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Teoria Geral do Direito Civil - Slide 1 - Direito Civil 2023 2

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Parte Geral do
Direito Civil - Slide 1
Profa. Ana Cláudia M. Leal Felgueiras
Durante o semestre cada dia de aula corresponde 
a 3 ou 2 aulas dependendo da disciplina. Assim, 
o aluno só poderá ter 15 faltas durante todo o 
semestre, ou seja, cinco dias. É possível a 
justificativa de falta desde que o aluno apresente 
atestado ou declaração de apenas cinco aulas, 
que devem ser entregues logo após o retorno das 
aulas. Justificativa de até cinco faltas durante o 
semestre! Apresentação da documentação 
comprovatória até o mês seguinte!
Faltas
Ementa
7
1. Pessoa Natural
2. Capacidade: incapacidade absoluta e relativa; interdição; emancipação.
3. Direitos da Personalidade: conceito, fundamento, características, natureza
jurídica e espécies; sua proteção. Nome: natureza jurídica; elementos
integrantes; possibilidade de alteração; proteção do nome.
4. Morte da pessoa natural.
5. Ausência: curadoria dos bens do ausente; sucessão provisória e definitiva;
6. Pessoa Jurídica: conceito, natureza jurídica, classificação, capacidade, pessoas jurídicas de direito
público;
7. Pessoas Jurídicas de Direito Privado: existência legal e constituição; registro; sociedades; 
associações e fundações; desconsiderações da personalidade jurídica; extinção da pessoa jurídica;
8. Domicílio: unidade; pluralidade; falta e mudança de domicílio; espécies de domicílio;
9. Classificação dos Bens: bens considerados em si mesmos, reciprocamente considerados e em 
relação às pessoas de seus titulares;
Ementa
8
11.Elementos Essenciais do Negócio Jurídico: elementos subjetivos, objetivos
e formais; a noção de causa do negócio jurídico. Interpretação do Negócio
Jurídico: teorias clássicas da vontade e da declaração; a boa-fé objetiva e a
teoria da confiança; negócio jurídico indireto; negócio fiduciário.
12.Forma e Prova do Negócio Jurídico: princípio do consensualismo; formas
ad substantiam e ad probationem; provas admitidas e provas ilícitas.
Representação: representação legal e representação voluntária; negócio
consigo mesmo.
13. Elementos Acidentais do Negócio Jurídico: condição; termo; encargo.
14. Defeitos do Negócio Jurídico: erro; dolo; coação; estado de perigo; lesão;
fraude contra credores; simulação.
15.Existência, Validade e Eficácia do Negócio Jurídico: teoria da existência;
espécies de invalidade: nulidade e anulabilidade; ineficácia stricto sensu;
princípio da Conservação Do Negócio Jurídico; Conversação, Ratificação E
Redução.
16. Ato Ilícito.
17. Prescrição e Decadência.
Técnica Aprender 
a Aprender
Apresentação da 
disciplina
Ementa
7
1. Pessoa Natural
2. Capacidade: incapacidade absoluta e relativa; interdição; emancipação.
3. Direitos da Personalidade: conceito, fundamento, características, natureza
jurídica e espécies; sua proteção. Nome: natureza jurídica; elementos
integrantes; possibilidade de alteração; proteção do nome.
4. Morte da pessoa natural.
5. Ausência: curadoria dos bens do ausente; sucessão provisória e definitiva;
6. Pessoa Jurídica: conceito, natureza jurídica, classificação, capacidade, pessoas jurídicas de direito
público;
7. Pessoas Jurídicas de Direito Privado: existência legal e constituição; registro; sociedades; 
associações e fundações; desconsiderações da personalidade jurídica; extinção da pessoa jurídica;
8. Domicílio: unidade; pluralidade; falta e mudança de domicílio; espécies de domicílio;
9. Classificação dos Bens: bens considerados em si mesmos, reciprocamente considerados e em 
relação às pessoas de seus titulares;
Ementa
8
11.Elementos Essenciais do Negócio Jurídico: elementos subjetivos, objetivos
e formais; a noção de causa do negócio jurídico. Interpretação do Negócio
Jurídico: teorias clássicas da vontade e da declaração; a boa-fé objetiva e a
teoria da confiança; negócio jurídico indireto; negócio fiduciário.
12.Forma e Prova do Negócio Jurídico: princípio do consensualismo; formas
ad substantiam e ad probationem; provas admitidas e provas ilícitas.
