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Relatório 9 periodo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO TRABALHO DE GRADUAÇÃO 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
 
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 
E ANÁLISE DE PROJETOS SEMELHANTES - ESCOLA POLIVALENTE 
 
 
 
Aluno: Alexandre Pereira Vieira 
Professora: Sônia Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dezembro/2000 
Natal - RN 
RELATÓRIO 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 
E ANÁLISE DE PROJETOS SEMELHANTES - ESCOLA POLIVALENTE 
 
 
 
 
 
Alexandre Pereira Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dezembro/2000 
Natal - RN 
CARACTERIZAÇÃO 
 
 
 
 O projeto que será desenvolvido para o trabalho final de 
graduação, trata-se de uma escola particular polivalente de ensino 
médio e fundamental no bairro Planalto 13 de maio na cidade de 
Mossoró – Rio Grande do Norte. 
 Além da função de educar crianças e adolescentes, essa escola 
contará ainda com uma estrutura de auditórios e quadras esportivas 
para realização também, de outros eventos paralelos a escola, 
estrutura, que também será geradora de renda para a instituição. 
 Para realização desse projeto, já elaboramos um programa inicial de 
uso e funções, descrito abaixo: 
PROGRAMA - ESCOLA POLIVALENTE (1º e 2º GRAU) 
SETOR ADMINISTRATIVO 
DIREÇÃO 
SECRETARIA 
SUPERVISÃO 
COORDENAÇÃO 
AUMOXARIFADO 
SALA DE REUNIÕES 
SALA DE PROFESSORES 
WC MASCULINO E FEMININO (INCLUINDO ACESSO A DEFICIENTES) 
SETOR PEDAGÓGICO 
SALAS DE AULAS 
SALAS DE ESTUDOS 
ANFITEATRO 
AUDITORIO 
BIBLIOTECA 
LABORATÓRIOS (INFORMÁTICA, QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E GEOGRAFIA) 
ATELIER DE ARTES 
WC MASCULINO E FEMININO (INCLUINDO ACESSO A DEFICIENTES) 
SETOR DE APOIO AO ESTUDANTE 
GABINETE MÉDICO 
GABINETE ODONTOLÓGICO 
ENFERMARIA 
ASSISTENCIA SOCIAL 
ASSISTENCIA RELIGIOSA 
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO 
APOIO LOGÍSTICO 
LANCHONETE 
REFEITÓRIO 
COZINHA E ANEXOS 
WC MASCULINO E FEMININO 
ESPORTE E LAZER 
GINÁSIO POLIESPORTIVO 
QUADRAS (SOCIETY, TENIS, VOLEI) 
CAMPO DE FUTEBOL 
PISCINAS 
APOIO 
WC MASCULINO E FEMININO (INCLUINDO ACESSO A DEFICIENTES) 
SERVIÇOS E MANUTENÇÃO 
OFICINAS 
ZELADORIA 
GARAGEM 
OUTROS 
ESTACIONAMENTO 
ALOJAMENTOS 
LIVRARIA 
LOJINHA 
PUBLICAÇÕES (APOSTILHAS E MATERIAL DIDÁTICO) 
HORTA 
 
