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Dentistica- resumo geral

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Autoria 
Alice Póvoas (@dradentinhos_) 
Sumario 
- Complexo dentino-pulpar 
- Proteção do complexo 
- Nomenclatura de cavidades 
- Classificação das cavidades 
- Preparo cavitário 
- Isolamento absoluto 
- Selamento de cicatrículas 
- Materiais restauradores 
- Amalgama 
- Sistemas adesivos 
- Resinas compostas 
- Clareamento dental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia antes de acessar: 
- Essa apostila foi escrita por Alice 
Póvoas (dradentinhos_) baseado na 
bibliografia descrita nas ultimas 
páginas. 
- Esta apostila representa uma 
propriedade intelectual da autora, 
sendo assim, respaldado em direito 
sob garantias de PLÁGIO (Crime de 
Violação aos Direitos Autorias no Art. 
184 – Código Penal). 
- Todo o conteúdo foi escrito retirado 
do livro, os desenhos foram feitos 
pela autora e os que não (incluindo 
imagens) estão linkados no final da 
apostila. 
- É PROIBIDA a venda ou distribuição 
gratuita deste conteúdo por outra 
pessoa que não seja a autora, também 
se enquadrando em crime contra a 
propriedade intelectual. 
 
 
 
complexo dentino-
pulpar 
- A dentina e a polpa são tecidos que 
apresentam origem embrionária 
semelhante, estão intimamente 
integrados em relação à anatomia e à 
fisiologia e são considerados como 
um complexo. 
 
- Quando essas camadas são perdidas, 
o complexo pode ser exposto a 
agentes irritantes e responder de 
diferentes maneiras 
“A POLPA vive para a DENTINA e a 
DENTINA vive das graças da POLPA” 
(OLINGE & INGLE, 1965; PEREIRA et al., 2004) 
 
 
 
Polpa 
- Tecido conjuntivo altamente 
especializado, inervado e 
vascularizado 
- Composição: 25% substancias 
orgânicas e 75% água 
Funções 
- Formativa 
Os odontoblastos do tecido pulpar 
são responsáveis pela Dentinogenese 
- Sensitiva 
A inervação sensorial pulpar atua 
como um sistema de alarme, 
indicando alterações da normalidade. 
- Nutritiva 
A vascularização pulpar fornece 
oxigênio e nutrientes, que são 
essenciais para a formação de dentina 
e para a sobrevivência pulpar 
- Defensiva 
O tecido pulpar pode se defender 
contra infecções microbianas por 
meio da produção de dentina 
esclerosada e/ou terciaria e da 
ativação da resposta imune terciária e 
esclerosamento dos túbulos 
dentinários) 
 
Dentina 
- Composição: 65-70% matéria 
inorgânica (hidroxiapatita); 18-22% de 
matéria orgânica (fibras colágenas) e 
12-13% de água. 
Tipos de dentina 
Dentina primária 
É depositada durante formação 
fisiológica da dentina pelos 
odontoblastos 
Túbulos dentinários 
- A dentina que reveste o interior dos 
túbulos é chamada de peritubular ou 
intratubular, e a dentina que a 
circunda é chamada de intertubular. 
- Se estendem por toda a espessura da 
dentina e apresentam conformação 
cônica, com diâmetro maior voltado 
para polpa e menor voltado para 
periferia. 
 
Dentina secundária 
- É depositada fisiologicamente após a 
raiz estar completamente formada 
durante toda a vida 
 
Dentina terciaria 
- É formada em resposta a estímulos 
externos, como a carie. 
- É depositada no lado pulpar, logo 
abaixo do local de injuria. 
- Pode ser categorizada como 
reacional ou reparadora: 
 
- Reacional: é formada por 
odontoblastos que sobreviveram a 
injuria e exibem túbulos que são 
contínuos aos túbulos da dentina 
secundaria 
- Reparadora: é formada por células 
recém-diferenciadas semelhantes ao 
odontoblastos, que se originam de 
células tronco mesênquimais. 
Dentina esclerótica (esclerosada) 
- É caracterizada pela obliteração total 
ou parcial dos túbulos dentinários e 
pode resultar tanto do aumento da 
produção de dentina intratubular 
como da deposição de hidroxiapatita 
na luz tubular 
- Podem ser um importante 
mecanismo de defesa do complexo 
dentinopulpar contra injurias 
externas 
proteção do 
complexo 
 
Objetivos 
- Manutenção da vitalidade pulpar 
- Remoção da Smear Layer 
Camada compreendendo uma mistura 
proveniente do desgaste dos tecidos duros 
agregado a água, óleo e saliva, fracamente 
aderido a dentina desgastada 
 
