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Urgencias e emergencias em odontologia (1)

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS EM 
ODONTOLOGIA
PROFESSORA : CAMILA STOFELLA SODRÉ RODRIGUES
URGÊNCIA
• Aparecimento rápido, mas não
necessariamente súbito, necessitando
de solução em curto prazo.
EMERGÊNCIA
Aparecimento súbito e necessitando de 
imediata solução, a fim de evitar mal 
irreversível a algum órgão ou a morte.
URGÊNCIAS CAUSADAS 
POR INFLAMAÇÕES OU 
INFECÇÕES DO 
ENDODONTO
PROVENIENTES DE UMA 
INFLAMAÇÃO NA POLPA 
(PATOLOGIA PULPAR) OU NO 
PERIÁPICE (PATOLOGIA 
PERIAPICAL).
http://www.sensusodontologia.com.br/template/images/endodontia.jpg
PATOLOGIAS PULPARES
• PULPITE REVERSÍVEL: O TERMO REVERSÍVEL IMPLICA UMA SITUAÇÃO QUE DEVE 
RETORNAR AO NORMAL COM A REMOÇÃO DA CAUSA.
• NESTE CONTEXTO, O TERMO SE APLICA PORQUE O TECIDO PULPAR AINDA NÃO 
SOFREU FENÔMENOS DEGENERATIVOS GRAVES, ALÉM DE A CIRCULAÇÃO 
SANGUÍNEA E A DRENAGEM APICAL ESTAREM CONSERVADAS.
11/11/2021
Causas comuns: 
• Cárie;
• Procedimentos restauradores 
recentes;
• Restaurações deficientes;
• Trauma;
• Túbulos dentinários expostos;
• Raspagem periodontal.
Inflamação pulpar 
aguda
Inflamação pulpar crônica
11/11/2021
Pulpite reversível: 
Dor de caráter 
intermitente de 
curta duração. Cessa 
quando o estímulo é 
removido.
Calor (eventualmente)
Frio Doces
Testes de percussão 
e palpação-> 
Resposta negativa !
Periápice normal. Ex
radiográfico: lesões de 
cárie, restaurações 
extensas ou fraturadas.
• REMOÇÃO DO AGENTE IRRITANTE (CAUSA). GERALMENTE ASSOCIADA A LESÃO 
DE CÁRIE.
• PROTOCOLO DE TRATAMENTO:
• 1)ANESTESIA
• 2) REMOÇÃO DA CÁRIE
• 3) DEVE SER FEITA UMA ADEQUADA PROTEÇÃO PULPAR DE ACORDO COM A 
PROFUNDIDADE DA CÁRIE
11/11/2021
Tratamento da Pulpite reversível: 
Aplicar diretamente Cimento de óxido
de zinco e eugenol (se não for
profunda).
Se for profunda deve ser realizado 
capeamento pulpar indireto com cimento 
de hidróxido de cálcio antes do material 
restaurador provisório.
Se for usar resina 
como restauração 
definitiva não usar 
oxido de zinco e 
eugenol !
ATENÇÃO
• EXPOSIÇÃO PULPAR DURANTE A REMOÇÃO DA CÁRIE
11/11/2021
Pacientes idosos-> 
pulpectomia
Pacientes jovens-> 
capeamento direto 
com Ca(OH) pró-
análise (PA) e 
recobrir com 
cimento de 
hidróxido de cálcio
Capeamento direto 
https://1.bp.blogspot.com/-5nJ53zm6IJE/XJ97sK4t-
7I/AAAAAAAABZA/jhdDFtlhiKAASduWMgoloyHQOHiqyZ6LQCLcBGAs/s1600/capeamento%2Bpulpar%2Bdireto%2B-
%2Bconcurso%2Bodontologia.png
PULPITE
IRREVERSÍVEL
• Pode ser causada por cárie e procedimentos 
restauradores deficientes ou trauma. 
• A pressão intrapulpar aumenta muito em razão 
da progressão muito em razão da progressão 
da inflamação, com ela ocorre o aumento da 
vascularização, da pressão intracelular de 
vasos atingidos e dos níveis de mediadores 
químicos da inflamação. A dor é insuportável 
por conta da câmera pulpar anelásticas.