 Temos portanto, um programa tradicional de usos. Porém a 
inovação maior a que se destina o projeto se definirá mais em relação a 
funcionalidade deste. A cidade de Mossoró, não conta com escolas de 
grande porte estrutural, mesmo assim, as que podem se enquadrar 
neste perfil são escolas religiosas antigas que não enfrentaram 
mudanças ao longo do tempo, estas escolas, a exemplo do Colégio 
Diocesano Santa Luzia (instituição de ensino centenária em Mossoró) 
atravessam dificuldades no período atual com um número reduzido de 
alunos em seus quadros, acreditamos que esse fenômeno se dá 
principalmente pela falta de acompanhamento à dinâmica educacional, 
ou seja, escolas mais modernas, no que diz respeito principalmente a 
forma de ensino, estão tomando espaço das ditas escolas tradicionais no 
país em sua maioria administrada por instituições católicas, onde o 
método educacional ainda não se adaptou as novas formas de educar. 
 Estas divagações introdutória nos auxilia em relação a nossa 
proposta, quer dizer, melhorias físicas nunca mudaram a educação no 
país, mas, nossa intenção neste trabalho é, antes de tudo, projetar (e 
vir a construir), uma escola, que funcione adequadamente para sua 
função, proporcione conforto, segurança e condições de aprendizado 
compatíveis com o método de ensino adotado. 
 A proposta educacional desta escola baseia-se no método 
Construtivista 
“Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar 
como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o 
desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre 
o indivíduo e o meio.” 
"Construir seu próprio conhecimento. Esta é a essência desta filosofia. 
Portanto praticar o Construtivismo significa proporcionar à criança um 
ambiente totalmente favorável aos objetivos que se propõe, sendo que o 
professor deve manter uma postura de mediador das diversas situações 
que se apresentam.” 
“Se a criança convive em um ambiente estimulador , onde ela possa 
observar, pesquisar, manusear, brincar, questionar, resolver à todo 
momento novos desafios, ter oportunidade de se colocar 
espontaneamente sem precisar confrontar com o erro e acerto.” 
 Enfatizamos aqui um pouco do método educacional para mostrar 
que o ambiente construído também auxilia o desenvolvimento da 
criança na escola. Muitas escolas adotam o método construtivista sem o 
praticarem de fato, ou seja, adotam como título mas exercendo uma 
educação tradicional, aquela em que o aluno é compelido a “decorar” o 
conteúdo da aprendizagem. 
 Recentemente fizemos uma pesquisa na estrutura física de uma 
escola em Fortaleza, o Colégio 7 de Setembro, uma escola de com uma 
estrutura física de grande porte, para verificarmos algumas falhas e 
acertos no que diz respeito ao programa de nossa escola. Verificamos 
por exemplo, que, apesar de possuir um estrutura física completa, o 
espaço é bastante compacto e utilizado por praticamente todo o lote da 
edificação e se desenvolvendo em cinco pavimentos, ou seja, a escola 
verificada não possui praticamente áreas livres, o setor artístico do 
colégio, que pretendemos enfatizar na nossa escola como proposta 
pedagógica, se encontrava numa espécie de mezanino que era um 
aproveitamento do último pavimento da escola, com um pé-direito 
muito baixo onde a criança quase podia alcançar o teto com os braços 
estendidos, criando um espaço muito confinado e ao nosso ver 
dificultando a aprendizagem de atividades tão importantes como é o 
ensino das artes. As salas de aula possuíam espaço exíguo ao número 
de alunos (em torno de 50 m2 para abrigar em torno de 50 crianças), 
além deste aspecto, a iluminação e ventilação artificial que criavam uma 
espécie de confinamento. O pátio de entrada da escola, também era um 
destes pontos negativos, pouco iluminado, totalmente fechado criando 
uma sensação de pátio subterrâneo, uma espécie de estacionamento de 
shopping center. Em geral, os pontos negativos da escola se resumem 
ao confinamento do aluno nos espaços físicos exíguos. Um ponto 
positivo por nós verificado, foram as salas do jardim de infância. Cada 
sala do jardim de infância possui um pátio interno com areia onde as 
crianças podiam brincar além banheiro e chuveiro em cada uma destas 
salas, esta é uma das qualidades que pretendemos adotar em nossa 
proposta. O pátio geral, como as demais áreas citadas, também era 
pequeno em relação ao número de crianças existentes na escola. 
 
