perguntar para mim: “Como que você sabe de tudo isso?”. 20 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Não sei, eu construí isso, eu falei para vocês que eu nunca fui um aluno 100% na parte teórica, mas eu era um cara muito bom na parte de trabalho extracurricular, alguma coisa dentro da minha cabeça me dizia que eu deveria fazer várias coisas extracurriculares, para ter o máximo de experiência possível, e foi o que eu fiz, eu participei praticamente de tudo, meu currículo foi nota 10 em todas as residências que prestei, prestei 12 residências no meu sétimo ano, passei nas 12 residências, sendo que dessas 12, 5 foram em primeiro lugar, todas com currículo nota 10. Esse é o ponto, quem está falando para você não é um teórico, um cara que não é médico, que não estudou medicina. Quem está falando a real aqui para você é um cara que vivenciou o negócio, que sabe o que dá certo e está olhando o futuro de uma ótica retrospectiva, então se estou colocando para você isso, significa que eu sei o que estou falando e vale à pena que você preste atenção nisso. Então, vamos para o que não interessa quando você estiver no ciclo clínico… 21 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 O que não interessa quando você estiver no ciclo clínico O que não interessa? Ligas que não geram resultado Se você tiver dentro de uma liga que não te coloca numa atividade prática de imersão e que não dá a possibilidade de produção científica, essa liga não presta. Se você tiver durante o terceiro ano, entrando no quarto ano, e ainda estiver participando de liga, você está perdendo tempo. Liga é atividade de até terceiro ano. Eu acho que liga você poderia sair de todas as ligas da sua faculdade até o fim do segundo ano, porque liga não conta tanto pro currículo, é sempre mais do mesmo, e dificilmente você vai ter um negócio extremamente excepcional, 100%, dentro de liga. Eu acho que ligas no terceiro ano só vale a pena fazer dois anos de liga, se no terceiro ano você tiver um cargo de diretoria, porque diretoria dá currículo também. Se a liga, no terceiro ano, você perceber que não gera resultado, não te dá imersão, não dá possibilidade de atividade prática, não dá possibilidade de iniciação científica, é melhor você sair fora, isso não interessa. 22 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Outra coisa que não interessa… Evento ruim Você vai começar a filtrar os eventos que você participa, já está na hora de você começar a identificar o que você quer, o que não quer da tua vida, e é importante começar a prestar atenção e começar a largar os eventos que não geram impacto na sua vida, na sua carreira. É lógico que se o evento for na sua casa, se o evento for na faculdade, se você estiver lá de boa, vale a pena ir, vale a pena participar, agora se for um negócio que você precisa se deslocar, que precisa de investimento, se não gera impacto, se não for um evento de projeção nacional, regional, ou estadual, provavelmente não vale à pena participar. Evento ruim, talvez seja melhor não participar, porque você tem que começar a dedicar o tempo extra que você tem para estudar coisas que geram impacto na sua vida. A segunda coisa é… Você participar de evento repetido A galera fica muito doida em querer ficar organizando evento, semana acadêmica. Faz isso uma vez no segundo ano e depois nunca mais faz isso, porque isso dá um trabalho, isso é uma encheção de saco e você não tem que ficar correndo atrás disso, deixa isso para os calouros, ficar organizando churrasco, ficar organizando festa, isso é coisa de cara que está no segundo, terceiro ano no máximo, você está no quarto ano, ano que vem você está dentro... 23 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 do hospital, você é interno, não tem que ficar pirando nessas coisas, indo atrás de evento grande, indo atrás de balada, fechando coisa com banda, arrumando bebida, isso é coisa de calouro, não é coisa para você. Então, pare de ficar investindo tempo em algo que não gera impacto, porque vai custar caro no longo prazo para você, especialmente se você não tiver um bom currículo. Ligas boas, você só vai ficar nela até o fim do terceiro ano, mesmo que for imprescindível, e eu diria para você que se você for ficar segundo e terceiro ano, só vale a pena ficar o terceiro ano na liga, se você tiver umcargo de diretoria, do contrário, talvez não valha à pena. 24 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 O que você tem que aproveitar em dois anos de terceiro e quarto ano para ir atrás, e que se você não conseguiu no ciclo básico, você tem que fazer o máximo que você puder para ir atrás? São basicamente 5 coisas, a primeira coisa é que você tem que ter publicação científica, porque se você não conseguir fazer publicação científica durante o terceiro e quarto ano, você não vai conseguir fazer no internato, isso é fato, então, publicação científica. Quais são as publicações que você vai ter que ter? Uma publicação numa revista, um artigo publicado numa revista, de preferência internacional, em inglês, um relato de caso publicado numa revista em inglês, numa revista internacional. Um poster, talvez 2, 3, 4, até 4 pôsteres em congresso grande, se possível de abrangência regional, apresentação oral em congresso grande de projeção regional ou estadual, pelo menos duas apresentações, isso é o que você precisa ter de produção científica dentro dos próximos dois anos, terceiro e quarto ano. Isso dá muito trabalho, é muito difícil de arranjar, então isso você tem que ir atrás. Se você não conseguir fazer isso, seu currículo cai lá embaixo, porque isso gera muito impacto no currículo, isso dá 2, 3, às vezes 5 pontos dentro do teu currículo. 