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Atividade Contextualizada de língua Brasileira de SINAIS-LIBRAS

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRAS
ALUNO (A): 
MATRÍCULA: 
CURSO: Farmácia
POLO: 
 
A inclusão das pessoas surdas na sociedade é fundamental. É preciso proporcionar acesso a educação, saúde e trabalho. Para isso, é necessário adaptar ambientes e estruturas para garantir a acessibilidade, como intérpretes de Libras, legendas em vídeos e materiais didáticos em Língua de Sinais.
Além disso, é necessário combater preconceitos e estigmas em relação à surdez. Muitas vezes, as pessoas surdas são vistas como deficientes ou inferiores, o que causa exclusão e discriminação. Devemos reconhecer a surdez como uma forma de diversidade e respeitar as diferenças linguísticas e culturais da comunidade surda.
A integração e a valorização da Língua de Sinais são essenciais para o pleno desenvolvimento das pessoas surdas e para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
A comunidade surda é um grupo cultural formado por pessoas surdas que compartilham uma identidade, língua e experiências em comum. No entanto, pertencer à comunidade surda e fazer a aquisição da Língua de Sinais não é exclusivo apenas para pessoas surdas. Existem várias maneiras pelas quais indivíduos podem se conectar com a cultura surda e aprender a língua de sinais, mesmo que não tenham deficiência auditiva.
Pessoas ouvintes que têm parentes surdos, trabalham em áreas relacionadas à surdez, estudam linguística da Língua de Sinais ou se envolvem ativamente na comunidade surda podem fazer parte dessa comunidade. A inclusão de ouvintes na comunidade surda é uma maneira de promover a igualdade e a conscientização sobre a cultura e os desafios que as pessoas surdas enfrentam.
Além disso, a aquisição da Língua de Sinais não se limita apenas a pessoas surdas. O aprendizado da língua pode ser benéfico para qualquer pessoa interessada em se comunicar com a comunidade surda, estabelecer uma conexão mais profunda e promover a inclusão. A Língua de Sinais é uma língua rica, visual e gestual, com sua própria gramática e estrutura. Aprender essa língua pode abrir portas para a comunicação efetiva e para a compreensão da cultura surda.
É fundamental reconhecer que nem todas as pessoas surdas escolhem ou são capazes de aprender a Língua de Sinais. Algumas pessoas surdas são oralistas, o que significa que preferem se comunicar através da linguagem oral, leitura labial e/ou uso de aparelhos auditivos. Essa escolha é pessoal e deve ser respeitada, pois cada pessoa tem o direito de tomar decisões sobre sua própria forma de comunicação.
Por isso, a comunidade surda não é exclusiva para pessoas surdas, e qualquer pessoa que se interesse pela cultura e esteja disposta a aprender a Língua de Sinais pode fazer parte dela. A Língua de Sinais tem sido reconhecida como uma língua natural e completa, com sua própria gramática e estrutura. Aprender a Língua de Sinais não apenas facilita a comunicação com pessoas surdas, mas também promove a inclusão e a compreensão da cultura surda. Ao aprender a Língua de Sinais, as pessoas podem desenvolver habilidades de comunicação e se conectar de forma mais significativa com a comunidade surda.
No entanto, é importante destacar que aprender a Língua de Sinais não é apenas sobre a aquisição de um conjunto de sinais. É necessário entender e respeitar a cultura surda e suas normas sociais. Isso inclui respeitar a privacidade das pessoas surdas, usar adequadamente a Língua de Sinais em contextos apropriados e não tentar "consertar" a surdez ou forçar pessoas surdas a se comunicarem de uma maneira específica.
Por tanto, qualquer pessoa interessada pode fazer parte da comunidade surda e aprender a Língua de Sinais. No entanto, é essencial respeitar a cultura, identidade e decisões individuais de cada pessoa surda. A inclusão de pessoas ouvintes na comunidade surda promove a igualdade e a conscientização sobre a cultura surda, ajudando a quebrar barreiras de comunicação e promover o respeito e a inclusão de todos.
REFERÊNCIAS:
FERNANDES, Sueli de Fátima. Educação bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. 2003. Tese de Doutorado. UFPR.
REBOUÇAS, Larissa Silva. A prioridade dos docentes surdos para ensinar a disciplina língua brasileira de sinais (Libras) nas instituições de ensino superior após o Decreto 5.626/2005. 2009.
DALCIN, Gladis et al. Um estranho no ninho: um estudo psicanalítico sobre a constituição da subjetividade do sujeito surdo. 2005.
GUARINELLO, Ana Cristina; LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. O grupo de familiares de surdos como espaço de reflexão e de possibilidades de mudança. SANTANA, AP et al. Abordagens grupais em Fonoaudiologia: contextos e aplicações, v. 1, p. 105-120, 2007.
MORAIS, Amílcar José Oliveira de Sousa. Surdidade: construção social para a comunidade surda. 2019. Dissertação de Mestrado.
FAVORITO, Wilma. “O difícil são as palavras”: representações de/sobre estabelecidos e outsiders na escolarização de jovens e adultos surdos. 2006. Tese de Doutorado. UNICAMP.
NASCIMENTO, Marcus Vinícius Batista et al. Interpretação da língua brasileira de sinais a partir do gênero jornalístico televisivo: elementos verbo-visuais na produção de sentidos. 2011.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Autentica Editora, 2002.

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