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Material Didático - Unidade V- Saúde Emocional e a Comunidade Escolar

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1 
 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4 
1. SAÚDE INTEGRAL .................................................................................................. 6 
2. SAÚDE EMOCIONAL .............................................................................................. 8 
3. QUALIDADE DE VIDA ........................................................................................... 10 
4. IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE E BEM ESTAR DA COMUNIDADE 
ESCOLAR .................................................................................................................. 14 
4.1. Consequências psicossociais e possíveis transtornos decorrentes do cenário 
vivido .................................................................................................................... 14 
4.2. Estratégias de enfrentamento ........................................................................ 16 
5. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA BUSCA DA SAÚDE EMOCIONAL 
INTEGRAL ................................................................................................................. 19 
6. ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO E CUIDADO AOS PROFESSORES E 
ESTUDANTES ........................................................................................................... 20 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 22 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 23 
 
 
3 
 
OBJETIVO: 
 
Desenvolver competências e habilidades relativas à Dimensão 
Socioemocional, a partir do conhecimento das bases conceituais da saúde, com 
foco na saúde emocional para produzir novos sentidos no cuidado integral dos 
sujeitos, garantindo o desenvolvimento das ações pedagógicas, com vistas ao 
aperfeiçoamento do ensino e garantia da aprendizagem. 
 
4 
 
⮚ INTRODUÇÃO 
O surgimento da pandemia da Covid, no ano de 2019, colocou o mundo 
em alerta acerca dos desafios multissetoriais que o momento requer, seja em 
termos de pesquisa, desenvolvimentos socioeconômico, cultural e emocional. 
Além das questões que envolvem política de estado, em cenários como a 
pandemia, todos os sujeitos são afetados emocionalmente, independente do 
espaço que ocupe. “Durante uma pandemia é esperado que estejamos 
frequentemente em estado de alerta, preocupados, confusos, estressados e com 
sensação de falta de controle frente às incertezas do momento.” (Fiocruz1) 
Do ponto de vista dos impactos para a saúde emocional da população, em 
contexto vivenciado atualmente, de acordo com os dados da Fiocruz, “estima-se 
que, entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a 
sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma 
intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados.” 
Neste sentido, 
A necessidade de atenção especial à saúde mental de alunos, 
professores, gestores e demais profissionais da escola têm sido 
elemento central de preocupação para especialistas e organizações na 
discussão sobre as respostas educacionais à pandemia da Covid-19. A 
inédita situação que a atual crise traz demandará ações muito além de 
respostas puramente pedagógicas e educacionais para resolver essas 
questões que afetarão o dia a dia escolar, representando um desafio 
intersetorial significativo aos diversos níveis de governo e exigindo uma 
agenda coordenada entre o atendimento assistencial, de Saúde e de 
Educação. (Nota técnica O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NO 
CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. Todos pela Educação. 
20202) 
A formação da sociedade brasileira e seus aspectos desiguais, assim 
como a precariedade de diversos serviços, entre os quais os de saúde, já afetam 
cotidianamente as populações, com maior peso para as comunidades 
 
1 
https://efg.brasilia.fiocruz.br/ava/pluginfile.php/73427/mod_resource/content/3/cartilha_recomenda%C3
%A7%C3%B5es_gerais.pdf 
2 Disponível em: file:///C:/Users/renat/OneDrive/Documentos/seduc%20tudo/todos-pela-
educacao%20(1).pdf 
 
5 
 
empobrecidas. Em cenário de pandemia, tais aflições emergem com maior 
ênfase, interferindo no bem-estar psicológico de todos. 
O papel dos professores e dos gestores escolares será essencial para 
o sucesso de tais ações, necessitando que estejam em boas condições 
pessoais e profissionais para exercê-las. Em primeiro lugar, ressalta-se 
a importância de contarem com significativo suporte psicológico 
durante e após a crise, uma vez que, além de serem diretamente 
impactados, precisarão atuar na minimização dos efeitos sentidos pelos 
alunos. (Nota técnica O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NO 
CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. Todos pela Educação. 
2020) 
Esta Unidade busca, a partir dos conhecimentos históricos produzidos na 
área da saúde mental em adesão ao contexto epidemiológico vivido, fornecer 
subsídios para a comunidade escolar lidar com os impactos causados por ela. 
Por certo, vivemos um paradigma que coloca em evidência a fragilidade da vida 
frente ao desconhecido e impõe atitudes planejadas, as quais irão nos requerer 
mudança de postura e compreensão sobre as potencialidades aliadas na 
superação de tais desígnios. 
 
