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www.med.club 
RESUMO 
CONSTIPAÇÃO 
file:///C:/Users/tmnet/Downloads/www.med.club
http://www.med.club
 
CONSTIPAÇÃO 
Página 2 
 
 
CONSTIPAÇÃO 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 OBJETIVOS 
 
• Definir constipação e apresentar seus dados 
epidemiológicos e fatores de risco 
• Dominar a avaliação diagnóstica de pacientes 
constipados 
• Manejar a constipação de maneira farmacológica ou 
não 
• Identificar pacientes candidatos à condução com 
especialista 
 
1.2 CONCEITOS BÁSICOS 
1.2.1 DEFINIÇÃO E SINTOMAS 
• Não há definição universal para constipação 
− Isso pode subestimar a real prevalência da 
constipação, já que não há uma definição oficial. 
• Definições: 
− Quantitativa: frequência de evacuação <3x na 
semana 
− Qualitativa: fezes endurecidas ou esforço 
excessivo para evacuar, manipulação digital para 
facilitar a evacuação, sensação de esvaziamento 
incompleto ou de obstrução 
1.2.2 FATORES DE RISCO 
• Envelhecimento 
− À medida em que o indivíduo envelhece, o 
funcionamento do trato gastrointestinal (TGI) vai 
ficando mais lento, o plexo mioentérico 
gradativamente perde força. 
• Baixa ingesta hídrica 
• Sedentarismo 
• Baixo consumo de fibras 
 
1.3 EPIDEMIOLOGIA 
• Até 30% de toda a população, em toda vida, vai 
apresentar constipação em qualquer faixa etária. 
• De maneira geral, mulheres são mais acometidas. A 
proporção é de 3:1. Essa proporção vai se 
equilibrando à medida em que a idade aumenta. 
• A depender do cenário clínico, a prevalência de 
constipação pode mudar: pacientes 
institucionalizados, multimórbidos, hospitalizados, 
polimedicados, têm risco maior de constipação. 
 
2 AVALIAÇÃO 
DIAGNÓSTICA 
2.1 PARÂMETROS 
• O diagnóstico de constipação é eminentemente 
clínico. 
• Parâmetros: 
− Doenças associadas 
− Sinais de alarme 
− Drogas associadas 
− Exame físico 
2.1.1 DOENÇAS ASSOCIADAS 
• A constipação pode ser primária, devido a questões 
do envelhecimento, baixa ingesta hídrica, 
sedentarismo e baixo consumo de fibras. Porém, 
não é incomum que o paciente tenha constipação 
secundária a uma doença de base. 
• As doenças associadas à constipação podem ser 
divididas em três vertentes: 
− Mecânicas 
✓ Câncer colorretal: principalmente quando é 
uma constipação de início recente, com 
mudança súbita no padrão habitual de 
evacuações. 
✓ Estenose de cólon, reto ou ânus: 
principalmente nas doenças inflamatórias 
intestinais. 
✓ Doença hemorroidária, retocele 
✓ Alterações uroginecológicas: por exemplo, 
distopias genitais. 
− Neurológicas 
✓ Doença de Parkinson 
✓ Esclerose múltipla 
✓ AVC 
✓ Lesão medular 
− Metabólicas 
✓ DHE: hipercalcemia, hipocalemia e 
hipomagnesemia 
✓ Hipotireoidismo 
✓ Uremia 
✓ Neuropatia diabética 
 
 
 
 
http://www.med.club
 
CONSTIPAÇÃO 
Página 3 
2.1.2 DROGAS ASSOCIADAS 
• Há quatro grupos de drogas principais que podem 
estar envolvidas na constipação: 
− Anticolinérgicos 
✓ Anti-histamínicos: principalmente os de 
primeira geração 
✓ Tricíclicos: como a amitriptilina 
✓ Antiespasmódicos: como o butilbrometo de 
escopolamina 
✓ Antipsicóticos: principalmente os de primeira 
geração, como a levomepromazina e a 
clorpromazina 
Obs.: a acetilcolina é um facilitador do esvaziamento 
gastrointestinal. Nesse sentido, um efeito 
anticolinérgico favorece a constipação, sendo esse 
efeito envolvido também com outras manifestações 
como retenção vesical, boca seca, delirium, 
desorientação. 
− Suplementos e antiácidos 
✓ Cálcio: hipercalcemia está envolvida na 
constipação 
✓ Ferro: suplementação com sulfato ferroso, por 
exemplo, pode estar envolvida com 
constipação 
✓ Hidróxido de alumínio (antiácido): o uso 
hidróxido de alumínio está relacionado com 
constipação, porém é importante lembrar que 
o hidróxido de magnésio tem efeito oposto. 
− Anti-hipertensivos 
✓ Diuréticos: favorecem a perda de volume, e 
consequentemente a constipação. 
✓ Bloqueadores do canal de cálcio: por 
diminuírem o tônus muscular do cólon, podem 
gerar constipação 
− Analgésicos 
✓ Opioides: possuem associação importante 
com constipação, frequentemente sendo 
necessário associar um laxante para amenizar 
esse efeito. Isso acontece, principalmente, em 
quem precisa usar opioide por tempo 
prolongado. 
✓ AINES 
 
