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ATIVIDADE FORMATIVA DO MODULO 3B- CAMILLY GROSSI OLIVEIRA - PEDAGOGIA

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Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
 
 
EMENTA. Práticas de ensino e aprendizagem. As diretrizes nacionais curriculares para a Educação 
Básica, a Educação Infantil e o Ensino fundamental de 9 anos. Noções fundamentais de planejamento 
das aulas. A avaliação da aprendizagem. Noções fundamentais para elaboração de projetos na escola. 
 
 
 
O mundo mudou e, com ele, a maneira de nos relacionarmos com as outras pessoas e com o ambiente 
também. Não nos comunicamos mais do mesmo jeito, tampouco aprendemos como antes. Nesse 
contexto, é importante considerarmos o papel dos alunos e o quanto é fundamental adotar práticas 
inovadoras na educação, isto é, tomar medidas que acompanhem as mudanças que ocorrem na 
realidade desses jovens. 
 
Ensinar não é fácil, mas saber que o está fazendo da melhor forma e que, com suas ações, está 
impactando positivamente a aprendizagem e a vida dos estudantes da sua escola, com certeza, é algo 
extraordinário. 
Ao desenvolver este estudo, pretende-se promover a utilização e o intercâmbio de recursos didáticos 
que facilitem a fixação de conteúdos por meio do uso de mídias educacionais, assegurando ao aluno 
o direito de aprender, ligando teoria e prática e possibilitando ações inovadoras no processo de ensino-
aprendizagem como forma de estimular saberes dialógicos entre docentes e alunos da Educação 
Infantil. 
Em tempo de pandemia, o uso das mídias como ferramentas de aprendizagem tomou dimensão de 
recurso popular audiovisual utilizado na escola; sua disseminação promoveu o resgate da autoestima 
do docente e norteou a Secretaria de Educação de Ananindeua/PA a construir seu material totalmente 
em parceria e ambiência com a comunidade escolar ou seja gestor, coordenador, professor, alunos e 
apoio pedagógico. 
Linha do tempo da Educação Infantil 
 1980 - Origem da Educação Infantil e demandas emergenciais de assistência a crianças 
carentes; 
 1988 - Constituição da República Federativa do Brasil; 
 1996 - Promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN); a 
Educação Infantil passa a ser parte integrante da Educação Básica. Promulgados os 
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI); 
 2006 - A Educação Infantil passa por importante mudança com alteração no texto da LDBEN, 
ampliando os anos da escolaridade básica: o acesso ao Ensino Fundamental passa a ser 
obrigatório aos seis anos de idade, e a Educação Infantil passa a atender à faixa etária de zero 
a 5 anos e 11 meses; 
 2009 - A Emenda Constitucional nº 59/2009 define a Educação Infantil como etapa 
obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos nos sistemas de ensino em todo o Brasil. Ainda em 
2009, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 
2009, fixando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN); 
 2013 - Em consonância com a Constituição Federal de 1988, a LDB afirma a obrigatoriedade 
de matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos em instituições de Educação Infantil; 
 2016 - A etapa da Educação Infantil é incluída no processo de elaboração da BNCC; 
 2017 - Todos esses passos jurídicos e históricos criaram condições para que, em 2017, o 
Conselho Nacional de Educação emitisse o Parecer CNE/CP nº 15/17, que define a Base 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
Nacional Comum Curricular, um documento que estipula as bases para as novas organizações 
curriculares em todo o Brasil; 
 Na atualidade (2021): O Brasil luta para que todas as crianças tenham acesso a uma instituição 
de Educação Infantil. 
Entende-se que essa nova geração de crianças que chega à escola possui conhecimentos relevantes e 
anseio de aprender. Elas estão em busca de algo que as fascine, que instigue seu interesse. São 
crianças conectadas ao videogame, à internet, ao celular e à televisão; em razão do maior tempo que 
passam em casa, elas tiveram aumentado acesso às mídias no seu cotidiano. Elas anseiam por 
tecnologia, e a verdadeira Geração “Z“ possui uma maneira própria de se relacionar com o 
conhecimento. 
