Buscar

Av1 - Ecumenismo e Fundamentalismo no Mundo Contemporâneo II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1)
“Essa diversidade, presente no interior de uma mesma igreja, é ainda maior se considerado o pluralismo eclesial atual.  Cada igreja possui seus ritos litúrgicos próprios.  Contudo, no interior desse pluralismo as diferenças litúrgicas podem ser também expressão de divergências na fé cristã e, consequentemente, no culto que a celebra. Neste estudo, perguntamos pelas possibilidades de as igrejas se reconhecerem mutuamente em suas liturgias e, inclusive, tê-las em comum”.
 WOLFF, Elias. O desafio ecumênico da liturgia cristã. Estudos Teológicos, São Leopoldo, v. 60, n. 1, p. 230-248, jan./jun. 2020. p. 231.
 Diversos conceitos sobre o ecumenismo foram aprendidos ao longo dos anos, principalmente o aspecto dialogal e a capacidade de tirar da “zona de conforto” que a confessionalidade oferece. O diálogo ecumênico tem alguns pressupostos que ajudam na aproximação e isso ocorre sem perder a essência.
 
	COLUNA A
	COLUNA B
	I. Caracteriza-se pelas relações entre diversas religiões, isto é, com religiões que não possuem laços comuns. Pode-se citar o diálogo entre o cristianismo e o islamismo.
	1. Ecumenismo.
	II. Quando há escritos comuns, professa-se uma fé semelhante, mas com alguns “detalhes” confessionais são diferentes e até antagônicos. Mesmo havendo diferenças, buscam dialogar e tentar uma unidade na diversidade.
	2. Diálogo inter-religioso.
	III. Há muitas maneiras de cuidar da espiritualidade. Ao mesmo tempo que se pede pela intervenção de Deus, também se autoavalia.
	3. Oração.
	IV. O diálogo ecumênico está firmado em alguns pressupostos. Não se pode querer dialogar e agredir a outra pessoa, seja pela sua fé ou por pensamentos divergentes. No diálogo ecumênico, não se abre mão da confessionalidade, mas se ouve e compreende-se a fé das outras pessoas.
	4. Ética e respeito.
	V. O resultado da ética e da oração pode ser visto em atos concretos. Pessoas ecumênicas buscam superar as violências e todas as faces do pecado.
	5. Fazer o bem.
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas.
Alternativas:
· a)I – 3; II – 1; III – 2; IV – 4; V – 5.
· b)I – 1; II – 2; III – 3; IV – 5; V – 4.
· c)I – 5; II – 1; III – 4; IV – 3; V – 2.
· d)I – 2; II – 1; III – 3; IV – 4; V – 5. certo
· e)I – 3; II – 1; III – 4; IV – 5; V – 2.
2)Desde a Reforma do século XVI, o senso comum criou uma rivalidade entre luteranos e católicos. É verdade, por algum tempo houve conflitos, mas, felizmente, tem-se benéficas mudanças e um pleno diálogo.
 “As Igrejas e congregações católicas e protestantes enfrentam o projeto de recordar conjuntamente o início da Reforma há 500 anos, sem fazer com que divisões confessionais rompam novamente. O aniversário da Reforma é um desafio ecumênico por excelência. Aqui, o ecumenismo está em jogo. O documento Do conflito à comunhão é bem-sucedido porque aborda essa questão de uma forma ecumênica, e não a partir de uma perspectiva confessional: ele descreve as condições modificadas de recordar a Reforma hoje; ele dá as informações necessárias sobre a história e a teologia de uma forma compacta; ele coloca as intuições teológicas de Lutero no contexto do diálogo católico-luterano, portanto, ele ‘colhe’ os seus frutos; ele diz o que as Igrejas e as congregações podem fazer em 2017, mencionando as bases para uma celebração comum e também para o lamento e a confissão comuns de culpa; ele encerra com cinco imperativos que se destinam a renovar o compromisso ecumênico”.
 DIETER, Theodor. Ver a minha Igreja com os olhos da outra: o diálogo luterano-católico em vista dos 500 anos da Reforma. São Leopoldo: IHU, 2015. Disponível em: < https://www.ihu.unisinos.br/noticias/544912-ver-a-minha-igreja-com-os-olhos-da-outra-o-dialogo-luterano-catolico-em-vista-dos-500-anos-da-reforma>. Acesso em 15 de março de 2022.
 O texto acima destaca os avanços nos diálogos e a fraternidade construída, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras e (F) Falsas.
 (   ) Os problemas criados por Lutero nunca terão solução, a maioria dos pesquisadores sérios considera a Reforma uma cena que deveria ser esquecida da história da igreja.
(   ) O diálogo entre católicos e luteranos tem avançado positivamente nas últimas décadas, assim, diversos estudos teológicos e acordos foram redigidos visando a unidade.
(   ) O jubileu dos 500 anos da Reforma foi um marco na história da igreja, pois foi a primeira vez que se analisou a Reforma a partir do ponto de vista ecumênico.
(   ) A proposições teológicas de Martim Lutero não foram aceitas por algumas pessoas na época da Reforma, contudo, hoje, há releituras de Lutero em novas perspectivas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Alternativas:
· a)V – F – V – F.
· b)F – F – F – V.
· c)V – V – V – F.
· d)V – V – F – V.
· e)F – V – V – V. certo
3)Uma teologia contextualizada sempre ataca as bases do poder opressor e, esse mesmo poder, age com toda sua força para repreender e moldar o mundo conforme seus ensejos. A boa vontade de Deus para o mundo é posta de lado.
 
