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RELATÓRIO_FINAL_ESTÁGIO ENSINO MÉDIO _2021

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
LUIS FERNANDO DE OLIVEIRA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
BASQUETE NA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL-CEARÁ 
2021
2 
 
LUIS FERNANDO DE OLIVEIRA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
BASQUETE NA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL-CEARÁ 
2021 
Relatório de Estágio apresentado ao Centro 
Universitário INTA - UNINTA como requisito 
parcial para aprovação na disciplina de 
Estágio Supervisionado. 
 
Orientação: Prof. Me. Sheila Moreira Alves 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4 
REVISÃO LITERARIA.................................................................................................5 
DIARIO DE BORDO....................................................................................................6 
PROJETO DE INTERVENÇÃO.................................................................................10 
RELATO DE VIVÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO....................................48 
CONCLUSÃO............................................................................................................51 
REFERENCIAS.........................................................................................................52 
ANEXOS....................................................................................................................53 
APÊNDICES..............................................................................................................54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente relatório tem como objetivo descrever o processo de estágio 
supervisionado, realizado na Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor 
Expedito da Silveira de Sousa. O mesmo foi realizado com as turmas do 1°, 2º e 3º 
ano do ensino médio, dando assim a oportunidade de o acadêmico associar teoria e 
prática. 
A metodologia utilizada para elaboração do estágio supervisionado, primeiro 
foi feito a observação na escola, onde ocorreu o estágio, a partir desse momento foi 
importante a participação nas etapas de construção do conhecimento na 
aprendizagem dos alunos. 
Só assim pude observar a prática do professor, e analisar se estou no 
caminho certo, para só assim pô em prática tudo que aprendi através do estágio 
supervisionado e durante a trajetória como acadêmica. Através das visitas na 
instituição escolar, não poderia deixar de observar as diferentes situações, os 
obstáculos e as dificuldades que precisam ser superadas, é necessário entender 
que a educação é muito importante para a formação dos alunos do ensino médio, 
para que ingresse numa universidade. 
Esse estágio é muito importante para o conhecimento e aprendizado dos 
formandos, contribui para que sejamos capazes de compreender as necessidades 
dos alunos quanto dos professores, e assim descobrir se minha vocação realmente 
é ser professor, para que sejamos um profissional exemplar, é necessário colocar-se 
no lugar do outro, ser paciente, e saber lidar com as situações que muitas vezes 
somos pegos de surpresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
O estágio supervisionado é muito importante para conclusão do curso de 
Educação Física. Durante o período do estágio foi possível observar a vivência concreta 
da profissão docente, quando observamos de forma concreta uma escola e mais 
propriamente uma sala de aula, imagina-se que o ambiente escolar é um local onde 
tudo pode ser resolvido, na prática ver que realmente é muito diferente, e que há muitos 
problemas que estão longe de serem resolvidos. 
Através disso o estagiário se vê presente a situações que nunca tinha 
experimentado antes. Assim voltando como docente estagiário é possível formar um 
campo de análise focalizando as questões educacionais, principalmente a demanda dos 
alunos e também dos professores. Pimenta e Gonçalves (1990) apud Pimenta e Lima 
(2004), P. 45, fazem considerações entorno da finalidade do estágio, Dessa forma: 
[...] a finalidade do estágio é propiciar ao aluno 
uma aproximação à realidade na qual atuará. 
Assim o estágio se afasta da compreensão até 
então corrente, de que seria a parte prática do 
curso. As autoras defendem uma nova postura, 
uma redefinição do estágio, que deve caminhar 
para a reflexão, a partir da realidade. 
O estágio é um momento único na formação do acadêmico, deve ser levado em 
conta o individual do aluno, onde cada vez mais os profissionais na área da educação 
necessitam serem capacitados e devidamente preparados. Através dos estudos teóricos 
das disciplinas as universidades oferecem suporte para que o aluno inicie uma vivência 
profissional que acontecerá diariamente, exigindo dedicação e criatividade. Segundo 
Bianche et al (2005): 
O Estágio Supervisionado é uma experiência 
em que o aluno mostra sua criatividade, 
independência e caráter. Essa etapa lhe 
proporciona uma oportunidade para perceber 
se a sua escolha profissional corresponde com 
sua aptidão técnica. Esta atividade é oferecida 
no curso de Licenciatura a partir da segunda 
metade do mesmo, quando o graduando já se 
encontra inserido nas discursõe4s acadêmicas 
para formação docente e ela é apenas 
temporária. 
Sendo assim o estágio supervisionado concede ao acadêmico a oportunidade de 
refletir seus conceitos acadêmicos, permitindo que o mesmo se identifique com o curso 
que escolheu e dessa maneira seja um profissional criativo, inovador, participativo e 
crítico. Dessa maneira será um multiplicador de conhecimentos. 
 