- Impedir a transmissão de estímulos 
térmicos 
- Reduzir a permeabilidade dentinária 
- Prevenir a infiltração marginal 
- Estimular a formação dentinária 
Materiais 
- Agentes de limpeza 
- Materiais de forramento 
- Materiais de base 
- Materiais de cimentação 
Agentes de limpeza 
- Características ideais 
- Remover ou modificar a Smear Layer 
- Não ser toxico 
- Facilitar a ação dos agentes 
protetores 
- Combater ou eliminar 
microrganismos patogênicos 
- Ser biocompativel 
- Não desmineralizantes 
- Fluoretados 
Solução aquosa de NaF 1,23% 
Flúor fosfato acidulado 1,23% 
- Germicidas 
Clorexidina 2% 
Agua oxigenada 2-3% 
- Detersivos 
Tergentol 
- Alcalinizantes 
Solução de Hidróxido de Cálcio (10 a 
20g de Ca (OH)2 P.A. em 200ml de 
água destilada) 
- Desmineralizantes 
- Ácido fosfórico a 37% 
- Ácido poliacrilico a 10 a 30% 
Materiais forradores 
- Fluidos 
- Aplicados em pequena espessura 
- Sela túbulos dentinários 
- Ação antibacteriana 
Hidróxido de Cálcio (pasta) 
- Bactericida e 
bacteriostático 
- pH alcalino (11-13) 
- Indução de 
neoformação dentinária 
- Protege a polpa de estímulos 
térmicos e agentes tóxicos de 
materiais restauradores 
- Baixa resistência a compressão 
- Manipulação 
- Mistura de pasta base e catalisadora 
com por 10 segundos 
- Levar à cavidade com aplicador de 
Hidróxido de Cálcio 
 
- Tempo de trabalho: 30 segundos 
- Indicação 
- Proteção pulpar em cavidades muito 
profundas - capeamento pulpar 
indireto 
- Exposição pulpar – capeamento 
pulpar direto 
 
Aglutinado de Trióxido Mineral 
(MTA) 
- Formação de 
tecido 
mineralizado em 
90 dias 
- Efeito 
antibacteriano 
- Boa capacidade de selamento 
- Baixo isolamento térmico e elétrico 
- Não induz inflamação pulpar 
- pH alcalino (12) 
Verniz cavitário 
- Solução composta 
de resinas naturais 
ou sintéticas 
dissolvidas em 
solventes (éter, clorofórmio ou 
acetona) 
- Indicações 
- Prevenir a microinfiltração do 
amalgama 
- Proteger a polpa de invasão 
bacteriana 
- Prevenir a descoloração do dente 
- Proteger a polpa de traumas 
químicos 
Sistemas adesivos 
 - Resinas fluidas que servem 
para unir resinas 
odontológicas viscosas aos 
tecidos dentários 
- Fornecem união das resinas 
ao dente 
- Selamento dos túbulos dentinários 
Materiais de base 
- Rígidos 
- Formam uma barreira espessa 
- Isolamento térmico e elétrico 
- Restaura forma ideal do preparo 
cavitário 
Cimento de Fosfato de Zinco 
- Friável 
- Resistência 
- Solubilidade 
baixa em agua 
- Acidicos 
- Não promove bom vedamento 
- Composição 
- Liquido: solução aquosa de ácido 
fosfórico (38-59%), fosfato de 
alumínio (2-3%) e fosfato de zinco (até 
10%) 
- Pó: 75% de oxido de zinco e 13% de 
oxido de magnésio + componentes 
radiopacos 
Cimento de Óxido de Zinco e 
Eugenol 
- Baixa resistência a 
compressão 
- Alta solubilidade 
- Bactericida e 
bacteriostático 
- Excelente isolante térmico 
- Biologicamente compatível 
- Contraindicado para uso com resina 
composta, pois inibe a polimerização 
- Composição 
- Pó: oxido de zinco 69%, acetato de 
zinco 0,7%, estearato de zinco 1% 
- Liquido: eugenol 85%, ácido acético, 
óleo de semente de algodão, água 
 
 
 
 
 
- Indicações 
Tipo I 
Cimentação 
provisória 
Tipo II 
Cimentação 
permanente de 
restaurações ou 
peças indiretas 
Tipo III 
Restaurações 
temporárias e 
base 
Tipo IV 
Restauração 
intermediaria 
Cimento de Ionômero de Vidro 
- Adesividade 
- Efeito bacteriostático 
- Biotolerância 
- Liberação de flúor 
- Classificação 
Quanto à 
composição 
Quanto à 
indicação clínica 
CIV convencional 
Tipo I ou “C” – 
cimentação 
CIV reforçado 
por metais 
Tipo II ou “R” – 
restauração 
CIV resino 
modificado 
Tipo III ou “F” – 
forramento, 
selante de sulcos 
e fissuras- Cimento de Ionômero de Vidro 
convencional 
- Baixa resistência 
ao desgaste, 
compressão e 
abrasão 
- Ligação com a estrutura dental 
- Liberação de flúor 
- Biocompatibilidade 
- Condicionar com Ácido Poliacrilico a 
10% por 10 a 20 segundos e depois 
lavar por 30 segundos para obter 
redução da Smear Layer 
- Proteger a superfície contra a perda 
de agua para o ambiente (sinérese) ou 
ganho de agua para o ambiente 
(embebição), utilizando verniz, resina 
fluida ou esmalte de unha incolor 
- Cimento de Ionômero de Vidro 
modificado por resina 
- Acréscimo de monômeros resinosos 
- Fotoativação por 30 
segundos 
- Maior resistência 
mecânica 
- Melhora nas 
propriedades estéticas 
- Aumento da contração de 
polimerização 
- Aumento da sorção de agua 
nomenclatura de 
cavidades 
- É o conjunto de termos pelos quais 
indivíduos de mesma profissão são 
capazes de entender mutuamente 
- A cavidade preparada de um dente 
pode ser denominada de acordo com 
Número de faces 
- Simples: uma só face 
- Composta: duas faces 
- Complexa: três ou mais faces 
 