2.1.3 SINAIS DE ALARME 
• Observar presença de sinais de alarme! 
• A presença de sinais de alarme pode corroborar com 
a hipótese de câncer 
• Sinal de alarme = colonoscopia 
• Principais sinais de alarme: 
− Perda de peso significativa 
 
 
− Anemia, hematoquezia ou pesquisa de sangue 
oculto positiva 
− Constipação refratária ou mudança recente de 
hábito intestinal 
− Histórico familiar de câncer de cólon: 
principalmente parentes de 1º grau 
2.1.4 EXAME FÍSICO 
• No exame físico, é importante levar em 
consideração doenças associadas. Por exemplo, 
buscar alterações relacionadas à doença de 
Parkinson, como tremores nas mãos, ou, pelo exame 
abdominal, detectar alteração que corrobore para a 
suspeita de um tumor. 
• Na anamnese, é importante estar atento para a 
escala de Bristol: 
Figura 1 – Escala de Bristol. Fonte: https://www.jaba-
recordati.pt/pt/areas-
terapeuticas/gastroenterologia/obstipacao-prisao-de-
ventre 
 
− A escala de Bristol é uma classificação que tem 
como objetivo avaliar a forma e a consistência 
das fezes 
− O paciente deve observar a aparência das fezes, 
pois isso ajuda a classificá-las na escala de Bristol 
− Quanto menor a Escala de Bristol, maior a 
tendência à constipação. 
− A maior parte dos indivíduos constipados 
apresenta Bristol Tipo 1 ou 2. 
 
http://www.med.club
https://www.jaba-recordati.pt/pt/areas-terapeuticas/gastroenterologia/obstipacao-prisao-de-ventre
https://www.jaba-recordati.pt/pt/areas-terapeuticas/gastroenterologia/obstipacao-prisao-de-ventre
https://www.jaba-recordati.pt/pt/areas-terapeuticas/gastroenterologia/obstipacao-prisao-de-ventre
https://www.jaba-recordati.pt/pt/areas-terapeuticas/gastroenterologia/obstipacao-prisao-de-ventre
 
CONSTIPAÇÃO 
Página 4 
 
• Exame retal 
− Não se omitir de fazer 
− Conversar com o paciente sobre a importância 
do exame 
− Exame simples, sendo necessários: 
✓ Luva de procedimento 
✓ Lubrificante 
✓ Anestésico local, caso paciente tenha alguma 
dor na região 
✓ Papel toalha 
✓ Fonte de luz 
• Toque retal 
− Há várias posições que o paciente pode assumir, 
mas uma comumente usada é o decúbito lateral 
esquerdo, com flexão da perna e da coxa 
− Explicar para o paciente tudo o que vai fazer 
durante o exame 
− Passos a serem seguidos: 
✓ Colocar luvas 
✓ Ter bom foco de luz disponível 
✓ Começar com inspeção, para avaliar se há 
alguma lesão externa como fissuras, 
hematomas, condilomas, trombose 
hemorroidária, que podem inviabilizar o toque 
retal em razão de dor 
✓ Pedir que o paciente faça a manobra de 
valsava para identificar a existência de algum 
prolapso 
✓ Caso não haja nenhuma alteração que 
inviabilize o toque, deve-se prosseguir com o 
exame 
✓ Sempre comunicar ao paciente o que está 
fazendo 
✓ Afastar os glúteos do paciente e usar 
lubrificante 
✓ Pedir que o paciente faça “força para baixo”, 
porque isso facilita a introdução do dedo no 
ânus com menos desconforto 
✓ Inicialmente, o dedo passa pelo canal anal, 
onde será sentida uma certa resistência 
✓ Após isso, chega-se ao reto 
✓ Deve-se palpar toda a parede do reto (360°) 
buscando endurecimento, nodulações, 
flutuações e outras alterações 
✓ Afastando um pouco o dedo, pode-se também 
pedir que, durante o toque, o paciente realize 
novamente a manobra de valsava para que o 
tônus do esfíncter anal seja avaliado 
 
 
 
