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Desenvolvimento de apresentações visuais utilizando o PREZI. 2015 Versão 2.0 Governador Paulo Henrique Saraiva Câmara Secretário de Administração Milton Coelho Secretária Executiva de Pessoal e Relações Institucionais – SAD Marília Raquel Simões Lins Diretora do Centro de Formação do Servidor Público – CEFOSPE Analúcia Mota Vianna Cabral Coordenadora de Educação Corporativa – SAD Priscila Viana Canto Matos Diretor da Academia Integrada de Defesa Social – ACIDES Manoel Caetano Cysneiros de A. Neto Diretora da Escola Fazendária de Pernambuco – ESAFAZ Vânia Arruda Alencar Pernambuco Diretora da Escola Penitenciária de Pernambuco – EPPE Charisma Cristina Alves Tomé Belo Apostila elaborada por: Luzyrama Ramos Maciel SEPLAG - Secretaria de Planejamento e Gestão PLANO DO CURSO 1. Nome do curso: Desenvolvimento de apresentações visuais utilizando o Prezi. 2. Público-alvo: Servidores públicos de secretarias/órgãos que necessitem desenvolver apresentações visuais no cotidiano. 3. Objetivo de Aprendizagem: Ao final do curso, o aluno será capaz de: escolher uma tipografia adequada para apresentações; diagramar uma apresentação utilizando cores, imagens, símbolos, formas, dentre outros elementos gráficos de forma harmônica; utilizar o mapa mental e o storyboard como ferramentas para desenvolver apresentações; criar apresentações não-lineares e dinâmicas; utilizar o Prezi com todas as suas ferramentas para desenvolvimento de apresentações; além de compartilhar apresentações. 4. Planejamento do Curso: 4.1. Carga Horária: 20 horas/aula. 4.2. Conteúdo Programático: I – Entendendo o Prezi Apresentação Introdução sobre apresentações não lineares Planejamento - A importância do Storyboard para a montagem de apresentações - Dicas de planejamento de uma apresentação O Mapa Mental como balizador para o desenvolvimento das apresentações do Prezi Iniciando a dinâmica do Prezi: Como criar uma conta e iniciar uma apresentação Noções básicas de utilização do sistema II – Iniciando a criação de apresentações com o Prezi Aprendendo a escolher uma Tipografia - Conceituação e Anatomia dos tipos - A importância da Legibilidade para as apresentações - Tamanho, variações e destaques das fontes - Hierarquia Tipográfica Ambientação ao Prezi - Inserção e formatação de texto - Opções avançadas de formatação - Criando uma animação: Trabalhando as molduras. III – Diagramando no Prezi Diagramando uma apresentação - Teoria das Cores - Peso Visual - Elementos Gráficos: Imagens, formas e símbolos - Simbologia e Significado - Hierarquia dos elementos Desenvolvendo a apresentação no Prezi - Inserção de elementos gráficos e audiovisuais - Manipulação da imagem no Prezi - Utilizar tema e imagem de fundo - Opções avançadas de utilização de cores e imagens Avançando na apresentação do Prezi - Zoom, giro e fade. - Editar trilha de apresentação - Animar conteúdo da moldura Utilizando os recursos preestabelecidos no Prezi - Modelos - Layout IV – Finalizando a apresentação Como importar um arquivo do Power Point. Finalizando apresentação: - Salvar, compartilhar ou Baixar. Dicas importantes - experiências com o Prezi. Projeto final de curso: Exercícios Práticos, apresentações dos grupos e avaliação dos resultados. 5. Metodologia: 5.1. Metodologia de Ensino: O curso será ministrado através de aulas expositivas e dialogadas com análises e exemplificações. Durante as aulas, o conteúdo também será desenvolvido através de atividades práticas com aplicação de exercícios e trabalhos individuais e em equipe. 5.2. Metodologia de Avaliação de Aprendizagem: Durante o curso serão aplicados exercícios para verificação do entendimento do assunto abordado. 6 SUMÁRIO 1. Apresentações não lineares versus Lineares......................................................................07 2. Planejamento....................................................................................................................08 2.1 Planejando uma apresentação....................................................... .............................08 2.2 A importância do Storyboard para a montagem de apresentações...............................08 2.3 O Mapa Mental como balizador para o desenvolvimento das apresentações do Prezi................................................................................................09 3. Escolhendo uma Tipografia..................................................................................................10 3.1 Conceituação e Anatomia dos Tipos............................................................................10 3.2 A importância da Legibilidade para as apresentações...................................................11 3.3 Tamanho, variações e destaques das fontes.................................................................12 3.4 Hierarquia Tipográfica..................................................................................................13 4. Diagramando uma apresentação....................................................................................14 4.1 Teoria das Cores...........................................................................................................14 4.2 Peso Visual...................................................................................................................15 4.3 Elementos Gráficos......................................................................................................15 4.4 Simbologia e Significado...............................................................................................16 4.5 Hierarquia dos elementos............................................................................................17 5. Registro no PREZI.................................................................................................................18 6. Criando uma apresentação..................................................................................................20 7. Nomeando o arquivo...........................................................................................................22 8. Inserção e formatação de texto............................................................................................23 9. Inserção de elementos gráficos e audiovisuais.....................................................................25 10. Opções avançadas..............................................................................................................27 11. Background........................................................................................................................28 12. Tema..................................................................................................................................29 13. Manipulação de Imagem....................................................................................................30 14. Animando uma Apresentação............................................................................................31 15. Recursos preestabelecidos...........................................................................................33 15.1 Modelos.....................................................................................................................33 15.2 Layout........................................................................................................................3416. Finalizando apresentação...................................................................................................35 16.1 Salvar.........................................................................................................................35 16.2 Compartilhar..............................................................................................................35 16.3 Baixar.........................................................................................................................35 7 TEORIA X PRÁTICA Nesta apostila será abordado alguns conteúdos teóricos para dar embasamento à prática no Prezi. Sendo será exposto nesta primeira parte alguns conceitos sobre elementos gráficos do design e posteriormente será explanado elementos práticos do uso no Prezi. 