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Autoria Alice Póvoas (@dradentinhos_) Sumario - Complexo dentino-pulpar - Proteção do complexo - Nomenclatura de cavidades - Classificação das cavidades - Preparo cavitário - Isolamento absoluto - Selamento de cicatrículas - Materiais restauradores - Amalgama - Sistemas adesivos - Resinas compostas - Clareamento dental Leia antes de acessar: - Essa apostila foi escrita por Alice Póvoas (dradentinhos_) baseado na bibliografia descrita nas ultimas páginas. - Esta apostila representa uma propriedade intelectual da autora, sendo assim, respaldado em direito sob garantias de PLÁGIO (Crime de Violação aos Direitos Autorias no Art. 184 – Código Penal). - Todo o conteúdo foi escrito retirado do livro, os desenhos foram feitos pela autora e os que não (incluindo imagens) estão linkados no final da apostila. - É PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita deste conteúdo por outra pessoa que não seja a autora, também se enquadrando em crime contra a propriedade intelectual. complexo dentino- pulpar - A dentina e a polpa são tecidos que apresentam origem embrionária semelhante, estão intimamente integrados em relação à anatomia e à fisiologia e são considerados como um complexo. - Quando essas camadas são perdidas, o complexo pode ser exposto a agentes irritantes e responder de diferentes maneiras “A POLPA vive para a DENTINA e a DENTINA vive das graças da POLPA” (OLINGE & INGLE, 1965; PEREIRA et al., 2004) Polpa - Tecido conjuntivo altamente especializado, inervado e vascularizado - Composição: 25% substancias orgânicas e 75% água Funções - Formativa Os odontoblastos do tecido pulpar são responsáveis pela Dentinogenese - Sensitiva A inervação sensorial pulpar atua como um sistema de alarme, indicando alterações da normalidade. - Nutritiva A vascularização pulpar fornece oxigênio e nutrientes, que são essenciais para a formação de dentina e para a sobrevivência pulpar - Defensiva O tecido pulpar pode se defender contra infecções microbianas por meio da produção de dentina esclerosada e/ou terciaria e da ativação da resposta imune terciária e esclerosamento dos túbulos dentinários) Dentina - Composição: 65-70% matéria inorgânica (hidroxiapatita); 18-22% de matéria orgânica (fibras colágenas) e 12-13% de água. Tipos de dentina Dentina primária É depositada durante formação fisiológica da dentina pelos odontoblastos Túbulos dentinários - A dentina que reveste o interior dos túbulos é chamada de peritubular ou intratubular, e a dentina que a circunda é chamada de intertubular. - Se estendem por toda a espessura da dentina e apresentam conformação cônica, com diâmetro maior voltado para polpa e menor voltado para periferia. Dentina secundária - É depositada fisiologicamente após a raiz estar completamente formada durante toda a vida Dentina terciaria - É formada em resposta a estímulos externos, como a carie. - É depositada no lado pulpar, logo abaixo do local de injuria. - Pode ser categorizada como reacional ou reparadora: - Reacional: é formada por odontoblastos que sobreviveram a injuria e exibem túbulos que são contínuos aos túbulos da dentina secundaria - Reparadora: é formada por células recém-diferenciadas semelhantes ao odontoblastos, que se originam de células tronco mesênquimais. Dentina esclerótica (esclerosada) - É caracterizada pela obliteração total ou parcial dos túbulos dentinários e pode resultar tanto do aumento da produção de dentina intratubular como da deposição de hidroxiapatita na luz tubular - Podem ser um importante mecanismo de defesa do complexo dentinopulpar contra injurias externas proteção do complexo Objetivos - Manutenção da vitalidade pulpar - Remoção da Smear Layer Camada compreendendo uma mistura proveniente do desgaste dos tecidos duros agregado a água, óleo e saliva, fracamente aderido a dentina desgastada - Impedir a transmissão de estímulos térmicos - Reduzir a permeabilidade dentinária - Prevenir a infiltração marginal - Estimular a formação dentinária Materiais - Agentes de limpeza - Materiais de forramento - Materiais de