 
 
6 
 
3 DIÁRIO DE BORDO 
APRESENTAÇÃO 
O estágio supervisionado do ensino médio, será desenvolvido pelo aluno: Luis 
Fernando de Oliveira Sousa, que se encontra cursando o 8º período, ano de 2021.2 
do curso de Licenciatura em Educação Física, pelo Centro Universitário INTA – 
(UNINTA), na modalidade EAD. Que será realizado de maneira presencial na escola 
E.E.E.P. Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, na turma do 3º ano, com o 
professor-reagente, Sidiney Wilker Araújo Correia, graduação em licenciatura e 
bacharelado em Educação Física, com especialização em Educação Física escolar, 
com experiencia em sala de aula, há 15 anos, Professora orientadora Me. Sheila 
Moreira Alves. 
Com a volta das aulas presenciais, as turmas foram divididas em turma A e B 
dos determinados cursos, seguindo todos os protocolos de segurança todos de 
máscara e mantendo o distanciamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
DIÁRIO DE BORDO 
Primeiro dia: __16__/__09__/_2021___ 
No primeiro dia, nos 3º anos, o professor deu início fazendo a chamada, com 
participação de todos os alunos que estão assistindo as aulas presencialmente. 
Foi feita a entrega das avaliações dos alunos e comentada algumas questões, 
em seguida foi entrado no assunto sobre musculação, momentos preparatórios e 
sobre a importância do alongamento e do aquecimento antes de começar o seu 
treino, os alunos foram bastantes participativos durante a aula, dando as suas 
opiniões sobre o assunto e tirando as suas dúvidas sobre o mesmo. 
 
3.2.2 Segundo dia: __21__/_09___/_2021___ 
No segundo dia de observação, nos 3º anos, foi feita a chamada com a 
participação de todos os alunos. 
Dando continuidade no assunto sobre musculação, objetivos do treinamento 
de força, foi estudado sobre hipertrofia, o grande objetivo que a maioria das pessoas 
buscam quando começa a fazer musculação. O professor explicou como fazer a 
porcentagem de 1 RM, os alunos tiraram todas as suas dúvidas, foram bastante 
participativos e deram seus argumentos sobre o assunto. 
 
3.2.3 Terceiro dia: __23__/_09___/__2021__A aula desse dia, foi feita a chamada com a participação de todos os alunos, 
o aumento da quantidade de alunos nas turmas dos 3º anos, que passaram a ir para 
a escola assistir as aulas presenciais. 
Teve continuidade sobre o assunto de objetivos do treinamento de força, foi 
estudado os dois últimos tópicos que foi, tônus muscular (definição) e perda de 
peso, o professor explicou bem detalhado sobre os dois assuntos, para melhor 
entendimento dos alunos, foi explicado que para uma pessoa ter um bom resultado 
em relação a definição ele terá que colocar menos peso e mais repetições, já para a 
perda de peso o ideal é fazer um treino concorrente, um treino de força seguido de 
um aeróbico, assim tendo um bom resultado, os alunos foram bastantes 
participativos e tiraram todas as suas duvidadas sobre os dois assuntos estudados. 
 
 
8 
 
 
3.2.4 Quarto dia: __27__/__09__/__2021__ 
A aula desse dia, foi realizada a chamada, com a participação de todos os 
alunos e com um número maior presentes nas turmas dos 3º anos. 
Em seguida foi estudado sobre os anabolizantes e os suplementos 
alimentares, o professor juntamente com os alunos fizeram tipo um debate para 
discutir sobre o temas abordados na aula, os anabolizantes tem seus efeitos 
positivos pois muitas das vezes ele é usado para lhe ajudar em alguma carência que 
o seu corpo necessita, mais com orientação medica, aumento de massa magra, 
força e resistência dos músculos, mais o professor falou para os alunos que tem 
muito mais efeitos colaterais, negativos no caso, pode causar doenças cardíacas, 
estresse, queda do libido, entre outros isso ele sendo usado para estética. Já os 
suplementos alimentares são substanciais naturais que ajudar na melhoria para o 
corpo do indivíduo, dependendo do seu objetivo, durante as aulas foi explicado pelo 
o professor a forma correta que se deve tomar cada um, pois muitas pessoas tomam 
de forma errada e não tem um bom resultado e que alguns deles são 
desnecessários o consumo pois só é ilusão. Os alunos foram bastantes 
participativos dando as suas opiniões sobre os assuntos abordados, debatendo junto 
com o professor e também tirando as suas duvidadas sobre os mesmos. 
 