 O terreno escolhido para o projeto da escola está localizada no 
bairro Planalto 13 de Maio em Mossoró e possui 44 mil m2, possui 
dimensões de 262X168 m e inclinação total de 3 metros, ou seja, um 
terreno praticamente plano. As dimensões e inclinação deste terreno 
nos são bastante favoráveis devido ao tamanho que a proposta deseja 
atingi, uma escola de grande porte para um público inicial de 2000 
crianças, nos dará liberdade de trabalhar com grandes espaços e inserir 
uma estrutura compatível com esse número de usuário, além de 
dimensão adequada para futuras ampliações, caso seja necessário no 
futuro, a questão da inclinação também é excelente pois evitará grandes 
deslocamentos de terra (em anexo segue topografia e foto do terreno). 
 Esta possibilidade de trabalhar com uma área muito grande ajudará 
quanto à proposta da área esportiva, ou seja, pretendemos inserir na 
escola, uma estrutura esportiva que também servirá para a realização 
de eventos e prática esportiva por outros usuários que não sejam alunos 
da escola, como se trata de uma instituição religiosa, administradoradeste empreendimento, esta estrutura também auxiliará além dos fatos 
descritos acima, suporte necessário as atividades ligadas a Igreja 
Evangélica ao qual a administração faz parte. Além dessa estrutura 
esportiva citada, pretende-se criar ainda, uma parte de auditórios com 
apoio multimeios, que auxiliem no que foi citado, a realização de cursos, 
seminários e outros eventos não necessariamente ligados nem a escola 
nem a Igreja, que possibilitem desta maneira a escola e sua entidade 
administradora captar renda. 
 A escola, como foi dito, contará com estrutura inicial para 2000 
crianças que se dividirá entre o ensino médio, fundamental e infantil. 
As salas de aulas devem possuir para o ensino médio e fundamental em 
torno de 35 crianças e para o ensino infantil, 25 crianças por sala de 
aula, além de estrutura específica para essa faixa etária. 
 A proposta da escola pretende trabalhar com crianças em apenas 
um turno, de maneira que o outro turno atenda a outras atividades 
estudantis, tais como prática esportiva, laboratoriais, ensino artístico. 
Pretende-se trabalhar uma parte também social como o ensino para 
adultos na parte noturna da escola. 
 A escola deverá contar também com alojamentos que servirão 
principalmente as atividades ligadas a entidade religiosa (Igreja 
Evangélica). 
 O apoio religioso aos alunos da escola se dará através do ensino, 
apesar de ser um colégio administrado por uma entidade religiosa, o 
programa não contará com capela ou local específico para eventos e 
práticas ligadas ao ensino religioso, entenda-se isso, pelo fato, das 
relações com o espaço “sagrado” pela doutrina das igrejas evangélicas, 
serem diferentes da adotada pela Igreja Católica que tem uma relação 
mais forte com o espaço sendo sagrado, desta maneira, atividades deste 
cunho se realizarão em ambientes comuns e destinados a outros fins, 
tais como auditórios e ginásio esportivo. 
 
 Alguns dos aspectos que pretendemos adotar no nosso projeto são: 
Pátio amplo e coberto para atividades recreativas aproveitando 
ventilação, pretende-se também construir um pátio mais nobre que 
servirá de entrada a escola. 
Peitoril ventilado, de modo a aproveitar melhor a ventilação natural, 
solução adotada na Escola Técnica de Mossoró, projeto do arquiteto 
Ronald de Góes. 
Uma solução interessante é um pequeno parque aquático infantil já que 
a região de Mossoró é semiárida, a idéia é construir uma piscina rasa 
(altura do joelho de uma criança) com “cascata” dentro da própria 
piscina. 
Acessos a crianças e outros usuários deficientes. 
Salas de estudo, onde os alunos poderão exercer atividades de estudo e 
pesquisa fora do horário normal de aulas. 
Livraria e lojinha e publicações, estão contidas no programa básico com 
o intuito de prover a escola no que diz respeito a confecção, venda e 
distribuição de material didático e suprimentos em geral aos alunos, tais 
como material escolar e fardamento. 
Oficinas para manutenção do estabelecimento e equipamentos que se 
façam necessários tais como veículos, carteiras escolares, portas, 
janelas e outros. 
A função de uma horta comunitária é basicamente educativa, as 
crianças poderão aprender a cultivar plantas além de ser uma pratica 
bastante terapêutica usada em hospitais para auxiliar a recuperação de 
crianças. 
 