base - Materiais de cimentação Agentes de limpeza - Características ideais - Remover ou modificar a Smear Layer - Não ser toxico - Facilitar a ação dos agentes protetores - Combater ou eliminar microrganismos patogênicos - Ser biocompativel - Não desmineralizantes - Fluoretados Solução aquosa de NaF 1,23% Flúor fosfato acidulado 1,23% - Germicidas Clorexidina 2% Agua oxigenada 2-3% - Detersivos Tergentol - Alcalinizantes Solução de Hidróxido de Cálcio (10 a 20g de Ca (OH)2 P.A. em 200ml de água destilada) - Desmineralizantes - Ácido fosfórico a 37% - Ácido poliacrilico a 10 a 30% Materiais forradores - Fluidos - Aplicados em pequena espessura - Sela túbulos dentinários - Ação antibacteriana Hidróxido de Cálcio (pasta) - Bactericida e bacteriostático - pH alcalino (11-13) - Indução de neoformação dentinária - Protege a polpa de estímulos térmicos e agentes tóxicos de materiais restauradores - Baixa resistência a compressão - Manipulação - Mistura de pasta base e catalisadora com por 10 segundos - Levar à cavidade com aplicador de Hidróxido de Cálcio - Tempo de trabalho: 30 segundos - Indicação - Proteção pulpar em cavidades muito profundas - capeamento pulpar indireto - Exposição pulpar – capeamento pulpar direto Aglutinado de Trióxido Mineral (MTA) - Formação de tecido mineralizado em 90 dias - Efeito antibacteriano - Boa capacidade de selamento - Baixo isolamento térmico e elétrico - Não induz inflamação pulpar - pH alcalino (12) Verniz cavitário - Solução composta de resinas naturais ou sintéticas dissolvidas em solventes (éter, clorofórmio ou acetona) - Indicações - Prevenir a microinfiltração do amalgama - Proteger a polpa de invasão bacteriana - Prevenir a descoloração do dente - Proteger a polpa de traumas químicos Sistemas adesivos - Resinas fluidas que servem para unir resinas odontológicas viscosas aos tecidos dentários - Fornecem união das resinas ao dente - Selamento dos túbulos dentinários Materiais de base - Rígidos - Formam uma barreira espessa - Isolamento térmico e elétrico - Restaura forma ideal do preparo cavitário Cimento de Fosfato de Zinco - Friável - Resistência - Solubilidade baixa em agua - Acidicos - Não promove bom vedamento - Composição - Liquido: solução aquosa de ácido fosfórico (38-59%), fosfato de alumínio (2-3%) e fosfato de zinco (até 10%) - Pó: 75% de oxido de zinco e 13% de oxido de magnésio + componentes radiopacos Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol - Baixa resistência a compressão - Alta solubilidade - Bactericida e bacteriostático - Excelente isolante térmico - Biologicamente compatível - Contraindicado para uso com resina composta, pois inibe a polimerização - Composição - Pó: oxido de zinco 69%, acetato de zinco 0,7%, estearato de zinco 1% - Liquido: eugenol 85%, ácido acético, óleo de semente de algodão, água - Indicações Tipo I Cimentação provisória Tipo II Cimentação permanente de restaurações ou peças indiretas Tipo III Restaurações temporárias e base Tipo IV Restauração intermediaria Cimento de Ionômero de Vidro - Adesividade - Efeito bacteriostático - Biotolerância - Liberação de flúor - Classificação Quanto à composição Quanto à indicação clínica CIV convencional Tipo I ou “C” – cimentação CIV reforçado por metais Tipo II ou “R” – restauração CIV resino modificado Tipo III ou “F” – forramento, selante de sulcos e fissuras- Cimento de Ionômero de Vidro convencional - Baixa resistência ao desgaste, compressão e abrasão - Ligação com a estrutura dental - Liberação de flúor - Biocompatibilidade - Condicionar com Ácido Poliacrilico a 10% por 10 a 20 segundos e depois lavar por 30 segundos para obter redução da Smear Layer - Proteger a superfície contra a perda de agua para o ambiente (sinérese) ou ganho de agua para o ambiente (embebição), utilizando verniz, resina fluida ou esmalte de unha incolor - Cimento de Ionômero de Vidro modificado por resina - Acréscimo de monômeros resinosos - Fotoativação por 30 segundos - Maior resistência mecânica - Melhora nas propriedades estéticas - Aumento da contração de polimerização - Aumento da sorção de agua nomenclatura