 
 
Faces envolvidas 
- Cavidade preparada na face oclusal: 
cavidade oclusal (O) 
- Cavidade que se estende da oclusal à 
face mesial: cavidade mésio-oclusal 
(M.O) 
- Quando a preparação envolve as 
faces mesial, oclusal e lingual: 
cavidade mésio-ocluso-lingual (MOL) 
 
 
Forma e extensão 
- Intracoronárias (Inlay): confinadas 
no interior da estrutura dentaria, por 
exemplo, uma Classe I oclusal. 
- Extracoronárias parciais 
(Onlay/Overlay): são as que 
apresentam cobertura de cúspides 
e/ou de outras faces dos dentes, por 
exemplo restaurações M.O.D com 
proteção de cúspides 
- Extracoronarias totais (coroa total) 
 
Nomenclatura das partes 
que compõem a cavidade 
Paredes 
São os limites internos das cavidades, 
e podem ser: 
- Circundantes (C): paredes laterais da 
cavidade e recebem o nome da face 
que correspondem 
- De fundo: corresponde ao assoalho 
da cavidade, sendo chamada de axial 
(A) quando paralela ao eixo 
longitudinal do dente e pulpar (P), 
quando perpendicular ao eixo 
 
Ângulos diedros 
- São formados pela união de duas 
paredes de uma cavidade e 
denominados combinando-se os 
respectivos nomes 
Segundo Black, podem ser: 
- Do primeiro grupo (formados pela 
junção de paredes circundantes) 
- Do segundo grupo (formados pela 
união de uma parede circundante com 
uma parede de fundo) 
- Do terceiro grupo (formados pela 
união das paredes de fundo da 
cavidade) 
 
 
Ângulos triedros 
- São formados pelo encontro de três 
paredes e denominados segundo as 
combinações respectivas 
 
Exceção às regras de ângulos diedros 
e triedros: Nas cavidades Classe III, 
nas quais a junção das paredes 
constituintes forma os ângulos 
diedros e triedros incisais 
Ângulo cavo-superficial 
- É o ângulo formado pela junção das 
paredes da cavidade com a superfície 
externa do dente 
- Pode ser biselado (b) ou definido (d) 
 
 
 
 
classificação das cavidades 
Finalidade 
- Terapêutica: são realizadas nos 
casos em que a lesão cariosa, abrasão, 
erosão, fratura ou outras lesões 
tenham comprometido a estrutura 
coronária 
- Protética: são preparadas para servir 
como retentores de apoio para 
próteses fixas e removíveis, podendo 
ser realizadas em dentes afetados ou 
hígidos 
Classificação de Black 
Classe I 
 
- Regiões de má coalescência de 
esmalte: cicatrículas e fissuras sem 
envolver faces proximais 
- Face oclusal de pré-molares e 
molares 
- 2/3 oclusais da face vestibular dos 
molares 
- Face lingual de incisivos superiores 
- Face palatina de molares superiores 
Classe II 
 
- Quando há envolvimento das faces 
proximais de pré-molares e molares 
Classe III 
 
- Faces proximais dos incisivos e 
caninos, sem envolvimento do ângulo 
incisal 
 
Classe IV 
 
- Faces proximais dos incisivos e 
caninos, com envolvimento do ângulo 
incisal 
Classe V 
 
- Terço cervical, não de cicatrículas, 
das faces vestibular e lingual de todos 
os dentes 
Outras classificações 
Classe I de Sockwell 
- 2/3 incisais das faces 
vestibulares dos dentes 
anteriores 
 
 
Classe II de Knight e Hunt 
- Tipo túnel 
- Cavidades preparadas em pré-
molares e molares, envolvendo a face 
proximal, mas preservando a crista 
marginal 
Classe VI “Simon e Howard” 
 