✓ Nos pacientes homens, ao afastar o dedo, 
deve-se girar anteriormente o dedo para 
palpar a próstata, buscando informações 
sobre consistência, tamanho, se tem 
irregularidade ou nodulação 
 
3 EXAMES 
LABORATORIAIS E DE 
IMAGEM 
• Laboratoriais− Hemograma, ureia, creatinina, cálcio, potássio, 
magnésio, glicemia, hemoglobina glicada, função 
tireoidiana 
• Colonoscopia 
− Sinais de alarme presentes 
• Imagem abdominal 
− Pode ser útil na suspeita de obstrução 
− Fecalomas como achados incidentais 
 
 
 
Figura 2: Fecaloma, imagem em “miolo de pão”. 
 
4 TRATAMENTO 
• O tratamento da constipação se subdivide em: 
− Não farmacológico 
− Farmacológico 
− Cirúrgico/outros 
4.1 TRATAMENTO NÃO 
FARMACOLÓGICO 
• Hidratação e exercícios físicos 
− Não possuem evidência robusta para tratar 
constipação 
 
 
 
http://www.med.club
 
CONSTIPAÇÃO 
Página 5 
 
− Prescreva mesmo assim, por causa de outros 
benefícios que hidratação e exercício trarão para 
o paciente 
• Hábito intestinal 
− Horários regulares: horários regulares de 
evacuação podem ajudar na constipação. É 
importante ir ao banheiro quando os 
movimentos do intestino são mais frequentes, 
como no momento pós-prandial, em que o 
reflexo gastrocólico está mais exacerbado. 
• Postura: 
− A postura adequada para evacuação se dá 
quando o ângulo formado pelo corpo gira em 
torno de 35°, como o ideal e o natural na figura 
abaixo. 
− Geralmente, consegue-se esse ângulo quando o 
indivíduo, sentado no vaso, utiliza um banquinho 
sob os pés ou quando está de cócoras. 
 
Figura 3: Postura adequada para evacuação. Disponível em: 
https://fisioglobal.pt/posicao-correta-para-evacuar-o-que-
deve-saber/ 
 
− Isso acontece porque, quando sentado em um 
ângulo de 90° graus, o músculo pubo-retal do 
indivíduo exerce uma constrição no na via de 
saída (canal anal e reto), dificultando a 
evacuação. 
− Quando indivíduo está sentado de cócoras ou no 
vaso com auxílio de um banquinho, com ângulo 
mais agudo (35°), o músculo anorretal não faz 
essa constrição, então o indivíduo evacua com 
mais facilidade. 
− Orientar os pacientes que estão lidando com 
constipação sobre a postura adequada na hora 
de evacuar é muito importante. 
• Dieta rica em fibras 
− O objetivo da ingesta de fibras é aumentar o 
volume das fezes e o esvaziamento colônico. 
− Lembrando que o aporte hídrico deve ser 
adequado, visto que muita fibra sem líquido 
pode favorecer formação de fecaloma. 
− Devem ser ingeridos em torno de 20-25g de fibra 
alimentar por dia. 
− Onde as fibras são encontradas: 
 
✓ Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, grão de 
bico, soja em grão 
✓ Grãos, farelos e farinhas integrais: arroz, 
linhaça, aveia, cevada, milho, trigo 
✓ Frutas frescas e vegetais 
− Orientar paciente a se consultar com 
nutricionista para acompanhamento 
individualizado. 
− Lembrar que fibra=flatulência! Orientar paciente 
sobre possível aumento da flatulência, porém 
com o benefício de melhora na constipação. 
4.2 FARMACOLÓGICO 
4.2.1 LAXANTES ORAIS 
− Podem ser classificados quanto ao mecanismo 
de ação: 
✓ Formadores de bolo fecal (fibra sintética) 
✓ Osmóticos: utilizam mecanismos osmótico 
para tornar as fezes mais líquidas 
✓ Estimulantes (irritativos): irritam o plexo 
mioentérico e aumentam a peristalse 
✓ Emolientes: lubrificam as fezes, tendo como 
principal representante o óleo mineral. Nos 
idosos, principalmente os disfágicos, não é boa 
opção, pois, se o óleo mineral for 
broncoaspirado, pode levar à pneumonia 
lipídica. 
 