1. Apresentações não lineares versus Lineares Basicamente, existem dois tipos de apresentações: as lineares e não lineares. As apresentações lineares seguem uma lógica de “frente e traz” de slides. Ou seja, um slide após o outro. As apresentações tendem a ser estáticas, pois os slides são distribuídos em um seqüência fixa, sem modificações na estrutura da própria linearidade. Nas apresentações não lineares segue-se um conceito de lousa. São apresentações dinâmicas que não seguem uma lógica linear. Os elementos gráficos estão dispostos num plano, o qual pode-se navegar nele. A ideia é de se ver o todo e com o recurso do zoom visualizar pequenas partes. Os principais softwares utilizados na atualidade de apresentações lineares e não lineares, respectivamente, são o PowerPoint e o prezi. O PowerPoint é o software ainda mais utilizado e difundido entre os programas de apresentação. A grande maioria dos computadores já saem de fábrica com o Windows e o pacote do Microsoft instalados. Além de serem softwares consolidados que a grande maioria dos usuários sabem utilizar, até mesmo por terem aprendido a usar o desktop nestas plataformas. No PowerPoint a edição do arquivo é fácil e simples. O programa tende a gerar arquivos mais leves. Em contrapartida, o programa não incorpora arquivos multimídia. Na prática, isso significa que sempre que quiser exibir um vídeo ou áudio durante uma apresentação precisa adicioná-lo a mesma pasta que o arquivo do PowerPoint. Do contrário, o arquivo multimídia pode não rodar. Outro ponto relevante são as inúmeras animações de transição de slides do PowerPoint. É necessário parcimônia para utilizá-las. Profissionalmente, quase nunca dá para usar. Para os adeptos do Prezi, o programa da Microsoft perde pontos por não trazer a opção de montagem de apresentação não linear. No entanto, o Prezi não chega a ser completamente dinâmico. É necessário determinar a sequência de slides, antes da apresentação. No entanto, o Prezi é, na atualidade, o programa que contempla a melhor forma de montagem de apresentações não lineares. A ideia é o usuário ter a possibilidade de montar a sua apresentação como se ela fosse uma lousa onde as informações são adicionadas de uma maneira não linear. Porém, na hora de exibir, uma ordem necessariamente é outorgada à apresentação. Por uma questão metodológica, é necessário estruturar uma linha de pensamento. O que mais se destaca no Prezi são as transições de zoom e rotação que o programa oferece. No entanto, em apresentações muito longas, tantas animações e apelo visual podem cansar o espectador. Além desses dois programas, o Keynote desponta para os amantes de software de apresentação. Ele segue a mesma inspiração do PowerPoint: de transparência dos antigos projetores. O Keynote é o software de apresentação da Apple, ele é mais simples que o PowerPoint em termos de recursos, e apresenta uma qualidade de imagem melhor. Em contrapartida, as opções de animações são mais agradáveis, além disto o software incorpora arquivos multimídia. Por outro lado, incorporar vídeos ou áudios torna o arquivo final mais pesado. Por fim, por ser um programa exclusivo da plataforma Apple, nem todos locais dispõe de equipamentos compatíveis. É importante frisar que existe mercado para todos os softwares. Lembrando que se deve observar algumas questões ao escolher uma apresentação linear ou dinâmica. Alguns quesitos como o público-alvo, o local onde será apresentado, bem como a plataforma a ser usada, o conteúdo da apresentação, como ele será abordado, devem dar o direcionamento para a escolha mais adequada de qual programa utilizar. 8 2. Planejamento 2.1 Planejando uma apresentação Antes de iniciar, é essencial reunir e organizar todo o conteúdo que será utilizado. Verificar o público que assistirá a apresentação, utilizando uma linguagem adequada, geralmente mais simples, com termos técnicos quando necessário. Observar a quantidade de texto utilizado na apresentação. É fundamental a utilização de palavras-chaves e frases explicativas, elas tem a função de retomar a atenção do espectador quando este perde, por qualquer motivo, a linha de raciocínio. Com a correta utilização deste recurso, o texto se torna um ponto de apoio tanto para o palestrante como para a plateia que entende do que será tratado o discurso. No entanto, a grande quantidade de texto pode ter uma reação contrária. Tornam as apresentações enfadonhas. Afinal, a plateia quer assistir alguém com novas idéias e não um mero palestrante lendo slides. Portanto, o apresentador deve conhecer profundamente o tema que será discutido, para que os slides não apresentem um acúmulo de texto. Para tal, outra técnica que deve se utilizada para abordagem é a comunicação não verbal. Abordar o tema por diferentes pontos de vista torna a apresentação mais dinâmica independente da plataforma utilizada. Utilizar imagens, gráficos, animações, cores, símbolos, formas, ícones, infográficos e tantos quantos elementos visuais estejam disponíveis torna a comunicação mais eficaz. É importante entender as funções cognitivas da imagem, ou seja qual a intenção que a imagem deseja transmitir aos ouvintes. Com este conhecimento é possível escolher de forma consciente o melhor conteúdo e a melhor forma de transmiti-lo. Dentre as diversas funções as principais desempenhadas são: - Motivacional: a imagem tem a finalidade de despertar a curiosidade da plateia, prendendo a atenção desta. - Catalisadora: a intenção é estimular e incentivar a plateia a fim dela se envolver no tema abordado. Pode-se utilizar as sensações através do aguçamento dos outros sentidos do observador. Também, contempla a intenção de fixar a atenção do espectador na apresentação. - Informativa: a imagem pode ir além de informar, também pode ensinar. - Estética: Deixar a apresentação visualmente agradável. Além destas, existem cerca de mais uma dezena de funções. Importante também lembrar que a postura do apresentador também influencia no entendimento do espectador. Através de gestos e expressões faciais, o orador se comunica de forma não verbal. E esta comunicação afeta na interação com o público. Aumentando ou não a eficiência na transferência do conhecimento que ele está passando. Observar o conteúdo a ser utilizado é de suma importância. A escolha das imagens e afins devem ter relação com o conteúdo. Animações são muito bem vindas, mas não devem ser utilizadas de forma indiscriminada. Efeitos de transição de slide devem ser simples a fim de reforçar a seriedade da apresentação. Planejar é o caminho que se quer trilhar até chegar no resultado a que se quer atingir. Por isto, é de suma importância estruturar este caminho, através de algumas perguntas chaves que irão nortear a apresentação. Antes de começar a construir a apresentação, é viável responder as seguintes perguntas: O quê? Quem? Porque? Como? Quando? Onde? Quanto?. Algumas destas perguntas são dispensáveis a depender do objetivo da apresentação. O interessante de se montar o briefing com as perguntasdescritas é a de entender qual o objetivo da apresentação, de forma a não perder o foco do resultado pretendido. 