de cavidades - É o conjunto de termos pelos quais indivíduos de mesma profissão são capazes de entender mutuamente - A cavidade preparada de um dente pode ser denominada de acordo com Número de faces - Simples: uma só face - Composta: duas faces - Complexa: três ou mais faces Faces envolvidas - Cavidade preparada na face oclusal: cavidade oclusal (O) - Cavidade que se estende da oclusal à face mesial: cavidade mésio-oclusal (M.O) - Quando a preparação envolve as faces mesial, oclusal e lingual: cavidade mésio-ocluso-lingual (MOL) Forma e extensão - Intracoronárias (Inlay): confinadas no interior da estrutura dentaria, por exemplo, uma Classe I oclusal. - Extracoronárias parciais (Onlay/Overlay): são as que apresentam cobertura de cúspides e/ou de outras faces dos dentes, por exemplo restaurações M.O.D com proteção de cúspides - Extracoronarias totais (coroa total) Nomenclatura das partes que compõem a cavidade Paredes São os limites internos das cavidades, e podem ser: - Circundantes (C): paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face que correspondem - De fundo: corresponde ao assoalho da cavidade, sendo chamada de axial (A) quando paralela ao eixo longitudinal do dente e pulpar (P), quando perpendicular ao eixo Ângulos diedros - São formados pela união de duas paredes de uma cavidade e denominados combinando-se os respectivos nomes Segundo Black, podem ser: - Do primeiro grupo (formados pela junção de paredes circundantes) - Do segundo grupo (formados pela união de uma parede circundante com uma parede de fundo) - Do terceiro grupo (formados pela união das paredes de fundo da cavidade) Ângulos triedros - São formados pelo encontro de três paredes e denominados segundo as combinações respectivas Exceção às regras de ângulos diedros e triedros: Nas cavidades Classe III, nas quais a junção das paredes constituintes forma os ângulos diedros e triedros incisais Ângulo cavo-superficial - É o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente - Pode ser biselado (b) ou definido (d) classificação das cavidades Finalidade - Terapêutica: são realizadas nos casos em que a lesão cariosa, abrasão, erosão, fratura ou outras lesões tenham comprometido a estrutura coronária - Protética: são preparadas para servir como retentores de apoio para próteses fixas e removíveis, podendo ser realizadas em dentes afetados ou hígidos Classificação de Black Classe I - Regiões de má coalescência de esmalte: cicatrículas e fissuras sem envolver faces proximais - Face oclusal de pré-molares e molares - 2/3 oclusais da face vestibular dos molares - Face lingual de incisivos superiores - Face palatina de molares superiores Classe II - Quando há envolvimento das faces proximais de pré-molares e molares Classe III - Faces proximais dos incisivos e caninos, sem envolvimento do ângulo incisal Classe IV - Faces proximais dos incisivos e caninos, com envolvimento do ângulo incisal Classe V - Terço cervical, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes Outras classificações Classe I de Sockwell - 2/3 incisais das faces vestibulares dos dentes anteriores Classe II de Knight e Hunt - Tipo túnel - Cavidades preparadas em pré- molares e molares, envolvendo a face proximal, mas preservando a crista marginal Classe VI “Simon e Howard” - Pontas de cúspide e bordas incisais preparo cavítario - Para cavidades de materiais restauradores retentivos, principalmente o amálgama Princípios - Total remoção de tecido cariado; - As paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina sadia; - Conservar a maior quantidade possível de tecido dental sadio; - Deixar as paredes cavitárias planas e lisas; - Deixar o preparo cavitário limpo e seco. Forma de contorno - Deve englobar todo o tecido cariado e as áreas suscetíveis à carie da superfície do dente a ser restaurada - Todo esmalte sem suporte dentinário deve ser removido - O ângulo cavo-superficial do preparo deve localizar-se em área de relativa resistência a carie Cavidades de cicatrículas e fissuras - Extensão da cárie: Considerando que a carie se propaga como dois cones superpostos