Representação: representação legal e representação voluntária; negócio
consigo mesmo.
13. Elementos Acidentais do Negócio Jurídico: condição; termo; encargo.
14. Defeitos do Negócio Jurídico: erro; dolo; coação; estado de perigo; lesão;
fraude contra credores; simulação.
15.Existência, Validade e Eficácia do Negócio Jurídico: teoria da existência;
espécies de invalidade: nulidade e anulabilidade; ineficácia stricto sensu;
princípio da Conservação Do Negócio Jurídico; Conversação, Ratificação E
Redução.
16. Ato Ilícito.
17. Prescrição e Decadência.
Senso Comum e Conhecimento Científico
Senso Comum Conhecimento Científico
Tem origem na experiência, no que vimos e 
ouvimos no dia a dia.
É um conhecimento racional 
Baseia-se na observação de fatos.
conhecimento intuitivo, espontâneo, de
tentativas e erros;
atividade reflexiva; procura compreender,
explicar e alterar o cotidiano a partir de um
estudo sistemático;
É subjetivo, exprime sentimentos, opiniões 
individuais ou de grupos, variáveis de acordo 
com cultura local
É objetivo, procura estruturas universais e 
necessárias de coisas investigadas
Atitude dogmática Atitude crítica
Não há preocupação pelo rigor linguístico Utiliza uma linguagem rigorosa com apenas 
uma interpretação
Apresentaçãoda 
disciplina
PessoaNatural
Sujeitos de Direitos
2
Sujeitos de Direitos
DAS PESSOAS COMO SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
• O atual Código Civil, no Livro I da Parte Geral, dispõe sobre as
pessoas como sujeitos de direitos.
• Sendo a sociedade composta por pessoas, nada mais óbvio do que
a necessidade do Direito regrar aspectos da vida das pessoas,
desde seu nascimento até a morte. Em nosso sistema jurídico
apenas pessoas são sujeitos de direito, ou seja, titulares de direito.
• Como o direito regula a vida em sociedade e esta é composta de
pessoas, o estudo do direito deve começar por elas, que são os
sujeitos das relações jurídicas. O direito subjetivo (facultas
agendi) consiste numa relação jurídica que se estabelece entre um
sujeito ativo, titular desse direito, e um sujeito passivo, gerando
uma prerrogativa para o primeiro em face destes.
3
Conceito de Pessoa Natural
• Assim, pessoa, por sua vez, é o ente físico ou moral apto para
contrair direitos e deveres, há duas espécies de pessoas nas
naturais (ou físicas) e as jurídicas que serão estudadas
separadamente.
• “O fato é que em nosso conhecimento vulgar designamos pessoa
a todo ser humano. No sentido jurídico, pessoa é o ente suscetível
de direitos e obrigações”. Silvio Venosa
• É todo ser nascimento de mulher, não é exigida forma humana ou
viabilidade da vida.
• Pessoa é todo aquele (sendo pessoa jurídica é ente) capaz (do
ato) de contrair obrigações na ordem civil e é sujeito de direito.
• Pessoa é o sujeito de direito, é o destinatário da regra jurídica. É
a essa pessoa que o direito se dirige. Para que o ser nascido de
mulher seja considerado pessoa natural basta nascer com vida,
cujo critério de constatação da vida a respiração
4
Critérios para o nascimento com
vida
• Respiração: Lei no. 6.015/13 Art. 53.§ 2º No caso
de a criança morrer na ocasião do parto, tendo,
entretanto, respirado, serão feitos os dois assentos,
o de nascimento e o de óbito, com os elementos
cabíveis e com remissões recíprocas.
• Forma Humana: Não exigida, diferente de outros
países, como: Código Civil espanhol
• Viabilidade: noutras legislações se requer a
viabilidade da vida, como Portugal e Espanha,
porém o nosso não.
5
Docimasia hidrostática de
Galeno
Trata-se de medida pericial, de caráter médico-legal,
aplicada com a finalidade de verificar se uma criança
nasce viva ou morta e, portanto, se chega a respirar.
Após a respiração o feto tem os pulmões cheios de ar
e quando colocados numa vasilhame com água,
flutuam; não acontecendo o mesmo com os pulmões
que não respiram.
Se afundarem, é porque não houve respiração; se não
afundarem é porque houve respiração e,
consequentemente, vid
A medicina
tem hoje recursos modernos e eficazes,
inclusive pelo exame de outros órgãos do corpo, para
apurar se houve ou não ar circulando no corpo do
nascitura.