“Por anos, a teologia ecumênica latino-americana proclamou o compromisso e o testemunho públicos de fé em favor de transformações estruturais de nosso continente, caracterizado por diversos tipos de desigualdades. Esta teologia provocou as Igrejas a viverem a sua responsabilidade social e, por isso, sofreu perseguições e foi sistematicamente silenciada”.
Os grandes detentores do poder querem que as pessoas façam suas vontades, ou melhor, a submissão deve ser tamanha que a pessoa oprimida deve prever a vontade o opressor e assim a dominação será completa. As igrejas devem proclamar o Evangelho, isto é, a boa-nova de Cristo para o mundo, pois
Alternativas:
· a)são portadoras de uma mensagem exclusivamente espiritual e desvinculada da realidade do mundo, o que vale é a vida eterna.
· b)faz parte da responsabilidade cristã anunciar o Cristo, isso significa que a sociedade deve seguir sozinha e sem intromissões.
· c)essa é a incumbência básica da igreja, o problema ocorre quando utilizam métodos sociológicos para ler a Bíblia e a atualidade.
· d)de tal modo as igrejas fazem a sua parte e deixam que a sociedade resolva seus próprios problemas, afinal, cada qual em sua função.
· e)compreenderam que a vida abundante, a justiça e uma sociedade melhor são possíveis e, assim, vive-se a responsabilidade social da igreja. 
Alternativa assinalada
4)“A Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento dos cristãos) descreve alguns massacres (sendo o de Ex 32,28 o mais paradigmático, porque seria imediato à revelação do monoteísmo), o «anátema» ou hérem dos ímpios (nos livros de Josué, Juízes e Samuel) e as «guerras de Javé» (nos livros de Samuel e Reis). Hoje, um grande número de exegetas do Antigo Testamento colocam (sic) em causa a «veracidade» de tais acontecimentos. Os livros, onde surgem tais narrativas, foram concebidos pela chamada «escola deuteronomista», que elabora uma construção literária da história de Israel, bastante influenciada pela literatura propagandística assíria, onde os feitos militares são empolados e colocados ao serviço do Deus nacional (neste caso, Javé), e onde não faltavam massacres e deportações. As outras duas correntes literárias judaicas, a «escola sacerdotal» e a «escola profética» são muitíssimo menos coniventes com a violência. O aparecimento do monoteísmo, durante o exílio da Babilónia, e, com ele, do Judaísmo propriamente dito, inauguram uma etapa histórica onde não é possível afirmar que o Judaísmo fosse particularmente violento (embora conheça situações de revolta, como no tempo de Antíoco Epifânio ou da ocupação romana da Palestina)”.
 