 
 
 
 Um dos aspectos formais que estamos estudando a possibilidade de 
utilizar é quanto ao acabamento da escola, pretendemos trabalhar com 
tijolo aparente, a exemplo, gostaríamos de mostrar é a residência 
abaixo construída em tijolos aparentes, outro elemento formal de 
bastante destaque são suas empenas, a forma e acabamento desta 
residência demonstra um aspecto interessante, remetendo a uma 
arquitetura aparentemente de região semi-árida. 
 
 
ANÁLISE DE ALGUNS PROJETOS 
 
 
 
Mostraremos agora algumas escolas públicas de São Paulo. O trabalho 
a seguir faz parte da iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em 
melhorar a qualidade das escolas daquele estado, o texto introdutório 
diz: 
“Educação eficiente pressupõe metodologia adequada, técnicas atuais de 
ensino, respeito e atenção às características dos alunos. O governo do 
Estado de São Paulo seguiu estas premissas e inovou nesta área. Mas, 
para viabilizar estas mudanças e concretizar esta evolução, tornou-se 
fundamental, também, que os prédios escolares compatibilizassem seus 
desenhos e adequassem suas dependências, sem perder de vista a 
qualidade construtiva e a beleza de suas linhas, marca tradicional da 
conceituada arquitetura escolar paulista. A nova escola que surgiu destes 
esforços ampliou e ajustou seus equipamentos às novas imposições 
pedagógicas, com a criação, por exemplo, das salas-ambiente, e respeitou 
as faixas-etárias às quais se destinava. Este volume, editado pela 
Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), responsável pela 
construção dos prédios escolares em São Paulo, documenta e retrata este 
trabalho, ao mostrar projetos executados nos últimos quatro anos, com a 
colaboração de cerca de duzentos escritórios especializados, chamados 
especialmente para esta parceria. O que se viu, em resumo, foi a 
colaboração estreita entre a melhor arquitetura e o melhor ensino 
disponível no país. O resultado foi compensador.” 
Mário Covas – Governador do Estado de São Paulo 
Rocio – Iguape 
Ribeiro De Almeida Arquitetos S/C Ltda 
 
figura 1 
 
figura 2 
 
figura 3 
 
figura 4 
 
figura 5 
 
EEPG Cidade Soinco II – Guarulhos 
Cladys Cavagna Arquitetura & Design S/C Ltda. 
 
figura 6 
 
figura 7 
 
figura 8 
 
figura 9 
 
A primeira Escola localiza-se no bairro Rocio em Iguape possui área 
construída de 979 m2 e 630 vagas, a orientação do terreno é vertical de 
acordo com o desenho 5, possui 7 salas de aulas que estão orientadas 
pra maior face do terreno, pátio coberto, parte administrativa está 
próxima a entrada que se encontra também na face maior deste 
terreno. Possui apenas um pavimento, cobertura de telha colonial 
(figura 2), o pátio coberto é aberto e possui bastante área livre. 
A segunda escola encontra-se em Guarulhos, possui 3573 m2 e 2100 
vagas, o projeto é mais compacto que o primeiro e a entrada encontra-
se na menor face do terreno, possui 18 salas de aulas distribuídas em 3 
pavimentos, o pátio (figura 8) é mais fechado que o do primeiro 
exemplo, possui ainda anfiteatro aproveitando a topografia do terreno, a 
entrada possui mais plasticidade que a primeira escola. 
 
EEPG Profº Renato Fiuza Teles - Osasco/Jardim Conceição 
W.M. Arquitetura S/C Ltda 
 
 
figura 10 
 
figura 11 
 
figura 12 figura 13 
 
figura 14 
 
Esta escola de Osasco possui 2454 m2 e 1890 vagas, o efeito plástico 
mais trabalhado que as anteriores mostradas, principalmente o pátio 
coberto, de forma circular, e as colunas da circulação das salas de aula 
em estilo das casas de fazenda colonial (figura 13). Possui 18 salas de 
aulas e o primeiro pavimento está abaixo do nível do terreno (figura 12) 
A série que se segue foram exemplos retirados da Revista 
Projeto/Design nº 247, fazem parte do Fundo de Fortalecimento da 
Escola (Fundescola), programa vinculado ao Ministério da Educação que 
começará a ser implantado em 2001 nas regiões Norte, Nordeste e 
Centro Oeste. 
 