25 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Os caras que têm publicação são os caras que vão passar. Se você não tem publicação científica, você dificilmente vai conseguir tirar uma nota 10 no currículo, e dificilmente você vai conseguir uma boa colocação final, especialmente se a residência que você estiver prestando for concorrida, é extremamente importante, foque toda a tua faculdade, determine toda tua faculdade, estruture toda sua faculdade para ir atrás de publicação científica. Além disso... Monitorias As monitorias são extremamente importantes. Tem faculdade que deixa prestar a partir do segundo ano, terceiro ano, não importa, monitoria tem que fazer parte do seu rol de atividades extracurriculares, você tem que ser monitor do laboratório de patologia, de fisiologia, monitor de alguma coisa, mas não adianta você ser monitor e ficar igual um bocó lá no laboratório, com o livro aberto estudando para prova porque não tem sentido algum, você tem que fazer aquilo de um modo que você aproveite o tempo que está perdendo lá, e que gere alguma coisa para seu currículo. Então que você forme grupo de estudos, que você convide seus amigos para dar mini aulas, minicursos, onde você estude de forma mais aprofundada a matéria que está tendo na faculdade para você colocar em alguns eventos que você mesmo organiza dentro da monitoria, discuta artigos, tragam, façam grupos de estudos dentro da monitoria, sejam espertos, então você está tendo cardiologia e é monitor da anatomia, vá lá e discute anatomia com o cardiologista, para o pessoal de segundo, terceiro, primeiro ano... 26 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 faça eventos, convide os caras pela internet, faça grupo de discussão no WhatsApp, aproveite o tempo onde você consegue, primeiro, desenvolver com a profundidade adequada um assunto que você está estudando, seja ele o laboratório de anatomia, seja ele o laboratório até de informática. Na minha faculdade tinha monitoria de laboratório de informática, imagine, 2003, ninguém tinha computador na minha época. Laboratório de histologia, laboratório morfofuncional, laboratório de habilidades práticas, aqueles bonecos, dependendo da grandiosidade, da complexidade da faculdade, você pode fazer muita coisa, só que você tem que ser proativo, tem que ser esperto, e o mais legal, se o professor orientador da monitoria, geralmente eles dão oportunidades para esses professores que são estudiosos, que têm a carreira acadêmica, se você tem a oportunidade de ter acesso a um professor desse, é meio caminho andado para você engatar com ele uma publicação científica, então seja esperto nesse ponto. Outra coisa bastante importante… Iniciação científica Iniciação científica é o ouro do currículo. Se você conseguir iniciação científica com bolsa de um órgão acreditado, você estará no melhor dos mundos. 27 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Eu tive bolsa de iniciação científica por dois anos, na FAPESP, no laboratório de biologia molecular no laboratório de medicina da FAMEMA, estudando sobre Helicobacter Pylori, que é a bactéria da gastrite, eu sei muito de biologia molecular, mas quando entrei na residência, foi a única residência que eu sabia mais, a única coisa que eu sabia mais do que meus colegas da residência, era biologia molecular, então isso gera muito impacto, é muito importante você ter iniciação científica, porque iniciação científica te dá oportunidade de fazer networking, de ter raciocínio científico, porque te obriga a fazer trabalho cientifico, te obriga a entrar em contato com a comunidade acadêmica. “Mas eu não gosto, não tenho interesse, não quero”. Isso deve ter um peso 3 no teu currículo, não é questão de gostar, é questão de precisar, se você estiver prestando cirurgia e clínica, se você não tiver isso, você não passa. Se a universidade for séria, se o programa de residente for sério, você não passa. Você não passa na USP, você não passa numa Paulista, é muito difícil você conseguir passar, então, iniciação científica é uma coisa que tem que ser prioridade zero para você que está dentro de uma faculdade grande, de uma faculdade boa, e se está no começo do terceiro ano, é extremamente importante. E você tem que ser esperto, você fez iniciação científica, essa iniciação científica tem que gerar uma publicação, tem que gerar um artigo, tem que gerar um relato de caso, ela tem que gerar poster, ela tem que gerar apresentação oral. 28 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Por