CONSIDERAÇÕES 
Ao concluir a observação das aulas presenciais do estágio do ensino médio, 
pode perceber o grande empenho dos alunos durante as aulas, sendo bastantes 
participativos e tirando todas as suas dúvidas sobre o assunto estudado. 
No decorrer das aulas o número de alunos foi crescendo bastante, mais com 
cada turma dividida em turma A e B, mantendo todos os cuidados necessários e 
seguindo dos os protocolos de segurança. 
Toda via, que o estágio presencial, favoreceu um ambiente propicio ao 
aprimoramento e aperfeiçoamento das práticas educativas por meio das aulas, 
tendo em vista, que as mesmas contribuíram significante para o crescimento tanto 
acadêmico quanto profissional, pois toda a equipe escolar deixou sua contribuição 
para que as atividades fossem realizadas com eficiência. Sendo assim, percebe-se 
que este estágio teve sim sua relevância frente a continuidade das práticas, graças a 
volta das aulas em sala de aula. 
9 
 
O único ponto negativo foi que nas primeiras aulas da observação, nem todos 
os alunos tinham voltados a assistir as aulas na escola, mais no decorrer das aulas 
os mesmos foram voltando a participar e interagir as aulas presenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO DOCENTE E PLANOS DE AULA 
1 INTRODUÇÃO 
Quando nos remetemos aos processos educativos sobre a importância do 
basquete no Ensino Médio, pode-se dizer que é com muita sabedoria e 
propriedade que Segundo Jobim, Pureza e Loureiro (2008), a prática do 
Basquetebol auxilia no desenvolvimento físico, técnico, tático, psicológico, moral 
e social, também desenvolvendo capacidades físicas como coordenação, ritmo, 
equilíbrio, agilidade, força, velocidade, flexibilidade e resistência. 
Os jogos são importantes instrumentos de 
desenvolvimento de crianças e jovens, longe 
de servirem também, apenas como diversão, 
o que já seria importante, pois proporcionam 
situações que podem ser exploradas de 
diversas maneiras educativas (DOHME 
2004). 
 
Desta forma, esse estudo tem sua relevância por realizar um projeto de 
intervenção, em relação às práticas do Basquetebol, para os alunos do Ensino 
Médio da escola EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa do município 
de Camocim-ce, visando compreender a importância do basquete para os 
alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Os resultados deste projeto de 
intervenção servirão como ferramenta de auxílio no planejamento de aulas com 
objetivos propostos, visando potencializar a Educação e qualidade de vida. 
Assim, o desafio deste projeto busca acrescentar algo relevante no processo de 
construção e preocupação com a qualidade de vida do Ensino Médio, que 
procure realmente se adaptar incorporando fundamentações teóricas e práticas 
na construção do ensino aprendizagem de forma lúdica. Apesar de ser um jogo 
de competição, num âmbito escolar, pode ser utilizado de uma forma lúdica, 
assim com diz Civitate (2012), relatando que os jogos competitivos podem ser 
uma base de educação voltada à realidade, nos quais o aluno expõe a 
honestidade ou desonestidade, fortaleza ou debilidade, respeito ou desrespeito, 
aceitação ou rejeição a derrota, a agressividade ou a moderação. 
A motivação para esse tema surgiu a partir de quando começamos as 
horas de observação junto com a professora reagente. Visando aplicar 
atividades relacionadas ao basquete para que os alunos venham conhecer e 
praticar uma nova modalidade. 
 