- Pontas de cúspide e bordas incisais 
 
preparo cavítario 
- Para cavidades de materiais 
restauradores retentivos, 
principalmente o amálgama 
Princípios 
- Total remoção de tecido cariado; 
- As paredes da cavidade devem estar 
suportadas por dentina sadia; 
- Conservar a maior quantidade 
possível de tecido dental sadio; 
- Deixar as paredes cavitárias planas e 
lisas; 
- Deixar o preparo cavitário limpo e 
seco. 
Forma de contorno 
- Deve englobar todo o tecido cariado 
e as áreas suscetíveis à carie da 
superfície do dente a ser restaurada 
- Todo esmalte sem suporte 
dentinário deve ser removido 
- O ângulo cavo-superficial do preparo 
deve localizar-se em área de relativa 
resistência a carie 
Cavidades de cicatrículas e 
fissuras 
- Extensão da cárie: Considerando que 
a carie se propaga como dois cones 
superpostos pelas bases, a forma de 
contorno deve englobar tanto a 
extensão superficial da carie como 
sua propagação ao longo da junção 
amelo-dentinaria 
 
- Extensão de conveniência: a forma 
de contorno deve englobar todas as 
cicatrículas, fissuras e sulcos muito 
profundos e próximos à carie. 
- Quando duas cavidades distintas se 
encontram separadas por uma 
estrutura sadia de menos de 1mm, 
elas devem ser unidas 
Cavidades de superfícies lisas 
- A carie, que se 
propaga como dois 
cones superpostos, 
ápice contra base, na 
junção amelo-
dentinária, deve ser 
totalmente incluída no delineamento 
do contorno 
Forma de resistência 
- As paredes circundantes da caixa 
oclusal devem ser paralelas entre si e 
perpendiculares à parede pulpar 
 
- Paredes pulpar e gengival planas, 
paralelas entre si e perpendiculares ao 
eixo longitudinal do dente 
- As paredes vestibular e lingual da 
caixa proximal devem ser 
convergentes para oclusal 
 
- O ângulo cavo-superficial ideal deve 
ser de 90º, sendo aceitáveis margens 
de pelo menos 70º 
- Conservar o máximo possível de 
estrutura dentaria sadia, a fim de que 
estruturas de reforço do dente, como 
cúspides, cristas marginais e pontes 
de esmalte, sejam preservadas 
- O ângulo axio-pulpar deverá ser 
arredondado, para diminuir a 
concentração de esforços 
Forma de retenção 
- Muitas vezes é obtida 
simultaneamente à forma de 
resistência 
- É conseguida pela conformação do 
preparo, de retenções adicionais e de 
retenção por atrito do material com as 
paredes do preparo e adesão química 
- Evite o deslocamento da restauração 
por alimentos pegajosos, ação da 
mastigação e diferença do coeficiente 
de expansão térmica entre o material 
e a estrutura 
Cavidade simples 
- Quando a profundidade for igual ou 
maior que sua largura vestibulo-
lingual, por si só será retentiva 
- Se a abertura vestibulo-lingual for 
maior que a profundidade, as paredes 
vestibular e lingual devem convergir 
para a oclusal e tornando a cavidade 
auto-retentiva 
Cavidades compostas e 
complexas 
- Alguns procedimentos poderão ser 
adotados para conseguir estabilidade 
da restauração 
- Cauda de andorinha: 
auxilia na retenção de 
restaurações próximo-
oclusais 
- Inclinação das paredes 
vestibular e lingual da caixa proximal: 
convergentes para oclusal 
- Sulcos proximais: recurso 
confeccionado a custas das paredes 
vestibular e lingual da caixa proximal, 
como o objetivo de evitar o 
deslocamento lateral da restauração 
 
Forma de conveniência 
- Qualquer técnica que torne 
conveniente a realização das outras 
- Isolamento absoluto e separação dos 
dentes são formas de conveniência 
para obter o controle da salivae/ou 
sangramento gengival 
- Nos casos de carie incipiente em 
cavidades Classe II, o acesso por meio 
das faces oclusal ou vestibular, 
mesmo que não sejam cariadas, é uma 
forma de conveniência 
Remoção da dentina cariada 
remanescente 
- Quando a cárie é incipiente, a 
remoção da dentina cariada é 
concomitante com as outras fases 
- Se permanecer carie após as fases 
previas, somente essa porção cariada 
deve ser removida, que ocasionara 
numa depressão no assoalho, que 
deve ser preenchido com uma base 
protetora 
 
 
Acabamento da parede de 
esmalte 
- Promove a remoção das 
irregularidades e prismas de esmalte 
sem suporte 
- As paredes do esmalte são alisadas e 
o ângulo cavo-superficial recebe 
tratamento de acordo com o material 
a ser empregado 
Isolamento absoluto 
- Promove retração e proteção dos 
tecidos moles para promover acesso a 
área a ser operada 
- Melhor visibilidade do campo 
operatório 
- Condições adequadas para inserção 
e condensação dos materiais 
restauradores 
- Proteção do paciente contra 
aspiração ou deglutição de 
instrumentos, restos de material ou 
qualquer outro elemento estranho 
Lençol de borracha 
- É feito de látex natural e encontrado 
em cores e espessuras variadas 
- A borracha promove o máximo de 
afastamento e proteção dos tecidos 
moles subjacentes 
- As cores mais escuras são mais 
indicadas por conta do contraste com 
o dente 
 