6
CódigoCivil
P A RT E G E R A
L LIVRO I
DAS PESSOAS 
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS 
CAPÍTULO I
Da Personalidade e da Capacidade
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil.
Art. 2o A personalidade civil da pessoa
começa do nascimento com vida; mas a lei
põe a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.
Nascituro
8
Conceito:
• é o ser que se encontra no ventre materno, em
processo gestacional; o vocábulo nascituro possui
origem no latim nascituru, quer dizer: "aquele que
há de nascer". Atualmente, nascituro é o nome que
se dá ao ser humano já concebido e que se encontra,
ainda, no ventre materno.
Natureza Jurídica:
O nascituro não é ainda uma pessoa, não é um ser
dotado de personalidade jurídica. Os direitos que se
lhe reconhecem permanecem em estado potencial.
Proteção Legal ao Nascituro
Área Cível: a curatela do nascituro (art. 1.779 e art. 1.780 do Código Civil); a admissibilidade de ser
constituído herdeiro ou legatário o concebido (art. 1.799 do Código Civil), de receber doação (art. 542 do
Código Civil) etc.
Área Penal: Aborto Provocado pela Gestante ou com Seu Consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Aborto Provocado por Terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único - Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou 
débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
Forma Qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou 
dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer 
dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto Necessário
I.- se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
II.- se a gravidez resulta de estupro e o Aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal.
9
Situação Jurídica do Nascituro
Três teorias procuram explicar:
• “A natalista afirma que a personalidade civil somente se inicia com o
nascimento com vida;
• a da personalidade condicional sustenta que o nascituro é pessoa
condicional, pois a aquisição da personalidade acha-se sob a
dependência de condição suspensiva,
• o nascimento com vida, não se tratando propriamente de uma terceira
teoria, mas de um desdobramento da teoria natalista, visto que também
parte da premissa de que a personalidade tem início com o nascimento
com vida;
• e a concepcionista admite que se adquire a personalidade antes do
nascimento, ou seja, desde a concepção, ressalvados apenas os direitos
patrimoniais, decorrentes de herança, legado e doação, que ficam
condicionados ao nascimento com vida”. Carlos Roberto Gonçalves
10
Observação:
• “(...)não cabe indagar de que maneira se processa a
concepção: se por via de relações sexuais normais,
se devido a inseminação artificial, ou se mediante
processos técnicos de concepção extrauterina
(fertilização in vitró). Ademais, deve-se distinguir
os embriões excedentários da figura do nascituro,
sendo certo que um e outro não se confundem. O
nascituro é o embrião que, implantado no útero, é
apto a desenvolver-se ou maturar-se até o
nascimento, diferentemente do embrião
excedentário, que não tem essa capacidade por si
só.” Caio Mario da Silva Pereira
11
Começo da personalidade natural
• o art. 2o do Código Civil:
• “A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro.
• É a personalidade jurídica que garante as pessoas
o gozo dos seus direitos na vida de relação, em
sociedade, sendo que esta condição individual é
inerente a toda e qualquer pessoa viva.
Conceito de personalidade Jurídica
• Pode ser definida como aptidão genérica para adquirir
direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil.
É pressuposto para a inserção e atuação da pessoa na
ordem jurídica.
• Tem acepções diferenciadas da personalidade. Os
conceitos são similares, mas diferentes.
• Juridicamente. nada mais é do que a capacidade
abstrata para possuir direitos e contrair obrigações na
ordem civil, sendo indissociável da pessoa humana.
• Na Roma Antiga,o escravo não era pessoa, por isso
tinha um tratamento diferenciado da personalidade.
Idem o estrangeiro que era tratado de forma diferente
em território brasileiro.
13
Capacidade Jurídica
• Pode-se falar que a capacidade é a medida da 
personalidade, pois para uns ela é plena e, para 
outros, limitada.
• A que todos têm, e adquirem ao nascer com vida, é a
capacidade de direito ou de gozo, também
denominada capacidade de aquisição de direitos. Essa
espécie de capacidade é reconhecida a todo ser
humano, sem qualquer distinção.
• “Personalidade e capacidade completam-se: de nada
valeria a personalidade sem a capacidade jurídica,
que se ajusta assim ao conteúdo da personalidade”
(...) Carlos Roberto Gonçalves
14
Plena Capacidade
Quem possui as duas espécies de capacidade ( de fato ou 
exercício) tem capacidade plena.