11 
 
2 PROBLEMA 
 As aulas de educação física são dinâmicas e muito ativas, podemos pegar 
todo e qualquer material ao nosso redor e transformar em material alternativo, assim 
servindo para as atividades. Nossas aulas são envolventes e qualquer pessoa pode 
ter momentos de aula de educação física desde um ser nomeado de normal ate um 
ser nomeado de especial, pessoas com deficiência também são dentro do esporte 
pessoas exemplares na qual se saem muito bem em enumeras atividades. O tema 
foi designado a partir das observações das aulas do professor onde percebi que 
muitos alunos não participam de algumas aulas práticas por não terem interesse nas 
atividades propostas visto que a grande maioria das atividades são mais voltadas ao 
futsal. 
 
 
12 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 Este trabalho tem como ponto inicial estratégias estudadas para serem 
aplicadas no âmbito escolar, verificando que a qualidade do ensino-aprendizagem 
também está na ludicidade com seriedade, passaremos aos alunos atividades 
voltadas ao basquete que irá trabalhar a coordenação motora, a concentração, a 
precisão e as capacidades físicas como: ritmo, equilíbrio, agilidade, força, 
velocidade, flexibilidade e resistência., analisando as dificuldades de cada aluno e 
procurando ajudar os mesmos a realizar cada atividade corretamente, procurando 
fazer algumas repetições de cada uma para que cada aluno melhore o seu 
desempenho durante a sua execução. 
Procuramos junto com a escola e os professores adotar esses tipos de 
atividades durante as aulas de educação física para serem realizadas com mais 
frequência, pois são elementos motivadores para a aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4 OBJETIVOS 
4.1 Objetivo geral 
Apresentar uma nova modalidade de esporte para os alunos possibilitando a 
aprendizagem, aplicando o repertorio cultural de movimento. 
4.2 Objetivos específicos 
• Conhecer um pouco da história do basquete como esporte e algumas das 
suas regras. 
• Trabalhar os tipos de capacidades físicas dentro do basquete. 
• Ressaltar os benefícios advindos da prática do basquetebol. 
• Participar de uma competição de basquete.14 
 
5 REVISÃO DE LITERATURA 
5.1 O HISTÓRICO DO BASQUETEBOL 
Segundo Santos (2003), o basquetebol (originário da palavra inglesa 
basketball) foi criado pelo professor de Educação Física James Naismith em 1891, 
com o objetivo de propiciar aos alunos da Associação Cristã de Moços (ACM), de 
Springfield, Massachusets (EUA), uma atividade física atrativa que pudesse ser 
praticada em locais cobertos nos meses de inverno daquela região. Segundo 
Coutinho (2003), James Naismith arrumou uma câmara de bola de futebol e solicitou 
à um funcionário da Associação Cristã de Moços duas caixas, porém como não 
havia, foi arrumado à ele dois cestos de colher pêssegos, que Naismith pediu para 
ser colocado cada um em uma extremidade da galeria a uma altura em que os 
jogadores não pudessem alcançar os cestos, sendo então colocados a 3,05 metros. 
Segundo Coutinho (2003), o grupo então foi dividido em dois, e as seguintes regras 
foram passadas: o início do jogo seria no meio do campo, com dois jogadores 
saltando para tocar a bola, que só poderia ser deslocada através de passes entre os 
companheiros e o objetivo final era arremessar a bola na cesta do adversário, 
vencendo o jogo a equipe que acertasse mais arremessos. Coutinho (2003) relata 
que a partir dessa época o basquetebol começou um processo de popularização, 
primeiramente dentro dos EUA e logo após em outros países da Europa e das 
Américas. O Brasil por sua vez, segundo Coutinho (2003), foi o quinto país do 
mundo e o primeiro da América do Sul a conhecer o basquetebol, através da 
chegada do professor Auguste Shaw no Colégio Mackenzie de São Paulo. 
Segundo Ferreira (2003) em 1897 surge a obrigatoriedade de cinco jogadores 
em cada equipe, e em 1904 nas Olimpíadas de St. Louis é realizada a primeira 
demonstração do esporte. Em 1932 é criada a FIBA (Federation International de 
Basketball Amateur), seguida em 1933 da criação da Federação Brasileira de 
Basquetebol (COUTINHO, 2003). O professor de Educação Física James Naismith 
não poderia imaginar o sucesso alcançado pelo esporte que inventou. O seu 
momento de glória foi quando o basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos de 
Berlim, em 1936, onde Naismith lançou ao alto a bola que deu início ao primeiro jogo 
de basquetebol nas Olimpíadas entre França e Estônia. Em 1940 James Naismith 
faleceu de ataque cardíaco, aos 79 anos de idade (COUTINHO, 2003). Em 1959 o 
Brasil torna-se pela primeira vez campeão mundial masculino de seleções, vindo a 
repetir este feito em 1963, conquistando o bicampeonato mundial. (COUTINHO, 
15 
 
