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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTERIAS

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2
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE ENFERMAGEM
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS: MENINGITE, SÍFILIS E FEBRE MACULOSA.
CAMETÁ
2023
SUMARIO
1- INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2- MENINGITE BACTERIANA MENINGOCÓCICA ...........................................4
2.1 Sintomas/ transmissão/ prevenção.................................................................... 6
2.2 A importância do enfermeiro no tratamento da meningite meningocócica.......................................................................................................... 7
3- SIFILIS......................................................................................................................7
3.1 Sintomas/ Prevenção...........................................................................................8
3.2 A importância do enfermeiro no tratamento da sífilis.....................................8
4- FEBRE MACULOSA...............................................................................................9
4.1 Sintomas/ Prevenção...........................................................................................9
4.2 A importância do enfermeiro no tratamento da febre maculosa..................................................................................................................10
5- CONCLUSÃO.........................................................................................................10
6- REFERENCIAS .....................................................................................................11
1- INTRODUÇÃO
As bactérias são ubíquas na natureza. Revestem a pele, as mucosas e cobrem o trato intestinal dos homens e de outros animais. Elas estão intrinsecamente ligadas à vida dos organismos e aos diferentes ambientes que habitam. No último quarto do século XIX, a ciência descobriu que as doenças infecciosas eram causadas por bactérias, fungos e vírus. Porém, até hoje, apesar das inúmeras tentativas de conter o seu avanço, as doenças infecciosas continuam se globalizando.
Sabemos que grande parte dessas doenças causadas por bactérias, são tratadas por antibióticos, substâncias que agem matando ou impedindo que essas bactérias se multipliquem. Com o surgimento do antibiótico que revolucionou a medicina, salvando muitas vidas, se não ser usada corretamente esses medicamentos podem ser responsáveis pela seleção de bactérias resistentes.
Outrossim, vale ressaltar algumas doenças causadas por bactérias como: Botulismo que é causado pela bactéria Clostridium botulinum, Cólera que é causada pela bactéria Vibrio cholerae, Febre maculosa que é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, Gonorreia que é uma doença sexualmente transmissível causada pela Neisseria gonorrhoeae, Hanseníase que é causada pelo Mycobacterium leprae, Leptospirose que causada pela bactéria Leptospira interrogans, Pneumonia bacteriana que é um dos agentes etiológicos da pneumonia bacteriana é a Streptococcus pneumoniae, Sífilis, que é o agente etiológico da sífilis é a bactéria Treponema pallidum, Tétano é uma doença causada pelo Clostridium tetani é o agente etiológico do tétano, Tuberculose, a bactéria causadora da tuberculose é o Mycobacterium tuberculosis.
Portanto o principal objetivo do estudo sobre doenças causadas por bactérias, e conhecer melhor as doenças, sífilis, febre maculosa e meningite, suas causas, tratamento e prevenção. Partindo para essa relevância ressaltaremos o papel da enfermagem no controle das doenças e sua real importância para a unidade de saúde.
2- A MENINGITE BACTERIANA (meningocócica).
Dentre os tipos de meningite destacamos as bacterianas e virais, que são as mais importantes e estudadas na perspectiva da saúde pública. A meningite bacteriana (causa mais grave da doença) pode levar a óbito e é considerada uma emergência médica. A meningite viral raramente é fatal e o paciente normalmente se recupera de forma rápida. Iremos dar relevância nesse artigo a meningite bacteriana.
A primeira descrição da meningite foi relatada pelo médico Gaspard Vieusseux em 1805, caracterizando um surto que a doença causava na cidade de Genebra, na Suíça. Nos Estados Unidos, o primeiro relato da doença aconteceu no ano seguinte, pelos pesquisadores Elias Mann e Lothario Danielson. Porém apenas, em 1887 o patologista e bacteriologista austríaco Anton Weichselbaum descobriu a bactéria Neisseria meningitidis, responsável por causar a meningite meningocócica (GRANOFF, HARRISON, BORROW, 2008 p.399).