• Espécies:
a)de direito ou de gozo, que é a aptidão que todos 
possuem (CC, art. 1º);
b)de fato ou de exercício, que é a aptidão para exercer, 
por si só, os atos da vida civil.
Maioridade Civil:
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica 
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
3
Incapacidades
• O ordenamento jurídico tem como regra a capacidade (art. 1.
CC/02) nem todas as pessoas serão dotadas da capacidade de
direito, uma vez que esta pode sofrer limitações, dependendo
de alguns fatores, como: a idade, habilidade mental,
capacidade de discernimento, limitações físicas e ainda
psicológicas.
• Em nome da segurança jurídica que garante aos indivíduos
confiança no Direito e na Justiça, indispensáveis ao
desenvolvimento econômico social de um Estado, o exercício
de alguns direitos que são restringidos, retirando de algumas
pessoas a capacidade para o exercício de seus direitos.
Incapacidades:
• Conceito: Incapacidade é a restrição legal ao exercício
dos atos da vida civil, uma exceção a regra geral da
capacidade, pois o legislador não reconhece nas pessoas
naturais elencadas nos artigos 3º. e 4º. do Código Civil de
2002.
5
Código Civil
2002
6
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16
(dezesseis) anos.
I - (Revogado);
II - (Revogado);
III - (Revogado).
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
(Vigência)
(Vigência) 
(Vigência)
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei
nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I. - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II. - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento
reduzido;
III. - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
II. - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
III. - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação
dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
IV.- os pródigos.
(Redação dada pela Lei nº 13.146,
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas
será regulada por legislação especial.
de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art123
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art114
Incapacidade Absoluta:
• A incapacidade absoluta acarreta a proibição total do exercício, por
si só, do direito.Nestes casos, os absolutamente incapazes possuem
personalidade jurídica, bem como capacidade de direito, para que
não fiquem afastados da vida civil e desprotegidos deve-se designa
uma pessoa plenamente capaz que em lugar deles, pratique esses
atos segundo regras jurídicas, que os represente legalmente.
• A Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015, denominada “Estatuto da
Pessoa com Deficiência”, o art. 3º, que trata dos absolutamente
incapazes, teve todos os seus incisos revogados, apontando no
caput, como únicas pessoas com essa classificação, “os menores de
16 (dezesseis) anos”.
8
Antes da Lei n. 13.146 Depois da Lei n. 13.146
“Art. 3º São absolutamente incapazes
de exercer pessoalmente os atos da vida
civil:
I.— os menores de dezesseis anos;
II.— os que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tiverem o
necessário discernimento para a prática
desses atos;
III.— os que, mesmo por causa
transitória, não puderem exprimir sua
vontade.”
“Art. 3º São absolutamente incapazes
de exercer pessoalmente os atos da vida
civil os menores de 16 (dezesseis)
anos.”
Alterações promovidas pela Lei 
no. 13.146/15
9
“ (...) Lei n. 13.146/2015, como proclama o art. 1º, “a assegurar e a promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”.
A consequência direta e imediata dessa alteração legislativa é que: o deficiente é
agora considerado pessoa plenamente capaz. O art. 6º da referida lei declara que “A
deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa”.
o art. 84, caput, estatui, categoricamente, que “A pessoa com deficiência tem
assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições
com as demais pessoas”. Quando necessário, aduz o § 1º, “a pessoa com deficiência
será submetida à curatela, conforme a lei”.
Carlos Roberto Gonçalves
10
Críticas à Lei no. 13.146/15
Todavia, têm elas sido objeto de pesadas críticas formuladas pela doutrina,
pelo fato, principalmente, de desproteger aqueles que merecem a proteção
legal.
Incapacidade Relativa
• O agente necessita agora de um assistente para a prática dos atos
da vida civil, pois o legislador reconhece relativa maturidade ou
condições fáticas para a pratica supervisionada dos atos da vida
civil. Em um contrato de compra e venda, por exemplo, tanto o
agente, quanto o assistente devem assinar. A constituição
considera como relativamente capazes: artigo 4º., CC/02 Os atos
realizados pelos relativamente incapazes são anuláveis.
11
Os índios
O diploma legal que atualmente regula a situação
jurídica dos índios no País é a Lei n. 6.001, de 19 de
dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do
Índio, proclamando que ficarão sujeitos à tutela da
União até se adaptarem à civilização.