 
6 
 
1. SAÚDE INTEGRAL 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é definida como: “Um 
estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência 
de doença ou enfermidade”. A Organização Pan-Americana da Saúde3 alerta 
para o fato de que é preciso pensar no caráter multidimensional e integral do 
conceito de saúde e levar em consideração aspectos culturais, sociais e 
históricos do contexto em questão. 
A saúde expressa a vida em todas as suas manifestações individuais e 
coletivas, do unicelular ao vegetal, dos peixes e aves ao ser humano. 
Demonstra capacidade do organismo/pessoa de realizar seu potencial 
evolutivo (...) nas diversas situações ambientais e sociais em que vive, 
seja uma árvore, um pássaro ou um indivíduo. No ser humano essas 
potencialidades e manifestações encontram-se nas esferas ecológica, 
social, orgânica, psicológica e espiritual. (Góis, 2008). 
Na dualidade saúde e doença, Bakes4 sinaliza para a necessidade de 
verificar os limites da ciência ao tentar definir e/ou conceituar tais estados, pois 
saúde e doença envolvem dimensões subjetivas e não apenas biológicas, 
científicas e objetivas. 
Da mesma forma que a educação integral, movimento que há décadas 
vem sendo fomentado no Brasil nos campos teóricos e práticos, a saúde também 
se insere nesta perspectiva. “O conceito de saúde integral toca a dimensão social 
e, portanto, inscreve-se no paradigma da promoção da saúde, de modo que o 
cuidado não se dá somente a partes do sujeito (modelo biomédico), mas ao 
sujeito em sua completude. ” (Saúde Integral: a busca da autonomia5) 
Tendo esses elementos no horizonte, além da compreensão de que saúde 
se elabora de maneira intersetorial e interdisciplinar, é imprescindível enxergar a 
 
3 Organização Pan-Americana da Saúde. Saúde nas Américas+, Edição de 2017. Resumo do 
panorama regional e perfil do Brasil. Washington, D.C.: OPAS; 2017 
 
4 BAKES, Marli Terezinha Stein et al. Conceito de saúde e doença ao longo da história sob o olhar 
epidemiológico e antropológico. Revista Enfermagem UERJ. Rio de Janeiro: UERJ, v. 17, n. 1, p. 111-117, 
2009. 
5 Mídia disponível em: http://aberta.senad.gov.br/medias/original/201702/20170215-134618-
002/pagina-02-extra-04.html, acessado em junho de 2020) 
 
 
7 
 
vida como integral, o ser em sua integralidade, em sua complexidade. Esta 
perspectiva requer uma visão que considere a complexidade de fatores que 
afetam os sujeitos no cotidiano, em sua formação, em seu ser e estar no mundo. 
Discutir a integralidade na saúde significa percebê-lapara além da doença em 
si. Significa reconhecer as suas articulações sociais, seus determinantes 
históricos e repensar aspectos importantes da organização do processo de 
trabalho, gestão e planejamento, construindo novos saberes e adotando 
inovações nas práticas em saúde. (Saúde Integral: a busca da autonomia) 
 