• A pulpite irreversível é caracterizada por dor 
espontânea contínua, pulsátil, latejante, às 
vezes difusa.
• A dor aumenta na posição de decúbito.
• Resposta positiva aos estímulos térmicos de 
calor e frio.
PULPITE 
IRREVERSÍVEL
11/11/2021
• Muitas vezes o frio pode aliviar e o calor
exacerbar.
• Testes a percussão e palpação geralmente
negativos. Apenas em casos que esta mais
avançado que o processo inflamatório pode ter
se difundido para os tecidos periapicais.
• Com o passar do tempo pode haver
espessamento do espaço periodontal apical.
https://endodavini.files.wordpress.com/2012/02/36saramirianinicial
1.jpg
PROTOCOLO PULPITE
IRREVERSÍVEL
• 1) Anestesia
• 2) Isolamento
• 3) Remoção do tecido cariado
• 4) Pulpectomia
• 5) Irrigação do conduto radicular com hipoclorito de 
sódio a 1%.
• 6) Utilizar o paramonoclorofenol quando não concluir o 
preparo químico mecânico e no caso de ter concluído usar 
corticosteroide entre as sessões.
• 7) Bolinha de algodão.
• 8) Restauração provisória
11/11/2021
http://revdoonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v8n4/a19fig03.jpg
PATOLOGIAS PERIAPICAIS
• Periodontite apical aguda
• Conhecida como pericementite
• Consequência da extensão da inflamação 
pulpar para os tecidos periapicais
• Pode ser causado por 
sobreinstrumentação ou sobreobturação
durante o tratamento endodôntico ou por 
trauma oclusal.
https://image.slidesharecdn.com/dx1-endodoncia-130216134453-phpapp02/95/dx1-endodoncia-45-638.jpg?cb=1361022328
PERIODONTITE APICAL AGUDA
• Histologicamente-> Tecido do ligamento 
periodontal reage com fenômenos vasculares 
típicos da inflamação.
11/11/2021
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2
Aumento da pressão hidrostática no ligamento 
periodontal 
fenômenos dolorosos de intensidade variável, 
espontâneos e sensíveis à percussão.
PERIODONTITE APICAL AGUDA- TRATAMENTO
• Realizar testes térmicos:
• Se for Teste positivo: Pode ser indício de um trauma 
oclusal Alívio oclusal e a prescrição de 
um anti –inflamatório não esteroidal 
• Teste negativo: Necessidade de tratamento 
endodôntico. Mesmo na presença da polpa necrosada é 
indicado o uso da anestesia por bloqueio regional. 
Tratamento endodôntico. 
• Pode ser prescrito um anti-inflamatório não esteroidal.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTCS1vrDrmhWFSBwhA1PBYbjEXs4hB584lCmQ&usqp=CAU
ABCESSO PERIAPICAL 
AGUDO
• Quando as bactérias que estão dentro do canal 
tentam atravessar o forame apical porque se 
tornaram mais virulentas ou a resistência do 
indivíduo diminuiu, os tecidos reagem produzindo 
uma inflamação.
Bactérias 
Forâme
apical
Vasodilatação 
dos vasos 
sanguíneos
Edema e infiltração de 
grande número de 
leucócitos 
polimorfonucleares
ABCESSO 
PERIAPICAL 
AGUDO
• Se caracteriza por uma coleção central 
de pus circundada por tecido inflamado, 
densamente infiltrado de 
polimorfonucleares – células de defesa.
• A pressão hidrostática aumenta 
progressivamente dentro do abcesso, e o 
pus se infiltra pelos tecidos ósseos 
adjacentes seguindo linhas de menor 
resistência, destruindo e provocando a 
reabsorção pela invasão e necrose da 
medula óssea.
11/11/2021
http://www.ident.com.br/public-img/user/1/1/1217/content/10789/1179611545L.jpg
ABCESSO EM 
FASE INICIAL • Tratamento: Tratamento endodôntico com
debridamento do forame periapical. Prescrição de
analgésicos de ação periférica (dipirona,
paracetamol...)
• Ausência de edema aparente
• Dor intensa, localizada e pulsátil
• Resposta negativa aos testes
térmicos de vitabilidade pulpar, dor
intensa ao teste de percussão e
discreta mobilidade.
• Aumento do espaço do ligamento
periodontal no exame radiográfico.
