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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA LUIS FERNANDO DE OLIVEIRA SOUSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BASQUETE NA ESCOLA SOBRAL-CEARÁ 2021 2 LUIS FERNANDO DE OLIVEIRA SOUSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BASQUETE NA ESCOLA SOBRAL-CEARÁ 2021 Relatório de Estágio apresentado ao Centro Universitário INTA - UNINTA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado. Orientação: Prof. Me. Sheila Moreira Alves 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 REVISÃO LITERARIA.................................................................................................5 DIARIO DE BORDO....................................................................................................6 PROJETO DE INTERVENÇÃO.................................................................................10 RELATO DE VIVÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO....................................48 CONCLUSÃO............................................................................................................51 REFERENCIAS.........................................................................................................52 ANEXOS....................................................................................................................53 APÊNDICES..............................................................................................................54 4 1 INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo descrever o processo de estágio supervisionado, realizado na Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa. O mesmo foi realizado com as turmas do 1°, 2º e 3º ano do ensino médio, dando assim a oportunidade de o acadêmico associar teoria e prática. A metodologia utilizada para elaboração do estágio supervisionado, primeiro foi feito a observação na escola, onde ocorreu o estágio, a partir desse momento foi importante a participação nas etapas de construção do conhecimento na aprendizagem dos alunos. Só assim pude observar a prática do professor, e analisar se estou no caminho certo, para só assim pô em prática tudo que aprendi através do estágio supervisionado e durante a trajetória como acadêmica. Através das visitas na instituição escolar, não poderia deixar de observar as diferentes situações, os obstáculos e as dificuldades que precisam ser superadas, é necessário entender que a educação é muito importante para a formação dos alunos do ensino médio, para que ingresse numa universidade. Esse estágio é muito importante para o conhecimento e aprendizado dos formandos, contribui para que sejamos capazes de compreender as necessidades dos alunos quanto dos professores, e assim descobrir se minha vocação realmente é ser professor, para que sejamos um profissional exemplar, é necessário colocar-se no lugar do outro, ser paciente, e saber lidar com as situações que muitas vezes somos pegos de surpresa. 5 2 REVISÃO DE LITERATURA O estágio supervisionado é muito importante para conclusão do curso de Educação Física. Durante o período do estágio foi possível observar a vivência concreta da profissão docente, quando observamos de forma concreta uma escola e mais propriamente uma sala de aula, imagina-se que o ambiente escolar é um local onde tudo pode ser resolvido, na prática ver que realmente é muito diferente, e que há muitos problemas que estão longe de serem resolvidos. Através disso o estagiário se vê presente a situações que nunca tinha experimentado antes. Assim voltando como docente estagiário é possível formar um campo de análise focalizando as questões educacionais, principalmente a demanda dos alunos e também dos professores. Pimenta e Gonçalves (1990) apud Pimenta e Lima (2004), P. 45, fazem considerações entorno da finalidade do estágio, Dessa forma: [...] a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. Assim o estágio se afasta da compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do curso. As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que deve caminhar para a reflexão, a partir da realidade. O estágio é um momento único na formação do acadêmico, deve ser levado em conta o individual do aluno, onde cada vez mais os profissionais na área da educação necessitam serem capacitados e devidamente preparados. Através dos estudos teóricos das disciplinas as universidades oferecem suporte para que o aluno inicie uma vivência profissional que acontecerá diariamente, exigindo dedicação e criatividade. Segundo Bianche et al (2005): O Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter. Essa etapa lhe proporciona uma oportunidade para perceber se a sua escolha profissional corresponde com sua aptidão técnica. Esta atividade é oferecida no curso de Licenciatura a partir da segunda metade do mesmo, quando o graduando já se encontra inserido nas discursõe4s acadêmicas para formação docente e ela é apenas temporária. Sendo assim o estágio supervisionado concede ao acadêmico a oportunidade de refletir seus conceitos acadêmicos, permitindo que o mesmo se identifique com o curso que escolheu e dessa maneira seja um profissional criativo, inovador, participativo e crítico. Dessa maneira será um multiplicador de conhecimentos. 6 3 DIÁRIO DE BORDO APRESENTAÇÃO O estágio supervisionado do ensino médio, será desenvolvido pelo aluno: Luis Fernando de Oliveira Sousa, que se encontra cursando o 8º período, ano de 2021.2 do curso de Licenciatura em Educação Física, pelo Centro Universitário INTA – (UNINTA), na modalidade EAD. Que será realizado de maneira presencial na escola E.E.E.P. Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, na turma do 3º ano, com o professor-reagente, Sidiney Wilker Araújo Correia, graduação em licenciatura e bacharelado em Educação Física, com especialização em Educação Física escolar, com experiencia em sala de aula, há 15 anos, Professora orientadora Me. Sheila Moreira Alves. Com a volta das aulas presenciais, as turmas foram divididas em turma A e B dos determinados cursos, seguindo todos os protocolos de segurança todos de máscara e mantendo o distanciamento. 7 DIÁRIO DE BORDO Primeiro dia: __16__/__09__/_2021___ No primeiro dia, nos 3º anos, o professor deu início fazendo a chamada, com participação de todos os alunos que estão assistindo as aulas presencialmente. Foi feita a entrega das avaliações dos alunos e comentada algumas questões, em seguida foi entrado no assunto sobre musculação, momentos preparatórios e sobre a importância do alongamento e do aquecimento antes de começar o seu treino, os alunos foram bastantes participativos durante a aula, dando as suas opiniões sobre o assunto e tirando as suas dúvidas sobre o mesmo. 3.2.2 Segundo dia: __21__/_09___/_2021___ No segundo dia de observação, nos 3º anos, foi feita a chamada com a participação de todos os alunos. Dando continuidade no assunto sobre musculação, objetivos do treinamento de força, foi estudado sobre hipertrofia, o grande objetivo que a maioria das pessoas buscam quando começa a fazer musculação. O professor explicou como fazer a porcentagem de 1 RM, os alunos tiraram todas as suas dúvidas, foram bastante participativos e deram seus argumentos sobre o assunto. 3.2.3 Terceiro dia: __23__/_09___/__2021__A aula desse dia, foi feita a chamada com a participação de todos os alunos, o aumento da quantidade de alunos nas turmas dos 3º anos, que passaram a ir para a escola assistir as aulas presenciais. Teve continuidade sobre o assunto de objetivos do treinamento de força, foi estudado os dois últimos tópicos que foi, tônus muscular (definição) e perda de peso, o professor explicou bem detalhado sobre os dois assuntos, para melhor entendimento dos alunos, foi explicado que para uma pessoa ter um bom resultado em relação a definição ele terá que colocar menos peso e mais repetições, já para a perda de peso o ideal é fazer um treino concorrente, um treino de força seguido de um aeróbico, assim tendo um bom resultado, os alunos foram bastantes participativos e tiraram todas as suas duvidadas sobre os dois assuntos estudados. 