 
8 
 
2. SAÚDE EMOCIONAL 
De acordo com a OMS, a saúde emocional ou mental “trata-se de um 
estado de bem-estar no qual um indivíduo realiza suas próprias habilidades, pode 
lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e é 
capaz de fazer contribuições à sua comunidade”. Reconhece ainda que a “saúde 
mental e bem-estar são fundamentais para nossa capacidade coletiva e 
individual, como seres humanos, para pensar, nos emocionar e interagir uns com 
os outros”, podendo assim, contribuir e participar na sua comunidade. 
 Levando em consideração que estar sempre saudável é uma tarefa 
quase impossível, torna-se necessário conhecer, desenvolver e aprimorar 
constantemente algumas habilidades pessoais. O “Manual De Salud Mental Para 
Profesionales Del Ámbito Educativo”6 cita algumas dessas habilidades como: 
aceitar desafios e objetivos realistas; utilizar a capacidade de esforço e luta 
pessoal; ser flexível para valorizar alternativas e ideias diferentes das suas, de 
respeito consigo e com o outro; diferenciar desejos de necessidades; tolerar 
erros assumindo responsabilidade; sentir e expressar sentimentos e emoções; 
assumir capacidades e limites pessoais. 
Saúde emocional diz respeito a um estado de bem-estar interno. Significa 
que a pessoa possui qualidade nas relações interpessoais, autocontrole das 
emoções e consegue enfrentar de maneira assertiva as dificuldades do cotidiano, 
e claro, é também ter uma boa relação consigo mesmo. Uma pessoa 
emocionalmente saudável possui mais facilidade de lidar com as adversidades 
do dia a dia, do stress, dos traumas etc. 
A pessoa que está doente, muitas vezes não necessita de um diagnóstico 
para perceber-se doente. Para Gamba7 “quem estabelece o estado da doença é 
o sofrimento, a dor (...), enfim, os valores e sentimentos expressos pelo corpo 
subjetivo que adoece”. Saúde e doença são construtos criados para nos guiar no 
 
6 Manual de salud mental para profesionales del ámbito educativo. Programa Espacio Joven. Barcelona: 
Centre d’Higiene Mental Les Corts; 2012. 
7 
 
9 
 
fluxo da Vida. As ações preventivas na comunidade escolar podem ajudar a 
formar cidadãos responsáveis e fortalecidos também nas questões emocionais. 
3. QUALIDADE DE VIDA 
A perspectiva capitalista da economia associa fortemente a qualidade de 
vida a quantidade de bens, mercadorias e serviços que são produzidos e 
consumidos pelas comunidades e pelos indivíduos, considerando os diferentes 
níveis aquisitivos; nesta lógica, aqueles que mais consomem são os mais felizes. 
Por outro lado, os cientistas sociais trazem indicadores importantes para 
percepção de tal estado, vinculado ao bem estar, como índices de criminalidade, 
acesso a bens culturais e ambientais e expectativa de vida. A filosofia e a 
psicologia “consideraram a felicidade como o bem maior e a principal motivação 
para a ação humana, mas deram pouca atenção para o estudo do bem-estar 
subjetivo, preferindo investigar a infelicidade e o sofrimento humano.” 
(Giacomoni8, 2004). 
Percebendo a qualidade de vida em associação às múltiplas 
circunstâncias que afetam o cotidiano dos sujeitos, alguns questionamentos 
pessoais podem ser importantes no processo do autoconhecimento, bem como 
projeções e ações para uma vida mais harmônica e saudável: De que forma avalio 
minha vida? Como eu me percebo? Como me coloco diante das situações 
cotidianas da comunidade e do mundo? Com que frequência me sinto feliz ou 
triste? Como é minha relação com amigos e familiares? Como o momento atual 
de pandemia tem me afetado? 
O esforço atual dos pesquisadores está orientado pela busca de 
compreensão do processo que sustenta a felicidade um conceito que 
requer auto-avaliação, ou seja, ele só pode ser observado e relatado pelo 
próprio indivíduo e não por indicadores externos escolhidos e definidos 
por terceiros. (Giacomoni) 
 Para se auto avaliar, cada pessoa, em sua existência individual, terá 
sua própria maneira de enxergar o mundo em que vive. Suas expectativas e 
sonhos são questões íntimas, assim como seus valores, emoções e experiências 
vividas. Tudo isso influencia na maneira que cada uma enxerga a vida e os outros. 
 