• Realizar alívio oclusal.
11/11/2021
https://www.dentalpress.com.br/portal/wp-content/uploads/2017/02/foto_abscesso.jpg
ABCESSO EM 
EVOLUÇÃO
• Tratamento endodôntico
• Prescrição de analgésicos de ação periférica antes do tratamento.
• Pode ser necessária a prescrição de antibióticos em agravamento 
da infecção (trismo, linfadenite,disfagia, dispneia,febre..).
• Bochechos mornos 5 vezes ao dia.
Edema endurecido 
(tumefação) e consistente.
Dor severa, difusa e 
pulsátil.
Mobilidade e ausência de 
resposta aos testes 
térmicos.
Aumento do espaço do 
ligamento periodontal.
11/11/2021
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Finstitutobarbosa.com.br%2Fpost%
ATENÇÃO!
• Uma infecção que envolve os espaços faciais pode evoluir 
rapidamente para áreas adjacentes e a distância, causando 
sérias complicações, como angina de Ludwig, abcesso 
infraorbitário, trombose do seio cavernoso, abcesso cerebral e 
septicemia, colocando em risco a vida do paciente.
11/11/2021
ABCESSO 
EVOLUÍDO OU 
EM FASE FINAL
Abertura
do conduto 
radicular
Ponto de 
flutuação
Drenagem
cirúrgica 
intra ou 
extra oral
Dente com mobilidade acentuada.
Ausência de resposta aos testes térmicos.
Aumento do espaço do ligamento periodontal ou 
até uma rarefação óssea difusa.
11/11/2021
Caracterizada por edema flutuante e amolecido.
ABCESSO EVOLUÍDO OU EM FASEFINAL
Kriger L, Moysés SL, Moysés ST. Clínica Integrada em Odontologia.2013.
DRENAGEM CIRÚRGICA 
INTRAORAL
11/11/2021
Anestesia
Incisão
Remoção total do exsudato
Colocação do dreno
Prescrição de cuidados adicionais
Terapêutica medicamentosa
11/11/2021
DRENAGEM CIRÚRGICA EXTRAORAL
Anestesia
Incisão
Remoção total do exsudato
Colocação do dreno
Proteção da área da ferida
Terapêutica medicamentosa
Prescrição de cuidados adicionais
URGÊNCIAS DE ORIGEM
PERIODONTAL
11/11/2021
GENGIVITE
• Inflamação do tecido gengival e ocorre geralmente de maneira crônica
• Períodos de exacerbação podem existir, causando dor e sangramento.
11/11/2021
Inflamação do 
tecido gengival e 
ocorre 
geralmente de 
maneira crônica
Limpeza local 
com gaze e 
irrigação de 
antissépticos 
bucais de uso 
professional.
Raspagem 
periodontal
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcRGgmnPex-dITPT-hoqDCyNJhEIbZefPkogVw&usqp=CAU
ABSCESSO GENGIVAL/ 
PERIODONTAL
• Coleção purulenta que envolve a gengiva marginal e/ou a papila interdental;
• Não esta relacionada ao comprometimento pulpar;
11/11/2021
Gengiva 
eritematosa
Gengiva 
edemaciada
Gengiva 
brilhante
Pode ser 
causado por 
uma bolsa 
periodontal
Pode ser 
causado por um 
corpo estranho
Diagnóstico: queixa 
principal, história 
da doença atual e 
características 
clínicas
TRATAMENTO DO ABCESSO GENGIVAL/ 
PERIODONTAL
• Drenagem e eliminação da causa (remoção do 
cálculo ou do corpo estranho)
• Irrigação com soluções antissépticas.
• Severidade da infecção (febre, linfadenopatia..) 
• Analgésicos e antibióticos 
11/11/2021
Pode-se colocar um cone de 
guta percha estéril inserido na 
fístula para localizar o abcesso
https://strg-images.enkontre.com.br/br.com.odontosante.esites/contents/
ABSCESSO
PERIODONTAL
11/11/2021
https://static.wixstatic.com/media/6d1d87_e7b2ecdf743a40a390cc60606558757e~mv2.png/v1/fill/w_573,h_
PERICORONARITE
• Quadro inflamatório no tecido mole que recobre
parcialmente a coroa de um dente em erupção ou semi-
irrompido.