exemplo, quando eu estava fazendo uma iniciação científica, fiquei dois anos fazendo iniciação científica, trabalhei em bancada, fui em evento, o que eu consegui fazer na minha iniciação científica? Eu publiquei 3 artigos, fiz 5 pôsteres, desses 5, 3 ganharam prêmios, sendo que dois eram em congresso nacional, um em congresso internacional, e fiz três apresentações orais, tudo isso no decorrer de três anos, isso eu comecei no meio do segundo ano e fui até o meio do quarto ano, isso gerou, com uma atividade, matei praticamente tudo que eu precisava no meu currículo, então é extremamente importante. “Mas dá muito trabalho”. Dá muito trabalho mesmo, eu trabalhava de sábado, de domingo, quando todo mundo estava viajando, nas férias. Dá trabalho, mas eu tirei 10 no currículo, então você tem que saber o que você quer para tua vida, entendeu? Isso é muito importante. Além disso, ligas boas, só até o fim do terceiro ano, e é hora de você começar a ir em congresso grande, congresso forte, tenta ir num congresso nacional, em São Paulo internacional, em congresso de clínica médica, de cirurgia, vá em coisas grandes para vivenciar isso e porque também faz parte. Veja que eu dividi o que interessa do que não interessa, porque está na hora de você começar a jogar fora as coisas que não geram impacto na tua vida profissional, certo? Além disso, comece a zerar pendências, antes de você chegar no quarto ano, começa a se livrar das coisas que não importam mais, então, liga, cai fora, não presta mais. Atlética, diretório, cai fora, não presta mais, para de ir em coisa de atlética, em reunião de atlética, isso é coisa de calouro. 29 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 “Ah, mas você não ia na atlética?” Eu fui em 14 intermeds, eu fui em tudo, no meu sexto ano, a intermed era 10 dias, fiquei 15 diaslá junto com a atlética, pirei muito em intermed, a questão é que eu não trabalhei, eu não perdi tempo no trabalho. A atlética é um ano, geralmente segundo ou terceiro ano, se você fizer dois, é segundo e terceiro, não mais que isso. Maravilha. O que mais? Estágios Agora, entramos na parte de estágios. Geralmente, você tem direito a ir, quando está no fim do segundo ano, começo do terceiro, entre terceiro e quarto, você tem uma época dedicada para estágios eletivos, nesses três anos, você tem por volta de 12 a 18 semanas dedicadas a estágios oficiais, não é mais aquele estágio voluntário que eu falava, estou falando de estágios oficiais, que são os formais que você entra pela porta da frente com a liberação, onde você passa por um processo seletivo, onde você presta contas para tua faculdade, onde você apresenta um relatório para a faculdade, e esse estágio gera um certificado. Em relação a esse estágio, quero falar três coisas, a primeira coisa, se você tiver a oportunidade financeira, disponibilidade, vontade, interesse, vale muito a pena você fazer estágios fora do Brasil. 30 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 A melhor oportunidade que você tem para fazer estágios fora do Brasil é através da IFMSA, que é um órgão super sério, extremamente legal, extremamente combativo, importante, que ajuda os alunos, e é a melhor oportunidade para você fazer um estágio fora a um preço extremamente camarada. Só para você saber, deve ter mudado, na minha época eu paguei 200 euros, depois paguei a viagem, e com o dinheiro que eu fui, eu fiquei em Verona durante 8 semanas, trabalhando e estudando num hospital oncológico, participando ativamente de um round de visita da oncologia clínica, com tudo pago pela IF. Fiquei num hotel e tinha 4 refeições por dia, vivi na Itália, uma cidade espetacular, acho que não gastei nem 10 mil reais na época, muito menos que isso. Se você tiver essa disponibilidade, vale muito a pena. Se na tua faculdade não tem IF, tenho outra oportunidade para você de um projeto que chama AMOpportunities, que inclusive o Medclass é parceiro e dá 500 dólares de desconto para você, é uma empresa especializada em receber alunos, para fazer estágios em instituições americanas. Dá para você escolher qualquer tipo de instituição americana, de qualquer especialidade, em qualquer estado e cidade americana que você quiser, para qualquer tipo de atividade. Se você quiser atividade clínica, atividade de pesquisa, o que você quiser dá para fazer. Então, é extremamente interessante isso, e vale muito a pena. Lá dentro do painel de oportunidades do Medclass, a gente tem a AMOpportunities, onde você tem um link, esse link é o link do Medclass e ele vai dar a oportunidade de te dar acesso, e se alguém tiver interesse e não for aluno do Medclass, é só me avisar que eu mando o link para você no inbox (instagram). 