2003). Ainda segundo Coutinho (2003) a equipe feminina brasileira conseguiu seus 
resultados mais expressivos em 1994 tornando-se campeã mundial de seleções e 
em 1996 nas Olimpíadas de Atlanta, quando a mesma equipe comandada por 
Paula, Hortência e Janete, conquistou o vice-campeonato olímpico. Hoje o esporte é 
praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo um dos 
esportes coletivos mais praticados do mundo (DAIUTO, 1991). 
5.2 O BASQUETEBOL E A EDUCAÇÃO FÍSICA 
5.2.1 O papel do professor de Educação Física. 
De acordo com Tani (1999) há duas linhas de pensamento sobre o 
envolvimento precoce de crianças na competição esportiva. Uma delas defende o 
ponto de vista de que este envolvimento precoce traz às crianças subsídios para a 
formação de uma personalidade sólida, da melhoria das condições físicas e do 
desenvolvimento de uma noção de competitividade que lhes serão úteis por toda a 
vida. Por outro lado, essa precocidade pode trazer sérios problemas de saúde, além 
de efeitos psicológicos negativos que interferirão no seu desenvolvimento normal. 
Segundo Melhem (2004), é sobre o professor de Educação Física que recai a 
maior fatia de responsabilidade na conquista do espaço político e no 
reconhecimento da disciplina como integrante do projeto político pedagógico da 
escola, com objetivos e conteúdos próprios da área e a interação com outras 
disciplinas sem descaracterizar-se. Para Melhem (2004) o verdadeiro professor de 
Educação Física tem que ser antes de tudo um profissional ético, demonstrando 
coerência entre o seu discurso e sua prática pedagógica, devendo o mesmo 
elaborar seu planejamento de forma que o aluno seja colocado no centro do 
processo educativo, valorizando a participação e inclusão de todos dentro do 
universo da cultura corporal do movimento, para isso ele deve utilizar métodos e 
técnicas de ensino capazes de facilitar o processo de ensino e aprendizagem do 
aluno, através de variações pautadas em critérios qualitativos, conceituais e 
atitudinais, não se prendendo somente a critérios de procedimentos, isto é, aspectos 
ligados ao saber fazer. Ainda segundo Melhem (2004), o professor pode buscar 
durante o desenvolvimento das aulas introduzir e integrar o aluno na cultura corporal 
do movimento com finalidade de lazer, de expressão de sentimentos, afeto e 
emoções, assim como também na melhoria da saúde. Dentre esses aspectos já 
citados, o professor pode buscar desenvolver a autonomia, a cooperação, a 
participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos, sempre 
16 
 
trabalhando integrado com o projeto político-pedagógico da escola. Já para Coutinho 
(2003) as qualidades que um professor de Educação Física deve possuir para se 
tornar um bom profissional envolvem o conhecimento específico e geral, a paciência, 
a dedicação e o interesse, o bom planejamento das aulas, a atualização e a 
criatividade. Porém segundo Melhem (2004), um professor de Educação Física não 
trabalha sozinho, e para que seu trabalho seja bem feito, produtivo e criativo a 
escola tem um importante papel. 
5.2.2 O papel da Escola. 
A verdadeira escola de acordo com Melhem (2004) é aquela que oferece a 
Educação Física em todos os seus segmentos, desde a educação infantil até o 
ensino médio, promovendo a integração da Educação Física no projeto político-
pedagógico da escola e investindo no espaço físico, condições materiais e em 
cursos de capacitação e aperfeiçoamento de seus professores. Ainda segundo 
Melhem (2004) toda escola deve possuir coordenação específica em Educação 
Física, promovendo reuniões da área com todos os professores de Educação Física 
da escola, investindo num espaço fora da grade curricular, para que todos os alunos 
que quiserem participar das equipes de esportes possam treinar com oportunidades 
iguais, assim como inserir no seu calendário anual uma Olimpíada Interna entre os 
alunos. Porém, não basta o professor entender a importância de seu papel e a 
escola cumprir com todas essas orientações, sem que haja um bom relacionamento 
entre professor e aluno, e para que isso ocorra, o professor tem que ter uma boa 
didática (HURTADO, 1988). 
5.2.3 Aspectos sobre a didática no ensino do basquetebol. 
Para obter um bom resultado no processo de ensino e aprendizagem do 
basquetebol, o professor tem que ter primeiro uma boa didática, segundo Hurtado 
(1988), além disso, segundo o mesmo, toda a aprendizagem passa a ser um meio 
para a consecução de objetivos, e a didática é então um dos principais meios que 
ajudarão na escolha de caminhos, alternativas, maneiras de agir e de orientar a 
aprendizagem para que os objetivos sejam alcançados. Para Larroyo (1974), 
didática é aquela parte da pedagogia que descreve, explica e fundamenta os 
métodos mais adequados e eficazes para conduzir o aluno a uma progressiva 
aquisição de hábitos, técnicas e conhecimentos para sua formação e aprendizado, o 
que no basquetebol torna-se de extrema importância visto que a modalidade exige 
estas aquisições. Coutinho (2003) divide a didática em didática geral, que se destina 
17 
 