Nasceram, aproximadamente, entre 1995 e 2005, num mundo globalizado e no qual a internet já 
estava se disseminando. Então sentem-se à vontade com a tecnologia e não concebem a vida sem a 
rede, mas, ao mesmo tempo, valorizam as interações pessoais. São determinadas, têm a mente aberta 
e aceitam com naturalidade a diversidade de gênero, étnica e outras. Acreditam fortemente em seu 
potencial para empreender, de modo que, para eles, emprego fixo e carreira estável são coisas do 
passado. São bem informados e mais conscientes quanto ao uso do dinheiro do que seus antecessores 
(Avancini, 2019). 
Considera-se que as gerações Y e Z já viveram plenamente o advento da internet, a formação de 
comunidades virtuais, o acesso a centenas de informações e o relacionamento na rede; a Geração Z 
faz tudo isso em banda larga e com web 2.0, ou seja, com maior rapidez ainda (Nogueira, 2014). 
Acredita-se na possibilidade de um novo norte, na quebra de paradigmas e aplicação de novas 
possibilidades de ensinar e aprender em tempos difíceis, nos quais todos estão se reinventando e 
buscando incessantemente práticas inovadoras contextualizadas e significativas, sendo necessário 
para tanto que o docente esteja bem preparado e que tenha disponíveis as ferramentas que 
possibilitem, de fato, a acessibilidade para todos. A instituição escolar tem, nesse cenário, o desafio 
de educar, de compartilhar saberes de forma colaborativa, facilitadora e contemporânea para esse 
público. 
Ao apresentar essa experiência, teve-se como principal finalidade avançar no desenvolvimento e 
desdobramento de uma nova Coordenadoria de Gestão Pedagógica por meio de linguagem clara, 
inovadora e enriquecedora, que estimule a criatividade, a vontade de aprender e de fazer tudo com 
mais entusiasmo. 
Embora a utilização dessa ferramenta nas práticas educacionais pareça simples, a inserção da 
tecnologia é desafiadora, pois grande parte dos docentes ainda tem dificuldade em utilizar a 
tecnologia audiovisual como método pedagógico, uma vez que não há improviso nesse segmento. É 
preciso ter conhecimento, pesquisar e preparar-se para essa técnica educacional. 
Moran (2010) chama a atenção para o fato de haver um “movimento de transformação mundial em 
todas as dimensões, também na educacional, que vai além da escolarização”, lembrando que é preciso 
estar atento para o aprendizado contínuo, amplo e ao longo da vida. A escola tem uma transformação 
muito mais lenta do que o desejado e em diferentes ritmos, atrasando a sociedade e comprometendo 
o futuro pessoal e social; os mais prejudicados são as crianças e os jovens, notadamente os mais 
pobres, que necessitam de “uma formação básica de boa qualidade para empreender numa vida futura 
incerta e longa”. 
A videoaula como incremento de prática educacional 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
A videoaula é uma ferramenta que possibilita reforçar e complementar o aprendizado das atividades 
estruturadas e não estruturadas; assim, nesse processo de incremento de saberes inovadores, fomenta 
as práticas em tempo de pandemia e possibilita o acesso de todos os alunos. A Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) pode impulsionar essa inovação necessária, já que inclui o digital em diversas 
competências, inclusive em habilidades dos estudantes com a tecnologia. 
O acesso à internet também é necessário para cumprir a quinta competência da BNCC, que se refere 
à utilização de tecnologias digitais de informação e de comunicação de forma crítica, para que se 
tenha compreensão das coisas relacionadas às leis de segurança de dados: 
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de formacrítica, 
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, 
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer 
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (Brasil, 2017). 
Potencializar e facilitar, aprender de maneira diferente, misturar o espaço físico e o virtual (on-line e 
off-line) são desafios que o educador deve enfrentar e superar. Entendendo que a pandemia fugiu ao 
controle, a Organização Mundial da Saúde (OMS) assegurou ao docente, no que se refere ao 
distanciamento social, a possibilidade do trabalho em regime de home office, de acordo com os 
protocolos segurança assegurados pela legislação e pelos Direitos Humanos. 
Sendo a Educação Infantil a primeira etapa da Educação Básica, o início e o fundamento do processo 
educacional, entrar na creche ou na pré-escola geralmente significa a primeira separação das crianças 
dos seus vínculos afetivos familiares para experienciar uma situação de socialização estruturada. Nas 
últimas décadas, vem se consolidando na Educação Infantil a concepção que vincula educar e cuidar, 
entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. 