8 
 
10 
 
Estudos recentes têm avaliado a influência de bem-estar subjetivo sobre 
qualidade de vida. 
Tomando como referência diversas concepções teóricas, Siqueira e 
Rossi9 abstraíram dados e elaboraram uma proposta integradora e composta por 
seis componentes que podem estar presentes no bem estar subjetivo 
(psicológico): 
1. Autoaceitação: Definida como o aspecto central da saúde mental, trata-se de 
uma característica que revela elevado nível de autoconhecimento, ótimo 
funcionamento e maturidade. Atitudes positivas sobre si mesmo emergem como 
uma das principais características do funcionamento psicológico positivo. 
2. Relacionamento positivo com outras pessoas: Descrito como fortes 
sentimentos de empatia e afeição por todos os seres humanos, capacidade de 
amar fortemente, manter amizade e identificação com o outro. 
3. Autonomia: São seus indicadores o locus interno de avaliação e o uso de 
padrões internos de autoavaliação, resistência à aculturação e independência 
acerca de aprovações externas. 
4. Domínio do ambiente: Capacidade do indivíduo para escolher ou criar 
ambientes adequados às suas características psíquicas, de participação 
acentuada em seu meio e manipulação e controle de ambientes complexos. 
5. Propósito de vida: Manutenção de objetivos, intenções e de senso de direção 
perante a vida, mantendo o sentimento de que a vida tem um significado. 
6. Crescimento pessoal: Necessidade de constante crescimento e 
aprimoramento pessoais, abertura a novas experiências, vencendo desafios que 
se apresentam em diferentes fases da vida. 
Nos últimos anos a Organização das Nações Unidas (ONU) tem criado 
metodologias para o levantamento de indicadores interessados em mapear a 
felicidade mundial. Criado como uma forma de complementar as medidas já 
tradicionais, o FIB (Felicidade Interna Bruta) busca medir o índice de felicidade 
nos países. 
Felicidade Interna Bruta (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no 
Butão, um pequeno país do himalaia. O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo 
 
9 Siqueira, Mirlene Maria Matias, & Padovam, Valquiria Aparecida Rossi. (2008). Bases teóricas de bem-
estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(2), 201-
209. https://doi.org/10.1590/S0102-37722008000200010 
 
11 
 
rei butanês Jigme Singya Wangchuck. Desde então, o reino de Butão, com o 
apoio do Pnud (programa das nações unidas para o desenvolvimento), começou 
a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com 
sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação. Assim, 
o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento 
econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade da vida das 
pessoas. (Jornal Folha de São Paulo) 
De acordo com o Relatório Anual da Felicidade de 2019, o Brasil ocupa o 
32º lugar no ranking de países mais felizes. A Finlândia é, pelo segundo ano 
consecutivo, o país mais feliz do mundo dentro desta metodologia de análise10. 
A Felicidade Interna Bruta foi dividida em nove categorias, que facilitam 
metodologicamente a geração dos indicadores. 
1. Bem-estar psicológico: Mede o otimismo que cada cidadão tem em 
relação a sua vida. É feita uma análise da autoestima, nível de stress e 
espiritualidade. 
2. Saúde: Analisa as medidas de saúde implantadaspelo governo, 
exercícios físicos, nutrição e autoavaliação da saúde. 
3. Uso do tempo: Inclui questões como o tempo que o cidadão perde no 
trânsito, divisão das horas entre o trabalho, atividades de lazer e 
educacionais. 
4. Vitalidade comunitária: Entra na questão do relacionamento e das 
interações entre as comunidades. Analisa a segurança dentro da 
comunidade, assim como a sensação de pertencimento e ações de 
voluntariado. 
5. Educação: Sonda itens como participação na educação informal e formal, 
valores educacionais, educação no que se refere ao meio ambiente e 
competências. 
 
10 
https://www.infoescola.com/psicologia/autoestima/
 
12 
 
6. Cultura: Faz uma análise de tradições culturais locais, festejos 
tradicionais, ações culturais, desenvolvimento de capacidades artísticas e 
discriminação de raça, cor, ou gênero. 
7. Meio ambiente: Relação entre os cidadãos e os meios naturais como solo, 
ar e água. Estuda a acessibilidade para áreas verdes, sistemas para coletar 
o lixo e biodiversidades da comunidade. 
8. Governança: Estuda a maneira da relação entre a população e a mídia, 
poder judiciário, sistemas de eleições e segurança. 
9. Padrão de vida: Análise da renda familiar e individual, seguridade nas 
finanças, dívidas e qualidade habitacional. 
 