 
Perfurador de Ainsworth 
- A borracha deve ser perfurada na 
região correspondente aos dentes 
que serão isolados 
- O perfurador deve ter número 
suficiente de furos com diâmetros 
variados para realizar orifícios de 
modo a acomodar dentes de 
diferentes tamanhos 
 
 
 
 
Porta-dique 
- O utilizado na 
dentística é o 
Arco de 
Young, em 
forma de U 
Grampos 
- Utilizados para 
obter o lençol em 
posição estável 
- É indicado para 
todos os casos, 
especialmente para coroas clinicas 
curtas e para retração gengival 
Numerações 
- 200 a 205: para molares 
- 206 a 209: pré-molares 
- 210 a 211: dentes anteriores 
Outros modelos 
Pré-molares Molares 
0 e 00 8A 
1A W8A 
2 12A 
27 13A 
W2A 
14 e 14A 
26 
28 
Pinça de Palmer 
- Utilizada para levar o grampo ao 
dente 
 
Sequencia clinica 
Preparação do dique 
- A dimensão dos dentes a serem 
incluídos no isolamento determinam 
o tamanho dos orifícios 
- A plataforma giratória possui cinco 
orifícios, cada um deles indicado para 
um determinado grupo de dentes 
 
- Sempre é vantajoso incluir o maior 
número de dentes possível no campo 
a isolar, como regra geral: 
- Dentes posteriores: o dique deve 
incluir no mínimo dois dentes a distal 
daquele que vai ser tratado e o 
restante para mesial, até o canino do 
hemiarco do lado oposto 
- Dentes anteriores: deve-se isolar 
sempre uma extensão que vai de pré-
molar de um hemiarco ao pré-molar 
do lado oposto 
 
Métodos de perfuração da 
borracha 
- Divisao em quadrantes 
- Com uma caneta, traçam-se duas 
linhas, dividindo a borracha em 
quadrantes 
- A marcação é feita a partir do centro, 
3cm de cada lado nos segmentos 
horizontais 
- Nos segmentos verticais, 5cm no 
superior e 4cm no inferior 
 
- Mordida em cera 
- O paciente impressiona, com a 
mordida, uma lamina de cera nº 7. 
- Essa lamina é colocada na região 
superior ou inferior da borracha e 
perfura-se a borracha exatamente no 
local das marcas 
- Marcação na boca 
- Com a borracha presa pelo arco, 
marca-se com caneta esferográfica 
diretamente na boca a posição dos 
dentes a serem isolados 
Colocação do dique 
- Grampo > lençol > arco 
* utilizar grampos sem asas 
- Grampo > lençol + arco 
* utilizar grampos sem asas 
- Grampo + lençol > arco (Técnica de 
Ingraham) 
- Lençol + arco > grampo 
- Grampo + Arco + Lençol 
Confecção de amarrias 
- Em seguida à colocação do lençol, 
deve ser feita a invaginação da 
borracha nas áreas gengivais do 
dente, com auxílio de fio dental e jatos 
de ar 
- São feitas amarrias com o fio dental 
para manter o lençol invaginado, 
dando um nó cirúrgico por vestibular 
e sem aperta-lo demasiadamente 
- Em seguida, com m instrumento 
rombo, leva-se o fio abaixo da borda 
gengival e aperta-se o nó 
 
 
selamento de 
cicatriculas 
 
 
- As superfícies oclusais dos dentes 
têm sido consideradas as zonas mais 
vulneráveis à carie dentaria 
- A partir da preocupação com a 
necessidade de proteger a superfície 
oclusal contra a carie, surgiu a técnica 
de selar essas estruturas 
- Podem ser utilizados de forma 
preventiva, em superfícies de risco 
para desenvolvimento de caries (por 
exemplo, molares permanentes em 
processo de erupção) 
- Ou de forma terapêutica, como uma 
alternativa em lesões de carie 
presentes e limitadas ao esmalte 
Materiais 
- Selantes resinosos (à base de Bis-
GMA) 
- Maior adesão 
- Técnica sensível 
- Cimentos de ionômero de vidro 
- Indicados quando o controle da 
umidade for limitado, em dentes 
parcialmente irrompidos ou 
hipoplásicos, ou em pacientes com 
risco para o desenvolvimento de 
lesões em esmalte 
- Menor resistência e menor retenção 
Condicionamento acido 
- Com ácido fosfórico a 37% para 
proporcionar retenção efetiva do 
material selador, durante 15 a 30 
segundos 
-Sem ele, há diminuição da união 
mecânica, levando a infiltração e 
progressão da lesão 
Agente de união 
- Uso de um sistema adesivo como 
uma camada entre o esmalte e o 
selante 
- Melhor ligação inicial e uma ligação 
resiliente por tempo mais longo 
- Diminuição do risco de fratura dos 
selantes 
Profilaxia 
- As superfícies devem ser limpas para 
remoção de resíduos que estejam 
cobrindo o esmalte dentro ou ao 
redor das fissuras 
Técnica não-invasiva 
- Molares e pré-molares que 
apresentam a superfície oclusal sem 
suspeita de carie (com sulcos pouco 
profundos e sem pigmentação 
escura) 
Técnica invasiva 
- O dente deve apresentar fissuras 
escurecidas, denotando selamento 
biológico ou suspeita de cárie 
- A ponta diamantada com 
extremidade em ponta de lápis é 
efetiva para o desgaste do esmalte e 
para favorecer a penetração do 
selante 
- O preparo não precisa se estender 
até a região mais profunda da fissura, 
pois a lesão cariosa desenvolve-se nas 
paredes laterais das fissuras 
 