Vale ressaltar a importância do contexto histórico e do surgimento da doença. No Brasil a meningite foi registrada pela primeira vez em 1906, em um navio de imigrantes que vinham de Portugal e Espanha. Dessa forma, foram colhidas amostras de líquido “cefalorraquidiano dos infectados, que a seguir foram encaminhadas ao Instituto Bacteriológico de São Paulo, onde os pesquisadores Adolfo Lutz e Teodoro Baima, identificaram os meningococos de Weichselbaum pela primeira vez no país” (REQUEJO, 2005, p. 164).
A Meningite bacteriana é um processo inflamatório das meninges e do espaço subaracnóideo, decorrente da invasão de agentes agressores ao sistema nervoso central (SNC). O SCN é composto pelo encefálo, tronco encefálico (mesencefálo, ponte e bulbo) e a medula espinhal envolvidos pelas meninges que são compostas por três membranas (dura-máter, aracnóide e pia-máter) juntamente com o líquido cefalorraquidiano.
 A dura-máter é a meninge mais externa, espessa e resistente, constituída por dois folhetos, uma camada mais externa aderida aos ossos na região intracraniana, e a outra mais interna próxima ao encefálo e que tem continuidade na medula espinhal.
 A aracnóide se localiza entre a dura-máter e a pia-máter, ela quem delimita o espaço subaracnóideo onde é preenchido com o líquido cefalorraquidiano (LCR). O LCR é um fluido estéril, incolor e aquoso que sustenta o encefálo percorrendo todo o espaço intracraniano, preenchendo os ventrículos, o canal central da medula e os espaços subaracnóides craniano e raquidiano. Já a pia-máter é membrana mais interna, bastante fina, aderida firmemente a superfície do encéfalo e da medula.
A figura, descrita abaixo remete um entendimento simples de como acontece a infecção da meningite bacteriana.
figura 1: http//neurolife.com.br/meningite/
2.1 Sintomas/ transmissão/ prevenção.
Os sintomas da referida doença e semelhante a uma virose exceto pelas manchas avermelhadas no corpo. No primeiro momento o paciente que está com a bactéria no corpo, sentirá dor de cabeça, febre alta repentina, vômitos podendo se associar a confusão mental, náusea, mal-estar, aumento da sensibilidade a luz, rigidez no pescoço, convulsões, sonolência, falta de apetite e a referida manchas vermelhas no corpo.
O diagnóstico da doença, se dá pela realização de exame do liquido cefalorraquiano (liquor). Se o liquido estiver claro como água o paciente não está com a doença. Porém se o liquido estiver turvo com aspecto purulento o paciente não se encontra saudável. Também podemos contar com os  testes convencionais, novos métodos moleculares (ensaios de PCR multiplex e DNA-microarray) podem detectar e identificar simultaneamente, em até 2 horas, um grande número de patógenos causadores das meningites.
A meningite meningocócica é causada por uma bactéria, o meningococo e é contagiosa. Transmissão: Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra.
Além das lesões patológicas, do desconforto e insegurança inerentes à própria doença, o doente experimenta sérias preocupações relacionadas à natureza transmissível da afecção, tais como: medo do aparecimento de novos casos na família, sentimento de vergonha por te r adquirido esse tipo de afecção, sensação de ser indesejável aos outros, desconforto e estresses gerados pelo tratamento agressivo e pelo ambiente traumatizante que é o isolamento.A principal prevenção contra a meningite bacteriana continua sendo a vacina, lembre-se sempre de higienizar as mãos, não compartilhe itens como copos, cigarros ou escovas de dente com outras pessoas, alimente-se bem e mantenha-se saudável, lembre-se de cobrir a boca sempre que tossir ou espirrar, use máscara se precisar permanecer a menos de 2 metros de distância de pessoas com meningite ou com infecção respiratória. O uso de antibiótico e de ainda continua sendo o maior controlador de bactérias da doença.
2.2 A importância do enfermeiro no tratamento da meningite meningocócica. 
Durante a internação do paciente na unidade hospitalar o elo, mas forte e o profissional de saúde principalmente o enfermeiro, que será o maior cuidador desse paciente. A conduta de enfermagem deve ser dirigida par a atender globalmente o indivíduo, orientada pelos problemas de enfermagem que são os sinais e sintomas indicativos da alteração das necessidades básicas provocadas pela doença. 