 
13 
 
4. IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE E BEM ESTAR DA COMUNIDADE 
ESCOLAR 
 
Diversos são os impactos que podem surgir durante e após uma 
pandemia. Medidas de proteção como o isolamento e o distanciamento social 
afetam o cotidiano de grande parte da população. De acordo com os relatórios 
da ONU, sintomas como depressão e ansiedade tiveram um aumento significativo 
em vários países, tendo a Etiópia registrado um aumento três vezes maior do que 
em estimativas antes da pandemia. Na China os profissionais registram altas 
taxas de depressão (50%), ansiedade (45%) e insônia (34%) e, no Canadá, 47% 
relatam a necessidade de suporte psicológico. Entre 20 de março e 20 de abril 
de 2020, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) realizou pesquisa 
online, contando com a resposta de 1.460 pessoas em 23 estados brasileiros. O 
levantamento aponta, neste período de pandemia, que casos de depressão 
quase dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram aumento de 80% 
(www.em.com.br). Além disso, crianças, idosos e mulheres, em nível mundial, 
têm sofrido mais violência doméstica. O aumento no consumo de álcool também 
preocupa especialistas em saúde mental. 
O distanciamento social “consiste em um esforço consciente para reduzir 
o contato e aumentar a distância física entre pessoas, a fim de diminuir a 
velocidade de contágio de uma pandemia”. Se por um lado tal medida tem sua 
importância comprovada cientificamente, por outro, pode impactar na saúde 
mental daqueles que as vivenciam. 
4.1. Consequências psicossociais e possíveis transtornos 
decorrentes do cenário vivido 
A sociedade em isolamento tem definido novas formas de se relacionar 
com o mundo. A mudança brusca que temos vivenciado no cenário da pandemia 
tem alterado modos de vida habituais, rotinas laborais e familiares. Tal panorama 
pode contribuir para a qualificação das relações, ressignificação de valores, mas, 
 
14 
 
por outro lado, pode afetar o bem estar emocional, desencadeando uma série de 
transtornos psicológicos como estresse, ansiedade e depressão. 
A respeito dos medos, reações e consequências da pandemia, A Escola 
de Governo Fiocruz11 em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em 
Emergências e Desastres (Cepedes/Fiocruz) realizou o curso “Saúde Mental e 
Atenção Psicossocial na COVID-19”, e desenvolveu diversas cartilhas e 
documentos atualizados, destinado a profissionais de várias áreas do 
conhecimento. Entre os temas trabalhados, são elencados os medos mais 
comuns, as reações comportamentais frente a pandemia, assim como 
recomendações de vida e bem estar. 
Medos mais frequentes na pandemia: 
⮚ Medo de Adoecer e morrer; 
⮚ Medo de perder as pessoas que amamos; 
⮚ Medo e perder os meios de subsistência ou não poder trabalhar durante 
o isolamento e ser demitido; 
⮚ Medo de ser excluído socialmente por estar associado à doença; 
⮚ Medo de ser separado de entes queridos e de cuidadores devido ao 
regime de quarentena; 
⮚ Medo de não receber suporte financeiro; 
⮚ Medo de transmitir o vírus a outras pessoas; 
⮚ Sensação de Impotência perante os acontecimentos; 
⮚ Irritabilidade; 
⮚ Angústia; 
⮚ Sentimento de desemparo, tédio, solidão e tristeza. 
Reações comportamentais mais comuns: 
 
11 Saúde Mental e Atenção Psicossocial em situações de pandemia COVID-19. Coordenação-Geral de 
Maria Fabiana Damásio Passos. Brasília: [Curso na modalidade a distância]. Escola de Governo Fiocruz 
Brasília - 2020. 
 