É necessário que, nesse contexto, o docente esteja organizado e com seu planejamento alinhado para 
enfrentar o desafio de fazer com que as videoaulas atinjam o maior número possível de alunos, 
mantendo o olhar de preocupação com o aluno. Abriu-se a possibilidade de ação em quatro pilares, 
com a implementação do movimento Educa Ananindeua. 
 Professor; 
 Atividades estruturadas; 
 Movimento Educa Ananindeua na TV; 
 AVA - Plataforma Grupos Digitais. 
Diante desse panorama, entende-se que o docente precisa ter o olhar para os campos de experiência. 
Objetos de aprendizagem 
De acordo com Nogueira (2014), define-se objeto de aprendizagem como uma entidade digital ou 
não digital que pode ser usada, reutilizada ou referenciada durante um processo de suporte 
tecnológico ao ensino e aprendizagem. 
Exemplos de tecnologia de suporte ao processo de ensino-aprendizagem incluem aprendizagem 
interativa, sistemas instrucionais, instrumentos digitais: textos, animações, vídeos, imagens, 
aplicações, páginas da web que se destinam a apoiar o aluno no desenvolvimento da aprendizagem. 
Trata-se de recursos digitais modulares, usados para a apoiar a aprendizagem presencial e a distância, 
podendo ser utilizados como módulos de determinado conteúdo ou como conteúdo completo (Aguiar; 
Flores, 2014). 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
Sua utilização é destinada a situações de aprendizagem tanto na modalidade a distância quanto 
presencial, podendo ser definidos como “qualquer entidade, digital ou não digital, que pode ser usada, 
reutilizada ou referenciada durante a aprendizagem apoiada por tecnologia” (IEEE, 2002, p. 6). Os 
objetos de aprendizagem têm como principal característica a possibilidade de reutilização de seus 
recursos em diferentes contextos. 
O brincar 
Os brinquedos exercem encanto em qualquer criança e, além do aspecto lúdico, desenvolvem 
habilidades e têm efeito em todo o processo de desenvolvimento infantil. É, ainda, um ótimo meio de 
melhorar a relação entre crianças e adultos, pois proporciona uma rica oportunidade de refletir e 
esclarecer situações complexas do cotidiano. 
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), em seu Art. 
9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações 
e a brincadeira: “as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil 
devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira” (Brasil, 2010, p. 27). 
São experiências que as crianças podem construir e com as quais apropriar-se de conhecimentos por 
meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, 
desenvolvimento e socialização. 
As videoaulas em tempo de pandemia ganharam grande importância, pois trata-se de uma ferramenta 
de aprendizagem muito relevante, que estimula o trabalho colaborativo, a interação dos grupos de 
trabalho, desenvolve a capacidade cognitiva e a inteligência emocional, além de valorizar o 
desenvolvimento das habilidades entre o grupo. Segundo Lopes (2020), 
Nota-se que Freire enfatiza a necessidade do professor de se preparar, envolver, conhecer, aprender, 
estudar, ler para a tarefa docente; dessa forma, o aprendizado do ensinam-te ao ensinar se dá na 
medida em que o ensinam-te, com humildade e aberto, se ache continuamente disponível para 
aprender, repensar o passado, rever as suas posições. Assim, há sempre algo diferente, que merece a 
atenção do professor para o entendimento crítico dos processos do cotidiano educativo, quer participe 
como aprendiz e, portanto, ensinam-te, ou como ensinam-te e, por isso, aprendiz também (Lopes, 
2020, p. 5). 
Para que a integração tenha, de fato, desenvolvimento harmônico, faz-se necessário que todos tenham 
a visão de que a educação é um processo em constante construção, autonomia, respeito e ética do 
conhecimento. A educação somos todos: “eu, você e a escola”. 
A definição de educação de Freire (1982, p. 97) é: “Educação é o processo constante de criação do 
conhecimento e de busca da transformação-reinvenção da realidade pela ação-reflexão humana”. 
Segundo o autor, há duas espécies gerais de educação: a educação dominadora e a educação 
libertadora. 