 
 
materiais 
restauradores 
Propriedades 
Opticas 
- Opacidade: propriedade dos 
materiais de obstruir a passagem de 
luz 
- Translucidez: propriedade dos 
materiais de permitir a passagem de 
luz, formando feixes de luz com 
trajetórias irregulares 
- Transparência: permitir a passagem 
de luz com feixes bem definidos, 
gerando pouca distorção 
Físicas 
Qualquer propriedade usada para 
caracterizar a matéria e suas 
interações 
- Cor 
Matiz 
Cor 
predominante 
Ex: azul 
Luminosidade Claridade 
Ex: azul 
claro 
Saturação 
Grau de 
intensidade 
Com/sem 
brilho 
 
 
- Viscosidade 
- É a medida da consistência de um 
fluido e sua incapacidade de 
escoamento 
 
- Condutividade térmica 
- Transmissão de calor por condução 
através de substancias solidas 
- Maior nos metais, menor nos 
plásticos e cerâmicas 
- Coeficiente de expansão térmica 
- Uma restauração dental pode se 
expandir ou se contrair mais que o 
dente durante a alteração de 
temperatura, com isso poderá sofrer 
infiltração ou se desadaptar ao dente 
- Adesão X Coesão 
- Quando duas substancias são postas 
em contato íntimo, as moléculas de 
um substrato aderem ou são atraídas 
pelas moléculas do outro substrato 
- Adesão: quando moléculas similares 
são atraídas 
- Coesão: quando moléculas do 
mesmo tipo são atraídas 
- Molhamento 
- Medida de afinidade de um liquido 
por um solido 
 
 
- Capacidade de um adesivo molhar a 
superfície de um aderente 
Mecânicas 
Compreendem a resposta dos 
materiais às influencias mecânicas 
externas, manifestadas pela 
capacidade de desenvolverem 
deformações e resistirema fratura 
- Tensão 
- Resistencia de um material a uma 
força externa aplicada sobre ele 
- Deformação 
- Alteração no comprimento quando o 
material é submetido a uma força 
- Fluência 
- É a deformação plástica que ocorre 
em um material, sob tensão constante 
ou quase constante, em função do 
tempo. 
- Acontece no fenômeno chamado 
“CREEP”, quando o amalgama se 
deforma em consequência da tensão 
- Tensão superficial 
- Resultante das forças de coesão 
molecular 
- Ela faz com que a camada superficial 
de um liquido venha a se comportar 
como uma membrana elástica 
- Resistencia 
- Capacidade de os materiais 
acomodarem as tensões o qual são 
submetidos 
- Resiliência 
- Capacidade de um material absorver 
energia enquanto é deformado 
- Friabilidade 
- Incapacidade relativa de um material 
suportar uma deformação plástica ou 
elástica antes da fratura ocorrer. 
 
Amálgama 
 
- É uma combinação de mercúrio com 
uma liga contendo prata, estanho, 
cobre e algumas vezes o zinco 
- Tem tendência de diminuir 
consideravelmente, com o tempo, a 
penetração marginal 
- Indicado para restaurações de 
dentes posteriores 
Vantagens Desvantagens 
Adaptabilidade às 
paredes cavitárias 
Modificação 
volumétrica 
Resistente aos 
esforços 
mastigatórios 
Condutibilidade 
térmica 
Alterações 
dimensionais 
toleradas pelo 
dente 
Não estético 
Tolerância pelo 
tecido gengival 
Requer habilidade 
para técnica 
Eliminação fácil se 
precisar 
 
Inserção na cavidade 
- Deve ser inserido em pequenas 
porções com o auxílio da porta 
amálgama. 
 