pelas bases, a forma de contorno deve englobar tanto a extensão superficial da carie como sua propagação ao longo da junção amelo-dentinaria - Extensão de conveniência: a forma de contorno deve englobar todas as cicatrículas, fissuras e sulcos muito profundos e próximos à carie. - Quando duas cavidades distintas se encontram separadas por uma estrutura sadia de menos de 1mm, elas devem ser unidas Cavidades de superfícies lisas - A carie, que se propaga como dois cones superpostos, ápice contra base, na junção amelo- dentinária, deve ser totalmente incluída no delineamento do contorno Forma de resistência - As paredes circundantes da caixa oclusal devem ser paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar - Paredes pulpar e gengival planas, paralelas entre si e perpendiculares ao eixo longitudinal do dente - As paredes vestibular e lingual da caixa proximal devem ser convergentes para oclusal - O ângulo cavo-superficial ideal deve ser de 90º, sendo aceitáveis margens de pelo menos 70º - Conservar o máximo possível de estrutura dentaria sadia, a fim de que estruturas de reforço do dente, como cúspides, cristas marginais e pontes de esmalte, sejam preservadas - O ângulo axio-pulpar deverá ser arredondado, para diminuir a concentração de esforços Forma de retenção - Muitas vezes é obtida simultaneamente à forma de resistência - É conseguida pela conformação do preparo, de retenções adicionais e de retenção por atrito do material com as paredes do preparo e adesão química - Evite o deslocamento da restauração por alimentos pegajosos, ação da mastigação e diferença do coeficiente de expansão térmica entre o material e a estrutura Cavidade simples - Quando a profundidade for igual ou maior que sua largura vestibulo- lingual, por si só será retentiva - Se a abertura vestibulo-lingual for maior que a profundidade, as paredes vestibular e lingual devem convergir para a oclusal e tornando a cavidade auto-retentiva Cavidades compostas e complexas - Alguns procedimentos poderão ser adotados para conseguir estabilidade da restauração - Cauda de andorinha: auxilia na retenção de restaurações próximo- oclusais - Inclinação das paredes vestibular e lingual da caixa proximal: convergentes para oclusal - Sulcos proximais: recurso confeccionado a custas das paredes vestibular e lingual da caixa proximal, como o objetivo de evitar o deslocamento lateral da restauração Forma de conveniência - Qualquer técnica que torne conveniente a realização das outras - Isolamento absoluto e separação dos dentes são formas de conveniência para obter o controle da salivae/ou sangramento gengival - Nos casos de carie incipiente em cavidades Classe II, o acesso por meio das faces oclusal ou vestibular, mesmo que não sejam cariadas, é uma forma de conveniência Remoção da dentina cariada remanescente - Quando a cárie é incipiente, a remoção da dentina cariada é concomitante com as outras fases - Se permanecer carie após as fases previas, somente essa porção cariada deve ser removida, que ocasionara numa depressão no assoalho, que deve ser preenchido com uma base protetora Acabamento da parede de esmalte - Promove a remoção das irregularidades e prismas de esmalte sem suporte - As paredes do esmalte são alisadas e o ângulo cavo-superficial recebe tratamento de acordo com o material a ser empregado Isolamento absoluto - Promove retração e proteção dos tecidos moles para promover acesso a área a ser operada - Melhor visibilidade do campo operatório - Condições adequadas para inserção e condensação dos materiais restauradores - Proteção do paciente contra aspiração ou deglutição de instrumentos, restos de material ou qualquer outro elemento estranho Lençol de borracha - É feito de látex natural e encontrado em cores e espessuras variadas - A borracha promove o máximo de afastamento e proteção dos tecidos moles subjacentes - As cores mais escuras são mais indicadas por conta do contraste com o dente Perfurador de Ainsworth - A borracha deve ser perfurada na região correspondente aos dentes que serão isolados - O perfurador deve ter número suficiente