2.2 A importância do Storyboard para a montagem de apresentações Uma técnica bastante utilizada no planejamento de produtos gráficos é o storyboard. Ele é uma ferramenta que ajuda na visualização do produto definido. Serve para visualizar as etapas de um projeto, como também para entender o processo que ele passa. Outro ponto positivo é identificar gargalos durante o planejamento evitando desgastes futuros durante a execução. A ferramenta é baseada em uma narrativa gráfica, na qual ilustrações são exibidas em sequência. Esta técnica é bastante utilizada pela indústria cinematográfica para narrar visualmente uma história em uma 9 sequência lógica. No contexto da indústria de publicidade e propaganda, o storyboard atua como sendo uma ferramenta de pré-visualização de um produto, fornecendo uma linguagem visual comum que pessoas de diferentes origem podem ler e entender. No âmbito das apresentações o storyboard tem função de: - Apoiar o planejamento, informando o que deve ser adquirido, para a realização do projeto. - Informar visualmente todas as etapas do projeto. - Organizar as idéias e o fluxo de imagens. - Possibilitar um maior controle e aumenta a probabilidade de êxito no projeto. - Situar a equipe de trabalho com relação ao contexto do problema e o conhecimento em torno dele. A fim de organizar a utilização da ferramenta, as imagens podem ser descritas com informações essenciais ao lado da imagem. No cabeçalho colocam-se os pontos chaves do projeto que são definidos no briefing. Conforme modelo. Figura 1 - Modelo de Storyboard . 2.3 O Mapa Mental como balizador para o desenvolvimento das apresentações do Prezi A técnica de mapas mentais ou mapeamento mental foi desenvolvida por Tony Buzan e tem como objetivo a anotação escrita visual das ideias ou de conceitos apresentados. É um método que ajuda a facilitar a visualização de um problema ou de uma solução através de um resumo no qual as ideias e informações são postas em padrões visuais. Ao se construir um mapa mental, o sujeito se utiliza de um conceito-chave como ponto de partida para em seguida ir adicionando ideias sob a forma de ramificações ou de uma estrutura radial. Esta forma de desenvolvimento mostra as relações e interrelações entre as ideias e conceitos, de uma maneira visual. O mapa mental tem por objetivo ajudar a estimular novas ideias e conceber conexões entre elas. Quanto mais conteúdo, melhor será análise posterior. O julgamento, nesta fase do processo, deve ser suspenso. As anotações devem fluir, de maneira contínua, sem interrupções. O Prezi foi baseado neste conceito de mapa mental. Ele tem por base a visualização do todo, com efeitos de zoom, a fim de visualizar as correlações. Desta feita, a apresentação se torna dinâmica. Sendo assim, o Prezi é um grande mapa mental disposto de forma a apresentar ideias conexas. Assim como o mapa mental, as apresentações no Prezi devem ser dispostas graficamente de forma visual atraente, com a utilização de cores, formas, imagens e tipografias de forma harmônica. 3. Escolhendo uma Tipografia Para se diagramar uma boa apresentação é necessário conhecer um pouco sobre a forma do texto a qual se irá escolher. Isto é, a escolha da tipografia para uma apresentação é de fundamental importância. É, também, através dela que o apresentador irá direcionar o tipo de apresentação que fará. Quer seja uma apresentação descontraída ou mais séria. Tudo isto, é possível inferir apenas através da tipografia utilizada. Para se entender qual tipografia, ou popularmente fonte, a se utilizar é preciso entender como o seu caractere deve se comportar. Pois, é através da junção destes caracteres que uma tipografia é composta. Se por acaso, estes caracteres não formarem uma palavra com harmonia, a legibilidade do texto exposto na apresentação ficará prejudicada. 10 3.1 Conceituação e Anatomia dos Tipos O processo de impressão foi difundido no século XV, com a o primeiro livro produzido em massa: a bíblia de Gutemberg. Gutemberg criou o processo básico de impressão, que se caracterizava por cunhar uma forma de uma letra. Através de uma imagem espelhada da letra, um perfurador de aço pressionava um metal e compunha uma forma de letra. Nesta forma era derramado um metal derretido, o que dava origem ao tipo. Depois, cada tipo era posto em uma matriz, esta formava uma espécie de carimbo, que pressionado no papel resultava na impressão. Mais tarde esta técnica foi aprimorada até que novas fossem criadas. Com a inserção de diferentes técnicas, novos estilos de impressão puderam surgir. Com isto, existe uma gama grande de diferentes tipos de tipografia com características interessantes e marcantes. As características de cada família tipográfica pode ser identificada através de uma série de elementos perceptíveis em cada caractere. É através da repetição destes elementos entre diferentes caracteres, que uma junção de tipos se transforma em uma tipografia. Os principais elementos visuais que deve-se identificar para a escolha de uma tipografia são os seguintes: Altura X – É a altura das letras minúsculas de uma família tipográfica. É definida geralmente pela altura da letra “x”. Ascendente e descendente – Compreende a parte das letras minúsculas que se prolonga acima e abaixo da altura-x, respectivamente. Eixo – O eixo tipográfico é basicamente a inclinação ou a falta dela da família tipográfico. Altura da linha – Se refere a distância entre as linhas de texto. Algumas são específicas, por exemplo a linha que toca a terminação do ascendentes é chamada de linha de ascendente, assim como a linha dos descendentes. Terminações – Algumas terminações tem nomes próprios e identificam um estilo de letra. É o caso do ombro e da cauda, que são terminações encontradas em alguns caracteres na parte superior e inferior. Serifa - As fontes serifadas caracterizam-se pela presença de arremates nas partes superiores e inferiores das letras. Serifas são pequenos traços aplicados às extremidades das letras. É um recurso antigo, nascido da escrita manual. Kerning - Ajustamento individual do espaço entre duas letras, para compensar o excesso ou a escassez de espaço entre as mesmas. Figura 2 – Prensa de Gutemberg Figura 3 – Anatomia dos Tipos 11 Figura 4 – Anatomia dos Tipos 3.2 A importância da Legibilidade para as apresentações A legibilidade é uma qualidade que determina a facilidade de leitura. Uma boa legibilidade para apresentações em qualquer plataforma é essencial. Para tal, alguns elementos chaves são importantes e garantem uma boa legibilidade para o texto. Vários são os fatores que influenciam na legibilidade de um tipo, como espaçamento, contraste, tamanho, formas, cor dos caracteres, cor do fundo, tipo do papel, tipo da impressão, entre outros. Para serem identificados com maior facilidade, os caracteres devem estar legíveis. Os seguintes itens contribuem para a legibilidade dos caracteres: Força: representa a espessura e o espaço entre cada letra, palavra ou linha; Orientação: Quanto mais inclinada à palavra ou a frase em relação à horizontal, menos legível se apresenta. É preferível evitar a direção inclinada, a não ser que se justifique o uso pelo benefício; Harmonia: Quanto ao uso de letras deve se observar a harmonia ao destacar os caracteres das palavras ou grupo de palavras em relação a tamanho (corpo), espessura (negrito) e orientação (itálico); Tipos