Aqui vamos ressaltar alguns cuidados que o profissional dever ter, o isolamento, assistência na admissão do paciente, administração de medicamentos, cuidados com o ambiente e material, alimentação e hidratação, sono, repouso e movimentação, higiene corporal, observação e atendimento de problemas especiais, controles, auxílio no ajustamento do paciente à nova situação, orientação da família, atenção e apoio psicológico, recreação, cuidados especiais em relação a vômitos, febre etc. preparo para alta, manutenção de vigilância epidemiológica na comunidade.
É de suma importância o enfermeiro está no controle dessas situações principalmente ao relatar para o médico qualquer alterações e evidencias sobre o estado de saúde do paciente.
3- SÍFILIS 
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, possuí uma evolução crônica e algumas vezes é assintomática, irá apresentar quatro estágios e suas manifestações clínicas irão variar de acordo com eles: Sífilis primária, secundária, latente e terciária (SANTANA; SILVA, 2019). Trata-se de uma doença sistêmica, pois atinge a corrente sanguínea após infectar o indivíduo e pode causar danos irreversíveis em vários órgãos e tecidos (FÁRIAS et. al, 2017).
Desde 1986 a sífilis foi incluída como doença de notificação compulsória no território nacional, pelo Ministério da Saúde, através da Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986(SANTANA e SILVA, 2019). Em 2009 foi aprovado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) o “Plano de Ação para a Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis Congênita”, neste foi estabelecida uma meta onde a taxa de incidência de sífilis congênita deveria ser
3.1 Sintomas/ Prevenção.
Prevenção e tratamento simples e eficazes, reconhecidas e de baixo custo, mas ainda assim, continua sendo considerada um problema mundial de saúde pública. Pode ser transmitida através da relação sexual sem a utilização de preservativo com uma pessoa infectada, chamada de sífilis adquirida ou de forma vertical para a criança durante a gestação ou parto, chamada de sífilis congênita, nesta a bactéria consegue atravessar a barreira placentária e infectar o feto, bem como também pode ser transmitida no momento do parto, em que a propagação se dá através do canal vaginal (LIMA et. al, 2017).
O diagnóstico da sífilis é realizado através de pesquisa direta e sorológica, alguns métodos são utilizados para evidenciar a doença de forma fidedigna, em que se têm reações mais sensíveis do que as outras. Geralmente em triagem, é realizado o teste rápido, que não precisa de nenhum aparato laboratorial, possuí fácil execução, e o resultado sai em até meia hora, caso o resultado seja reagente, uma amostra de sangue é enviada ao laboratório, a fim de realizar o teste treponemico não especifico, que é o VDRL.
 Porém em gestante, apenas com a leitura positiva do teste rápido, o tratamento é iniciado de forma imediata. Entretanto, conforme for inserido o esquema terapêutico, o exame VDRL se faz proveitoso devido às titulações, em que se analisam as quedas dos anticorpos no paciente (LIMA et. al, 2017).
3.2 A importância do enfermeiro no tratamento da sífilis.
Os cuidados de enfermagem perante a sífilis congênita estão relacionados principalmente a uma assistência de pré-natal adequada e precoce. Desse modo, diversas ações podem ser constituídas no pré-natal, tanto clinicas como educativas, a fim de identificar, diagnosticar e tratar. Assim, tender a favorecer a diminuição de risco da gestante e do recém-nascido (ARAÚJO et al., 2010).
Durante o tratamento é fundamental por parte da equipe de enfermagem em compreender o tratamento e as ações dos fármacos utilizados, deste modo, favorecer a percepção do profissional enfermeiro em perceber as alterações no sistema imunológico do paciente, permitindo a atuação em medidas profiláticas pelo profissional enfermeiro (ARAÚJO et al., 2010). No tratamento, assim como, na congênita é utilizado Penicilina sendo a única droga considerada eficaz para o tratamento da sífilis, embora outras drogas, como ceftriaxone e azitromicina, são alternativas, mesmo que sua ação não seja igual à da penicilina, sendo usada como 2ª linha no tratamento (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006).