de furos com diâmetros variados para realizar orifícios de modo a acomodar dentes de diferentes tamanhos Porta-dique - O utilizado na dentística é o Arco de Young, em forma de U Grampos - Utilizados para obter o lençol em posição estável - É indicado para todos os casos, especialmente para coroas clinicas curtas e para retração gengival Numerações - 200 a 205: para molares - 206 a 209: pré-molares - 210 a 211: dentes anteriores Outros modelos Pré-molares Molares 0 e 00 8A 1A W8A 2 12A 27 13A W2A 14 e 14A 26 28 Pinça de Palmer - Utilizada para levar o grampo ao dente Sequencia clinica Preparação do dique - A dimensão dos dentes a serem incluídos no isolamento determinam o tamanho dos orifícios - A plataforma giratória possui cinco orifícios, cada um deles indicado para um determinado grupo de dentes - Sempre é vantajoso incluir o maior número de dentes possível no campo a isolar, como regra geral: - Dentes posteriores: o dique deve incluir no mínimo dois dentes a distal daquele que vai ser tratado e o restante para mesial, até o canino do hemiarco do lado oposto - Dentes anteriores: deve-se isolar sempre uma extensão que vai de pré- molar de um hemiarco ao pré-molar do lado oposto Métodos de perfuração da borracha - Divisao em quadrantes - Com uma caneta, traçam-se duas linhas, dividindo a borracha em quadrantes - A marcação é feita a partir do centro, 3cm de cada lado nos segmentos horizontais - Nos segmentos verticais, 5cm no superior e 4cm no inferior - Mordida em cera - O paciente impressiona, com a mordida, uma lamina de cera nº 7. - Essa lamina é colocada na região superior ou inferior da borracha e perfura-se a borracha exatamente no local das marcas - Marcação na boca - Com a borracha presa pelo arco, marca-se com caneta esferográfica diretamente na boca a posição dos dentes a serem isolados Colocação do dique - Grampo > lençol > arco * utilizar grampos sem asas - Grampo > lençol + arco * utilizar grampos sem asas - Grampo + lençol > arco (Técnica de Ingraham) - Lençol + arco > grampo - Grampo + Arco + Lençol Confecção de amarrias - Em seguida à colocação do lençol, deve ser feita a invaginação da borracha nas áreas gengivais do dente, com auxílio de fio dental e jatos de ar - São feitas amarrias com o fio dental para manter o lençol invaginado, dando um nó cirúrgico por vestibular e sem aperta-lo demasiadamente - Em seguida, com m instrumento rombo, leva-se o fio abaixo da borda gengival e aperta-se o nó selamento de cicatriculas - As superfícies oclusais dos dentes têm sido consideradas as zonas mais vulneráveis à carie dentaria - A partir da preocupação com a necessidade de proteger a superfície oclusal contra a carie, surgiu a técnica de selar essas estruturas - Podem ser utilizados de forma preventiva, em superfícies de risco para desenvolvimento de caries (por exemplo, molares permanentes em processo de erupção) - Ou de forma terapêutica, como uma alternativa em lesões de carie presentes e limitadas ao esmalte Materiais - Selantes resinosos (à base de Bis- GMA) - Maior adesão - Técnica sensível - Cimentos de ionômero de vidro - Indicados quando o controle da umidade for limitado, em dentes parcialmente irrompidos ou hipoplásicos, ou em pacientes com risco para o desenvolvimento de lesões em esmalte - Menor resistência e menor retenção Condicionamento acido - Com ácido fosfórico a 37% para proporcionar retenção efetiva do material selador, durante 15 a 30 segundos -Sem ele, há diminuição da união mecânica, levando a infiltração e progressão da lesão Agente de união - Uso de um sistema adesivo como uma camada entre o esmalte e o selante - Melhor ligação inicial e uma ligação resiliente por tempo mais longo - Diminuição do risco de fratura dos selantes Profilaxia - As superfícies devem ser limpas para remoção de resíduos que estejam cobrindo o esmalte dentro ou ao redor das fissuras Técnica não-invasiva - Molares e pré-molares que apresentam a superfície oclusal sem suspeita de carie (com sulcos pouco profundos e sem pigmentação escura) Técnica invasiva - O dente deve apresentar fissuras escurecidas, denotando