8 3.2.4 Quarto dia: __27__/__09__/__2021__ A aula desse dia, foi realizada a chamada, com a participação de todos os alunos e com um número maior presentes nas turmas dos 3º anos. Em seguida foi estudado sobre os anabolizantes e os suplementos alimentares, o professor juntamente com os alunos fizeram tipo um debate para discutir sobre o temas abordados na aula, os anabolizantes tem seus efeitos positivos pois muitas das vezes ele é usado para lhe ajudar em alguma carência que o seu corpo necessita, mais com orientação medica, aumento de massa magra, força e resistência dos músculos, mais o professor falou para os alunos que tem muito mais efeitos colaterais, negativos no caso, pode causar doenças cardíacas, estresse, queda do libido, entre outros isso ele sendo usado para estética. Já os suplementos alimentares são substanciais naturais que ajudar na melhoria para o corpo do indivíduo, dependendo do seu objetivo, durante as aulas foi explicado pelo o professor a forma correta que se deve tomar cada um, pois muitas pessoas tomam de forma errada e não tem um bom resultado e que alguns deles são desnecessários o consumo pois só é ilusão. Os alunos foram bastantes participativos dando as suas opiniões sobre os assuntos abordados, debatendo junto com o professor e também tirando as suas duvidadas sobre os mesmos. CONSIDERAÇÕES Ao concluir a observação das aulas presenciais do estágio do ensino médio, pode perceber o grande empenho dos alunos durante as aulas, sendo bastantes participativos e tirando todas as suas dúvidas sobre o assunto estudado. No decorrer das aulas o número de alunos foi crescendo bastante, mais com cada turma dividida em turma A e B, mantendo todos os cuidados necessários e seguindo dos os protocolos de segurança. Toda via, que o estágio presencial, favoreceu um ambiente propicio ao aprimoramento e aperfeiçoamento das práticas educativas por meio das aulas, tendo em vista, que as mesmas contribuíram significante para o crescimento tanto acadêmico quanto profissional, pois toda a equipe escolar deixou sua contribuição para que as atividades fossem realizadas com eficiência. Sendo assim, percebe-se que este estágio teve sim sua relevância frente a continuidade das práticas, graças a volta das aulas em sala de aula. 9 O único ponto negativo foi que nas primeiras aulas da observação, nem todos os alunos tinham voltados a assistir as aulas na escola, mais no decorrer das aulas os mesmos foram voltando a participar e interagir as aulas presenciais. 10 4 PROJETO DE INTERVENÇÃO DOCENTE E PLANOS DE AULA 1 INTRODUÇÃO Quando nos remetemos aos processos educativos sobre a importância do basquete no Ensino Médio, pode-se dizer que é com muita sabedoria e propriedade que Segundo Jobim, Pureza e Loureiro (2008), a prática do Basquetebol auxilia no desenvolvimento físico, técnico, tático, psicológico, moral e social, também desenvolvendo capacidades físicas como coordenação, ritmo, equilíbrio, agilidade, força, velocidade, flexibilidade e resistência. Os jogos são importantes instrumentos de desenvolvimento de crianças e jovens, longe de servirem também, apenas como diversão, o que já seria importante, pois proporcionam situações que podem ser exploradas de diversas maneiras educativas (DOHME 2004). Desta forma, esse estudo tem sua relevância por realizar um projeto de intervenção, em relação às práticas do Basquetebol, para os alunos do Ensino Médio da escola EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa do município de Camocim-ce, visando compreender a importância do basquete para os alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Os resultados deste projeto de intervenção servirão como ferramenta de auxílio no planejamento de aulas com objetivos propostos, visando potencializar a Educação e qualidade de vida. Assim, o desafio deste projeto busca acrescentar algo relevante no processo de construção e preocupação com a qualidade de vida do Ensino Médio, que procure realmente se adaptar incorporando fundamentações teóricas e práticas na construção do ensino aprendizagem de forma lúdica. Apesar de ser um jogo de competição, num âmbito escolar, pode ser utilizado de uma forma lúdica, assim com diz Civitate (2012), relatando que os jogos competitivos podem ser uma base de educação voltada à realidade, nos quais o aluno expõe a honestidade ou desonestidade, fortaleza ou debilidade, respeito ou desrespeito, aceitação ou rejeição a derrota, a agressividade ou a moderação. A motivação para esse tema surgiu a partir de quando começamos as horas de observação junto com a professora reagente. Visando aplicar atividades relacionadas ao basquete para que os alunos venham conhecer e praticar uma nova modalidade. 11 2 PROBLEMA As aulas de educação física são dinâmicas e muito ativas, podemos pegar todo e qualquer material ao nosso redor e transformar em material alternativo, assim servindo para as atividades. Nossas aulas são envolventes e qualquer pessoa pode ter momentos de aula de educação física desde um ser nomeado de normal ate um ser nomeado de especial, pessoas com deficiência também são dentro do esporte pessoas exemplares na qual se saem muito bem em enumeras atividades. O tema foi designado a partir das observações das aulas do professor onde percebi que muitos alunos não participam de algumas aulas práticas por não terem interesse nas atividades propostas visto que a grande maioria das atividades são mais voltadas ao futsal. 12 3 JUSTIFICATIVA Este trabalho tem como ponto inicial estratégias estudadas para serem aplicadas no âmbito escolar, verificando que a qualidade do ensino-aprendizagem também está na ludicidade com seriedade, passaremos aos alunos atividades voltadas ao basquete que irá trabalhar a coordenação motora, a concentração, a precisão e as capacidades físicas como: ritmo, equilíbrio, agilidade, força, velocidade, flexibilidade e resistência., analisando as dificuldades de cada aluno e procurando ajudar os mesmos a realizar cada atividade corretamente, procurando fazer algumas repetições de cada uma para que cada aluno melhore o seu desempenho durante a sua execução. Procuramos junto com a escola e os professores adotar esses tipos de atividades durante as aulas de educação física para serem realizadas com mais frequência, pois são elementos motivadores para a aprendizagem. 13 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo geral Apresentar uma nova modalidade de esporte para os alunos possibilitando a aprendizagem, aplicando o repertorio cultural de movimento. 4.2 Objetivos específicos • Conhecer um pouco da história do basquete como esporte e algumas das suas regras. • Trabalhar os tipos de capacidades físicas dentro do basquete. • Ressaltar os benefícios advindos da prática do basquetebol. • Participar de uma competição de basquete.14 5 REVISÃO DE LITERATURA 5.1 O HISTÓRICO DO BASQUETEBOL Segundo Santos (2003), o basquetebol (originário da palavra inglesa basketball) foi criado pelo professor de Educação Física James Naismith em 1891, com o objetivo de propiciar aos alunos da Associação Cristã de Moços (ACM), de Springfield, Massachusets (EUA), uma atividade física atrativa que pudesse ser praticada em locais cobertos nos meses de inverno daquela região. Segundo Coutinho (2003), James Naismith arrumou uma câmara de bola de futebol e solicitou à um funcionário da Associação Cristã de Moços duas caixas, porém como não havia, foi arrumado à ele dois cestos de colher pêssegos, que Naismith pediu para ser colocado cada um em uma extremidade da galeria a uma altura em que os jogadores não pudessem alcançar os cestos, sendo então colocados a 3,05 metros. Segundo Coutinho (2003), o grupo então foi dividido em dois, e as seguintes regras foram passadas: o início do jogo seria no meio do campo, com dois jogadores saltando para tocar a bola, que só poderia ser deslocada através de passes entre os companheiros e o objetivo final era arremessar a bola na cesta do adversário, vencendo o jogo a equipe que acertasse mais arremessos. Coutinho (2003) relata que a partir dessa época o basquetebol começou um processo de popularização, primeiramente dentro dos EUA e logo após em outros países da Europa e das Américas. O Brasil por sua vez, segundo Coutinho (2003), foi o quinto país do mundo e o primeiro da América do Sul a conhecer o basquetebol, através da chegada do professor Auguste Shaw no Colégio Mackenzie de São Paulo. Segundo Ferreira (2003) em 1897 surge a obrigatoriedade de cinco jogadores em cada equipe, e em 1904 nas Olimpíadas de St. Louis é realizada a primeira demonstração do esporte. Em 1932 é criada a FIBA (Federation International de Basketball Amateur), seguida em 1933 da criação da Federação Brasileira de Basquetebol (COUTINHO, 2003). O professor de Educação Física James Naismith não poderia imaginar o sucesso alcançado pelo esporte que inventou. O seu momento de glória foi quando o basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, onde Naismith lançou ao alto a bola que deu início ao primeiro jogo de basquetebol nas Olimpíadas entre França e Estônia. Em 1940 James Naismith faleceu de ataque cardíaco, aos 79 anos de idade (COUTINHO, 2003). Em 1959 o Brasil torna-se pela primeira vez campeão mundial masculino de seleções, vindo a repetir este feito em 1963, conquistando o bicampeonato mundial. (COUTINHO, 15 2003). Ainda segundo Coutinho (2003) a equipe feminina brasileira conseguiu seus resultados mais expressivos em 1994 tornando-se campeã mundial de seleções e em 1996 nas Olimpíadas de Atlanta, quando a mesma equipe comandada por Paula, Hortência e Janete, conquistou o vice-campeonato olímpico. Hoje o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo um dos esportes coletivos mais praticados do mundo (DAIUTO, 1991). 