Metodologia 
A metodologia utilizada no estudo caracterizou-se como relato de experiência prática e exploratória 
embasada, do ponto de vista bibliográfico, em obras, artigos, legislações e periódicos, entre outros, 
encontrados em meio físico e eletrônico, sendo selecionados os autores que se debruçaram sobre o 
tema; em um primeiro momento, realizou-se análise da elaboração de vídeos, com um estudo de como 
construí-los passo a passo. 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses quefazeres se encontram um no corpo do 
outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, 
porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me 
educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade (Freire, 
1997, p. 14). 
Mídia utilizada 
As mídias escolhidas para serem utilizadas são as escritas, as hipermídias e as videoaulas. As mídias 
escritas foram escolhidas por serem muito usadas no dia a dia, atentando-se para o hipertexto: 
documento eletrônico composto de nodos ou de unidades textuais interconectados que formam uma 
rede de estrutura não linear, por meio de links, que são as conexões feitas entre nós em um hipertexto. 
Os nós podem ser trechos, palavras, figuras, imagens ou sons no mesmo documento ou em outro 
documento hipertexto (MEC, s. d.). 
Esse tipo de mídia é importante para o projeto, pois trabalhará trechos, figuras, imagens e sons em 
que o usuário poderá interagir de forma mais dinâmica com a informação. 
A hipermídia é um conjunto de meios que dá acesso simultâneo a textos, sons e imagens de forma 
interativa e não linear, permitindo fazer links entre elementos de mídia e controlar a própria 
navegação, entre outras facilidades. Todos os docentes pesquisados possuem celular, o que possibilita 
a eles diferentes percursos de leitura e alto nível de interatividade. 
Infraestrutura e recursos necessários 
São necessários os smartphones dos docentes, disponibilidade para um trabalho colaborativo e a sala 
da GTIAE – Grupo de Trabalho Inclusão e Assistência Especializada. 
Etapa de preparação 
1. Convite feito pelas colegas de trabalho para auxiliar na elaboração de vídeos, uma vez que 
lhes faltava habilidades.2. Processo de orientação e desenvolvimento. 
 Reunião com docentes do grupo, promovendo o trabalho em equipe. 
 Processo de elaboração de vídeos e edição. 
 Envio para as escolas. 
Etapa de aplicação 
1. Acolhimento dos professores, com pausa para café; dinâmica para trabalhar a timidez de 
gravação. 
2. Desenvolvimento: conceito, entrega de material impresso para leitura e compartilhamento de 
experiências. 
3. Interação da temática: o que eu posso mudar? 
4. Avaliação/autoavaliação. 
5. Feedback da equipe. 
Materiais utilizados 
 Celular com acesso à internet; 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
 Computador; 
 Brinquedos estruturados utilizados: jogos das cores e tabuleiro geométrico; 
 Brinquedos não estruturados utilizados: colher, refratário de acrílico, copo de plástico, 
canudos; 
 Tinta guache, lápis de cor, papel A4, EVA e pincel; 
 Música na elaboração dos vídeos; 
 Atividades estruturadas; 
 Ferramentas de apoio. 
Resultados e discussão 
Como docentes, o processo todo foi avaliado por um grupo colaborativo, que emitiu sugestões, 
agregando conhecimento, interação e inclusão dos grupos de trabalho da Educação Infantil e da 
Inclusão Educacional. 
Verificou-se que elaborar videoaulas é um processo realmente desafiador, principalmente para a 
Educação Infantil, que requer um esforço maior para atrair a atenção dos pequeninos, preocupação 
com a qualidade do material elaborado, além da necessidade de superar a disponibilidade dos pais 
como parceiro nesse cenário. 
Entende-se que não é possível que o docente faça as videoaulas de improviso, sendo necessário um 
bom preparo para esse grande desafio, uma vez que se trata de uma situação para a qual os professores 
não estavam preparados, pois não tinham intimidade com as mídias educacionais; embora a 
tecnologia já esteja inserida no dia a dia dos profissionais há algum tempo, utilizá-la de modo correto 
e com o objetivo proposto é realmente inovador no segmento educacional. 
Observa-se que o docente precisa encarar o aluno que está do outro lado da câmera e o resultado desse 
trabalho para verificar o encantamento das crianças e das famílias, que ocorre mediante a devolutiva 
dos pais e/ou responsáveis que se tornam parceiros nesse contexto. 