 
ATENÇÃO 
Probióticos podem até ser eficientes em 
caso de diarreia, mas não são opção 
terapêutica nos casos de constipação 
 
4.2.1.1 LAXANTES ORAIS FORMADORES 
DE MASSA 
• Início de ação: 12-72h 
• Principais drogas, nomes comerciais e prescrição: 
− Psyllium: 
✓ Metamucil: uso oral (interno) – 1 sachê + 
240ml de água 1vez/dia 
✓ Plantaben: uso oral (interno) – 1 sachê + 
150ml de água 1-3 vezes/dia 
− Policarbofila cálcica: 
✓ Benestare 625mg – 1-2 comprimidos/dia 
4.2.1.2 LAXANTES ORAIS OSMÓTICOS 
• Início de ação: 48h 
• Podem ser considerados os laxantes orais mais 
efetivos e com menos efeito colateral 
 
 
http://www.med.club
 
CONSTIPAÇÃO 
Página 6 
• Principais drogas, nomes comerciais e prescrição: 
− Lactulose: 
✓ Lactulona: uso oral (interno) – iniciar com 10-
30ml/dia (2-3 tomadas) 
− PEG (polietilenoglicol): 
✓ Muvinlax sachês: iniciar com 1 sachê em dias 
alternados, diluído em 125ml de água, chá ou 
suco 
• Observação: a lactulose e o PEG possuem eficácia 
semelhante. No entanto, aparentemente, o PEG 
produz menos cólica, distensão abdominal e 
flatulência quando comparado à lactulose. 
• O objetivo é utilizar o laxante pelo menor tempo 
possível, sempre buscando otimizar as medidas não 
farmacológicas. 
4.2.1.3 LAXANTES ORAIS 
ESTIMULANTES 
(IRRITATIVOS) 
• Início de ação: 6-12h 
• Possuem tempo de ação mais rápido e menor preço 
quando comparados a outros laxantes. 
• Devem ser usados com cautela, pois podem 
danificar o plexo mioentérico a longo prazo. 
• Utilizar só em caso de refratariedade a outras 
medicações. 
• Principais drogas, nomes comerciais e prescrição 
− Bisacodil: 
✓ Lactopurga e Ducolax: 1-2 comprimidos ao 
deitar (dose máxima: 4 comprimidos/dia) 
− Senne 
✓ Tamarine: 1-2 cápsulas à noite/ Geleia - 1 
colher (5g) 1 vez 
✓ Almeida Prado 46: 1-2 comprimidos à noite 
• O uso é feito à noite porque, como o tempo de início 
de ação é de 6-12h, se feito de dia poderia acordar o 
paciente à noite para evacuar e atrapalharia o sono 
4.2.2 LAXANTES VIA RETAL 
• Há três mais frequentemente usados: 
− Supositório de glicerina 
✓ Glicerin (nome comercial): há para adultos e 
para crianças, mas a versão infantil pode ser 
utilizada em pacientes idosos mais frágeis 
− Fleet enema 
✓ Menor volume 
✓ Para aplicar, utilizar luvas e lubrificante 
✓ Fleet com introdutor conectado a ele 
 
 
 
✓ O local deve estar lubrificado e o introdutor do 
fleet também 
✓ Introduzir o fleet no ânus 
− Solução glicerinada 12% 
✓ Maior volume 
✓ Para aplicar, usar luvas, lubrificante e equipo 
✓ Solução de glicerina deve ser injetada com 
auxílio de sonda anal 
✓ Afastar as nádegas e lubrificar o local 
✓ Inserir a sonda no ânus e a aplicação pode ser 
feita gota a gota com auxílio de equipo para 
diminuir chance de lesão na mucosa 
• Todos eles têm em comum: 
− Início de ação rápido (15-60 min) 
− Risco de lesão de mucosas anal e colônica, 
principalmente em uso repetido. 
 
4.3 FECALOMA 
• Como proceder: 
− Desimpactação manual 
− Laxantes via retal 
• Essa combinação costuma funcionar para 
desobstrução 
• Se o fecaloma for alto, a desimpactação manual não 
funcionará, então o que pode ser feito é: 
− Associar 2L da solução de PEG por 1-2 dias 
• Às vezes, o paciente pode cursar com complicações: 
obstrução, perfuração, ruptura de parede, 
pneumoperitônio, sepse 
− Nesses casos, o TRATAMENTO É CIRÚRGICO. 
 
5 QUANDO ACIONAR O 
ESPECIALISTA 
• Paciente aumentou ingesta hídrica e ingesta de 
fibras alimentares ou sintéticas, mas não houve 
resposta 
• Laxativo osmótico ou estimulante que, ainda assim, 
não induziram resposta 
• Associação com classe medicamentosa não usada 
também não gerou resposta 
• Se, mesmo assim, não houve melhora, acionar 
coloproctologista, pois pode ser um caso cirúrgico 
 
 
 
 
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CONSTIPAÇÃO 
 
 
 
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INSTITUCIONAL 
 
 
 
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