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PREPARO PARA COROA TOTAL EM DENTES ANTERIORES PELA TÉCNICA DA SILHUETA

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PREPARO PARA COROA TOTAL EM DENTES ANTERIORES PELA TÉCNICA DA SILHUETA
COROA METALOCERÂMICA OU METAL FREE
· Principal técnica utilizada para a confecção de preparos com finalidade protética
· Utiliza-se o próprio dente como referência do preparo
· Permite ao operador uma real noção da quantidade de desgaste, pois executa-se inicialmente o preparo da metade do dente, preservando-se a outra metade para avaliação
· Essa técnica também parte do princípio de que o conhecimento do diâmetro ou da parte ativa das pontas diamantadas utilizadas é primordial para o controle da quantidade de dente desgastado, de acordo com o preparo realizado
1º PASSO: SULCO MARGINAL CERVICAL – V, L E PROXIMAL (M E D) NA AUSENCIA DO DENTE VIZINHO
· Broca esférica diamantada 1014.
· Inclinação da broca 45º em relação ao longo eixo do dente.
· Sulco vestibular e lingual e proximal (M ou D) na ausência do dente vizinho confeccionado ao nível da margem gengival.
· Profundidade axial do sulco – 0,7 mm. 
· A característica do término cervical é em chanfrado na vestibular e metade vestibular das proximais e em chanferete na lingual e metade lingual das proximais para o preparo para coroa Metalocerâmica e chanfrado em toda extensão para coroa metal free.
2º PASSO: SULCO DE ORIENTAÇÃO – V, O, L 
· Seguir paralelismo das faces vestibular e lingual com o eixo de inserção (longo eixo dentário)
· Sulcos vestibulares seguem a anatomia do dente em dois planos, 1ª inclinação (médiocervical e 2ª inclinação (médio-incisal), o primeiro sulco deve ser executado centralmente e o segundo próximo à face mesial ou distal (redução da 1ª metade) com profundidade de 1,2 mm utilizando a broca 3216
· Sulcos incisais: Incisivos superiores: Executado com broca 3216 apresentando inclinação de 45º para o lado lingual com o eixo de inserção do preparo e profundidade de 2,0 mm. Estes sulcos incisais unem os sulcos vestibulares ao linguais.
· Incisivos inferiores: Executado com a broca 3216 apresentando inclinação de 45º para o lado vestibular com o eixo de inserção do preparo e profundidade de 2,0 mm. Estes sulcos incisais unem os sulcos vestibulares aos linguais
· Sulcos linguais seguem a anatomia da face do dente com o plano de inserção, 1ª inclinação (médiocervical) com profundidade de 0,6 mm para receber cobertura de metal da coroa metalocerâmica, utilizando broca 3216 e profundidade de 1,2 mm para coroa metal free. 
· 2ª inclinação (médio-incisal) com profundidade de 1,2 mm para metal e porcelana utilizando broca 3216 ou 1014 com a mesma posição dos sulcos executados na face vestibular
3º PASSO: DESGASTES PROXIMAIS
· Proteção do dente contíguo com porta matriz e matriz de aço.
· Retirar uma fatia das faces proximais eliminando a convexidade utilizando a broca 3203.
4º PASSO: REDUÇÃO DA METADE DA FACE V: 
· BROCA 3216
· Redução da 2ª inclinação com broca paralela à superfície do dente, executa a redução até o nivelamento com o fundo do sulco de orientação.
· Redução da 1ª inclinação deve ser executado com a broca paralela ao plano de inserção (longo eixo dentário) até o nivelamento com o fundo do sulco de orientação e conicidade positiva aproximada de 2º a 5º e terminação cervical do desgaste vestibular a nível gengival e em chanfrado.
· Observação: Quando da redução vestibular, estende-se a mesma até a metade vestibular da proximal com profundidade final de 1,3 mm e com término cervical também em chanfrado.
5º PASSO: REDUÇÃO INCISAL
· BROCA 3216
· Desgaste-se a borda incisal até o nivelamento com o fundo dos sulcos de orientação e inclinação para lingual nos superiores e para vestibular nos inferiores, formando uma faceta inclinada em 45º.
6º PASSO: REDUÇÃO DA METADE DA FACE LINGUAL EM DOIS TEMPOS
· Redução da Segunda Inclinação: redução deve ser executada com a broca 3118 paralela à superfície dentária até o nivelamento com o fundo do sulco de orientação sem perder a imagem do cíngulo, chegando a profundidade de 1,2 mm.
· Redução da 1ª inclinação: Deve ser executada com a broca 3216 paralela ao plano de inserção até atingir o nivelamento com o fundo do sulco de orientação apresentando conicidade aproximada de 2º a 5º, profundidade de 0,6 mm, terminação cervical em chanferete para coroa metalocerâmica e profundidade de 1,2 mm, terminação em chanfrado para coroa metal free.
· Quando da redução da 1ª inclinação da face lingual, estende-se até a metade lingual da face proximal com profundidade de 0,6 mm, término cervical em chanferete para coroa metalocerâmica e 1,2 mm de profundidade e término em chanfrado para coroa metal free.
7º PASSO: REDUÇÃO DA METADE INTEGRA DA COROA 
· Repete-se toda a sequência, e os mesmos passos da técnica operatória descritos para a outra metade da coroa dentária. 
8º PASSO: EXTENSÃO CERVICAL DO PREPARO
· BROCA 3216
· Com a broca 3216 paralela às paredes da primeira inclinação da cavidade estendemos o chanfrado e chanferete cervical (linha de término) à meia profundidade do sulco gengival ou seja, entre 0,5 mm a 1,0 mm.
9º PASSO: ACABAMENTO DO PREPARO 
· Brocas: 3216, 3118 e 4138
· Utilizando as mesmas brocas no sistema de baixa rotação e refrigeradas observando a mesma sequência da técnica operatória, efetuamos o acabamento final do preparo, com broca 4138 aumenta o desgaste na região cervical das faces estéticas, vestibular e metade vestibular das proximais para acomodar o metal e a porcelana, conferindo ainda a rugosidade das paredes, arredondamento dos ângulos incisais, das arestas axiais, das arestas incisais e definição da linha de término do preparo.

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