• Terceiros molares inferiores são os mais acometidos.
• Presença de tecido edemaciado e eritematoso.
• Pode evoluir para um quadro infeccioso, com coleção
purulenta drenando espontaneamente ou não.
• Paciente relata dor irradiada, constante, aguda e difusa
para a face e para o mesmo quadrante.
TRATAMENTO DA 
PERICORONARITE
• Drenagem ou debridamento da região
seguida de irrigação com clorexidina a
0,2% ou água oxigenada a 10 volumes.
• Em casa: bochechos com água morna e
sal, clorexidina a 0,12%, irrigação do
espaço e uma boa higiene oral.
• Depois da melhora do quadro agudo
indica-se exodontia do dente
envolvido ou a remoção do opérculo.
CUIDADO ! PODE EVOLUIR 
PARA ANGINA DE LUDWIG.
http://www.ident.com.br/public-img/user/1/35/35404/content/18119/1244929066M.jpg
PERI-IMPLANTITE
• Complicação tardia associada a colocação de implante dental.
• Inflamação da mucosa peri-implantar associada a perda óssea.
• Diagnóstico sondagem do sulco peri-implantar com presença 
de sangramento e/ou pus .
• Tratamento: Remoção mecânica do biofilme dental da superfície do 
implante e controle químico com bochechos de clorexidina a 0,12% e 2X 
ao dia durante 15 dias./ O uso de antibiótico auxilia na redução da 
profundidade da bolsa.
PERI-IMPLANTITE EM REBORDO SUPERIOR
https://westcoastinternational.com/wp-content/uploads/2017/08/peri-implantitis.jpg
HIPERPLASIA GENGIVAL 
• Gengiva inflamada pela presença de placa e 
cálculo pode reagir apresentando hiperplasia dos 
tecidos e edema característico da inflamação. 
• Pode ser localizada ou generalizada.
• Tratamento: Remoção de placa e do cálculo. 
Dependendo das dimensões do tecido 
hiperplasiado, a cirurgia esta indicada.
https://www.saludconsultas.org/centro-informacion-medica/wp-content/uploads/2017/08/Hiperplasia-gingival-y-sus-causas.jpg
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA 
HIPERPLASIA GENGIVAL
• Diagnóstico diferencial= Granuloma piogênico, lesão
periférica de células gigantes e fibroma ossificante
periférico.
• A hiperplasia gengival causada por medicamentos é
caracterizado pelo crescimento aos 1 3 meses de
tratamento com fármacos antiepilépticos, como a
fenitoína.
Análise 
anatomopatológica
Hiperplasia 
gengival 
Hiperplasia 
gengival 
medicamentosa
URGÊNCIAS PÓS-CIRÚRGICAS
ALVEOLITE
• Complicação após a extração dental
• Tem início cerca de 2 a 4 dias após a cirurgia
• Ocorre em cerca de 4% de todas as extrações
• Mais comum pacientes de 40 a 45 anos de idade
https://tse3.explicit.bing.net/th?id=OIP.4hdqGTMaDMtE7r1xOg19VgHaDX&pid=Api&P=0&w=358&h=164
ALVEOLITE-
CAUSAS
• Perda do coágulo devido a falta de sutura, compressão do 
lvéolo com gaze ou realização de bochecho após a 
extração (primeiras 24 horas);
• Sucção do coágulo;
• Trauma cirúrgico durante a extração;
• Presença anterior de infecção no dente extraído;
• Fumo.
11/11/2021
CLASSIFICAÇÃO - ALVEOLITE
Úmida Seca
Supurativa
ALVEOLITE
Úmida-> Alvéolo inflamado e 
dolorido preenchido com coágulo 
em estado de degeneração ou 
putrefeito com odor fétido e edema 
de gengiva, sem secreção purulenta
Tratamento: Anestesia, radiografia, 
remoção do coágulo putrefeito, suave 
curetagem e irrigação com soro 
fisiológico, sutura e compressão com 
gaze estéril.
Seca-> Alvéolo aberto e sem 
coágulo , com paredes ósseas 
expostas e acinzentadas, dor 
intensa.
Tratamento: Anestesia, radiografia, 
remoção do corpo estranho se houver, 
irrigação com soro fisiológico. Não se 
faz curetagem usa-se preenchimento 
com medicação tópica embotadora 
como Alvogyl®. Adm: Analgésico e 
antibiótico.