5.2 O BASQUETEBOL E A EDUCAÇÃO FÍSICA 5.2.1 O papel do professor de Educação Física. De acordo com Tani (1999) há duas linhas de pensamento sobre o envolvimento precoce de crianças na competição esportiva. Uma delas defende o ponto de vista de que este envolvimento precoce traz às crianças subsídios para a formação de uma personalidade sólida, da melhoria das condições físicas e do desenvolvimento de uma noção de competitividade que lhes serão úteis por toda a vida. Por outro lado, essa precocidade pode trazer sérios problemas de saúde, além de efeitos psicológicos negativos que interferirão no seu desenvolvimento normal. Segundo Melhem (2004), é sobre o professor de Educação Física que recai a maior fatia de responsabilidade na conquista do espaço político e no reconhecimento da disciplina como integrante do projeto político pedagógico da escola, com objetivos e conteúdos próprios da área e a interação com outras disciplinas sem descaracterizar-se. Para Melhem (2004) o verdadeiro professor de Educação Física tem que ser antes de tudo um profissional ético, demonstrando coerência entre o seu discurso e sua prática pedagógica, devendo o mesmo elaborar seu planejamento de forma que o aluno seja colocado no centro do processo educativo, valorizando a participação e inclusão de todos dentro do universo da cultura corporal do movimento, para isso ele deve utilizar métodos e técnicas de ensino capazes de facilitar o processo de ensino e aprendizagem do aluno, através de variações pautadas em critérios qualitativos, conceituais e atitudinais, não se prendendo somente a critérios de procedimentos, isto é, aspectos ligados ao saber fazer. Ainda segundo Melhem (2004), o professor pode buscar durante o desenvolvimento das aulas introduzir e integrar o aluno na cultura corporal do movimento com finalidade de lazer, de expressão de sentimentos, afeto e emoções, assim como também na melhoria da saúde. Dentre esses aspectos já citados, o professor pode buscar desenvolver a autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos, sempre 16 trabalhando integrado com o projeto político-pedagógico da escola. Já para Coutinho (2003) as qualidades que um professor de Educação Física deve possuir para se tornar um bom profissional envolvem o conhecimento específico e geral, a paciência, a dedicação e o interesse, o bom planejamento das aulas, a atualização e a criatividade. Porém segundo Melhem (2004), um professor de Educação Física não trabalha sozinho, e para que seu trabalho seja bem feito, produtivo e criativo a escola tem um importante papel. 5.2.2 O papel da Escola. A verdadeira escola de acordo com Melhem (2004) é aquela que oferece a Educação Física em todos os seus segmentos, desde a educação infantil até o ensino médio, promovendo a integração da Educação Física no projeto político- pedagógico da escola e investindo no espaço físico, condições materiais e em cursos de capacitação e aperfeiçoamento de seus professores. Ainda segundo Melhem (2004) toda escola deve possuir coordenação específica em Educação Física, promovendo reuniões da área com todos os professores de Educação Física da escola, investindo num espaço fora da grade curricular, para que todos os alunos que quiserem participar das equipes de esportes possam treinar com oportunidades iguais, assim como inserir no seu calendário anual uma Olimpíada Interna entre os alunos. Porém, não basta o professor entender a importância de seu papel e a escola cumprir com todas essas orientações, sem que haja um bom relacionamento entre professor e aluno, e para que isso ocorra, o professor tem que ter uma boa didática (HURTADO, 1988). 5.2.3 Aspectos sobre a didática no ensino do basquetebol. Para obter um bom resultado no processo de ensino e aprendizagem do basquetebol, o professor tem que ter primeiro uma boa didática, segundo Hurtado (1988), além disso, segundo o mesmo, toda a aprendizagem passa a ser um meio para a consecução de objetivos, e a didática é então um dos principais meios que ajudarão na escolha de caminhos, alternativas, maneiras de agir e de orientar a aprendizagem para que os objetivos sejam alcançados. Para Larroyo (1974), didática é aquela parte da pedagogia que descreve, explica e fundamenta os métodos mais adequados e eficazes para conduzir o aluno a uma progressiva aquisição de hábitos, técnicas e conhecimentos para sua formação e aprendizado, o que no basquetebol torna-se de extrema importância visto que a modalidade exige estas aquisições. Coutinho (2003) divide a didática em didática geral, que se destina 17 ao estudo de todos os princípios, métodos e técnicas para o ensino de qualquer disciplina, didática especial, que visa a aplicação dos princípios, métodos e técnicas no campo específico das diferentes disciplinas, dentre elas, a EducaçãoFísica e didática da Educação Física, que deve ser considerada como uma continuidade da didática geral. Sendo assim, ela procura tornar mais coerentes e adequados os objetivos ou comportamentos desejados do aluno num certo nível, grau, série e etapa de seu desenvolvimento bi psicofisiológico e social, visando ao seu eficiente desempenho na sociedade a que pertence e em que atua. Segundo Coutinho (2003) na didática existem dois fatores de grande importância, que são, o ensino e a aprendizagem. 5.2.4 Aspectos sobre o ensino e aprendizagem no basquetebol. O ensino em didática, segundo Coutinho (2003), é a ação de prover circunstâncias para que o aluno aprenda, podendo ser de forma direta (como no caso da preleção) ou de forma indireta (orientando o aluno para pesquisar uma determinada atividade). A aprendizagem pode ser predominante, intelectual, emotiva ou motora, quanto a maneira de aprender pode variar, segundo os objetivos almejados e a tarefa a ser aprendida. Coutinho (2003) enfatiza que o ensino não pode fechar-se em uma só teoria de aprendizagem, mas aproveitar-se de todas elas, segundo a fase evolutiva do aluno, o fenômeno a aprender e os objetivos a serem alcançados. Segundo Almeida (2002), para que haja aprendizagem, independente do conteúdo, do método ou das técnicas, três são as condições básicas necessárias, sendo que a primeira é a existência de elementos que incidem sobre os organismos, chamados de estímulos. Em seguida vem a resposta, que é a capacidade dos organismos de reagirem a estes estímulos, para enfim, ter-se a faculdade dos organismos alterarem as relações entre o estímulo e resposta. Para Ferreira (2003), a prática de atividades físicas e esportivas pode oferecer em aulas de Educação Física uma contribuição para atender às necessidades vitais do estímulo e do movimento. Uma forma de se atender a essas necessidades segundo Ferreira (2003) é o jogo pré-desportivo, que proporciona ao aluno além do desenvolvimento das qualidades físicas, a possibilidade de aumentar a capacidade de adaptação social, desenvolvendo atitudes corretas em relação às regras, assim como uma absorção do rendimento individual pelo rendimento coletivo, o que no basquetebol faz grande diferença durante um jogo. Além disso, Ferreira (2003) destaca que os jogos pré-desportivos permitem ao professor conciliar 18 os objetivos da Educação Física com a aprendizagem de uma modalidade esportiva, no caso o basquetebol, uma vez que apresentam características como a participação simultânea de grande número de alunos, possibilidade de participação dos alunos sem levar em consideração o nível técnico e possibilidade do conhecimento das regras básicas da modalidade, como também da mecânica do jogo. Já para Almeida (2002) todo estímulo deve provocar uma resposta no organismo, cuja interação determina uma mudança de comportamento, ou seja, uma aprendizagem motora. 5.3 APRENDIZAGEM MOTORA NA EDUCAÇÃO FÍSICA A aprendizagem motora consiste em aprender algum tipo de atividade física ou determinado movimento e depois executá-lo de forma correta, mas para que isso ocorra é necessária uma boa metodologia (ALMEIDA, 2002). Para Almeida (2002), uma boa metodologia se consegue explicando os exercícios de forma precisa e compreensível, através de palavras e de demonstrações, sempre respeitando o tempo de aprendizagem de cada um, pois as pessoas são diferentes. A complexidade dos exercícios deve ser adequada aos objetivos e a faixa etária do grupo, tentando evitar a rotina de exercícios, pois surge a falta de interesse no grupo, o que pode acarretar na perda da objetividade na atividade. Por isso, toda prática deve ter motivação, não havendo a necessidade de se alterar as atividades e sim, a conduta, que deve ser sempre estimulante. Ainda segundo Almeida (2002) todo aprendizado deve ser recreativo, lúdico, prazeroso, pois isso faz com que a criança tome gosto pela modalidade esportiva, despertando no aluno uma vontade maior de aprender e vencer. Para que isso ocorra, o professor pode elogiar todo progresso e corrigir, sempre destacando um ponto positivo, pois Almeida (2002) alerta que muitas vezes o abandono precoce da prática desportiva se deve a má orientação do professor. Para que o professor alcance seu objetivo ele deve buscar ampliar o repertório motor do aluno, não