15 
 
⮚ Alterações ou distúrbios de apetite (falta de apetite ou apetite em 
excesso); 
⮚ Alterações ou distúrbios do sono (insônia, dificuldade para dormir ou sono 
em excesso, pesadelos recorrentes); 
⮚ Conflitos interpessoais (com familiares, equipes de trabalho...); Violência. 
⮚ Pensamentos recorrentes sobre a epidemia; Pensamentos recorrentes 
sobre a saúde da nossa família; 
Importante salientar que: 
mesmo antes da pandemia, a saúde mental dos professores já era 
preocupante. Dos cinco mil docentes que participaram de uma 
pesquisa realizada pela Nova Escola em 2019, 60% se queixam de 
sintomas de ansiedade, estresse e dores de cabeça, e 66% já sofreram 
com fraqueza, incapacidade ou medo de ir trabalhar. Dos entrevistados, 
87% acreditam que os problemas de saúde são decorrentes ou 
intensificados pela profissão. 
(https://educacaointegral.org.br/reportagens/importancia-de-acolher-
os-professores-na-volta-as-aulas-presenciais) 
Considerando o contexto atual que vivemos, gestores públicos de 
educação, aliados às comunidades escolares, deverão repensar e ressignificar 
processos pedagógicos, tendo por horizonte o bem estar individual e coletivo. 
A gravidade de consequências psicológicas emergentes, colocam a 
necessidade em se propor estratégias de promoção da saúde mental e de 
atenção psicossocial especialmente na escola, espaço que podemos perceber 
como um reflexo da sociedade, lócus em que se constrói cultura, pensamento e 
identidade. Ações planejadas que envolvam o ser humano em sua integralidade, 
dando ênfase para as questões emocionais que estruturam o seu ser e estar no 
mundo, podem contribuir significativamente para a qualificação das relações e 
da construção de um novo paradigma educacional, pautado na empatia e no 
respeito às diferenças. Neste contexto, estratégias de acolhimento dos 
professores e estudantes na volta às aulas presenciais são estruturais para a 
geração de cenários positivos de retorno. 
4.2. Estratégias de enfrentamento 
 
16 
 
Enfrentar significa encarar de frente, face a face cada obstáculo, estado 
que pode ser desenvolvido de maneira individual, mas que ganha força ao se 
tornar coletivo, comunitário. 
Em tempos de normalidade vivencial, os debates sobre intersetorialidade 
já figuravam no meandro das políticas públicas, especialmente nas áreas de 
saúde, educação e assistência social. Refletindo acerca de um mundo pós 
pandemia, tal abordagem faz-se imprescindível para a superação de novas 
dificuldades postas, em termos pedagógicos e relacionais, na escola e na 
comunidade. 
Diante desse cenário, é esperado que as escolas se depararem com 
novos e complexos desafios, que só poderão ser devidamente 
enfrentados se houver apoio de outras áreas. Ou seja, uma resposta 
adequada do poder público na Educação só virá com um esforço 
amplamente intersetorial, envolvendo, especialmente, as áreas da 
Saúde e da Assistência Social. Em especial, destacam-se como 
desafios a serem trabalhados de forma articulada e intersetorial o forte 
impacto emocional que a situação atual deve trazer aos alunos e 
educadores, além da elevação dos riscos de abandonoe evasão 
escolar. (Nota técnica O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS NO 
CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. Todos pela Educação. 
202012) 
Estratégias de enfrentamento exigem uma melhor compreensão da 
realidade vivida e de tomada de atitudes para a superação de dificuldades 
emergentes. Tais processos podem potencializar o bem estar subjetivo na busca 
pela estabilização emocional de forma autônoma, evitando, em muitos casos, a 
necessidade de cuidados especializados. 
Sobre ações que visam o autocuidado físico e emocional, o documento 
promovido pela FIOCRUZ, “A Quarentena na COVID-19: Orientações e 
Estratégias de Cuidado”13 nos traz algumas estratégias para lidar com o momento 
atual: 
 
12 Disponível em: 
file:///C:/Users/renat/OneDrive/Documentos/seduc%20tudo/todos-pela-educacao%20(1).pdf 
 
13 Disponível em: 
https://efg.brasilia.fiocruz.br/ava/pluginfile.php/73441/mod_resource/content/7/cartilha_quarent
ena.pdf 
 
 
17 
 
● Realizar exercícios físicos; 
● Realizar exercícios de relaxamento; 
● Buscar conteúdos e práticas que restabeleçam a confiança em si 
mesmo, seja de ordem intelectual, terapêutica, religiosa, espiritual, 
entre outras, que auxiliem na identificação de recursos internos para o 
enfrentamento saudável das demandas do momento. 
● Manter uma alimentação saudável, sempre que possível. 
● Limitar o tempo gasto buscando informações. O excesso de 
informações aumenta a sensação de ansiedade e angústia. Idealmente, 
deve-se buscar informações por tempo preestabelecido, por exemplo, 
uma a duas vezes por dia, durante 30 minutos. 
● Estar atento ao consumo de bebidas alcoólicas. 
● Prestar atenção nos próprios sentimentos e necessidades. A 
percepção dos sentimentos permite reavaliar as medidas protetivas e 
buscar auxílio, caso necessário 
● Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas de 
confiança para conversar; 
● Retomar estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em 
momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de 
maior estabilidade emocional; 
● Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de 
estresse agudo. Meditação, leitura, exercícios de respiração, entre 
outros. 
● Evite o isolamento junto a sua rede socioafetiva, mantendo contato, 
mesmo que virtual; 
● Caso seja estigmatizado por medo de contágio, compreenda que não 
é pessoal, mas fruto do medo e do estresse causado pela pandemia. 
 