simples: Caracteres simples, sem adornos ou serifas são os mais legíveis. Texto em Itálico: Textos compostos exclusivamente em letras itálicas podem diminuir de forma significativa o ritmo de leitura. Letras minúsculas e maiúsculas: Em um texto contínuocom letras maiúsculas e minúsculas, a leitura é facilitada quando a primeira letra é maiúscula e as demais minúsculas. Embora facilite a leitura de algumas palavras isoladas, esta opção pode dificultar a fluidez na leitura de frases. Devem ser preferencialmente utilizadas para títulos. Altura-X - Indicar um valor alto para a altura-x é verificar que os ascendentes e descendentes são curtos. Ou seja, se a altura-x for grande, as letras minúsculas, também o serão em relação às maiúsculas, tornando os caracteres menos legíveis. Linha dos ascendentes - A linha dos ascendentes pode ser um pouco mais baixa que a linha de altura das maiúsculas; este recurso micro-tipográfico melhora a legibilidade da fonte e tem sido usado por numerosos typeface designers. Largura da linha - A largura das linhas do conteúdo também tem de ser tida em conta, pois ao ler o texto leitor pode se perder na mudança de linha, perdendo o seguimento do conteúdo. Altura da linha - Ao definir uma altura de linha pequena e juntar muito o texto, a área de leitura fica apertada. Em contraponto, uma altura de linha exagerada poderá dar a sensação que são conteúdos separados. Espaçamento - À semelhança da altura de linha, o espaçamento entre caracteres pode prejudicar a legibilidade do conteúdo. O espaçamento é definido como a distância entre os caracteres. Sendo assim, o kerning é de suma importância para a legibilidade. 12 Serifa – Famosas por melhorar a legibilidade, elas conduzem o olho do leitor ao longo da linha de tipos, formando linhas óticas paralelas que agem como um trilho imaginário. Existem vários tipos de serifas: estilo moderno (retas e finas); as serifas volteadas (com curvas); quadradas ou egípcias (retas e de cantos cheios); triangulares, dentre outras. A premissa “as serifadas leem-se melhor” está confirmada por muitos estudos; contudo, serifas a mais, produzem um efeito negativo. Uma fonte com serifa é recomendada nos suportes impressos, pois dá a ideia de continuidade para o leitor, pois as hastes unem uma letra com a outra direcionando e facilitando a leitura. Conhecidas também como Sans-Serif ou sem Serifa, essas fontes são recomendadas para títulos, anúncios ou textos que serão visto principalmente no monitor, pois transmitem clareza, leveza e organização. Uma vez que chama atenção para cada palavra, e não para o texto por inteiro, atraem o leitor de forma mais impactante. No caso da web, a fonte sem serifa geralmente é escolhida, pois devido a baixa resolução dos primeiros computadores, fontes serifadas pareciam borrões, o que dificultava a leitura de sites e artigos na web. Contudo, isso não é mais observado, pois devido ao avanço da tecnologia, houve aumento da resolução das telas de computador. Hoje em dia é comum utilizar fontes serifadas para textos em sites. É importante observar que a leitura de um texto é diferente quando é feita no papel ou na tela, por isso que as especificações da fonte em ambos os casos também deve ser diferenciada. Na tela do computador a leitura é mais cansativa do que no papel, geralmente é feita de forma rápida pela maioria dos usuários. Um outro fator relevante que deve ser considerado na web é em relação a disponibilidade das fontes nos computadores dos usuários, que pode ser limitada, podendo gerar inconsistências entre o resultado final visto pelo usuário e o que foi planejado. A legibilidade depende de cada trabalho. Na sinalização de um aeroporto o arranjo tipográfico deve ser claramente legível, mesmo a grande distância. Já um pôster pode ser lido a uma distância de 20 centímetros, isso também é legibilidade. A interpretação clássica da tipografia é que ela é feita com tipos e esses devem ser transportadores da informação. Fatores devem ser levados em consideração para a escolha do arranjo tipográfico: distância do observador em relação ao que está escrito; tempo de permanência do usuário frente ao que está escrito; o objetivo da leitura; se o usuário possui algum tipo de necessidade especial, dentre outros. 3.3 Tamanho, variações e destaques das fontes Alguns recursos podem ser utilizados na fonte para aumentar a leiturabilidade, ou seja, está relacionado com a quantidade de esforço que uma pessoa tem para ler um texto. Com isto é possível utilizar destaques, variações de letra, trabalhar os tamanhos das fontes. Sempre com cuidado para não poluir visualmente a apresentação. Utilizar tamanhos menores e maiores dentro de um mesmo bloco de texto serve para dar destaque na informação que se quer chamar a atenção. Outras ferramentas é a utilização das variações da própria letra, como o negrito e o itálico. Sublinhar também é um recurso que serve para fixar uma palavra chave no leitor. A alternância entres esses recursos deve ser usado com parcimônia para não causar um desconforto visual na apresentação. É aconselhável a utilização destes recursos a fim de criar um padrão nas apresentações. O contraste do texto com o fundo deve ser levado em consideração. Uma fonte de cor escura sobre um fundo claro, ou vice versa, torna o texto mais legível, o que ajuda na velocidade de leitura. Cores complementares tem ótimo contraste e por isso possuem boa legibilidade. Este tópico de cores será abordado posteriormente. 13 TABELA 1 – Tipos de Fontes Fontes não Serifadas (Sans-Serif ou Sem Serifa): As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif. Elas são perfeitas para exibição de textos no monitor pois transmitem sensação de limpeza, clareza, organização, fatores primordiais para atrair o visitante à leitura. Ex: Helvética, Arial, Futura. Fontes Modernas: As fontes tipográficas são classificadas como Moderna (ou ainda Didone) quando no seu desenho estrutural se percebe grande diferença entre espessura fina e grossa. Essa diferença acentuada não exclui a fonte da classificação com ou sem Serifa, sendo assim, existem fontes Modernas com e sem Serifa. Ex: East Side, Elif. Fontes Script: São consideradas fontes Script todas que imitam a escrita humana. Essas fontes são largamente utilizadas em trabalhos gráficos como em convites, pois seguem tendências clássicas vindas da Idade Média, seu desenho sugere classe, tradição, elegância, antiguidade. Devem ser usadas com cuidado quando se trata de mídia interativa. Ex: English111, Vivace BT, TypoUpringht BT. Fontes Display: Toda fonte que foge completamente das descritas acima é tida como fontes Display. São todas as fontes comemorativas, enfeitadas, tipos como”Wingdings” que nem representam letras, mais símbolos, são classificados como Display. Ex: Zebrawood Fill, Zipty Do, Khaki Two, Giddyup, Cutout. Fontes Black Letter’s: É um caso particular de fontes Display, se originaram das fontes Serifadas, são as chamadas fontes Góticas. São utilizadas como capitular para a primeira letra do parágrafo. Ex: OldEnglish, Goudy Text, Wilhelm Klingspor-Schrift. Fontes Não Latinas: Todas as fontes que representam uma língua cuja escrita não emprega caracteres latinos, pertencem a este grupo. Entre outras estão à escrita árabe e a japonesa. 