ao estudo de todos os princípios, métodos e técnicas para o ensino de qualquer 
disciplina, didática especial, que visa a aplicação dos princípios, métodos e técnicas 
no campo específico das diferentes disciplinas, dentre elas, a EducaçãoFísica e 
didática da Educação Física, que deve ser considerada como uma continuidade da 
didática geral. Sendo assim, ela procura tornar mais coerentes e adequados os 
objetivos ou comportamentos desejados do aluno num certo nível, grau, série e 
etapa de seu desenvolvimento bi psicofisiológico e social, visando ao seu eficiente 
desempenho na sociedade a que pertence e em que atua. Segundo Coutinho (2003) 
na didática existem dois fatores de grande importância, que são, o ensino e a 
aprendizagem. 
5.2.4 Aspectos sobre o ensino e aprendizagem no basquetebol. 
O ensino em didática, segundo Coutinho (2003), é a ação de prover 
circunstâncias para que o aluno aprenda, podendo ser de forma direta (como no 
caso da preleção) ou de forma indireta (orientando o aluno para pesquisar uma 
determinada atividade). A aprendizagem pode ser predominante, intelectual, emotiva 
ou motora, quanto a maneira de aprender pode variar, segundo os objetivos 
almejados e a tarefa a ser aprendida. Coutinho (2003) enfatiza que o ensino não 
pode fechar-se em uma só teoria de aprendizagem, mas aproveitar-se de todas elas, 
segundo a fase evolutiva do aluno, o fenômeno a aprender e os objetivos a serem 
alcançados. Segundo Almeida (2002), para que haja aprendizagem, independente 
do conteúdo, do método ou das técnicas, três são as condições básicas 
necessárias, sendo que a primeira é a existência de elementos que incidem sobre os 
organismos, chamados de estímulos. Em seguida vem a resposta, que é a 
capacidade dos organismos de reagirem a estes estímulos, para enfim, ter-se a 
faculdade dos organismos alterarem as relações entre o estímulo e resposta. 
Para Ferreira (2003), a prática de atividades físicas e esportivas pode 
oferecer em aulas de Educação Física uma contribuição para atender às 
necessidades vitais do estímulo e do movimento. Uma forma de se atender a essas 
necessidades segundo Ferreira (2003) é o jogo pré-desportivo, que proporciona ao 
aluno além do desenvolvimento das qualidades físicas, a possibilidade de aumentar 
a capacidade de adaptação social, desenvolvendo atitudes corretas em relação às 
regras, assim como uma absorção do rendimento individual pelo rendimento 
coletivo, o que no basquetebol faz grande diferença durante um jogo. Além disso, 
Ferreira (2003) destaca que os jogos pré-desportivos permitem ao professor conciliar 
18 
 