 
18 
 
 
5. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA BUSCA DA SAÚDE EMOCIONAL 
INTEGRAL 
Sobre as recomendações para busca da saúde emocional e integral de 
professores, gestores e alunos ressalta-se a necessidade de uma melhor 
compreensão da realidade vivida na busca pela estabilização emocional de forma 
autônoma, evitando, em muitos casos, a necessidade de cuidados 
especializados, para tanto recomenda-se: 
● Reconhecer e dialogar com colegas de trabalho e supervisores que 
possam compartilhar das mesmas dificuldades pessoais e/ou 
comunitárias, buscando soluções coletivas; 
● Investir e estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a 
sensação de pertença social (como as ações solidárias e de cuidado 
familiar e comunitário); 
● Reenquadrar os planos e estratégias de vida, de forma a seguir 
produzindo planos de forma adaptada às condições associadas a 
pandemia; 
● Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que 
virtual, com familiares, amigos e colegas; 
● Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as 
emoções; 
● Buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não 
estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional; 
● Buscar fontes confiáveis de informação como o site da Organização 
Mundial da Saúde; 
● Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas 
midiáticas; 
● Compartilhar as ações e estratégias de cuidado e solidariedade, a fim 
de aumentar a sensação de pertença e conforto social; 
● Estimular o espírito solidário e incentivar a participação da 
comunidade. 
 
19 
 
 
6. ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO E CUIDADO AOS PROFESSORES E 
ESTUDANTES 
Por meio de estudos recentes é possível pautar algumas estratégias de 
atenção e cuidado aos docentes14: 
● formação de grupos de discussão entre os professores sobre os 
desafios encontrados e formas de resolvê-los; 
● constituição de grupos de apoio comunitários que de fato escutem os 
professores em suas dificuldades, processos e planejamentos; 
● elaboração de protocolos que guiem as intervenções de acolhimento 
emocional dos estudantes, a serem feitas com o apoio de outras áreas; 
● realização de oficinas e formações frequentes com psicólogos; 
● suporte contínuo da gestão escolar para a compreensão/ação sobre as 
condições emocionais de vida do docente; 
● criação de espaços para atividades e reflexões agradáveis, como 
grupos de WhatsApp entre os professores para conversar e realizar 
algo juntos, como atividades físicas, debates, encontros culturais. 
O acolhimento aos estudantes é outra estratégia importante para apoiar 
os professores e a comunidade escolar no retorno das atividades presenciais, 
sendo elementos importantes nesta incursão: 
● Criar espaços de conversas, para que os jovens trabalhem a esperança 
em relação ao retorno às aulas presenciais; 
● Garantir que tenham espaço para compartilhar como foi o período de 
isolamento social, e que possam ter essas conversas tanto em grandes 
grupos quanto em rodas menores ou até individuais; 
● Promover atividades culturais e artísticas de acolhimento e vivência; 
● Fomentar a prática física como essencial para uma juventude saudável; 
 
14 Entre os estudos utilizados para a geração dos conteúdos da Unidade, destaca-se o texto “A importância 
de acolher os professores na volta às aulas presenciais”, disponível em: 
https://educacaointegral.org.br/reportagens/importancia-de-acolher-os-professores-na-volta-as-aulas-
presenciais/ 
 
20 
 
● Ressignificar ambientes da escola e comunidade, tendo como 
protagonistas os estudantes; 
● Priorizar o acolhimento em lugar da recuperação dos conteúdos 
escolares; 
● Desenvolver processos pedagógicos em formatos de projetos de 
aprendizagem, garantindo uma experiência mais integral dos 
conhecimentos adquiridos e, consequentemente, tornando as 
atividades escolares mais criativas e atrativas. 
 