31 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Se você tem a oportunidade de fazer um estágio curricular eletivo fora do País, eu acho que você deveria investir tudo que você tem para fazer isso. Essa não é a realidade de todo mundo, e aqui eu vou colocar para vocês duas situações, isso aqui é extremamente importante, a primeira situação é na eventualidade de você saber o que você quer para a vida, eu sei que eu quero cirurgia, eu sei que eu quero endocrinologia, eu sei que quero ortopedia, psiquiatria. Nesse contexto, vale à pena você pegar um estágio nessa especialidade, porque você vai ter acesso à especialidade, a oportunidade de ter acesso a vivenciar a especialidade, porque você vai começar a construir dentro da sua cabeça um planejamento de longo prazo onde você consegue saber o que você pode esperar daquela especialidade, e o mais importante de tudo, identificar se aquela especialidade realmente é aquilo para você, se é aquilo que ela pode te oferecer, então nesse contexto, eu acho que se você souber o que você quer da vida, talvez vale à pena você fazer estágios focados nisso, na especialidade que você já sabe, então isso é extremamente importante, e é a melhor coisa que você pode fazer. Se durante o segundo, terceiro e quarto ano você sabe o que você quer da tua vida, geralmente, os alunos que querem cirurgia, eles sabem que querem cirurgia e você tem vários artigos. O cara que quer cirurgia já tem a cabeça feita, ele sabe o que quer, ele é prático, o cara que é clínico ainda fica em dúvida, não sabe o que quer. Se você sabe o que você quer, vale à pena ir atrás dos melhores lugares relacionados a especialidade que você tem interesse. 32 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 A segunda coisa, se você não sabe o que você quer, eu estou no segundo, terceiro, quarto ano, tenho estágio para puxar de 6, 8 semanas, e não sei o que eu quero da minha vida. O que eu faria? “Eu faria um estágio extremamente prático”. O que é um estágio extremamente prático? Eu iria atrás do estágio, independente da onde for, pode ser na minha faculdade, fora, pode ser fora do Brasil, mas eu iria atrás de um estágio que me desse oportunidade de ter vivência médica, e que me desse a oportunidade de pôr a mão, isso que eu ia atrás. Ia colher informação com os caras mais velhos, com os que fizeram estágio em lugares legais, e pedir informação para eles para ver os lugares que mais valem a pena. Isso que você tem que fazer. Por que estágios práticos? Porque os estágios práticos vão te dar a oportunidade de ter vivência médica, vivência de imersão, de ficar dentro de um pronto-socorro, de fazer uma sutura, de você poder ter oportunidade de ir atrás de uma ambulância, ir num SAMU, de atender um paciente baleado, de você participar de uma cirurgia, de você atender um paciente psiquiátrico, de você pegar um trauma, isso é extremamente importante, e isso é o que tem que fazer parte do teu currículo. 33 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Além disso, para terminar, o décimo ponto, você precisa começar a se preparar para o internato, então o que eu faria no fim do quarto ano, sexto, sexto mês ali, faltando 6, 4 meses para terminar o quarto ano, o que eu faria? Eu faria o seguinte, eu faria uma aclimatação em relação à internato, uma coisa que é bem legal, por exemplo, na minha faculdade, a gente tinha um período de tempo que o quinto ano virava sexto, e o sexto tinha se formado, e ficava um ou dois meses sem ter quinto ano dentro do hospital, e o hospital abria vagas para quem era quarto ano e estava migrando para o quinto ano, então você estava no quarto, ainda não era quinto, então você tinha a oportunidade de fazer um estágio dentro do pronto-socorro para suprir a demanda dessa falta de alunos que tinha nesse gap de tempos que era geralmente de fim de outubro até começo de fevereiro, era isso que a gente fazia, todo mundo de férias, começava em novembro, e eu não entrei de férias, fiz o estágio, mas olha o que aconteceu comigo, peguei conjuntivite, e a minha professora não deixou eu participar do estágio, fiz um plantão apenas, então acabei perdendo o estágio por causa de conjuntivite. Mas é uma coisa que é extremamente legal, e em faculdades estruturadas, tem isso. A minha tinha, a USP tem, a Paulista tem, a Botucatu tem, então aproveite para ter uma imersão nessa época. Além disso, esteja preparado para o internato, você tem que começar a resolver suas pendências durante os próximos dois anos para ter a mente aberta e caminho aberto para ter um internato 100% focado, tanto na parte de estudo e para virar médico, quanto de prestar a prova. 34 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 --- É basicamente isso, acho que se você pegar essas dicas e raciocinar isso daqui, dá para construir um currículo legal, um negócio muito legal nesses próximos 2 anos, e tenho certezaque é isso que você vai fazer. 35 Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 Dr. George Lopes Médico - Famema 2008 Patologista - FMUSP 2013 Intern/Observer - Havard 2014 Professor - PUCPR 2015 MBA - FGV 2016 Chefe de departamento - HCL 2017 Empresário - DAP 2018 Professor - São Lucas 2018 Sobre o autor Licensed to Gustavo turchato Ramirez - gustavo.tu.ra@hotmail.com - 029.546.982-09 - HP154316792353023 f8457d6c0f85f48635030568f76720c052ec6df23eaeb1be33dbdbfe708d554c.pdf Guia do estudante de medicina no internato
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