selamento biológico ou suspeita de cárie - A ponta diamantada com extremidade em ponta de lápis é efetiva para o desgaste do esmalte e para favorecer a penetração do selante - O preparo não precisa se estender até a região mais profunda da fissura, pois a lesão cariosa desenvolve-se nas paredes laterais das fissuras materiais restauradores Propriedades Opticas - Opacidade: propriedade dos materiais de obstruir a passagem de luz - Translucidez: propriedade dos materiais de permitir a passagem de luz, formando feixes de luz com trajetórias irregulares - Transparência: permitir a passagem de luz com feixes bem definidos, gerando pouca distorção Físicas Qualquer propriedade usada para caracterizar a matéria e suas interações - Cor Matiz Cor predominante Ex: azul Luminosidade Claridade Ex: azul claro Saturação Grau de intensidade Com/sem brilho - Viscosidade - É a medida da consistência de um fluido e sua incapacidade de escoamento - Condutividade térmica - Transmissão de calor por condução através de substancias solidas - Maior nos metais, menor nos plásticos e cerâmicas - Coeficiente de expansão térmica - Uma restauração dental pode se expandir ou se contrair mais que o dente durante a alteração de temperatura, com isso poderá sofrer infiltração ou se desadaptar ao dente - Adesão X Coesão - Quando duas substancias são postas em contato íntimo, as moléculas de um substrato aderem ou são atraídas pelas moléculas do outro substrato - Adesão: quando moléculas similares são atraídas - Coesão: quando moléculas do mesmo tipo são atraídas - Molhamento - Medida de afinidade de um liquido por um solido - Capacidade de um adesivo molhar a superfície de um aderente Mecânicas Compreendem a resposta dos materiais às influencias mecânicas externas, manifestadas pela capacidade de desenvolverem deformações e resistirema fratura - Tensão - Resistencia de um material a uma força externa aplicada sobre ele - Deformação - Alteração no comprimento quando o material é submetido a uma força - Fluência - É a deformação plástica que ocorre em um material, sob tensão constante ou quase constante, em função do tempo. - Acontece no fenômeno chamado “CREEP”, quando o amalgama se deforma em consequência da tensão - Tensão superficial - Resultante das forças de coesão molecular - Ela faz com que a camada superficial de um liquido venha a se comportar como uma membrana elástica - Resistencia - Capacidade de os materiais acomodarem as tensões o qual são submetidos - Resiliência - Capacidade de um material absorver energia enquanto é deformado - Friabilidade - Incapacidade relativa de um material suportar uma deformação plástica ou elástica antes da fratura ocorrer. Amálgama - É uma combinação de mercúrio com uma liga contendo prata, estanho, cobre e algumas vezes o zinco - Tem tendência de diminuir consideravelmente, com o tempo, a penetração marginal - Indicado para restaurações de dentes posteriores Vantagens Desvantagens Adaptabilidade às paredes cavitárias Modificação volumétrica Resistente aos esforços mastigatórios Condutibilidade térmica Alterações dimensionais toleradas pelo dente Não estético Tolerância pelo tecido gengival Requer habilidade para técnica Eliminação fácil se precisar Inserção na cavidade - Deve ser inserido em pequenas porções com o auxílio da porta amálgama. Condensação - Ajuntar intimamente as partículas e adaptar o material a todas as partes da cavidade - Deve ser iniciada imediatamente após o termino da trituração, com pressão suficiente para remover os vazios e adaptar o material na cavidade Escultura - Deve ser realizada na fase de “grito do amalgama”, onde exerce um som agudo quando se passa o esculpidor - Reproduzir detalhes anatômicos da parte perdida do dente - O tempo de trabalho para a escultura pode variar de 3 a 15 minutos dependendo da liga. Brunidura - Alisamento da superfície da restauração com um brunidor - Facilita o polimento e proporciona lisura Polimento - Não deve ser feito antes de 48h da restauração - Elimina irregularidades na superfície e deixa a mesma brilhante - Deve ser feito com movimentos