3.4 Hierarquia Tipográfica A hierarquia é um elemento essencial na tipografia, pois define para o leitor como ele vai ler o conteúdo. Assim, o interlocutor consegue entender a estrutura da apresentação sem necessidade de outras explicações coadjuvantes. Este irá começar a ler e saberá o caminho na leitura, diferenciando os cabeçalhos do resto do texto. Podem-se utilizar, também, cores para esta diferenciação, a hierarquia prende-se com a diferença de tamanho entre estes elementos. Assim, aplicando uma hierarquia nos seus conteúdos torna a leitura dos mesmos mais fácil e apelativa para quem está assistindo a apresentação. Basicamente, a hierarquia tipográfica se caracteriza por uma estrutura padrãode elementos básicos, como títulos, subtítulos e o texto, dentre tantos outros. Outro fator importante é o desvio de atenção. Ao se 14 perder, durante uma apresentação, por qualquer motivo, o leitor consegue retomar o assunto sem ajuda externa, apenas com a estrutura visual da apresentação. 4. Diagramando uma apresentação A diagramação é a técnica de distribuir os elementos gráficos no espaço delimitado de acordo com uma hierarquia de informações estabelecida. A finalidade deste trabalho ao distribuir esses elementos no suporte, ao qual será apresentado, é de encontrar o equilíbrio da forma. A fim de propiciar maior conforto visual para o leitor. Para tal, alguns fatores devem ser observados a começar pela paleta de cores a ser utilizada. 4.1 Teoria das Cores A Teoria das Cores são estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz e a natureza das cores, realizados por Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, Goethe, entre outros. Mais tarde, Isaac Newton estudou a influência da luz na formação das cores. Sendo assim, descobriu o espectro de cores. E é através dele que os designers se baseiam para a escolha da paleta de cor em um projeto. Afinal, com o espectro é possível visualizar as cores primárias, secundárias e terciárias. Ao escolher uma cor para um trabalho é necessário verificar qual a mensagem que se quer passar. As cores possuem significados. Outro ponto a ser considerado é a combinação de cores. Uma combinação equilibrada e forte, geralmente é concebida ao se utilizar cores complementares. Que são aquelas que estão diametralmente opostas no círculo cromático. Ao utilizar cores análogas, a composição se torna mais tranqüila, mas também equilibrada. As cores quentes são aquelas que transmitem uma sensação de calor, como o vermelho e o laranja, que dão também uma sensação de proximidade. Por outro lado, as cores frias como o azul e violeta dão uma impressão de profundidade. No espectro, as cores são divididas em primárias, secundárias, terciárias e neutras. As cores primárias são o vermelho, amarelo e azul, as cores secundárias são formadas pela mistura de duas cores primárias, o verde, o roxo e o laranja, as cores terciárias são formadas pela mistura de uma cor primaria com uma ou duas cores secundárias; as terciárias são todas as outras cores. As cores neutras tem pouco reflexo, elas são mais usadas como complemento de outra cor. Entre as neutras temos os tons cinza e os marrons que nos tons mais claros são chamados de bege. Para não errar, existem algumas combinações de cores utilizando o círculo cromático que produzem um esquema harmonioso: 1 – Combinação monocromática: Resulta da combinação de uma mesma cor com luminosidade e saturação diferentes. Pode ser combinada com cores neutras, preto e branco. No entanto, este esquema carece de contraste, não é tão vibrante. O que torna difícil ressaltar os elementos mais importantes. 2 – Combinação de cores análogas: É utilizada pela combinação de uma cor primária com duas cores adjacentes que servem para enriquecer a harmonia da combinação. Neste esquema ainda falta contraste, no entanto, a combinação fica mais rica do que a anterior. Deve-se evitar a combinação de cores frias e quentes na mesma harmonia. 3 – Combinação de cores complementares: Combinação de cores opostas na roda das cores. O matiz varia em 180 graus entre um e outro. É importante utilizar uma cor como dominante e a outra como cor de destaque, ressaltando os elementos de importância. 15 4 – Harmonia triádica: utilizam-se três cores eqüidistantes no círculo cromático. Esta harmonia oferece alto grau de contraste ao mesmo tempo que é balanceado. 4.2 Peso Visual Para uma boa diagramação é imprescindível a disposição dos elementos no espaço delimitado. Para tal, existe uma boa técnica que se utiliza para manter o peso visual equilibrado, chama-se de regra do terço. O peso visual nada mais é do que a forma como se dispõe os elementos de forma visualmente harmoniosa, sem que nenhum espaço “pese” mais do que o outro. Quando o diagramador entende como contrabalancear estes elementos, ele consegue criar peças visualmente leves ou pesadas de acordo com a sua estratégia. Para se conseguir a regra do terço divide-se o suporte em três partes. Traça duas linhas na horizontal e duas na vertical. Os elementos devem ser dispostos nas intersecções, que são os pontos de maior impacto visual. Imaginando um eixo vertical que divide o suporte ao meio da composição seria o meio da balança. Dos dois lados deste eixo, os elementos devem ser distribuídos de maneira a que nenhum dos dois lados pareça mais “pesado”. Entenda-se por peso, a força atrativa visual. Assim, um vermelho vivo seria mais pesado do que um suave azul celeste. Para se equilibrar duas áreas em uma composição - uma vermelha e outra azul celeste, por exemplo - a área em azul celeste deveria ser de tamanho bem maior que a área em vermelho. O equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. Equilíbrio estático é obtido pelo uso da simetria. O equilíbrio dinâmico é alcançado pela ponderação das forças de cada figura. Maior contraste, maior peso. Figura 5 - Os quatro pontos de intercepção chamados pontos de interesse, são os pontos de maior impacto visual. 4.3 Elementos Gráficos Dentre imagens, formas e símbolos existem uma infinidade de elementos que compõe uma peça gráfica e pode ser utilizada para diagramar uma apresentação. É comum encontrar apresentações cheia de cores, imagens e animações, que de tão bonitas elas chamam mais atenção do que a própria mensagem, esse é um erro comum que deve ser evitado. As imagens escolhidas para diagramação, antes de tudo, devem ter qualidade e condizer com o assunto tratado no projeto. Além disso, o profissional deve saber como posicioná-la na página, algumas fotografias já contribuem para uma boa localização, como as que possuem fundos uniformes ou neutros. Já as que apresentam muitos detalhes, é recomendado a utilização de boxers embaixo dos textos, legendas ou títulos. Os símbolos utilizados devem ser genéricos e gerais. Cuidado com símbolos que remetam a duplicidade de significados, causando mal estar durante uma apresentação. Para tal, os símbolos utilizados devem-se ser identificados em qualquer cultura, com o mesmo significado. 16 Já em relação à formas, ela ajudam a estabelecer uma mancha gráfica diferenciada, com charme e atitude. Verificar qual o objetivo se quer atingir ao escolher um layout com formatos e formas diferentes. A padronização do layout evita uma poluição visual que dificulta a transmissão da mensagem que é o foco da apresentação. Observar também, que embora exista uma infinidade de elementos que se possa utilizar, escolher dois ou três elementos chaves é fundamental. Não é aconselhável a utilização de todos os elementos explanados nesta breve apostila. Muito menos, uma composição na qual abarque todos os elementos descritos na literatura. Verificar sempre que a combinação de elementos de fonte, formas e cores transmitem significados. Para isto, é fundamental a observação do planejamento com a resposta do briefing inicial. 