4- FEBRE MACULOSA.
A Febre Maculosa (FM) é uma Ricketsiose, que se configura com um grupo de doenças que se caracterizam como doenças febris agudas. No Brasil a Febre Maculosa é transmitida através da picada de carrapatos vetores da espécie Amblyomma cajennensee causada por bactérias da família Rickettsiae, visto que a espécie Rickettsia ricketsiipossui uma maior evidência no Brasil e se configura como agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira (DEL FIOL FS, et al., 2010; DIAS E MARTINS AV, 1939).
A doença pode ser fatal se não for diagnosticada em tempo adequado e tratada corretamente. Além disso, a FM é a doença considerada como mais importante, sobre o ponto de vista epidemiológico, transmitida por carrapatos na América do Sul (HORTAMC,2004; LABRUNAMB,2009). No Brasil, estudos sobre a ecologia de vetores de febre maculosa foram demonstrados com três espécies de Rickettsiae associadas a focos de doenças: Rickettsia rickettsii, Rickettsia sp. Cepa Mata Atlântica e Rickettsia parkeri (LABRUNAMB, 2009; SPOLIDORIOMG, et al., 2010; WECKB,et al., 2016)
4.1 Sintomas/ Prevenção.
A transmissão da bactéria Rickettsia, nos seres humanos, ocorre por meio da picada do vetor contaminado pela bactéria, através da saliva, uma vez que o mesmo se alimenta do sangue do hospedeiro. Pode ocorrer tanto nas fases ninfa e larva, quanto na fase adulta, conforme o período em que o vetor permanece aderido à pele, período este que varia entre 4 a 6 horas. O carrapato infectado transmite a doença durante toda sua vida, que pode variar entre 18 e 36 meses (CHEN LF e SEXTON DJ, 2008).
O período de incubação da FM pode variar de 2 a 14 dias, a depender das condições fisiológicas do hospedeiro suscetível. Entre o segundo e o sexto dia apresentam-se as máculas (petéquias), apresenta quadro febril agudo, mialgia na forma intensa, cefaleia, edema em membros inferiores, oligúria, podendo evoluir para infecção generalizada caso o tratamento não seja rápida mente instaurado, podendo apresentar complicações no sistema circulatório, complicações pulmonares levando o paciente a coma e morte (MARTINS MEP, 2018).
A letalidade associa-se a alguns fatores importantes, dentre eles, um reconhecimento rápido e um tratamento adequado conforme a idade do paciente, uma vez que em crianças pode variar em 2% e em idosos acima de 65 anos 9%, bem como os fatores imunológicos também se encontram relacionados (ABRAMSON JS e GIVNER LB, 1999). 
4.2 A importância do enfermeiro no tratamento da febre maculosa.
É de suma importância que o profissional que atende um paciente, que esteja com suspeita de febre maculosa, esteja atendo aos sintomas, principalmente se for um enfermeiro que atual em área endêmicas ou rurais nos meses de junho e outros, onde tem, mas evidencias da procriação do carrapatotransmissor da doença.
A investigação epidemiológica, também e muito importante, o enfermeiro tem que relatar a suspeita de febre maculosa ou confirmação aos órgãos responsável para a investigação. A ocorrência de casos suspeitos deverá ser notificada à SUCEN para investigação da presença de carrapatos e animais nos locais prováveis de infecção e desencadeamento de outras medidas de controle. Para determinação do Local Provável de Infecção, deverão ser investigados os locais de moradia, trabalho, lazer e demais locais frequentados nos últimos 15 dias pelos casos suspeitos realizando visitas a esses lugares, também para a busca ativa de suspeitos.
5- CONCLUSÃO.
Os achados presentes neste estudo permitiram evidenciar, que as doenças causadas por bactérias. Nesse sentido, o papel do profissional de enfermagem vai além da assistência clínica e da administração de antibioticoterapia. Cabe a ele a orientação aos acompanhantes e à família quanto aos cuidados necessários, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e os cuidados e higienização da instrumentação usada com o paciente colonizado.