PINTO, Porfírio. A violência e o sagrado. Revista Lusófona De Ciência Das Religiões. Ano VIII, 2009 / n. 15. p. 13-14. Disponível em: <https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cienciareligioes/article/view/3852>. Acesso em 05 de abril de 2022.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente estas características.
Alternativas:
· a)Grande parte das pessoas “romantiza” o monoteísmo, passando a ideia de que foi um processo simplese rápido, afinal, é o verdadeiro Deus. Contudo, na prática, foi um processo violento e impositivo, muitas pessoas demonstraram-se resistentes à ideia do monoteísmo. Alternativa assinalada
· 
· b)Pessoas hereges cunharam a ideia de haver um deus ou uma deusa para cada aspecto da vida e do mundo. Certamente, isso é o resultado de várias horas ociosas, nas quais os hereges mais gostam de inventar ideias erradas e deturpar conceitos que auxiliam a humanidade.
· c)O monoteísmo sempre foi um processo pacífico e rápido. As pessoas perceberam que era algo sem sentido haver um deus ou uma deusa para cada aspecto de suas vidas, por isso a ideia do monoteísmo foi amplamente divulgada e rapidamente aceita sem nenhuma resistência.
· d)O monoteísmo constitui-se em um processo gradativo, foi necessário informar a população sobre a arbitrária lei imposta pelo rei. As pessoas que aceitavam a nova lei do monoteísmo eram deixadas livres. Já as que se recusavam, eram rapidamente condenadas à morte.
· e)O monoteísmo foi um processo de “evolução natural”: se o povo evolui, também deve-se evoluir com a ideia sobre as divindades. É difícil esperar que as pessoas se lembrem das funções de tantos deuses e deusas, por isso, frase “menos é mais” resume muito bem o monoteísmo.
5)“O Conselho Mundial de Igrejas foi uma consequência natural do movimento ecumênico do final do século 19 que reuniu muitas denominações protestantes e igrejas ortodoxas. Mais de 100 igrejas votaram para fundar a organização no final da década de 1930, mas sua primeira Assembleia foi adiada até 1948 em consequência da Segunda Guerra Mundial”.
 
MCELWEE, Joshua J. Visita de Papa ao Conselho Mundial de Igrejas tem importância significativa na era das divisões. São Leopoldo: IHU, 2018. Disponível em: <https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580036-visita-de-papa-ao-conselho-mundial-de-igrejas-tem-significativa-importancia-na-era-divisionista>. Acesso em 27 de abril de 2022.
 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação dos feitos contidos na Coluna A com seus respectivos aspectos, apresentados na Coluna B.
 
	COLUNA A
	COLUNA B
	I. Visando uma aproximação respeitosa entre igrejas, a fim de que tenham e mantenham diálogo respeitoso. Com os diálogos, surgem acordos bilaterais sobre questões doutrinárias que em algum momento do passado foram motivo para separação, mas que podem ser revistos.
	1. Conselho Mundial de Igrejas (CMI).
	II. Fundada em 1948, essa instituição é resultado da caminhada ecumênica, a qual tem os seus primórdios ainda no século XIX e continua ativa na atualidade.
	2. Ecumenismo.
	III. É possível divergir de ideias em qualquer âmbito. Contudo, torna-se problemático quando, no campo religioso, as divergências teológicas tornam-se em violência, seja ela contra a pessoa ou contra as suas ideias.
	3. Diálogo inter-religioso.
	IV. A diversidade é uma característica notória no planeta terra. Há muitas formas de vida e, quando se fala em vida humana, há muitas etnias, formas de pensamento e religiões. Enfim, o ser humano crê de diversas formas. Quando se está seguro da forma de crença individual, torna-se possível observar as demais formas de crença e verificar pontos de contato.
	4. Intolerância religiosa.
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas.
Alternativas:
· a)I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1.
· b)I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3. Alternativa assinalada
· c)I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.
· d)I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.
· e)I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.