 
21 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O ser humano está em processo permanente de transformação e 
crescimento, ou conforme nos ensinou Paulo Freire, a educação se dá por toda 
vida; estar consciente disso ajuda a nos percebermos e estarmos no mundo, e 
agirmos nele de modo pleno e integral. Libertar as emoções e situações não 
resolvidas, dando espaço para cada momento novo, aqui e agora, fazem parte 
deste processo de autoconhecimento. 
O ineditismo do cenário que vivemos demandará esforço individual e 
coletivo, o reconhecimento do território e suas potencialidades, para a 
construção de novas relações interpessoais e pedagogias escolares. 
Parte das ações já adotadas por países e regiões que começam (ou já 
começaram) a retornar as atividades presenciais estão relacionadas à 
manutenção do distanciamento social nas escolas, práticas de higiene e uso de 
máscaras protetoras individuais. 
Se anteriormente ao cenário de pandemia o número de profissionais de 
educação que sofriam de depressão, ansiedade ou estresse já era bastante 
elevado, hoje vemos esses índices serem multiplicados, em face ao contexto 
vivenciado e um futuro de incertezas. 
O paradigma da construção dos direitos constitucionais requer neste 
momento novas investidas e fortalecimento de ações e estratégias. O direito ao 
bem viver digno, em termos de moradia, saúde, educação, segurança e 
liberdade, afetam diretamente na promoção da saúde mental. Garantir condições 
de vida e ambientes que apoiem a saúde mental e permitam às pessoas adotar 
e manter estilos de vida saudáveis, sãoimprescindíveis neste momento, 
requerendo estratégias planejadas e intersetoriais, na construção de políticas 
públicas que garantam direitos dignos de viver. 
 
 
22 
 
 
⮚ REFERÊNCIAS 
 
BRASÍLIA, F. Cartilhas reúnem recomendações em saúde mental na pandemia 
– Fiocruz Brasília. Disponível em: 
<https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/cartilhas-reunem-informacoes-e-
recomendacoes-em-saude-mental-na-pandemia-de-covid-19/>. Acesso em: 10 
jul. 2023. 
Organização Pan-Americana da Saúde. Saúde nas Américas+, Edição de 
2017. Resumo do panorama regional e perfil do Brasil. Washington, D.C.: OPAS; 
2017. 
BAKES, Marli Terezinha Stein et al. Conceito de saúde e doença ao longo da 
história sob o olhar epidemiológico e antropológico. Revista Enfermagem UERJ. 
Rio de Janeiro: UERJ, v. 17, n. 1, p. 111-117, 2009. 
Manual de salud mental para profesionales del ámbito educativo. Programa 
Espacio Joven. Barcelona: Centre d’Higiene Mental Les Corts; 2012. 
GAMBA, M. A.; TADINI, A. C. Processo Saúde-Doença, 2010. (mimiografado). 
Fala da Professora Disponível em: 
http://www.academia.org.br/academicos/ariano-suassuna/textos-escolhidos 
Giacomoni Claudia Hofheinz. Bem-estar subjetivo: em busca da qualidade de 
vida. Temas psicol. [Internet]. 2004 Jun [citado 2020 Jun 23] ; 12( 1 ): 43-50. 
Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2004000100005&lng=pt. 
Siqueira, Mirlene Maria Matias, & Padovam, Valquiria Aparecida Rossi. (2008). 
Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no 
trabalho. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(2), 201-
209. https://doi.org/10.1590/S0102-37722008000200010 
Jornal El Pais. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/20/actualidad/1553082330_410487.html 
Saúde Mental e Atenção Psicossocial em situações de pandemia COVID-19. 
Coordenação-Geral de Maria Fabiana Damásio Passos. Brasília: [Curso na 
modalidade a distância]. Escola de Governo Fiocruz Brasília - 2020. 
A importância de acolher os professores na volta às aulas presenciais. 
Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/reportagens/importancia-de-
acolher-os-professores-na-volta-as-aulas-presenciais/>. Acesso em: 10 jul. 
2023. 
 
http://www.academia.org.br/academicos/ariano-suassuna/textos-escolhidos
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