os objetivos da Educação Física com a aprendizagem de uma modalidade esportiva, 
no caso o basquetebol, uma vez que apresentam características como a 
participação simultânea de grande número de alunos, possibilidade de participação 
dos alunos sem levar em 
consideração o nível técnico e possibilidade do conhecimento das regras básicas da 
modalidade, como também da mecânica do jogo. Já para Almeida (2002) todo 
estímulo deve provocar uma resposta no organismo, cuja interação determina uma 
mudança de comportamento, ou seja, uma aprendizagem motora. 
5.3 APRENDIZAGEM MOTORA NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
A aprendizagem motora consiste em aprender algum tipo de atividade física 
ou determinado movimento e depois executá-lo de forma correta, mas para que isso 
ocorra é necessária uma boa metodologia (ALMEIDA, 2002). Para Almeida (2002), 
uma boa metodologia se consegue explicando os exercícios de forma precisa e 
compreensível, através de palavras e de demonstrações, sempre respeitando o 
tempo de aprendizagem de cada um, pois as pessoas são diferentes. A 
complexidade dos exercícios deve ser adequada aos objetivos e a faixa etária do 
grupo, tentando evitar a rotina de exercícios, pois surge a falta de interesse no 
grupo, o que pode acarretar na perda da objetividade na atividade. Por isso, toda 
prática deve ter motivação, não havendo a necessidade de se alterar as atividades e 
sim, a conduta, que deve ser sempre estimulante. Ainda segundo Almeida (2002) 
todo aprendizado deve ser recreativo, lúdico, prazeroso, pois isso faz com que a 
criança tome gosto pela modalidade esportiva, despertando no aluno uma vontade 
maior de aprender e vencer. Para que isso ocorra, o professor pode elogiar todo 
progresso e corrigir, sempre destacando um ponto positivo, pois Almeida (2002) 
alerta que muitas vezes o abandono precoce da prática desportiva se deve a má 
orientação do professor. Para que o professor alcance seu objetivo ele deve buscar 
ampliar o repertório motor do aluno, não queimando etapas ou oferecendo objetivos 
inadequados. Para isso ele deve aumentar progressivamente as dificuldades da 
atividade proposta e buscar o aperfeiçoamento dos movimentos. Nunca esquecendo 
que o tempo de duração das atividades é diretamente proporcional ao nível de 
complexidade (ALMEIDA, 2002). Para Coutinho (2003), um indivíduo que está para 
adquirir uma habilidade motora percorre todo um processo. Primeiro o objetivo é 
estabelecido, definido este objetivo, o indivíduo procura uma melhor maneira de 
alcançá-lo, e, para tanto, necessita processar informações do meio ambiente externo 
19 
 
e do próprio corpo, selecionando um plano motor que atenda apropriadamente as 
demandas do momento a executar o movimento. Durante a execução, recebe 
informações, principalmente cinestésicas, sobre como o movimento está sendo 
executado, e após recebe informações visuais sobre o resultado do movimento, ou 
seja, o movimento executado alcançou ou não o objetivo desejado. Estas 
informações denominam-se feedback (COUTINHO, 2003). 
Ainda segundo Coutinho (2003), os primeiros movimentos ou atividades 
resultam em erros, que o aluno no caso, toma conhecimento através do 
processamento dessas informações pelo feedback, e com base nesse 
processamento toma decisão sobre que mudança introduzir no próximo movimento. 
Diante disso, a mudança mais significativa que ocorre durante as fases de 
aprendizagem é que a performance se torna cada vez mais independente das 
demandas de atenção, o que significa que o movimento se torna menos sujeito ao 
controle cognitivo e também menos sujeito às interferências do meio ambiente. 
Para Coutinho (2003), alguns fatores influenciam nos erros de execução de 
alguma habilidade motora realizada pelo aluno, como, dirigir a atenção para um 
demasiado número de estímulos numa situação, carecer de confiança e segurança e 
despender de energia desnecessária para o movimento. Já os fatores que 
determinam quando um aluno está preparado para aprender, segundo Coutinho 
(2003) é quando há suficiente maturidade, aliada a fatores como idade, aptidão 
física, psíquica e motivação, pois é imprescindível a intenção de aprender. Portanto, 
o aluno é capaz de sentir o verdadeiro valor da atividade, quando a orientação da 
atividade corresponde aos objetivos da vida do aluno, quando é seguida a uma 
progressão adequada e por fim, quando a aprendizagem é realizada em local 
adequado. 
5.3.1 A Aprendizagem Motora no Basquetebol. 
O basquetebol exige de seus praticantes um grau razoável de capacidades 
motoras, os movimentos necessários à sua prática não são movimentos naturais, 
por esse motivo esses movimentos deverão ser ensinados pelos professores. 
Coutinho (2003) cita três fases da aprendizagem motora inerentes ao basquetebol, 
sendo elas a coordenação rústica dos movimentos ou fase de iniciação desportiva 
que é caracterizada por execuções de movimentos rústicos, onde o gasto de energia 
acontece em excesso e há um déficit de qualidade na execução dos movimentos. 
Isto acontece segundo Coutinho (2003) pelo fato de não existir ainda um bom 
20 
 