O enfermeiro está ligado direta e indiretamente aos cuidados com o paciente e a tudo que o envolve, desde a qualidade do material escolhido até o mais complexo plano de cuidado traçado para o paciente internado, quer seja por um simples diagnóstico ou não. A enfermagem sempre está à frente no controle e na prevenção da infecção.
Como se sabe, as equipes de enfermagem respondem pelo cuidado ininterrupto do paciente. Esses profissionais, afinal, realizam procedimentos invasivos e potencialmente contaminantes – que, por sua vez, têm relação direta com a prevenção ou a causalidade de infecções.
Além disso, eles têm papel fundamental no diagnóstico da infecção. Por aplicarem a antibioticoterapia, os enfermeiros observam seus efeitos no cotidiano do indivíduo, o que ajuda na identificação precoce de uma disfunção no tratamento. São eles que ficam em contato com a família direto, cabendo a esse profissional o elo entre a assistência médica/paciente/família. De uma forma geral, concluímos que o enfermeiro é uma peça fundamental, em suas atividades são de grande importância para toda a comunidade sendo ela hospital, primaria entre outras.
REFERÊNCIAS
ABRAMSON JS, GIVNER LB. Rocky Mountain spotted fever. PediatricInfectDis J, 1999; 18(6): 539–540.
ARAÚJO, J. S. et al. Assistência de enfermagem no pré-natal de gestantes sifilíticas: Um cuidado necessário. In: Anais do congresso brasileiro dos conselhos de enfermagem; 2010; Universidade Federal do Pará, 2008. Disponível em: . Acesso em: 19 de março de 2023.
CHEN LF, SEXTON DJ. What ́s new in Rocky Mountain spotted fever? Infect Dis Clin North Am, 2008; 22(3): 415-432
DEL FIOL FS, et al. A febre maculosa brasileira. Rev Pan de SaludPúb, 2010; 27(6): 461-466.
FÁRIAS NL. Sífilis congênita em Pernambuco: influência dos fatores sociodemográficos e assistenciais [Monografia on the Internet]. [place unknown]: Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ; 2017 [cited 2020 May 11]. 42 p. Available from: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28145/2/2017Farias-nll.pdf> acesso no dia 18 de março de 2023.
GRANOFF, D.M.; HARRISON, L.H.; BORROW, R. Meningococcal vaccines. In: PLOTKIN, S.A. et al. (eds.) Vaccines. Philadelphia: Saunders, 2008, p. 399-434.
LIMA , Mororó RM, Martins MA, Ribeiro SM, Linhares MS. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um município de médio porte no nordeste brasileiro. Journal of Health & Biological Sciences [Internet]. 2017 [cited 2020 Apr 8];5(1):56-61. Available from: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/1012/406> acesso dia 18 de março de 2023
LamasL. G., CastroJ. M. de, OliveiraT. V. de C., ProtiE. de S., MartinsR. E. da C., AzevedoM. A., AraújoD. A., ArrudaJ. S. D., GuerraC. H. W., & CostaW. J. T. (2020). Ocorrência de febre maculosa brasileira no estado de minas gerais no período de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2, e2391. https://doi.org/10.25248/reaenf.e2391.2020. Acesso dia 22 de março de 2023.
MARTINS MEP. Febre maculosa: revisão-atualização, situação brasileira e goiana. Multi-Science Journal, [S.l.], 2018; 1(5):15-23
NEUROLIFE: Meningite: disponível em: <httpneurolife.com.br/meningite>. Acesso em 18 de março de 2023.
REQUEJO, H. Meningite Meningocócica no Brasil: cem anos de história das epidemias. Newslab. São Paulo, ed. 73, p. 158-164, 2005.
SILVA IM, Leal EM, Pacheco HF, Júnior JG, Silva FS. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA. Revista de Enfermagem UFPE On Line [Internet]. 2019 [cited 2020 May 11];13(3):604-613. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236252/3153> acesso no dia 18 de março de 2023.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doenças -causadas-bactérias.htm. Acesso em 17 de março de 2023.
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E COMUNICAÇÃO
 
CURSO DE 
ENFERMAGEM
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS: 
MENINGITE, SÍFILIS E 
FEBRE 
MACULOSA
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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