4.4 Simbologia e Significado No âmbito das cores, a depender da sua utilização, ela transmite uma série de significados. Para a área gráfica utiliza-se a teoria das cores aplicada no marketing. Todas as proposições dispensadas neste assunto se baseiam em teorias da psicologia. Abaixo, alguns significados mais usuais: 17 No âmbito das figuras, o inconsciente humano cria significados para as formas. Alguns deles são: Linhas retas: são mais racionais, estão ligadas ao pensar. Linhas curvas ou orgânicas: são mais emocionais, ligadas ao fluir. Quadrado: Representa força, segurança, racionalidade, imobilidade e poder. Retângulo deitado: Indica solidez, estabilidadee fortaleza. Retângulo em pé: Indica crescimento e sustentação Círculo: É constituído por uma curva contínua sem fim. Representa estabilidade evolutiva, globalização, universalidade, e também tem a característica centralização, uma vez que cria um limite que funciona como foco. Triângulo para baixo: Passa a idéia de mobilidade Triângulo para cima: Representa ascensão, sucesso, dinamismo e estabilidade Losango inclinado: Velocidade, rapidez 18 4.5 Hierarquia dos elementos Para iniciar a diagramação é necessário organizar as informações, da mais importante para a menos, para que o leitor leia de acordo com o critério desejado pelo apresentador. O ideal é respeitar alguns princípios básicos do design como o contraste, alinhamento, repetição e proximidade. É importante utilizar as cores sem moderação mas com noção, respeitando o contraste entre elas. O segundo princípio que deve ser bem trabalhado é o alinhamento do conteúdo dentro do slide, a falta de alinhamento soa como bagunça e o próprio apresentador poderá se confundir ao tentar lembrar do próximo tópico. O princípio da repetição refere-se ao padrão adotado que deve ser igual do início ao fim. Em conjunto com o layout trabalhado tem-se o princípio da proximidade. Neste princípio, basta ter em foco que a imagem deve estar próxima ao texto correspondente. O problema é na utilização de ferramentas como o Prezi, que apesar de ser uma forma empolgante de criar apresentações, a noção de proximidade é facilmente perdida, assim como o alinhamento. Para que sua palestra seja excelente e cause impacto nos espectadores é essencial que o tempo seja trabalhado para que toda a mensagem seja transmitida. Ao ter o conteúdo bem definido é o momento de pensar nos tópicos da apresentação, através destes pontos chave que o emissor poderá se organizar em função do tempo da palestra. A hierarquia visual propõe um caminho para a visualização do conteúdo de acordo com a sua importância, comparada com as demais. Algumas palavras ou trechos são essenciais para o entendimento do contexto, ou seja, existem palavras que devem ser vistas primeiro, outras em segundo e assim por diante. Desenvolver a mancha gráfica antes mesmo de montar a apresentação dará um norte de como dispor os elementos na apresentação. Na mancha já é possível colocar os elementos que devem ter destaque. Este processo deve ser contemplado durante o storyboard. 19 PREZI O Prezi é uma ferramenta que dispensa a necessidade de software instalado no computador. Apenas é necessário o browser da internet, com ele se permite a criação de apresentações dinâmicas e interativas. A plataforma disponibiliza uma versão gratuita a partir de login no site do prezi. Após cadastro pode-se criar diversas apresentações. Depois de desenvolvidas podem ser apresentadas diretamente no site do Prezi, com a utilização da internet, ou podem ser baixadas no computador e apresentadas em modo off-line. 5. Registro no PREZI O primeiro passo para começar a utilizar esta ferramenta é o seu registro no site do Prezi. Para começar a criar apresentações é necessário se cadastrar. Para isso, deve-se entrar no site www.prezi.com e seguir o passo a passo, conforme indicado nas figuras a seguir. Apesar do site estar escrito em inglês, sua utilização não é complexa e chega a ser intuitiva. 1 - Ao entrar no site aparecerá a tela ao lado. Deve-se clicar no botão “Get Started”, neste momento o usuário será redirecionado para a tela de licenças. 2 – Nesta página, o usuário escolherá qual tipo de licença ele gostará de adquirir. Para este curso, o usuário clicará em “continue” no primeiro ícone, o Public. 20 SAIBA MAIS: TIPOS DE LICENÇA Atualmente, são quatro tipos de licença. O que se deve deixar claro é que não existe diferença na ferramenta de acordo com os planos. Desta forma, o nível de apresentações criado no plano gratuito, possui as mesmas características das apresentações criadas no plano PRO, que é o mais caro. O que vai diferenciar um plano do outro, são aspectos como: espaço para criação de apresentações no servidor Prezi, privacidade das apresentações e também o preço. O plano mais difundido é o Public - plano gratuito do Prezi. Com ele, é possível criar apresentações no mesmo nível dos planos pagos. A diferença é que o tamanho de armazenagem é de apenas 100MB. Além disto, todas as apresentações são públicas, ou seja, ficam livres para qualquer usuário do Prezi vê-las. O segundo plano é o Enjoy (Intermediário). Neste plano, as apresentações ficam no modo privado, de forma que, somente as pessoas com quem você compartilha suas apresentações, poderão vê-las. Outra diferença a partir desse plano, é que se pode retirar a marca do Prezi que aparece no canto inferior esquerdo das apresentações ou substituí-lo por outro logotipo. Além disto, o espaço de armazenamento aumenta para 500MB. E o suporte ao cliente o atende em menos de um dia. Já o valor, atualmente, está em $4.92 dólares/mês, e a sua contratação é anual. O terceiro plano chamado de PRO permite criar apresentações, sem estar conectado à internet ou logado no site do Prezi. Neste plano, tem-se a possibilidade de baixar e instalar o software para criações offline: o Prezi Desktop. O software possui todas as ferramentas presentes nos planos inferiores e apresenta sua versão em português. Para este plano a capacidade de armazenamento chega a 2GB. Seu valor, atualmente, está em $13.25 dólares/mês, e a sua contratação é anual. Por fim, o Prezi Team se destina às corporações. Conta, também, com uma central de painel de gerenciamento, treinamento especializado e apoio, opções de marca especializada e preços competitivos de acordo com o volume de licenças. Para quem quiser experimentar os planos Enjoy ou Pro, o PREZI garante 30 dias de experiência para o plano escolhido. Basta apenas clicar em “Start free month” no plano desejado. 3 – Neste momento, o usuário se cadastrará no site, colocando suas informações pessoais, de acordo com o solicitado. Será solicitado o nome, sobrenome, e-mail, uma senha, tipo de profissional. Em seguida, clica no botão “Create your free public account”. 4 – Agora é só clicar em “get started”. Neste momento, o PREZI apresentará um release da ferramenta. Depois disso, o usuário já poderá começar a utilizar o prezi, basta clicar em “start creating”. http://www.prezi.com/ http://www.prezi.com/ http://www.prezi.com/ http://www.prezi.com/ http://www.prezi.com/ https://www.prezi.com/desktop/ 21 5 – Neste momento, o prezi apresentará um tutorial de 3 minutos, com as principais ferramentas para o usuário principiante, basta clicar em “start interactive tutorial”. Pronto. Agora já é possível criar as suas próprias apresentações. 6. Criando uma apresentação Para começar a criar uma apresentação será necessário criar um modelo em branco. Etapa que se segue em qualquer tipo de software. Para tal, clica-se em “new pezi” no botão do lado esquerdo azul ou no botão grande que fica no centro da tela. Conforme imagem abaixo. 