Supurativa-> Alvéolo purulento, 
com dor de intensidade média, 
pode conter espículas, fragmento 
do dente ou coágulo infeccionado. 
Pode estar associada a febre, 
trimos e linfadenopatia regional. 
Tratamento: Anestesia, radiografia, 
remoção do corpo estranho se houver, 
irrigação com soro fisiológico, curetagem 
, aviamento das bordas da ferida e 
sutura. Adm: Analgésico, antibiótico e 
antiinflamatório.
HEMORRAGIA DENTOALVEOLAR
• Hemorragia= Extravasamento abundante e anormal de sangue que ocorre durante ou após a 
intervenção cirúrgica , quando não ocorre hemostasia natural nem coagulação.
Hemostasia= Mecanismo de defesa do organismo diante de uma agressão vascular ou mediante 
alterações fisiológicas que visam conter o extravasamento sanguíneo.
Hemostasia
1) Vascular (vasoconstrição transitória por reflexo neurogênico e 
humoral);
2) Plaquetária (adesão de plaquetas no tecido conjuntivo exposto, 
formando tampão e ativando a cascata de coagulação);
3) Plasmática ou de coagulação.Tromboplastina parcial-> 
mecanismo intrínseco da 
coagulação;
Tempo de sangramento-> 
Contagem de plaquetas
DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS
• Anormalidades dos fatores da coagulação ou das plaquetas;
• Aumento da fragilidade capilar-> insuficiência da vitamina C, 
escoburto e diabetes;
• Trombocitopenia: Supressão da produção de plaquetas pela medula 
óssea, uso de álcool e diuréticos tiazídicos; deficiência de vitamina 
B12 e folato; infiltração de células anormais na medula óssea em 
paciente com câncer metastático e leucemia 
• Frequentemente associados a pacientes com cirrose
URGÊNCIAS
NAS AFECÇÕES
AGUDAS DA 
MUCOSA 
BUCAL
11/11/2021
ÚLCERAS
Úlceras bucais com início 
agudo e de curta duração
São estabelecidas por 
infecções bacterianas, 
traumas ou infecções virais
ÚLCERAS TRAUMATICAS
Decorre de lesões 
físicas
Úlcera solitária 
localizada em área 
propensa a trauma 
como a face lateral da 
língua e mucosa labial
Determinada pela 
história e exame clínico
Removendo-se a causa, 
a lesão desaparece em 
1 a 2 semanas
Terapêutica-> 
corticoterapia com 
Omcilon –A em 
Orobase® 3 a 4 X ao 
dia data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/
• Conhecida como afta;
• Etiologia-> desconhecida• Associada a fatores como estresse, distúrbio 
hormonal, hereditariedade, alterações 
hematológicas e alimentos condimentados ou 
cítricos;
• Acomete mais o gênero feminino;
• Caracteriza-se pela presença de úlceras na 
mucosa bucal não queratinizada, que podem 
persistir por 1 a 2 semanas e se resolvem de 
maneira espontânea.
Úlceração aftosa recorrente
https://tse2.mm.bing.net/th?id=OIP.gIt3xAcuAIRrFe29AcwseAHaFR&pid=Api&P=0&w=216&h=155
Minor ou menor (até 5 mm de 
diâmetro)
• Pequenas e dolorosas ulcerações que
cicatrizam de 10 a 14 dias. São
arredondadas, rasas e possuem
pseudomembrana branco-acinzentada.
Major ou maior (pode exceder 1 a 
3 cm de diâmetro)
• São muito dolorosas e podem
persistir por mais de 6 semanas.
Diagnóstico diferencial : carcinoma
epidermoidee
Herpetiforme (variam de 1 a 3 
mm de diâmetro)
Acarreta úlceras múltiplas,
pequenas e dolorosas. Duram de 7 a
10 dias. Diagnóstico diferencial ->
Herpes (apresenta vesículas antes
da ulceração)
Úlceração aftosa recorrente- formas clínicas
• Acomete principalmente crianças;
• Início repentino de febre, mal-estar e perda de apetite por 2 
a 4 dias , com presença e gengivite generalizada, úlceras e 
linfadenopatia dolorosa das cadeias cervicais;
• Lesões formadas por vesículas que se rompem causando úlceras 
dolorosas;
• Evolução clínica da doença com remissão entre 10 e 14 dias.