queimando etapas ou oferecendo objetivos inadequados. Para isso ele deve aumentar progressivamente as dificuldades da atividade proposta e buscar o aperfeiçoamento dos movimentos. Nunca esquecendo que o tempo de duração das atividades é diretamente proporcional ao nível de complexidade (ALMEIDA, 2002). Para Coutinho (2003), um indivíduo que está para adquirir uma habilidade motora percorre todo um processo. Primeiro o objetivo é estabelecido, definido este objetivo, o indivíduo procura uma melhor maneira de alcançá-lo, e, para tanto, necessita processar informações do meio ambiente externo 19 e do próprio corpo, selecionando um plano motor que atenda apropriadamente as demandas do momento a executar o movimento. Durante a execução, recebe informações, principalmente cinestésicas, sobre como o movimento está sendo executado, e após recebe informações visuais sobre o resultado do movimento, ou seja, o movimento executado alcançou ou não o objetivo desejado. Estas informações denominam-se feedback (COUTINHO, 2003). Ainda segundo Coutinho (2003), os primeiros movimentos ou atividades resultam em erros, que o aluno no caso, toma conhecimento através do processamento dessas informações pelo feedback, e com base nesse processamento toma decisão sobre que mudança introduzir no próximo movimento. Diante disso, a mudança mais significativa que ocorre durante as fases de aprendizagem é que a performance se torna cada vez mais independente das demandas de atenção, o que significa que o movimento se torna menos sujeito ao controle cognitivo e também menos sujeito às interferências do meio ambiente. Para Coutinho (2003), alguns fatores influenciam nos erros de execução de alguma habilidade motora realizada pelo aluno, como, dirigir a atenção para um demasiado número de estímulos numa situação, carecer de confiança e segurança e despender de energia desnecessária para o movimento. Já os fatores que determinam quando um aluno está preparado para aprender, segundo Coutinho (2003) é quando há suficiente maturidade, aliada a fatores como idade, aptidão física, psíquica e motivação, pois é imprescindível a intenção de aprender. Portanto, o aluno é capaz de sentir o verdadeiro valor da atividade, quando a orientação da atividade corresponde aos objetivos da vida do aluno, quando é seguida a uma progressão adequada e por fim, quando a aprendizagem é realizada em local adequado. 5.3.1 A Aprendizagem Motora no Basquetebol. O basquetebol exige de seus praticantes um grau razoável de capacidades motoras, os movimentos necessários à sua prática não são movimentos naturais, por esse motivo esses movimentos deverão ser ensinados pelos professores. Coutinho (2003) cita três fases da aprendizagem motora inerentes ao basquetebol, sendo elas a coordenação rústica dos movimentos ou fase de iniciação desportiva que é caracterizada por execuções de movimentos rústicos, onde o gasto de energia acontece em excesso e há um déficit de qualidade na execução dos movimentos. Isto acontece segundo Coutinho (2003) pelo fato de não existir ainda um bom 20 equilíbrio entre o processo de excitação e inibição no córtex cerebral, sendo que esta fase tem ainda como característica ser imprecisa, onde os movimentos iniciais possuem grande falta de coordenação motora. Adaptando-se então ao basquetebol, Coutinho (2003) julga ser de suma importância que no início desta fase o professor propicie aos alunos os primeiros contatos com o jogo, a fim de que se possa haver, por parte de cada aluno, umapercepção do grau de dificuldade exigido pelo esporte. Em seguida o professor deverá fazer um relato sobre as características e exigências do esporte, salientando que ele será melhor praticado futuramente se dividido em partes, para depois retornar-se ao jogo propriamente dito. Outra fase citada por Coutinho (2003) é a coordenação fina dos movimentos ou fase de aperfeiçoamento que consiste no desenvolvimento da aprendizagem motora da forma rústica para uma forma fina, isto após muitas repetições do movimento, que poderá torná-lo harmônico, conveniente e racional. Isto é explicado segundo Coutinho (2003), pois os processos de excitação e inibição formam no cérebro centros relativamente autônomos, permitindo um movimento coordenado e preciso. Contudo, isso pode levar bastante tempo e depende da forma que o professor apresentará ou corrigirá o movimento, da atenção do executante, do nível das qualidades físicas básicas e, também, das instalações, aparelhos e outras influências externas. Coutinho (2003) segue explicando que esta fase é de suma importância para evolução técnica dos alunos, ou seja, se for bem trabalhada poderá trazer bons frutos no futuro, caso contrário, dificultará a possível evolução destes. A terceira fase da aprendizagem motora citada por Coutinho (2003) é a de estabilização dos movimentos ou fase de treinamento, onde as inibições já estão concentradas em determinados centros do cérebro, por isso, há o melhoramento qualitativo do movimento, fazendo com que a coordenação fina se desenvolva em uma coordenação “finíssima”. Segundo Coutinho (2003) o ponto central nesta fase é realçar a fixação dos movimentos na sua estabilização por intermédio da repetição, pois os movimentos se tornam automatizados e são executados com grande eficácia, possuindo como característica maior velocidade de execução, precisão, fluidez e ausência de esforços, além da sensação de alegria e satisfação pelo domínio do movimento. 21 Segundo Coutinho (2003), a aprendizagem motora bem ensinada e bem executada gera benefícios para o aluno. Coutinho (2003) cita em três níveis os benefícios para quem pratica o basquetebol, sendo eles: nível motor, nível cognitivo e o nível afetivo, possuindo cada nível capacidades e aspectos a serem trabalhados e melhorados, para que juntos ajudem no desenvolvimento do aluno. No nível motor, o aluno, segundo Coutinho (2003) desenvolve a velocidade, a agilidade, a força, o equilíbrio, a coordenação, a flexibilidade e a capacidade cardio respiratória (aeróbia e anaeróbia). Já em relação ao nível cognitivo, o aluno desenvolve a percepção espaço-temporal, a atenção, o raciocínio e aumenta o poder de concentração. Assim como o nível afetivo favorece a sociabilização, o espírito de luta, o controle da ansiedade e a autoestima. Para Melhem (2004) as atividades relacionadas ao ensino do basquetebol são importantes para o domínio do corpo em movimento, pois o aluno adquire conhecimento do esquema corporal, simetria e lateralização, assim como um afinamento perceptivo, coordenação geral e manual, equilíbrio, estruturação espacial e sentido rítmico. Ainda segundo Melhem (2004), o aluno necessita de situações de integração com o grupo, que podem ser realizadas através de atividades de cooperação, onde todos os alunos participem e no final todos alcancem um único objetivo, não excluindo os derrotados e exaltando os vencedores, mas sim estimulando a todos juntos buscarem o êxito. Em relação ao plano social, Ferreira (2003) afirma que o praticante do basquetebol desenvolve a confiança em si mesmo, a responsabilidade, a sociabilidade, o espírito de cooperação e de luta, o reconhecimento da vitória e da derrota e a agressividade criativa, que é a determinação e a coragem para tomar decisões e realizar tarefas durante um jogo. Quanto ao plano tático, o basquetebol é uma modalidade esportiva onde cada jogador é peça fundamental de sua equipe, porém, somente o valor individual não basta para se formar uma equipe, o conjunto e o entrosamento são fundamentais (DE PAULA, 1994). Pois uma equipe bem montada taticamente é aquela onde há um equilíbrio entre a defesa e o ataque, já que no basquetebol todos os atletas atacam e todos também exercem a função de marcação, o que faz com que acarrete ao jogador uma responsabilidade para com a equipe (FERREIRA, 2003). De acordo com Daiuto (1983) o basquetebol “é uma sucessão de esforços intensos e breves, realizados em ritmos diferentes. É um conjunto de corridas, saltos e lançamentos”. Pela prática do basquetebol pode-se determinar como objetivos diretamente ligados ao praticante o desenvolvimento nos 22 planos físico, técnico, tático, psicológico, moral e social neste esporte (DAIUTO, 1983). 