Condensação 
- Ajuntar intimamente as partículas e 
adaptar o material a todas as partes 
da cavidade 
 
- Deve ser iniciada imediatamente 
após o termino da trituração, com 
pressão suficiente para remover os 
vazios e adaptar o material na 
cavidade 
Escultura 
- Deve ser realizada na fase de “grito 
do amalgama”, onde exerce um som 
agudo quando se passa o esculpidor 
- Reproduzir detalhes anatômicos da 
parte perdida do dente 
- O tempo de trabalho para a escultura 
pode variar de 3 a 15 minutos 
dependendo da liga. 
 
Brunidura 
- Alisamento da superfície da 
restauração com um brunidor 
- Facilita o polimento e proporciona 
lisura 
 
Polimento 
- Não deve ser feito antes de 48h da 
restauração 
- Elimina irregularidades na superfície 
e deixa a mesma brilhante 
- Deve ser feito com movimentos 
intermitentes e sob 
refrigeração 
 
 
Sistemas adesivos 
- Sistemas que farão com que a 
restauração e o dente se tornarão um 
corpo único 
- Fatores que favorecem a adesão 
- Superfície limpa e seca, com alta 
energia 
- Superfícies rugosas 
- Baixa tensão superficial 
- Capacidade de molhamento 
Camada híbrida 
- É a infiltração da resina no esmalte, 
na dentina ou no cemento 
- É uma mistura, a nível molecular, de 
colágeno e polímeros resinosos 
- É a penetração dos adesivos na 
camada de colágeno previamente 
desmineralizada peço ácido que 
constitui um dos mecanismos mais 
prováveis de adesão a dentina. 
 
Ácido 
- Condicionamento ácido de esmalte 
e/ou dentina 
- Tem como objetivos: 
- Limpar o esmalte 
- Remover ou modificar a Smear Layer 
- Aumentar a rugosidade do esmalte 
pela remoção de cristais prismáticos 
- Aumentar a energia livre de 
superfície do esmalte para produzir 
infiltração do monômero 
- Aumenta a porosidade tubular da 
dentina para permitir a infiltração do 
monômero 
- Ácido utilizado: Ácido fosfórico a 37% 
 
30 segundos em esmalte e 15 
segundos em dentina, depois lavar 
abundantemente 
Primer 
- A sua função é manter ou resgatar a 
porosidade da dentina 
desmineralizada 
- Também tem função de conservar a 
dentina úmida, prevenindo seu 
colapso 
Adesivos 
- Resinas fluidas que servem para unir 
resinas odontológicas viscosas aos 
tecidos dentários 
- É utilizado para condicionar o dente 
a receber a resina composta 
 
 
Sistemas convencionais 
- Condicionamento total prévio 
- Pode ser de três ou dois passos 
 
- Vantagens 
- Ótima adesão ao esmalte 
- Bom desempenho clinico 
- Camada hibrida mais espessa 
- Desvantagens 
- Altamente sensíveis a técnica 
(precisa haver ótimo controle de 
umidade) 
- Aumento de permeabilidade 
dentinária, que pode causar 
sensibilidade pós-operatória 
Sistemas 
autocondicionantes 
- Não é preciso aplicação de ácido 
fosfórico 37%, pois o primer é ácido 
- Pode ser de 2 ou 1 passo 
 
- Vantagens 
- Redução dos passos operatórios 
- Tecnicamente menos sensíveis 
- Redução da nanoinfiltração e 
sensibilidade pós-operatória 
- Desvantagens 
- Adesão insatisfatória ao esmalte 
- Alguns sistemas têm maior acidez, 
hidrofilia e permeabilidade 
Sistemas universais 
- Tem na forma convencional 
e na autocondicionante 
- É feito um condicionamento 
ácido coletivo do esmalte e 
adesivo no esmalte e dentina 
 
 
 
 
 