22 Aparecerá a seguinte tela. Nesta tela, já existe alguns modelos pré configurados, os quais chamam-se de templates. Os templates já possuem alguma programação pré configurada, com imagens selecionadas, assim como cores e tipografias estabelecidas. Embora já configurados, eles são editáveis. Logo, pode-se utilizá-la como base para apresentação ou apenas para visualizar ideias e criar sua apresentação a partir de um modelo em branco. Sendo assim, para se criar uma apresentação, o usuário poderá começar de um modelo em branco ou de um template.Os dois recursos são utilizados, haja vista o que se pretende criar. Além destes modelos prontos, é possível baixar na internet outros templates, através mesmo do site do Prezi. Pois, como já colocado, as apresentações no modo público são abertas e podem ser baixadas e editadas. É interessante entender que o principal é a ideia, e não necessariamente criar algo totalmente novo. O importante é conseguir relacionar um template mesmo que já finalizado com o que se pretende transmitir. Não é porque é novo que será inovador. Então, utilizar um modelo pronto pode ser bastante interessante para o que se pretende passar. No entanto, utilizar um template só para não ter trabalho de criar pode ser crucial para uma apresentação não produtiva. O importante sempre é o planejamento. Analisar o que se pretende transmitir e seguir um storyboard. Após escolher seu template, é chegado o momento de criar sua apresentação. As ferramentas serão dispostas e comentadas posteriormente nesta apostila. Ao finalizar a apresentação, ou apenas dar uma pausa no trabalho, o usuário deve sempre salvar (1) o projeto e depois é só finalizar, clicando em exit (2). Embora, o Prezi possua um dispositivo que salva as atualizações constantemente, é importante sempre salvar as suas alterações. 1 2 23 Sempre que quiser continuar trabalhando em sua apresentação, após fazer o Login, clique sobre ela e em Edit. Pronto, você já pode continuar seu trabalho. 7. Nomeando o arquivo Geralmente o primeiro título que é escrito na primeira moldura vira o nome do arquivo. No entanto, caso queira um nome diferente, baste ir para a página inicial e clicar em cima do nome do arquivo. Aparecerá um barra de edição, desta maneira é só digitar o nome desejado e teclar enter. 24 8. Inserção e formatação de texto Um dos elementos básicos de qualquer apresentação é o texto. Para inseri-lo na sua apresentação, basta clicar com o botão esquerdo do mouse em qualquer lugar da tela, automaticamente aparecerá a barra de formatação de texto. Conforme imagem a seguir. Perceba que duas caixas de textos já aparecem quando um arquivo em branco é aberto. Para editá-las basta clicar em cima do texto. Com isto é possível apagá-las ou escrever dentro delas. A formatação neste software é similar ao Word ou Power Point. É possível alterar cor, tipo de letra, tamanho, variações de itálico e negrito, além da justificação do texto. No entanto, o Prezi ainda é um pouco limitado na sua amplitude de escolhas. As configurações são pré definidas. Não existem muitas alternativas para alteração. 25 Para configurar alguns ajustes diferentes, o usuário pode ir na barra superior “customize” e alterar algumas características. Na barra lateral direita aparecerá um menu, nele o usuário clicará em “advanced”. Neste item é possível configurar cores diferentes das pré-formatadas, basta saber o código RGB delas. Perceba também que o Prezi possui três tipos de fontes pré-formatadas – Title, subtitle e body – elas devem ser usadas para os títulos, subtítulos e para o corpo do texto, respectivamente. Ao formatar cada tipo deste com uma determinada fonte, o usuário mantém um padrão interessante para o seu arquivo, evitando utilizar muitas fontes, e desta forma, se perder na padronização. Para tal configuração, basta acessar o mesmo painel “theme wizard” para configurar quais serão as três fontes a serem utilizadas. Isto não impede que durante a apresentação haja uma mudança de fonte pontual. Neste caso, a alteração deve ser feita como descrita inicialmente, na tela de início, na barra de formatação que aparece ao clicar em na tela em branco. 26 9. Inserção de elementos gráficos e audiovisuais Para inserir elementos gráficos no Prezi, deve-se clicar no botão “insert” na barra superior, e escolher qual elemento irá ser introduzido na apresentação. Para inserir imagens, escolha o primeiro ícone “images”. Irá aparecer uma barra lateral no canto direito, diferente da anterior. Basicamente, todos os ajustes irão aparecer neste canto direito do monitor. Neste local é possível inserir imagens direto da internet, através do barra de pesquisa do Google. Neste caso, arraste a imagem escolhida para o centro do monitor. Ou insira uma imagem do seu arquivo pessoal. Basta clicar em “select files” e selecionar a imagem. Para inserir símbolos e formas, vá até o menu “insert” e clique no segundo ícone “symbols & shapes”. No canto direito escolha qual ícone irá inserir e arraste para o centro do monitor. Da mesma forma que foi feito com a imagem. 27 Para inserir setas, retas e marcador de texto, vá no ícone “insert” e escolha dentre as três opções “draw arrow”, “draw line” ou “highlighter”. Desenhe o objeto escolhido e formate de acordo com o objetivo. É possível engrossar ou afinar linhas, mudar as cores. Caso o elemento seja muito utilizado durante a apresentação o usuário pode clicar no ícone “favorite” para adicionar o objeto à galeria de favoritos. Após adicionar, clique no botão “insert” e em seguida em “favorite”. Lá estará seu(s) objeto(s) favorito(s). Para adicionar, clique em cima dele a arraste para o local desejado da apresentação. Este artifício pode ser utilizado com outros objetos, basta aparecer a opção “favorite” na barra de formatação. Para adicionar vídeos do youtube e música de fundo, insira através do ícone “insert”, em seguida “youtube video” e “add background music...”, respectivamente. Para adicionar arquivos em geral ou PowerPoint, clique nos dois últimos ícones da moldura do “insert”. Escolha o arquivo e adicione na moldura. 28 Para adicionar música de fundo, clique em “add background music...” e selecione uma música do seu repertório pessoal do computador. Para inserir um aúdio apenas em um frame, selecione o slide desejado e clique em “Add voice-over to Path Step#x”, e escolha a música desejada. 29 A música de fundo quando adicionada ao arquivo fica localizada no canto superior esquerdo. E o aúdio quando adicionado na moldura fica localizada na própria miniatura. É possível excluir qualquer um dos aúdios adicionados. 10. Opções avançadas Assim como existem opções de formatação avançadas no menu “customize”, o mesmo ocorre para os elementos gráficos. Neste menu, é possível configurar cores diferentes para as setas, linhas e marcadores de texto. Na aba “advanced” é possível configurar as cores conforme figura abaixo. Ao lado do menu “advanced” é possível visualizar o ícone “wizard”. Ele é uma outra forma de se configurar as opções. Nele pode-se configurar as cores padrões para os elementos gráficos. 30 11. Background É possível também configurar uma cor de background, ou inserir uma imagem de fundo para ser o background da apresentação. É possível configurar de quatro formas. A primeira alternativa é a escolha de uma imagem do seu acervo pessoal. Clica em “choose file” no ícone “customize” e escolhe o arquivo. A segunda maneira é alterar a cor de fundo através do menu “advanced” e em seguida “wizard”. Neste local pode-se escolher uma cor padrão do Prezi. 