• Boa higienização da boca com gaze embebida em água 
oxigenada 10 vol. Por toda a extensão da lesõa, boa 
alimentação, hidratação
• Alívio dos sintomas com analgésicos e antitérmicos;
• Aciclovir-> limitação da gravidade e de complicações me 
pacientes imunossuprimidos.
Gengivoestomatite
herpética primária
http://www.johnyfit.com/wp-content/uploads/2016/02/gingivostomatitis_in_children.
HERPES SIMPLES RECORRENTE
Causada pelo vírus herpes-simples tipo 1 ou 2.
Vesículas são frágeis e se rompem para formar úlceras 
múltiplas que normalmente se coalescem.
Cicatrização em 2 semanas. Pode utilizar Aciclovir , mas ele é 
eficaz imediatamente no início dos sintomas prodrômicos.
Pode ser desencadeado por fatores como trauma físico, exposição 
excessiva ao sol, doença sistêmica ou estresse emocional.
https://tse3.mm.bing.net/th?id=OIP.LfArqaBeVUoRsWuX1YS9dQHaD7&pid=Api
&P=0&w=323&h=172
CANDIDOSE BUCAL
Causada pelo fungo Candida spp.-> desequilíbrio na microbiota
Lesão branca ou vermelha.
Uso de próteses em combinação com má higiene e doença sistêmica como a 
diabetes e AIDS. Pode ocorrer devido a terapia tópica com corticosteroide para 
controlar as condições bucais ulcerativas e aerossóis no tratamento da asma e 
bronquite.
Paciente que usa prótese:
Total-> remover a noite e coloca-la em uma solução imersa com água sanitária a 
2% (uma colher de sopa) em um copo de água filtrada.
Parcial-> Submersaem 1 colher de café de bicarbonato de sódio diluída em um 
copo de água filtrada.
data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/
CANDIDOSE BUCCAL- TRATAMENTO
Micostatin suspensão oral- com 100.00 UI de nistatina/ml
Bochechar uma colher de sopa, após a higienização local, 3 
vezes ao dia por 15 dias e reavaliar
Nitrato de miconazol gel oral- bisnaga com 40 g 
Passar na área chapeável da prótese e em toda a extensão
da lesão 3 vezes ao dia por 15 dias e reavaliar
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Citologia esfoliativa-> Coleta e exame de céluas raspadas da superfície de uma
lesão suspeita com uma espátula ou cytobrush. O raspado é espalhado em uma
~^amina de vidro.
Biópsia-> Remoção de um fragment de tecido de um ser vivo para análise das 
alterações presents. Pode ser incisional ( retira apenas um fragment de lesão) e 
excisional (todo tecido é removido-> lesões pequenas sem suspeita de 
malignidade)
11/11/2021
Traumatismo dental
Atendimento de urgência 
imediato-> Melhor prognóstico.
.
Mais comum na primeira infância.
Colher informações -> História 
médica e traumas anteriores; 
exame extrabucal, exame 
intrabucal, exame radiográfico.
Traumatismo dental
11/11/2021
Fraturas
Fratura em esmalte
Fratura em esmalte e dentina sem exposição pulpar
Fratura em esmalte e dentina com exposição pulpar
Fratura de coroa e raiz
Fratura da raiz
Fratura alveolar
FRATURA 
EM ESMALTE
• Condições clínicas -> 
Perda parcial de esmalte. 
• Conduta-> Colagem do 
fragmento com adesivo 
e/ou restauração com 
resina composta
• Usar contenção se houver 
mobilidade
http://www.intelligentdental.com/wp-content/uploads/2011/11/15.-prelom-krunice-zuba-crown-fracture.jpg
Fratura em esmalte
FRATURA EM ESMALTE E 
DENTINA SEM EXPOSIÇÃO 
PULPAR
• Condições clínicas -> Perda de esmalte e dentina.
• Há mobilidade? Há necessidade de proteção 
pulpar? 
• Conduta-> Colagem do fragmento com adesivo 
e/ou restauração com resina composta; 
reabilitação protética (endodontia).