intermitentes e sob refrigeração Sistemas adesivos - Sistemas que farão com que a restauração e o dente se tornarão um corpo único - Fatores que favorecem a adesão - Superfície limpa e seca, com alta energia - Superfícies rugosas - Baixa tensão superficial - Capacidade de molhamento Camada híbrida - É a infiltração da resina no esmalte, na dentina ou no cemento - É uma mistura, a nível molecular, de colágeno e polímeros resinosos - É a penetração dos adesivos na camada de colágeno previamente desmineralizada peço ácido que constitui um dos mecanismos mais prováveis de adesão a dentina. Ácido - Condicionamento ácido de esmalte e/ou dentina - Tem como objetivos: - Limpar o esmalte - Remover ou modificar a Smear Layer - Aumentar a rugosidade do esmalte pela remoção de cristais prismáticos - Aumentar a energia livre de superfície do esmalte para produzir infiltração do monômero - Aumenta a porosidade tubular da dentina para permitir a infiltração do monômero - Ácido utilizado: Ácido fosfórico a 37% 30 segundos em esmalte e 15 segundos em dentina, depois lavar abundantemente Primer - A sua função é manter ou resgatar a porosidade da dentina desmineralizada - Também tem função de conservar a dentina úmida, prevenindo seu colapso Adesivos - Resinas fluidas que servem para unir resinas odontológicas viscosas aos tecidos dentários - É utilizado para condicionar o dente a receber a resina composta Sistemas convencionais - Condicionamento total prévio - Pode ser de três ou dois passos - Vantagens - Ótima adesão ao esmalte - Bom desempenho clinico - Camada hibrida mais espessa - Desvantagens - Altamente sensíveis a técnica (precisa haver ótimo controle de umidade) - Aumento de permeabilidade dentinária, que pode causar sensibilidade pós-operatória Sistemas autocondicionantes - Não é preciso aplicação de ácido fosfórico 37%, pois o primer é ácido - Pode ser de 2 ou 1 passo - Vantagens - Redução dos passos operatórios - Tecnicamente menos sensíveis - Redução da nanoinfiltração e sensibilidade pós-operatória - Desvantagens - Adesão insatisfatória ao esmalte - Alguns sistemas têm maior acidez, hidrofilia e permeabilidade Sistemas universais - Tem na forma convencional e na autocondicionante - É feito um condicionamento ácido coletivo do esmalte e adesivo no esmalte e dentina resinas compostas - Material restaurador definitivo utilizado para restaurar, devolver forma e função, a tecidos dentais perdidos. Composição Matriz orgânica - Monômeros Dimetacrilatos Estruturas resistentes, rígidas e duráveis, contração de polimerização muito baixa, viscosos (Bis-GMA, UDMA, Bis-EMA) Diluentes Monômero mais fluido (TEGDMA) - Monômeros de baixo peso molecular sofrem maior contração de polimerização - Quanto maior a proporção de monômeros diluentes, maior contração de polimerização e maior risco de eventual infiltração. Carga inorgânica - Quartzo, sílica e vidro: inertes, produzem rigidez ao material - Bário e estrôncio: conferem radiopacidade - Funções: - Reforço (quanto mais carga, mais resistência a compressão e tração) - Redução da contração e expansão térmica - Redução da contração de polimerização - Controle de viscosidade - Diminuição da absorção de agua Agente de união - Silano (mais utilizado) promove união química da matriz orgânica + carga inorgânica, promovendo uma estrutura coesa - Evita o deslocamento das partículas Sistema iniciador/ativador - Ativação química - Mistura de duas pastas: amina terciaria + peroxido de benzoila - Essa mistura libera radicais livres que dá início a polimerização - Ativação física - As moléculas ao absorverem a luz, geram radicais livres que provocam a fotopolimerização - Só são excitados em comprimentos de onda específicos (por isto, a luz do fotopolimerizador é azul ou violeta) - Tem melhor estabilidade de cor, menos porosidades, sistema de pasta única, rápida polimerização. - Ativação dual - Conjunto da ativação química com a física - O operador pode acelerar a polimerização com o uso da luz - Há garantia de polimerização em todo o corpo Classificação Quanto ao grau de viscosidade - Resina fluida (flow) - Resina regular ou convencional - Resina condensável ou compactavel Quanto ao tamanho das partículas - Macroparticulas (>15µm) - Boa resistência a compressão - Alta rugosidade superficial (acumulo de biofilme) - Manchamento extrínseco - Descoloração superficial - Microparticulas (0,01 a 0,04µm) - Menor resistência - Melhor polimento - Híbridas (0,05 a 5µm) - Associação de partículas maiores e menores - Grande quantidade de carga - Combinam as vantagens das macro e micro - Lisura e estética aceitáveis - Boa resistência - Mais opacas - Nanoparticulas (20nm) - Excelentes propriedades opticas - São acrescentadas nanoparticulas as resinas hibridas - Boa resistência com maior polimento Quanto as propriedades opticas - Ótima estética e estabilidade de cor - Conseguem mimetizar as estruturas opacas (dentina) e translucidas (esmalte) do dente Contração de polimerização - Tem relação direta com a quantidade de matriz orgânica, quanto mais matriz, maior será a contração - Geram espaços que podem produzir infiltração marginal,Manchamento marginal, ruptura da adesão e carie secundaria - Matrizes com cadeias menores e mais simples sofrem maior contração - Quanto maior o volume da restauração, mais contração irá sofrer - Técnica incremental: levar a resina à cavidade em incrementos de 2mm e fotopolimerizar cada incremento clareamento dental - Tratamento conservador - Resultados rápidos - Baixo custo - Bons resultados - Conservação da estrutura dental - Não clareia restaurações Manchas extrínsecas - Substancias com corantes - Café - Tabaco - Acumulo de placa Manchas intrínsecas - Congênitas: - Relacionadas à formação dos dentes - Amelogênese/Dentinogênese imperfeita - Adquiridas - Trauma dental - Necrose pulpar - Fluorose - Iatrogenias (ex: amálgama) - Tetraciclinas Quando escolher? - Casos favoráveis: - Alterações recentes - Alterações após necrose pulpar - Alterações em dentes jovens - Casos desfavoráveis - Pigmentação metálica - Alterações de cor antigas - Alterações por medicamentos - Deposição de dentina secundaria Agentes clareadores - O agente clareador quebra as moléculas do pigmento até atingir o ponto de saturação - Peróxido de hidrogênio 𝐻2𝑂2 > 𝐻2𝑂 + 𝑂2 - Peróxido de carbamida 𝐶𝐻6𝑁2𝑂3 > 𝐻2𝑂2 + 𝐶𝑂(𝑁𝐻2) 2 + 𝐻2𝑂 + 𝑂2 (Antes > depois do contato com o tecido) Clareamento caseiro - Gel de peróxido de carbamida concentração variável entre 10% a 22% ou - Gel de peroxido de hidrogênio 4,5 a 15% - É indicado para dentes naturalmente escurecidos - Procedimento realizado pelo proprio paciente, porém com acompanhamento profissional - É feita uma moldeira para que o paciente coloque uma gota do gel em cada dente - Avaliar a cada 7 dias Clareamento de consultório - Peroxido de Carbamida 37% ou - Peroxido de Hidrogênio 35 a 40% - Realizado pelo Cirurgião-dentista - Maior controle da técnica - Maior probabilidade de sensibilidade Técnica interna - Para dentes despolpados - Fazer desobstrução do canal de 2 a 3mm - Perborato de sódio em pó + Peroxido de Hidrogenio a 20% ou Peróxido de Carbamida a 37% Bibliografia Anusavice, K. J. Phillips Materiais Dentários. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier/12a . Edição, 2013. 592p Baratieri, L. N.; Monteiro Jr, S. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Ed. Santos/2 a . Edição, 2015. 852p. FEIGAL, et. al. Improved sealant retention with bonding agente: A clinical study of two-botte and single bottle systems. J Dent Res. V. 79, p. 1850-1856, 200 Mondelli, J. et al. Fundamentos de Dentística Operatória. São Paulo: Ed. Santos/1a . Edição, 2006. 342p. Olley, R., Sehmi, H. The rise of dentine hypersensitivity and tooth wear in an ageing population. Br Dent J 223, 293–297 (2017). https://doi.org/10.1038/sj.bdj.2017.715 VERONEZI, M. C. Remodelação estética de dentes conoides: tratamento multidisciplinar. RDAPO: Revista Digital da Academia Paraense de Odontologia Belém-PA, v.1, n.1, maio/2017 Torres CR, Borges AB, Kubo CH, Gonçalves SE, Araújo RM, Celaschi S et al. Clareamento dental com fontes híbridas LED/Laser. 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