12
Senilidade
• A senilidade, por si só, não é motivo de incapacidade, a
menos que venha acompanhada de estado mental
patológico. No exame do caso concreto, deve ser avaliado
se o agente, independentemente de sua idade, tinha
capacidade de entender o ato ou negócio jurídico.
13
Emancipação:
• Conceito: A emancipação é uma forma de cessação da capacidade
civil, o menor passa a ter capacidade civil plena, podendo exercer
pessoalmente os atos da vida civil. É o instituto jurídico que
proporciona ou dá capacidade de fato ou exercício para o menor
de idade e consequência das restrições legais só possui capacidade
de direito. Assim, a emancipação é a antecipação dos efeitos da
maioridade do ponto de vista jurídico, proporcionando ao
relativamente incapaz, menor de 18 anos a capacidade civil plena.
A emancipação é uma forma extraordinária de aquisição da
capacidade civil plena.
14
Emancipação:
Espécies: O artigo 5º, parágrafo único, CC/02 nos dá as hipóteses de
emancipação.
a)Emancipação voluntária: concedida pelos pais, se o menor tiver 16
anos completos, através de instrumento público, ao filho com pelo
menos 16 anos.
b)Emancipação judicial: declarado pelo juiz, por sentença, ouvido o
tutor em favor do tutelado que já completou 16 anos. Pode ocorre no
caso um dos pais discordar ou se se tratar de menor sob tutela também
com pelo menos 16 anos, ou ainda quando o menor quiser ser
emancipado e os pais não;
c)Emancipação legal: É a que decorre de determinados fatos previstos
na lei. art. 5º, parágrafo único, incisos II, III, IV e V do CC/02.
15
Código Civil de 2002
16
Art. 5º Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I.- pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II.- pelo casamento;
III.- pelo exercício de emprego público efetivo;
IV.- pela colação de grau em curso de ensino superior;
V.- pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.
Direitos da Personalidade
• Os direitos da personalidade jurídica são necessários,
essenciais ao resguardo do princípio da dignidade
humana, por essa razão são universais, absolutos,
imprescritíveis, intransmissíveis, impenhoráveis e
vitalícios.
• São a materialização dos valores fundamentais da
pessoa. Embora na antiguidade já houvesse
preocupação com os Direitos Humanos, incrementada
com o advendo do cristianismo, o seu reconhecimento
como categoria de direito subjetivo surgiu como
reflexo da Declaração dos Direitos do Homem ( 1789)
• No Brasil o grande passo foi a CF/88 Art 5º,X,
posteriromente o CC que dedicou um capítulo à esses
direitos (art 11 a21)
15
Características
Caráter absoluto São sujeitos passivos todos aqueles que ameacem ou empeçam o
livre exercício dos direitos da personalidade.
Generalidade Todas as pessoas, naturais ou jurídicas são titulares dos direitos da 
personalidade, basta que tenham personalidade jurídica.
Extrapatrimonialidade São direitos sem conteúdo econômico.
Indisponibilidade/ intransmissibilidade e 
irrenunciabilidade
Intransmissibilidade é a não modificação subjetiva.” Não se pode 
separar a honra, a intimidade
de seu titular.”
A irrenunciabilidade é a impossibilidade do titular do direitoda
personalidade renunciar desse seu direito
Imprescritibilidade O direito da personalidade não prescreve, não se perde com o
tempo.
Impenhorabilidade “ Não posso dar minha vida em penhora.”
Vitaliciedade Os direitos da personalidade são para toda a vida e depois da 
morte.
Dignidade da Pessoa
Humana.
• É imperioso que se faça hoje, uma análise da
personalidade jurídica ao derredor de uma idéia central que é o principio da
Digninadade da pessoa humana, constitucionalmete garantido pela CF de
1988 que o colocou como objetivo fundamental da República .
• A dignidade da pessoa humana alcança e ao mesmo tempo converge todos os
demais direitos para sua rbita, fazendo com que gravitem ao seu redor, ou
seja sofram analise reflexiva conforme seus postulados, uma releitura
necessária das garantias fundamentais.
• Código Civil
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e
danos, sem prejuízo de outras sanções previstas na lei.
Código Civil
• CAPÍTULO II
• Dos Direitos da Personalidade
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e
danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste
artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma
estabelecida em lei especial.
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Código Civil
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no 
todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a 
intervenção cirúrgica.
Código Civil
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou 
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção 
difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Código Civil
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da
ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou
a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da
indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado,
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
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