• Usar contenção se houver mobilidade
Fratura em esmalte e dentina sem exposição pulpar
11/11/2021
FRATURA EM ESMALTE E 
DENTINA COM 
EXPOSIÇÃO PULPAR
• Condições clínicas -> Exposição pulpar. Extensão 
da fratura (raio x)
• Conduta-> Capeamento pulpar, pulpotomia ou 
pulpectomia?
• Ionômero de vidro e/ou RC/ reabilitação protética 
(coroa)
• Contenção semirrígica
• Enxodontia/endodontia e implante
FRATURA EM ESMALTE E 
DENTINA COM 
EXPOSIÇÃO PULPAR
FRATURA DE COROA E 
RAIZ
• Condições clínicas -> Grande perda de estrutura 
dental
• Exposição pulpar
• Extensão da fratura (raio x)
• Conduta-> Pulpectomia- reabilitação protética 
(coroa), contenção semirrígida
• Exodontia/ exodontia e implante
Fratura de coroa e raiz
http://luisgustavoleite.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/11/Fratura-em-raiz-tratamento.jpg
FRATURA DA RAIZ
• Condições clínicas -> Mobilidade da coroa
• Fratura oblíqua ou horizontal?
• Conduta-> Contenção semirrígida do segmento
FRATURA ALVEOLAR
• Condições clínicas -> Movimentação em bloco do segmento 
dente-osso
• Raio X
• Conduta-> Contenção semirrígida do segmento
Fratura alveolar
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fdentaltraumaguide.org%2Fapp%2Fup
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Lesões das estruturas duras do dente
Fratura coronária:
• Esmalte ou esmalte e dentina
• Esmalte e dentina com exposição pulpar
• Fratura corono-radicular
• Fratura radicular
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Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
Fraturas de esmalte/ 
fraturas de esmalte e 
dentina sem exposição -
protocolo de tratamento
11/11/2021
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
Fraturas de esmalte e 
dentina com exposição 
pulpar -protocolo de 
tratamento
11/11/2021
Rizogênese
incompleta
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
Fraturas de 
esmalte e 
dentina com 
exposição 
pulpar -
protocolo de 
tratamento
11/11/2021
Rizogênese
incompleta
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
Fraturas de 
esmalte e 
dentina com 
exposição 
pulpar -
protocolo de 
tratamento
11/11/2021
Rizogênese
Completa
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11/11/2021
Fraturas 
coronoradiculares
-protocolo de 
tratamento
11/11/2021
Fraturas coronoradiculares-
protocolo de tratamento
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11/11/2021
Fraturas 
radiculares terço 
cervical-
protocolo de 
tratamento
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
11/11/2021
Fraturas 
radiculares terço 
médio-protocolo 
de tratamento
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
11/11/2021
Fraturas 
radiculares terço 
médio-protocolo 
de tratamento
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
11/11/2021
Fraturas 
radiculares terço 
apical-protocolo 
de tratamento
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11/11/2021Fraturas 
radiculares terço 
apical-protocolo 
de tratamento
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11/11/2021
Fraturas 
alveolares-
protocolo de 
tratamento
Caldeira CL. Protocolo de atendimento de dentes trauamatizados.CADE Trauma- USP
11/11/2021
Luxações
Lesões das estruturas de suporte 
(sustentação)
• Fratura alveolar
• Concussão
• Sub-luxação
• Luxação lateral
• Extrusão
• Intrusão
• Avulsão
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CONCUSSÃO
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SUBLUXAÇÃO
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EXTRUSÃO
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LUXAÇÃO 
LATERAL
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INTRUSÃO
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AVULSÃO
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AVULSÃO-
RIZOGÊNESE
INCOMPLETA
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AVULSÃO-
RIZOGÊNESE
INCOMPLETA
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AVULSÃO-
RIZOGÊNESE
COMPLETA
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AVULSÃO-
RIZOGÊNESE
COMPLETA
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Avulsão
BIBLIOGRAFIA
Silverman, Eversole, Truelove.
Fundamentos de Medicina Oral.
2° edição. 2004.
Kriger L, Moyses SJ, Moyses
ST. Clínica Integrada em
odontologia. Editora Artes
médicas. 2013.
Dúvidas?
Caldeira CL. Protocolo de 
atendimento de dentes 
trauamatizados.CADE Trauma- USP

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