A gravação de vídeos assegurou a todos estudantes da Educação Infantil do município de 
Ananindeua/PA, o acesso ao ensino tendo como parâmetro a igualdade educacional, que garante o 
direito à Educação promovendo a equidade. Com visão de política educacional e de uma sociedade 
democrática, efetivou-se o princípio da igualdade, da diversidade e da equidade, como se observa no 
item O pacto interfederativo e a implementação da BNCC - Base Nacional Comum Curricular: 
igualdade, diversidade e equidade. 
No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes federados, acentuada diversidade cultural 
e profundas desigualdades sociais, os sistemas e redes de ensino devem construir currículos, e as 
escolas precisam elaborar propostas pedagógicas que considerem as necessidades, as possibilidades 
e os interesses dos estudantes, assim como suas identidades linguísticas, étnicas e culturais (Brasil, 
2017). 
Nesse sentido, o currículo garantiu que cada criança recebesse a videoaula de acordo com sua 
necessidade por meio do celular e utilizando o aplicativo do WhatsApp. Entendendo que ninguém é 
igual, o currículo fomentou a equidade, a diversidade e a igualdade de acordo com a BNCC, que cita 
a tecnologia como habilidade para o aprendizado, sendo significativa e reflexiva, assim garantindo 
acesso à estratégia adequada ao saber e, até mesmo, à mobilidade de cada um na sua especificidade. 
De antemão foi desafiador mobilizar a política educacional de acordo com a lei, as normas e os 
direitos; o sistema foi realmente desafiado; com um olhar diferenciado foi possível perceber, no 
decorrer das gravações, que cada docente tem seu próprio ritmo de trabalho (alguns precisam de mais 
Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
tempo, outros de menos), o que proporcionou uma visão inclusiva, respeitando o desenvolvimento de 
cada um. 
Nesse contexto, a Secretaria de Educação, por meio da Coordenadoria de Gestão Pedagógica e seus 
grupos de trabalho (GT), com o compromisso e a preocupação em oferecer condições básicas de 
aprendizado aos alunos, lançou o desafio para o GT de Educação infantil e o GT de Inclusão e 
Assistência Especializada, para que trabalhassem juntos de forma colaborativa. Assim, houve a 
participação da Educação Inclusiva, reunindo todos com necessidades diferentes; a escola inclusiva 
promove vários olhares, e essas gravações possibilitaram conviver com o diferente fazendo diferente, 
fomentando praticas motivacionais, sendo abordados no trabalho de gravação os seguintes pontos: 
 Lúdico, interação e motivação; 
 Praticas investigativas; 
 Campos de experiências. 
Na Educação Infantil deve-se assegurar seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento: conviver, 
brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se, sendo organizada em cinco campos de 
experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, 
fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
Conclusão 
A motivação para este trabalho partiu da necessidade de buscar alternativas para o uso da videoaula 
como recurso didático para a Educação Infantil, trabalhando a implementação do movimento Educa 
Ananindeua, uma proposta de currículo continuum referente ao biênio 2020-2021. Verificou-se como 
ocorre a utilização do vídeo como recurso para constatar se ele contribui para melhorar o trabalho 
docente e sua eficácia como ferramenta de enriquecimento da aprendizagem dos alunos neste tempo 
de covid-19. 
O que se pode notar é que a videoaula pode ser um recurso didático de extrema importância para a 
aprendizagem, se usada de forma criteriosa, planejada e com foco no que preconizam a BNCC e as 
DCNEI. Na sociedade em que vivemos, em que os celulares com acesso à internet se tornaram 
populares, com inovações tecnológicas surgindo quase diariamente, é possível utilizar esse recurso 
para atenuar a ausência das aulas presenciais. 
Desta forma, a tecnologia não deve ser encarada como rival na disputa pela atenção dos alunos, mas 
como aliada na construção do saber, cabendo às escolas, de acordo com suas demandas, desenvolver 
uma forma para a utilização das videoaulas, e aos professores a atualização dos seus métodos de 
ensino, para que elas sejam acrescentadas às práticas pedagógicas. Verificou-se que se trata de um 
tema amplo, impossível de ser esgotado em apenas um estudo, ficando a necessidade de 
aprofundamento e expansão para outras séries. 
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Atividades (práticas) formativas III– Curso de Pedagogia 
Camilly Grossi Oliveira – 3° Semestre – Módulo 3B 
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