 
resinas compostas 
- Material restaurador definitivo 
utilizado para restaurar, devolver 
forma e função, a tecidos dentais 
perdidos. 
Composição 
Matriz orgânica 
- Monômeros 
 Dimetacrilatos 
 Estruturas resistentes, rígidas e 
duráveis, contração de polimerização 
muito baixa, viscosos (Bis-GMA, 
UDMA, Bis-EMA) 
 Diluentes 
 Monômero mais fluido 
(TEGDMA) 
- Monômeros de baixo peso molecular 
sofrem maior contração de 
polimerização 
- Quanto maior a proporção de 
monômeros diluentes, maior 
contração de polimerização e maior 
risco de eventual infiltração. 
Carga inorgânica 
- Quartzo, sílica e vidro: inertes, 
produzem rigidez ao material 
- Bário e estrôncio: conferem 
radiopacidade 
- Funções: 
- Reforço (quanto mais carga, mais 
resistência a compressão e tração) 
- Redução da contração e expansão 
térmica 
- Redução da contração de 
polimerização 
- Controle de viscosidade 
- Diminuição da absorção de agua 
Agente de união 
- Silano (mais utilizado) promove 
união química da matriz orgânica + 
carga inorgânica, promovendo uma 
estrutura coesa 
- Evita o deslocamento das partículas 
Sistema iniciador/ativador 
- Ativação química 
- Mistura de duas pastas: amina 
terciaria + peroxido de benzoila 
- Essa mistura libera radicais livres que 
dá início a polimerização 
- Ativação física 
- As moléculas ao absorverem a luz, 
geram radicais livres que provocam a 
fotopolimerização 
- Só são excitados em comprimentos 
de onda específicos (por isto, a luz do 
fotopolimerizador é azul ou violeta) 
- Tem melhor estabilidade de cor, 
menos porosidades, sistema de pasta 
única, rápida polimerização. 
- Ativação dual 
- Conjunto da ativação química com a 
física 
- O operador pode acelerar a 
polimerização com o uso da luz 
- Há garantia de polimerização em 
todo o corpo 
Classificação 
Quanto ao grau de viscosidade 
- Resina fluida (flow) 
- Resina regular ou convencional 
- Resina condensável ou compactavel 
Quanto ao tamanho das 
partículas 
- Macroparticulas (>15µm) 
- Boa resistência a compressão 
- Alta rugosidade superficial (acumulo 
de biofilme) 
- Manchamento extrínseco 
- Descoloração superficial 
- Microparticulas (0,01 a 0,04µm) 
- Menor resistência 
- Melhor polimento 
- Híbridas (0,05 a 5µm) 
- Associação de partículas maiores e 
menores 
- Grande quantidade de carga 
- Combinam as vantagens das macro e 
micro 
- Lisura e estética aceitáveis 
- Boa resistência 
- Mais opacas 
- Nanoparticulas (20nm) 
- Excelentes propriedades opticas 
- São acrescentadas nanoparticulas as 
resinas hibridas 
- Boa resistência com maior polimento 
Quanto as propriedades opticas 
- Ótima estética e estabilidade de cor 
- Conseguem mimetizar as estruturas 
opacas (dentina) e translucidas 
(esmalte) do dente 
Contração de 
polimerização 
- Tem relação direta com a quantidade 
de matriz orgânica, quanto mais 
matriz, maior será a contração 
- Geram espaços que podem produzir 
infiltração marginal,Manchamento 
marginal, ruptura da adesão e carie 
secundaria 
 
- Matrizes com cadeias menores e 
mais simples sofrem maior contração 
- Quanto maior o volume da 
restauração, mais contração irá sofrer 
- Técnica incremental: levar a resina à 
cavidade em incrementos de 2mm e 
fotopolimerizar cada incremento 
 
clareamento dental 
- Tratamento conservador 
- Resultados rápidos 
- Baixo custo 
- Bons resultados 
- Conservação da estrutura dental 
- Não clareia restaurações 
Manchas extrínsecas 
- Substancias com corantes 
- Café 
- Tabaco 
- Acumulo de placa 
 
Manchas intrínsecas 
- Congênitas: 
- Relacionadas à formação dos dentes 
- Amelogênese/Dentinogênese 
imperfeita 
- Adquiridas 
- Trauma dental 
- Necrose pulpar 
- Fluorose 
- Iatrogenias (ex: amálgama) 
- Tetraciclinas 
Quando escolher? 
- Casos favoráveis: 
- Alterações recentes 
 - Alterações após necrose pulpar 
- Alterações em dentes jovens 
- Casos desfavoráveis 
- Pigmentação metálica 
- Alterações de cor antigas 
- Alterações por medicamentos 
- Deposição de dentina secundaria 
Agentes clareadores 
- O agente clareador quebra as 
moléculas do pigmento até atingir o 
ponto de saturação 
- Peróxido de hidrogênio 
𝐻2𝑂2 > 𝐻2𝑂 + 𝑂2 
 
 
- Peróxido de carbamida 
𝐶𝐻6𝑁2𝑂3 > 𝐻2𝑂2 + 𝐶𝑂(𝑁𝐻2) 2
+ 𝐻2𝑂 + 𝑂2 
(Antes > depois do contato com o tecido) 
 
Clareamento caseiro 
- Gel de peróxido de carbamida 
concentração variável entre 10% a 22% 
ou 
- Gel de peroxido de hidrogênio 4,5 a 
15% 
- É indicado para dentes naturalmente 
escurecidos 
- Procedimento realizado pelo proprio 
paciente, porém com 
acompanhamento profissional 
- É feita uma moldeira para que o 
paciente coloque uma gota do gel em 
cada dente 
 
- Avaliar a cada 7 dias 
Clareamento de 
consultório 
- Peroxido de Carbamida 37% ou 
- Peroxido de Hidrogênio 35 a 40% 
- Realizado pelo Cirurgião-dentista 
- Maior controle da técnica 
- Maior probabilidade de sensibilidade 
 
Técnica interna 
- Para dentes despolpados 
- Fazer desobstrução do canal de 2 a 
3mm 
- Perborato de sódio em pó + Peroxido 
de Hidrogenio a 20% ou Peróxido de 
Carbamida a 37% 
 
 
 
 
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