5.4 OS FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O APRENDIZADO DO BASQUETEBOL Os fundamentos representam os movimentos e gestos básicos do esporte e o seu domínio implica numa melhor performance por parte dos praticantes. Eles podem ser classificados de acordo com suas características (ataque, defesa com ou sem bola) e possuem tipos diferentes, que implicam variadas mecânicas de execução (FERREIRA, 2003). Para Melhem (2004) é muito importante que haja uma preocupação no desenvolvimento da forma correta dos movimentos do jogo, utilizando primeiro o caráter lúdico e recreativo, por meio do qual a criança descobrirá o gesto esportivo de maneira prazerosa. E para que esta forma correta dos movimentos aconteça é necessário que o aluno tenha primeiramente o controle de seu próprio corpo, do espaço onde está e da bola que é o instrumento utilizado no jogo. Para que o aluno desenvolva estes controles, os fundamentos aplicados no basquete são essenciais segundo Melhem (2004). Por exemplo, no manejo de corpo que é aplicado através de exercícios ou brincadeiras que proporcionam ao aluno a execução de deslocamentos rápidos, paradas bruscas, partidas rápidas e instantâneas, corridas e saltos alternados, mudanças de ritmo e direção, giros nos diversos sentidos e movimentação constante das pernas. Já o manejo de bola está relacionado ao fato de proporcionar ao aluno o conhecimento sobre o peso e o tamanho da bola, os movimentos relacionados que ela realiza, além de noções de tempo e espaço. Porém, antes do aluno possuir este conhecimento sobre a bola, é de fundamental importância que ele descubra, rapidamente, qual a posição mais adequada para que participe do jogo de forma segura. Para isso, na fase inicial de aprendizagem se recomenda que o aluno receba apenas noções gerais de postura, tais como: pés naturalmente fixos no chão; pernas ligeiramente afastadas e semiflexionadas; joelhos na direção dos pés; tronco semiflexionado, ligeiramente inclinado à frente; peso do corpo distribuído igualmente sobre as pernas e a cabeça dirigida à frente, ligeiramente (ALMEIDA, 2002). Outro fundamento importante segundo Melhem (2004) é a recepção, que consiste basicamente na técnica de receber a bola. Para a aplicação desta técnica o professor deve ter cuidado, principalmente na fase inicial de aprendizagem, pois o peso e o tamanho da bola em relação ao tamanho da mão da criança são muitas vezes desproporcionais, o que pode acarretar em lesões nos dedos. Por isso que na 23 fase de manejo de bola, para Melhem (2004), o professor deve trabalhar bem a técnica de segurar a bola e recebê-la de diferentes formas e situações. E para que o aluno consiga executar bem a recepção é necessário que haja um passe, e, é este fundamento que Melhem (2004) define como o que encarna a essência do jogo de basquete, pois segundo ele, compreender sua importância é fundamental para que o aluno se desenvolva de forma simples e agradável, pois é por meio do passe que se pode compor as jogadas e os deslocamentos em grupo, e, com certeza, desenvolver o jogo num ambiente muito mais participativo para os alunos. Dentre os passesutilizados no jogo de basquete, Melhem (2004) destacou como sendo os principais os passes de peito, passe picado, passe de ombro, passe acima da cabeça, passe de gancho e passe baixo (com uma das mãos). Após o aluno ter um controle básico do manejo de bola e dos passes, o drible, segundo Melhem (2004) passa a ser um fundamento de vital importância para o jogo de basquete, pois é através dele que o jogo evolui, e é por meio dele que são distinguidas e planejadas as melhores ações, com as quais os jogadores criam os mais variados meios de se jogar. O drible consiste no ato de conservar a bola à frente e um pouco ao lado do corpo, empurrando-a de encontro ao solo, sendo o movimento realizado da cintura para baixo. Melhem (2004) destaca dois tipos de dribles como sendo os mais utilizados, sendo eles o drible alto e o drible baixo. O drible alto segundo Melhem (2004) é considerado como um dos movimentos mais tranquilo para o aluno, pois sua aplicação é no sentido único de progredir a um local escolhido, diferente do drible baixo que é aplicado quando houver a aproximação ou assédio do defensor. Melhem (2004) ainda cita outros fundamentos importantes para que o jogador se aprimore no que diz respeito as situações do jogo de basquete, entre eles cita o giro, que pode ser executado para frente ou para trás, assim como as fintas que fazem com que o jogador não se torne previsível e de fácil marcação, já que a mesma consiste na técnica de iludir e/ou lograr o marcador. Outro fundamento citado por Melhem (2004) é o rebote que é a técnica de recuperação de bola após a mesma ter sido arremessada em direção a cesta, podendo ser o mesmo ofensivo (se efetuado na cesta de ataque) ou defensivo (se efetuado na cesta de defesa), assim como o arremesso que é o fundamento de ataque que consiste no lançamento da bola em direção à cesta, objetivando marcar pontos, e que segundo Coutinho (2003) é o fundamento mais 24 importante, mais técnico e mais plástico, exigindo maior grau de precisão e concentração por parte de quem o executa. 5.5 MÉTODOS DE ENSINO NO APRENDIZADO DO BASQUETEBOL Métodos são alguns procedimentos adotados no ensino de determinadas tarefas (Coutinho, 2003). Para o ensino do basquetebol Coutinho descreve dois métodos de ensino, que podem ser adotados dependendo do grau de dificuldade exigido pelo fundamento, sendo eles o método global e o método todo-parte-todo, onde o primeiro consiste em aprender o conteúdo de uma determinada matéria no seu contexto total. Ao se ensinar os fundamentos do basquetebol aos alunos, na maioria dos casos, adota-se o método global, e como exemplo Coutinho (2003) cita o manejo de corpo, o manejo de bola, os dribles altos e baixos e os passes. Já o outro método citado por Coutinho (2003) é o método do todo-parte todo que consiste na realização do movimento inicialmente na sua forma global, sem que sejam realizadas correções técnicas por parte do professor, para logo a seguir subdividir esse fundamento em algumas partes que deverão ser trabalhadas em uma sequência de evolução pedagógica, isto é, da forma mais simples para a mais complexa, para então se chegar ao fundamento total novamente. Coutinho (2003) diz que esse método é utilizado quando a tarefa motora a ser executada oferece uma complexidade maior, ou seja, é necessária a realização de vários movimentos em um mesmo fundamento, como por exemplo, em alguns dribles com mudança de direção, arremessos simples e jump, bandeja e o rebote. 25 6 METODOLOGIA Para a realização do trabalho, fez-se necessário um estudo bibliográfico sobre o tema e durante as aulas observadas, conversei com alguns alunos sobre como era realizadas as aulas práticas e como eles queriam que fosse, após isso será feito um momento de planejamento com o professor e a direção da escola, para que seja conversado sobre o desenvolvimento das aulas de educação física e apresentação da proposta de intervenção para a escola EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa. Serão ministradas aulas teóricas e práticas para as turmas de 1º ao 3º ano do ensino médio, onde será apresentada a introdução ao basquetebol e aulas práticas. Os materiais necessários são: bolas, cones, cordas, apito, pinceis, data show, notebook 26 7 CRONOGRAMA ATIVIDADES DIA DA SEMANA HORÁRIOS RESPONSÁVEIS Apresentação aos alunos, aula teórica, história e conceituação do basquetebol Quinta feira 07/10/2021 12:00 às 17:00 h Estagiário: Luis Fernando Aula teórica, Jogos e situações próximas as da modalidade esportiva, fundamentos básicos, competições oficiais e as diferenças de gênero. Sexta feira 08/10/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando Aula teórica Capacidades físicas voltadas para o basquetebol Quinta feira 21/10/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando Aula prática, Fundamento (arremesso no basquetebol) Sexta feira 22/10/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando Aula prática, Fundamento (drible no basquetebol) Quinta feira 04/11/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando Aula prática, fundamento (manejo de bola no basquetebol) Sexta feira 05/11/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando Aula prática, fundamentos (passe e recepção no basquetebol) e no final racha de basquete com os alunos, colocando em prática o que aprenderam. Quinta feira 11/11/2021 12:00 às 17:00h Estagiário: Luis Fernando 27 8 RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que os alunos possam compreender a importância da participação das aulas de educação física e conheçam uma nova modalidade para as práticas no dia a dia. Deseja-se também que as atividades voltadas ao basquete sejam colocadas em prática pelo professor e que as ideias sejam semeadas durante todo o ano letivo e que os discentes gostem da modalidade e sintam-se motivados para a prática do esporte. 28 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. B. Basquetebol Iniciação. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2002. COUTINHO, N. F. Basquetebol na escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2003. DAIUTO, M. Basquetebol: Metodologia do Ensino. São Paulo: Editora Brasil, 1983. DAIUTO, M. Basquetebol: Origem e evolução. 3. ed. São Paulo: Editora Iglu, 1991. FERREIRA, A. E. X. Basquetebol: Técnicas e táticas: uma abordagem didático- pedagógica. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 2003. HURTADO, J. G. G. M. O ensino da educação física: uma abordagem didático metodológica. 3. ed. Porto Alegre: Editora Prodil, 1988. LARROYO, F. História geral da pedagogia. 2.ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1974. MELHEM, A. Brincando e aprendendo basquetebol. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2004. SANTOS, F. V. Coletânea de Atividades de Educação Física. Basquetebol. Curitiba: Editora Expoente, 2003. TANI, G. 20 anos de ciência do esporte: um transatlântico sem rumo? Revista Brasileira de Ciências do Esporte, n. especial. São Paulo, 1999. 29 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Teórica DATA 07/10/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Proporcionar aos alunos uma nova modalidade de esporte para as práticas de Educação física. • Conhecer alguns elementos do basquete como modalidade esportiva olímpica. • Refletir sobre a questão de gênero nas modalidades esportivas. História e conceituação do basquete. Para dar início à aula, realizar um levantamento do conhecimento prévio, perguntando aos alunos: O que é basquete? Qual o objetivo do jogo de basquetebol? Quem já realizou atividades ou treinamentos envolvendo o basquete? Apresentaro conteúdo sobre a história e conceito do basquetebol através de um slide com texto informativo e apresentação de imagens, para serem apresentados aos alunos e realizar explicação com um debate com a turma sobre essa modalidade. Para finalizar a aula apresentar um vídeo para apresentar jogos que podem ser realizados nas aulas práticas substituindo o Data show Notebook Folha com questionário Sala de aula Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. 30 futsal ou qualquer outro desporto. E aplicar um questionário para que os mesmos possam mostrar o que aprenderam sobre o basquete. Assinatura do professor da instituição: 31 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Teórica DATA 08/10/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Proporcionar aos alunos uma nova modalidade de esporte para as práticas de Educação física. • Conhecer alguns elementos do basquete como modalidade esportiva olímpica. • Refletir sobre a questão de gênero nas modalidades esportivas. História e conceituação do basquete. • Jogos e situações próximas às da modalidade oficial. • Competições oficiais e as diferenças de gênero. Para dar início à aula, realizar um levantamento do conhecimento prévio, com retomada da aula anterior, em uma roda de conversa conceituar e falar um pouco da história da modalidade basquetebol e quais as dificuldades pelas diferenças de gêneros encontradas no dia a dia. Apresentação de slide, com leitura diversificada e estudo com uma vídeo aula para apresentar as regras básicas do basquete. E em roda de conversa realizar uma discussão sobre as diferenças de gêneros dentro da modalidade. Neste momento para finalizar a aula, foi realizada uma conversa com as turmas para explicar como será aplicadas as aulas práticas. Data show Notebook Folha com questionário Sala de aula Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. Assinatura do professor da instituição: 32 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Teórica DATA 21/10/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Aprender a definição de capacidades físicas e os tipos. • Apresentar aos alunos a definição de cada capacidade físicas e as funções e característica s de cada uma delas. • Refletir sobre os tipos de capacidades físicas usadas nas modalidades esportivas principalment e no basquetebol. Capacidades físicas: Resistência Força Velocidade Agilidade Equilíbrio Flexibilidade Coordenação motora (destreza) Apresentação de slide sobre o conteúdo, com leitura e explicação, sobre os tipos de capacidades físicas e suas manifestações, em uma roda de conversa realizar uma discussão sobre o uso dos tipos de capacidades físicas e suas manifestações nas modalidades esportivas, principalmente no basquetebol. Para finalizar a aula será organizado as aulas práticas sobre o basquete que será passada nas próximas aulas. Notebook Data show Sala de aula Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. Assinatura do professor da instituição: 33 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Prática DATA 22/10/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Desenvolvimento psicomotor (p. inicial e principal); • Desenvolvimento cognitivo (p. principal); • Desenvolvimento sócio afetivo (p. inicial e principal) • Iniciação ao arremesso do basquete Parte Inicial: Alongamento e aquecimento (05 a 10 min.); Parte Principal: atividades para desenvolver o fundamento de Arremesso do basquetebol (25 a 30); Parte Final: Jogo e volta à calma (10 min.). Aplicaremos o jogo de Basquete e logo após reuniremos os alunos sentados na quadra, com breve relato sobre as atividades que foram praticadas. Parte Inicial (ALONGAMENTO E AQUECIMENTO) Breve alongamento e explicação sobre como é o movimento de arremesso com uma mão. Depois de explicado usando o método de visualização do movimento, vamos colocar uma breve atividade de aquecimento e movimentação imitando o arremesso sem bola. Os alunos irão se dispor pela quadra fazendo elevação de joelhos. Ao toque de um apito eles farão o movimento de recepção e preparação do arremesso. Ao segundo toque farão o movimento de arremesso e fixarão nesse movimento para fazer a manutenção. Ao toque do apito novamente voltarão a fazer elevação de Bola de basquete. Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. 34 joelhos. Parte Principal (EXERCÍCIOS) Separar os alunos em duplas e espalhados pela quadra. Exercícios: 1°) Parado no lugar segurando a bola apenas com a mão que arremessa, fazer um arremesso para o alto e segurar novamente com a mesma mão. Fazer 5 arremessos com cada mão e fazer um passe de peito para o companheiro. 2°) Segurando a bola apenas com a mão do arremesso, fazer um arremesso para um colega distante cerca de quatro metros. 3°) Ensinar a empunhadura do arremesso. Arremessar a bola para um companheiro distante. Arremessar para o alto, deixando o braço para cima até que a bola caia no chão. O companheiro deve deixar a bola pingar no chão e só depois pega-la. 4°) Sentado no 35 chão arremessar a bola para um companheiro, também sentado no chão. 5°) Fazer duas colunas em cada cesta. Receber a bola em movimento e arremessar para a cesta. 6º) Fazer duas colunas em cada cesta. Uma coluna (1) vai passar a bola para o companheiro da outra coluna (2) que irá para a linha do lance livre, receber a bola e passar, o aluno da coluna 1 ira deslocar- se para receber de volta e arremessar para a cesta da zona morta. Parte Final (JOGO E VOLTA A CALMA) Aplicaremos o jogo visando à iniciação no arremesso do Basquete e também o uso do passe fazendo uma espécie de revisão. Aplicaremos o jogo e os alunos irão se dividir em times e tentar jogar o basquete. Desse modo estaremos 36 incentivando o aprendizado através da vivência e da experiência. Logo após reuniremos os alunos sentados na quadra, com breve relato sobre as atividades que foram praticadas. Assinatura do professor da instituição: 37 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Prática DATA 04/11/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Experimentar o drible alto para frente. • Experimentar o drible em velocidade e em vários planos • Experimentar o drible alto e baixo. • experimentar o drible em velocidade, de proteção e com mudança de direção. Desenvolver as capacidades táticas do jogo de basquete como desmarque, deslocamento, situações de ataque e defesa. Drible no basquetebol. M Mãe da rua com bola: alunos dispostos nas linhas laterais do voleibol cada um com uma bola de qualquer tamanho e tipo (caso o nº de bolas não for suficiente, executar em duplas); alguns alunos deverão ficar no meio da quadra que serão “as mães da rua” (pegadores); ao sinal do professor todos deverão trocar de lado driblando sem deixar que os pegadores toquem em qualquer parte do corpo. Caso algum aluno seja tocado, ele passará ser a mãe da rua. OBS: O professor poderá mudar os movimentos e o comando, assim como a quantidade de mães da rua. Nunca três: em duplas dispostos pelo espaço e sentados um atrás do outro sendo o primeiro com uma bola; uma dupla ficará em pé com duas bolas (começa-se com uma dupla e gradativamente vai aumentando conforme a turma), onde um será pegador e o outro fugitivo. Para conseguir se livrar o fugitivo terá que escolher uma dupla e sentar-se atrás dela, caracterizandotrês pessoas neste grupo (o que não pode); assim o primeiro deste grupo terá que levantar e passará a pegar quem estava pegando, ou seja, o pegador passará a ser o fugitivo. Toda esta dinâmica será executada Bola de basquete Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. 