Rondônia: Cobertura Metálica e proteção climática 
 
figura 15 
Projeto do Escritório Ottoni 
Arquitetos Associados 
O projeto em questão nos 
interessa pela preocupação 
com as condições climáticas 
da região. A escola se 
desenvolve em três pavilhões, 
sendo dois compostos de salas 
de aulas e o terceiro, separado 
do ginásio, comportando a 
parte administrativa e apoio 
pedagógico. 
Segue a orientação leste-
oeste, com intenção de 
proteger a escola da incidência 
solar. A orientação e a densa 
vegetação em volta atuam em 
conjunto com o sistema de 
cobertura adotado. Possui 
balanços grandes e telhas em 
alumínio, o telhado encontra-
se distanciado dosforros das 
salas de aulas (em laje de 
concreto) para permitir melhor 
ventilação pelas laterais e pela 
abertura horizontal. 
 
figura 16 
 
Mato Grosso: blocos paralelos unidos por eixo transversal 
 
figura 17 
Projeto de Weliton Ricoy Torres, 
Eduardo Argenton Colonelli e 
Nelson Massa. 
O projeto possui dois blocos 
paralelos unidos por eixo 
transversal onde estão a marquise 
de acesso e a marquise que liga os 
dois blocos. O bloco I é composto 
por dois pavimentos ligados por 
passarela no pavimento superior. 
Este bloco abriga as salas de aulas, 
parte administrativa e apoio 
pedagógico. No bloco II encontra-
se a área de vivencia, serviços 
gerais e quadra poliesportiva. 
Outras características marcantes do 
projeto são: pé-direito alto (3,20 
m), painéis treliçados em madeira 
e o lanternim central destinado a 
saída de ar quente. 
 
figura 18 
Tocantins: pré-fabricados com “envoltório” e “recheio” 
 
figura 19 
Projeto de Newton Massafumi e 
Tânia Regina, sobre estudo 
preliminar de Leonardo Prado. 
Baseia-se em sistema 
construtivo desenvolvido por 
estes arquitetos. 
É composto por três blocos 
estruturalmente autônomos, 
interligados por passarelas no 
nível do segundo pavimento. 
O envoltório é resistente às 
depredações e intempéries, o 
recheio, protegido, não sofre a 
ação direta dos fatores 
climáticos e pode ter vedação 
mais leve. 
 
figura 20 
O Projeto que segue, trata-se de uma pré-escola, trabalho de graduação 
de Anna Karina F de Sousa (janeiro de 1997). 
O detalhe destacado por nós neste trabalho, é o sistema de modulação 
adotado (ver anexo III), a importância deste sistema, para nosso 
projeto, diz respeito a questão da ampliação do estabelecimento escolar, 
ou seja, pretende-se incluir nas necessidades do projeto a questão de 
futuras ampliações e para que isso se faça possível, é necessário adotar 
um sistema compatível sem que haja transtorno para as atividades 
exixtentes. O projeto consiste em blocos semelhantes e independentes 
de modo que é possível sua reprodução. Cada bloco é composto 
basicamente de quatro salas de aulas com banheiro em cada uma delas, 
uma sala de apoio e um pequeno pátio que une estes ambientes. 
Mostraremos aqui o uso de materiais tradicionais que pretendemos 
adotar na nossa proposta, em duas escolas públicas de São Paulo 
retiradas da revista Projeto/Design nº 236 onde a primeira se utiliza 
exautivamente do cobogó e a segunda faz uso do tijolo aparente aliado 
a estrutura de concreto aparente. 
 
figura 21 
 
figura 22 
 
figura 22 
O uso cobogó quebra um pouco do 
aspecto pesado da estrutura. 
 
figura 23 
 
figura 24 
 
figura 25 
O uso do tijolo aparente não tira o 
aspecto pesado da estrutura em 
concreto, desta maneira, 
pretendemos adotar acabamento 
semelhante ao da primeira figura, 
em que não se evidencia tanto a 
estrutura, além de adotar um tijolo 
mais claro. 
 
ANEXOS

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