31 Ou pode-se escolher uma cor através do código RGB, no ícone “advanced”. É possível ainda escolher um background 3D. Inserindo três imagens do arquivo pessoal através do ícone “3D background”. 12. Tema É possível definir um padrão de cores a ser empregado durante a apresentação. Isto facilitará a diagramação do usuário, evitando a utilização excessiva de cores e proporcionando um equilíbrio entre elas. Uma série de temas já estão preestabelecidos. Basta clicar em cima de um e o Prezi automaticamente configura toda a apresentação. As configurações do tema são válidas para as cores da moldura,dos elementos gráficos como seta, marcador e linha, além do fundo da tela, da cor das letras e do tipo da letra do corpo de texto. Lembrando que é possível utilizar o tema e fazer alterações pontuais em algum destes elementos. Para retornar ao tema original, é só clicar no primeiro item “revert to original”. 13. Manipulação de Imagem No Prezi existem algumas configurações de tratamento de imagem. Primeiramente, adicione a imagem na moldura a ser trabalhada. Ao clicar sobre ela, aparecerá uma barra de formatação para imagem. Nela é possível cortar a imagem, clicando no ícone “crop image”. Segure as barras brancas que se formam ao redor da figura e arraste até o limite do corte. Depois aperte “enter”. 32 Para adicionar alguns efeitos de luminosidade e saturação, clique em “effects”. Aparecerá uma tela com três tipos de efeitos: saturação e iluminação da imagem, efeitos de filtro e adição de moldura na imagem. Basta clicar no efeito pretendido. O primeiro efeito “enhance”, faz com que a definição, iluminação e coloração da imagem aumentem. Clique em cima dos botões superiores até chegar no efeito desejado. Para aplicar clique em “apply”. Para o segundo efeito, também, é só escolher qual filtro mais agrada. Clica sobre ele e aplica. Idem no terceiro efeito. Escolhe a moldura e aplica na imagem. 14. Animando uma Apresentação No Prezi, a forma de animação é o diferencial do programa. Os elementos devem estar dispostos dentro das molduras, pois elas são a delimitação do zoom que será dado para reproduzir a apresentação. Existem quatro formatos de molduras. Inclusive a invisível, na qual durante a apresentação não é possível vê-la. 33 A barra de animação fica do lado esquerdo. É nela que será configurado o caminho da apresentação. Para adicionar moldura, clique na moldura com o sinal de mais dentro. Uma nova moldura aparecerá na área de trabalho. Para movê-la clique na mãozinha, que aparece no meio dos sinais de mais e menos, segure-a e centralize onde desejar. Este ícone da mãozinha também serve para alterar a posição dos demais elementos gráficos. Para alterar o formato da moldura clique em “type” localizado na barra de formatação da moldura e escolha a forma desejada. Ou então, selecione antes de adicionar a moldura nas setas pequenas abaixo da moldura no lateral esquerda. Trabalhe a moldura como desejar, adicionando os elementos necessários. Para navegar entre uma moldura e outra, utilize as miniaturas da lateral. Clique na qual lhe convir. Para dar efeitos na animação, é possível girar a moldura, o que dará um movimento diferente durante a apresentação. 34 Para animar um conteúdo dentro de uma moldura, clique na moldura pretendida, em seguida em “Edit path” na lateral inferior esquerda. Aparecerá uma estrelinha ao lado da moldura. Clique-a. Aparecerá uma tela conforme imagem a seguir. Dentro dela clique de um em um para criar uma ordem de animação. Os elementos enumerados irão aparecendo de forma ordenada. Para visualizar a previ, clique na seta superior ao lado da palavra “done”. Para finalizar a animação desta moldura clique em “done”. Para resetar e começar novamente a animação desta moldura, clique em “reset”. Todos os botões ficam na barra superior. Finalmente, é possível adicionar novas molduras apenas clicando em cima do elemento sugerido, para tal clique, anteriormente, em “Edith path”. 35 A utilização das ferramentas de animação do Prezi são básicas, o que dará o efeito de zoom e giro, tão elogiados, é a criatividade do usuário na montagem da apresentação. 15. Recursos preestabelecidos Além de alguns recursos já pre-formatados explanados nesta apostila, existem três recursos úteis caso o usuário não esteja com muitas ideias para criar sua apresentação do início. 15.1 Modelos Para utilizar uma base já pré formatada com cores e animação, basta criar um novo prezi e em vez de criar um prezi em branco, escolha um modelo já formatado de template. Em seguida, aperte em “Use Template”. Altere as molduras e coloque os elementos escolhidos dentro delas. 15.2 Layout Outra opção de recurso já formatado são os layouts. Este ícone encontra-se no botão “insert”. 36 O layout possui um repertório de molduras formatadas com animação, no modo multi-frame, além de elementos gráficos preestabelecidos. No modo single-frame, o layout abrange apenas uma moldura. Para adicionar algum dos layouts, clique e arraste-as para a área de trabalho. 37 16. Finalizando apresentação 16.1 Salvar O Prezi possui salvamento automático. Durante a produção da apresentação, o Prezi salva o arquivo algumas vezes. No entanto, o usuário pode salvar o arquivo quantas vezes quiser e quando sentir necessidade. Para tal, clique no botão em formato de disquete localizado na barra superior. O arquivo é salvo e fica na página inicial do site no Prezi. 16.2 Compartilhar Para compartilhar sua apresentação no facebook ou com outros usuários, clique no botão da seta saindo do quadrado ao lado do “Present”. Aparecerá algumas opções de compartilhamento. 16.3 Baixar Para salvar o seu arquivo no seu repertório pessoal, computador, HD ou outro, clique em “Download as Portable Prezi”, ele baixará automaticamente para a pasta “download” do seu computador. Ou ainda, baixe o arquivo em forma de PDF através do botão “Donwload as PDF”. 38 BIBLIOGRAFIA A importância da tipografia na história e na comunicação. Funk, Suzana; dos Santos, Ana Paula. Disponível em: <http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_artic ulo=5648&id_libro=1>. Acesso em: 04 de setembro de 2015 APRESENTAÇÕES Não lineares. Daniel Bandt 17 julho 2014. Disponível em: <https://prezi.com/worjqeaf5zxx/apresentacoes-nao-lineares/>. Acesso em: 03 de setembro de 2015. MACIEL, Luzyrama. Criatividade aplicada no âmbito corporativo. Técnicas criativas, com enfoque na evolução do séc. XXI, enquanto um instrumento para flexibilização e inovação das estruturas organizacionais. Recife, 2013. REVISTA Exame. Editora Abril, 2013. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/powerpoint-prezi-ou-keynote-qual-e-o- melhor>. Acesso em: 03 de setembro de 2015. SITE Oficial do PREZI. Disponível em: <http://prezi.com/>. Acesso em 07 de setembro de 2015. TIPOGRAFIA. 2013. Disponível em: <http://tipografos.net/glossario/anatomia.html>. Acesso em: 04 de setembro de 2015. VENDENDO Ideias com o PREZI. Disponível em: <http://www.prezi.com.br/blog>. Acesso em 07 de setembro de 2015. http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_articulo=5648&id_libro=1 http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_articulo=5648&id_libro=1 https://prezi.com/worjqeaf5zxx/apresentacoes-nao-lineares/ http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/powerpoint-prezi-ou-keynote-qual-e-o-melhor http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/powerpoint-prezi-ou-keynote-qual-e-o-melhor http://prezi.com/ http://tipografos.net/glossario/anatomia.html http://www.prezi.com.br/blog
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