38 com o drible. · OBS: Caso o grupo tenha dificuldade em assimilar a brincadeira, desenvolver sem o drible e ou sem bola. Pega-pega na bola: em duplas com uma bola espalhados pelo espaço da quadra de basquetebol; ao comando do professor as duplas deverão driblar pelo espaço tentando “roubar” o maior número possível de bolas e lançando as mesmas para fora da quadra. Ao mesmo tempo a dupla tentará proteger a sua bola podendo passar driblando de um para o outro. Vence as duplas que conseguirem permanecer dentro da quadra driblando. Jogo dos cones: (exemplo da aula prática para turmas com mais de 50 alunos). Cones grandes em pé espalhados pela quadra (cesta); duas equipes com número menor de cestas e utilização de três bolas ao mesmo tempo. Começa-se o jogo tirando par e ímpar; a equipe que estiver com a posse da bola, tentará colocá- la em contato com a parte superior de um dos cones espalhados pelo espaço, utilizando primeiramente o drible e o passe quando este parar de driblar. A outra equipe se movimentará de forma a impedir que isso ocorra, marcando o atacante, tentando roubar a bola ou se colocando na frente dos cones. Se a equipe atacante conseguir colocar a bola em algum cone, esta marcará 1 ponto e o jogo será reiniciado pela equipe adversária que pegará a bola de cima do 39 cone, tentando colocar em outro cone que não seja este. SEQUENCIA PEDAGÓGICA POSIÇÃO INICIAL: grupos de quatro pessoas com dois tipos de bolas e dispostos nas duas linhas laterais da quadra (dois de cada lado com uma bola). Os alunos deverão executar o movimento de um lado para o outro trocando de grupo. ORIENTAÇÃO: não olhar para bola, não deixar o drible passar da linha da cintura, não bater na bola ou conduzir. Vai driblando com a mão direita e volta com a esquerda; No lugar drible baixo; ao comando driblar até o meio da quadra (um de frente para o outro protegendo a bola); ao comando, dribla e troca de lado; Driblar até o meio da quadra, sentar com as pernas estendidas, levantar e continuar driblando até o outro lado; Idem ao exercício nº 2 voltando de costas (sem trocar o lado); Driblar até o meio da quadra, três apoios, executar um giro de 360º driblando, levanta e continuar driblando até o outro lado; Idem ao exercício nº 2 executando a mudança de direção com comando; Idem ao exercício nº 3, deitando e encostando a cabeça no solo; Idem ao exercício nº 2 executando o drible com giro com comando; 40 Idem ao exercício anterior, executando de forma livre e sem comando os dribles com mudança de direção ou com giro. Assinatura do professor da instituição: 41 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Prática DATA 05/11/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • sociabilização, noção de espaço, espírito de grupo, aplicação dos gestos do fundamento manejo de bola. • trabalho em equipe, coordenação motora e alguns gestos do fundamento manejo de bola. • desenvolver os gestos deste fundamento (lançar, rolar, pegar, passar de uma mão para outra) Trabalhar o manejo de bola no basquetebol Formam-se pequenos grupos com uma bola de borracha, basquete ou de outra modalidade espalhados pela quadra. O aluno que está com a bola ficará no meio do círculo; ao comando este lançará a bola para cima e chamará o nome de um colega que está em volta do círculo. O aluno chamado deverá se deslocar e pegar a bola antes que a mesma caia no chão. Todos os alunos deverão ser chamados. Idem ao anterior, correndo livremente pelo espaço. Jogo pré desportivo: divide-se a quadra em três pequenas quadras colocando dois alvos para cada quadra, (gols altos ou desenha-se círculos) dividem-se dois grupos para cada quadra (número indeterminado). O objetivo do jogo é acertar o alvo, mas para isso os alunos deverão antes de passar a bola efetuar uma “habilidade” (ex: passar a bola por entre as pernas, em volta da cintura, em volta das pernas,em volta do pescoço etc.).O objetivo da equipe defensora é pegar a bola ou interceptar o passe. REGRA: não tocar no adversário e manter uma distância de um braço. ESTAFETAS: atividades lúdicas desenvolvidas em colunas, onde o último de cada coluna sempre irá se deslocar correndo para o início da mesma. Vencerá a coluna em que o primeiro Bola de basquete Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. 42 aluno retornar ao seu lugar inicial. (aqui serão desenvolvidas com 4 tipos de bolas ao mesmo tempo) a) Sentados, pernas cruzadas e flexionadas, passarem as bolas por cima da cabeça de mão em mão. b) Em pé, pernas afastadas, rolar a bola passando de mão em mão (túnel); c) Idem ao anterior, passando a bola por cima e por baixo alternadamente. SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA POSIÇAO INICIAL: formam-se pequenos grupos de quatro alunos com uma bola de basquetebol e uma de outra modalidade ou de borracha (dois de cada lado da linha lateral do basquetebol com um tipo de bola). Os alunos deverão realizar os movimentos de um lado para o outro trocando de coluna. Andando, rolar a bola no chão, passando de uma mão para outra rapidamente; Correndo, passando a bola de uma mão para outra acima da cabeça o mais rápido possível; Correndo, lançar a bola para cima com as duas mãos, estendendo os braços e sem quebrar o ritmo da corrida; Idem ao anterior, lançando um pouco mais alto, deixa pingar uma vez no chão, passar por baixo e pegar novamente; Idem ao anterior, tentando passar por baixo da bola três vezes sem que a mesma se encoste ao corpo; Passar a bola em volta da 43 cintura, do pescoço e das pernas unidas (direita e esquerda); Pernas afastadas lateralmente, executar o movimento de oito por entre as pernas; Idem ao anterior, deixando a bola por entre as pernas e trocando a posição das mãos sem que a mesma caia no chão. Idem ao anterior, colocar a bola atrás da nuca com as duas mãos; inclinar o tronco à frente e deixar a bola rolar pela coluna e pegá-la novamente atrás da cintura; lançar a bola por entre as pernas para frente e pegá-la novamente com as duas mãos. Assinatura do professor da instituição: 44 APÊNDICES PLANEJAMENTO DIARIO Aula Prática DATA 11/11/2021 OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO • Vivenciar o passe de peito e desenvolver a percepção espaço- temporal. • Precisão, recepção, passe de peito e com uma das mãos. • capacidades táticas do jogo enfocando apenas o fundamento passe. Passe e recepção no basquetebol. Caça a pantera: grupos de 10 alunos com uma bola e um deles sendo a “pantera”. Ao comando a “pantera deverá fugir dentro de um espaço pré- determinado e os “caçadores deverão pegá-la passando a bola entre si até conseguir tocar a bola na pantera. Os alunos só poderão se deslocar quando não estiver a posse da bola. O aluno que tocou a “pantera com a bola passará ser a “pantera”. Obs.: podem-se aumentar os espaços e os números de pessoas conforme a aprendizagem do grupo. Estafetas: grupos de 12 alunos dispostos metade no meio da quadra e a outra metade na linha de fundo da linha de voleibol; um aluno entre estes dois grupos com um arco segurando ao lado corpo: Ao comando, os alunos deverão passar a bola com uma das mãos para o colega que está a sua frente, onde a mesma deverá passar pelo arco antes de chegaràs mãos do colega. A bola não poderá tocar o arco e o colega não poderá deixar a bola cair no chão; Bola de basquete. Será feita a cada aula com o desenvolvimento do aluno. 45 Idem ao anterior, utilizando o passe com as duas mãos. Obs.: sempre trocar o aluno que está no meio segurando o arco Jogo dos passes: formam-se duas equipes de 5 alunos espalhados na metade da quadra; o objetivo de cada equipe é fazer com que a bola passe nas mãos de todos os integrantes da equipe para assim marcar um ponto. A equipe adversária tentará interceptar o passe para conseguir a posse da bola. Obs. A equipe perderá a posse da bola se deixar cair no chão no ato da recepção se utilizar o drible ou caminhar com a bola na mão. Permanecerá com a posse da bola se a equipe defensora, agarrar, empurrar ou tirar à bola a força. Bola ao arco: a dinâmica do jogo será a mesma aplicada na atividade anterior, mas agora teremos as “cestas” que serão arcos espalhados pelas linhas de jogo, onde serão segurados por alunos acima da cabeça e os mesmos poderão de deslocar andando sobre as linhas. Num primeiro momento a bola deverá passar na mão de todos os integrantes da equipe antes de ser arremessada ao cesto. 46 Após um determinado tempo o professor poderá deixar jogar de forma livre sem a bola necessariamente passe nas mãos de todos os integrantes. Obs.: A bola só poderá ser arremessada perto da cesta para evitar possíveis acidentes; a bola poderá ser arremessada em qualquer cesta; a cada bola ao cesto será validado 1 ponto. SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA POSIÇÃO INICIAL: em duplas, trios, quartetos com uma bola, dispostos um de frente para outro espalhado pelo espaço. Os exercícios começaram sempre parados. ORIENTAÇÕES: colocar uma perna na frente da outra, estender os braços, abrir os cotovelos, manter as mãos na frente do corpo para recepção. Executar o passe de peito parado; Executar o passe picado (traçar um ponto imaginário entre a dupla para picar o passe; pequena inclinação do tronco); Executar o passe sobre a cabeça (pés paralelos; trajetória reta na altura da testa do companheiro, cotovelos fechados); Executar o passe sobre o ombro (extensão total 47 do braço com pequena flexão do punho; inclinação do tronco e transferência de peso para a perna da frente); Passe de peito e picado em movimento (de uma lateral a outra); Idem ao anterior, quem corre de costas coloca a bola no chão. Podem-se colocar duas bolas e misturar os passes executando de forma sincronizada: ex: um passe de peito e o outro picado ou passe de ombro com o braço direito/esquerdo; Para cada tipo de passe será determinado um número (1 passe de peito e assim por diante), onde os alunos deverão corresponder imediatamente a cada comando sem parar o movimento. Sempre que o aluno efetuar o passe o mesmo deverá se deslocar para o outro lado. No final foi realizado um racha de basquete, trabalhando cada fundamento. Assinatura do professor da instituição: 48 5 RELATO DE VIVÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5.1 SOBRE A INSTITUIÇÃO Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, localizada na cidade de Camocim, na rua Kleber Pessoa Navarro Veras, sem número, bairro Cidade com Deus. A escola profissional é um estabelecimento de ensino que oferece cursos no quais os alunos se qualificam, reciclam ou especializam em uma determinada área de atuação profissional, a escola deu origem através de um projeto do governo do estado para melhorar ainda mais a educação, preparando os seus alunos para o mercado de trabalho. Está funcionando de forma presencial, com a presença de todos os alunos, todos vacinados e usando máscaras, a rotina da escola é de turno integral, com nove aulas por dia, com funcionamento de 07:00 as 17:00 horas, professores e administração da escola estão presentes todos os dias seguindo os horários que são disponibilizados pela coordenação, o atendimento aos pais ou responsáveis pelos alunos a qualquer hora durante todo o dia. 5.2 OBSERVAÇÃO O estágio supervisionado no ensino médio, foi realizado na E.E.E.P Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, no município de Camocim. O estágio foi feito individual, pelo acadêmico: Luis Fernando de Oliveira Sousa, sendo acompanhado pelo professor: Sidiney Wilker Araújo Correia. O estágio foi dividido em duas partes a primeira deu início dia 16 de setembro de 2021 e terminou dia 27, no primeiro dia foi feita a observação do local, fui recebido muito bem pelo diretor, professores e todos os funcionários da escola, em seguida observei as aulas do professor em sala de aula, onde fui recebido super bem pelos alunos, ele deu início ao conteúdo sobre musculação, em todas as turmas. No dia seguinte foi dado continuidade ao conteúdo sobre musculação nas turmas, foi falado sobre tônus muscular. No terceiro dia foi explicado sobre perda de peso e suas variações de treinos, tirando todas as dúvidas dos alunos de cada turma sobre o assunto. No último dia foi finalizado o conteúdo, explicando sobre anabolizantes, em seguida foi feita uma roda de conversas para discutir os benefícios e efeitos colaterais do assunto abordado, no final foi feita uma revisão geral sobre todo o conteúdo, para assim os alunos se prepararem para as provas. 49 5.3 REFLETINDO A PRÁTICA REMOTA OU HÍBRIDA OU PRESENCIAL A intervenção foi realizada durante os dias 07 de outubro a 05 de novembro de 2021, no período da tarde somente nas quintas e sextas feiras. Conforme foi combinado com o professor, que repassou os conteúdos com os quais estava trabalhando e com base nisso elaborei os planos de aula. No dia sete no primeiro momento, tivemos uma conversa com todos os alunos de cada turma, explicando como seria as aulas práticas, em seguida foi explicado através de um slide a história e conceituação do basquetebol e para finalizar foi passado um vídeo sobre os jogos que podem ser realizados nas aulas. No segundo dia foi dado continuidade ao assunto sobre a história do basquete, foi explicado também jogos e situações próximas as da modalidade oficial, competições oficiais e diferenças de gênero. No terceiro dia através de um slide, foi dado início ao conteúdo sobre capacidades físicas, explicando cada uma delas e suas manifestações, em seguida foi realizada uma roda de conversas, para discutir os tipos de capacidades físicas e suas manifestações nas modalidades esportivas principalmente no basquetebol, para finalizar foi organizado junto com o professor e os alunos das turmas as aulas práticas sobre basquetebol. No quarto dia foi dado inicio as aulas práticas, começamos com um alongamento e aquecimento, imitando o arremesso sem a bola e com elevação de joelhos, em seguida foi realizada seis atividades para trabalhar o arremesso, no final foi aplicado um jogo básico visando a inicialização do arremesso e também o uso do passe, fazendo uma espécie de revisão, logo após reunimos os alunos sentamos na quadra e relatamos sobre as atividades que foram praticadas. No quinto dia foi passado o fundamento drible, começamos com algumas atividades como: mãe na rua com bola, nunca três, pega-pega na bola e jogo dos cones, trabalhando o drible no basquetebol, em seguida foi realizado mais alguns movimentos para melhorar a sua execução. No sexto dia foi passado aos alunos o fundamento manejo de bola, começamos com uma brincadeira, formamos pequenos grupos de alunos, o aluno que estivesse com a bola ficaria no meio do círculo, ao comando jogaria a bola para cima e chamaria o nome do colega, o aluno chamado teria que pegar a bola antes que a mesma tocasse no chão, idem ao interior e correndo livremente pelo espaço, em seguida foi passado um jogo pré-desportivo e estafetas para trabalhar o manejode bola, para finalizar foi passado mais algumas atividades e movimentos para melhorar a execução de cada aluno. No ultimo dia foi passado o fundamento passe, começamos passando algumas atividades como: 50 caça a pantera, jogo dos passes, estafetas e bola ao arco, em seguida foi mostrado mais algumas atividades e movimentos para os alunos e cada um tinha que fazer a execução, no final foi realizado um racha de basquete, foi dividido as turmas em equipes e tentaram jogar, trabalhando cada fundamento aprendido durante as aulas. A grande dificuldade encontrada foi que a grande maioria dos alunos não sabiam jogar muito bem e nem tinham uma noção, mas mesmo assim todos participaram das aulas e aprenderam o básico para se jogar basquete. Essa temática foi escolhida para que as aulas fossem diferenciadas e os alunos aprendessem uma nova modalidade, aprende muito durante todo o estagio e sem duvidas ira mim ajudar muito para minha formação e pude perceber que essa é realmente a área que quero atuar. 51 6 CONCLUSÃO Posso afirmar que a experiência deste estágio supervisionado do ensino médio (1°, 2º e 3º ano) realizado na Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, foi muito gratificante fiz várias constatações e assim pude analisar vários contextos que contribuíram para meu crescimento profissional. Afirmo que o estágio foi gratificante e incentivador, de maneira que contribuiu para minha formação, nesse sentido despertou ainda mais o interesse em buscar uma aprendizagem transformadora para contribua e acrescente os meus conhecimentos. Aprendi que o professor como interventor do conhecimento necessita se impor em sala de aula, ter domínio do conteúdo, ter respeito pelos alunos, ser interativo, dinâmico e também respeitar o ritmo da turma, a obrigação do professor não é só passar assunto, sem se preocupar se seus alunos estão aprendendo. Por isso o professor precisa ser paciente, e observador, o que alguns alunos podem achar fácil, outros podem ter dificuldades para aprender o conteúdo, é por esse e outros motivos que o professor precisa amar sua profissão. Conclui que alcancei meus objetivos e que meu trabalho foi muito prazeroso, pode colocar o meu projeto em prática e torna as aulas práticas um pouco diferentes das que os alunos estavam acostumados. Em todos os momentos que fui a escola, todos me receberam com muito carinho e atenção, dessa forma colaboraram muito para meu aprendizado. O professor de educação física foi peça fundamental para a conclusão do meu trabalho, esclarecendo algumas dúvidas, em nenhum momento se recusou a colaborar para que eu conseguisse realizar o meu estágio, isso serviu de inspiração para que eu acredite e confie que realmente vale a pena essa profissão. No entanto pude compreender com a docência que é necessária enfrentar as barreiras que surge na educação, não quer dizer somente em sala de aula, mais em todos os sentidos. Foi muito importante poder participar de novas descobertas, na construção de conhecimentos, conclui que o professor precisa estar à frente, sempre se capacitando para assim poder colaborar com seus alunos no seu aprendizado. 52 7 REFERÊNCIAS www://dspace. bc.vepb.edu.br www://semanaacademica.org.br www://editorarealize.com.br www://mat.ufcg.edu.br paula, janaine nunes de: relatório do estágio supervisionado ii- ufcg, paraíba, 2011 biachi, a.c.m.et. al. orientações para o estágio em literatura. são paulo. pioneiro thomson learning, 2005. 53 8 ANEXOS 54 9 APÊNDICES 55 56 57 58
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