equilíbrio entre o processo de excitação e inibição no córtex cerebral, sendo que 
esta fase tem 
ainda como característica ser imprecisa, onde os movimentos iniciais possuem 
grande falta de coordenação motora. Adaptando-se então ao basquetebol, Coutinho 
(2003) julga ser de suma importância que no início desta fase o professor propicie 
aos alunos os primeiros contatos com o jogo, a fim de que se possa haver, por parte 
de cada aluno, umapercepção do grau de dificuldade exigido pelo esporte. Em 
seguida o professor deverá fazer um relato sobre as características e exigências do 
esporte, salientando que ele será melhor praticado futuramente se dividido em 
partes, para depois retornar-se ao jogo propriamente dito. Outra fase citada por 
Coutinho (2003) é a coordenação fina dos movimentos ou fase de aperfeiçoamento 
que consiste no desenvolvimento da aprendizagem motora da forma rústica para 
uma forma fina, isto após muitas repetições do movimento, que poderá torná-lo 
harmônico, conveniente e 
racional. 
Isto é explicado segundo Coutinho (2003), pois os processos de excitação e 
inibição formam no cérebro centros relativamente autônomos, permitindo um 
movimento coordenado e preciso. Contudo, isso pode levar bastante tempo e 
depende da forma que o professor apresentará ou corrigirá o movimento, da atenção 
do executante, do nível das qualidades físicas básicas e, também, das instalações, 
aparelhos e outras influências externas. Coutinho (2003) segue explicando que esta 
fase é de suma importância para evolução técnica dos alunos, ou seja, se for bem 
trabalhada poderá trazer bons frutos no futuro, caso contrário, dificultará a possível 
evolução destes. A terceira fase da aprendizagem motora citada por Coutinho (2003) 
é a de estabilização dos movimentos ou fase de treinamento, onde as inibições já 
estão concentradas em determinados centros do cérebro, por isso, há o 
melhoramento qualitativo do movimento, fazendo com que a coordenação fina se 
desenvolva em uma coordenação “finíssima”. Segundo Coutinho (2003) o ponto 
central nesta fase é realçar a fixação dos movimentos na sua estabilização por 
intermédio da repetição, pois os movimentos se tornam automatizados e são 
executados com grande eficácia, possuindo como característica maior velocidade de 
execução, precisão, fluidez e ausência de esforços, além da sensação de alegria e 
satisfação pelo domínio do movimento. 
21 
 
Segundo Coutinho (2003), a aprendizagem motora bem ensinada e bem 
executada gera benefícios para o aluno. Coutinho (2003) cita em três níveis os 
benefícios para quem pratica o basquetebol, sendo eles: nível motor, nível cognitivo 
e o nível afetivo, possuindo cada nível capacidades e aspectos a serem trabalhados 
e melhorados, para que juntos ajudem no desenvolvimento do aluno. No nível motor, 
o aluno, segundo Coutinho (2003) desenvolve a velocidade, a agilidade, a força, o 
equilíbrio, a coordenação, a flexibilidade e a capacidade cardio respiratória (aeróbia 
e anaeróbia). Já em relação ao nível cognitivo, o aluno desenvolve a percepção 
espaço-temporal, a atenção, o raciocínio e aumenta o poder de concentração. Assim 
como o nível afetivo favorece a sociabilização, o espírito de luta, o controle da 
ansiedade e a autoestima. Para Melhem (2004) as atividades relacionadas ao 
ensino do basquetebol são importantes para o domínio do corpo em movimento, 
pois o aluno adquire conhecimento do esquema corporal, simetria e lateralização, 
assim como um afinamento perceptivo, coordenação geral e manual, equilíbrio, 
estruturação espacial e sentido rítmico. 
Ainda segundo Melhem (2004), o aluno necessita de situações de integração 
com o grupo, que podem ser realizadas através de atividades de cooperação, onde 
todos os alunos participem e no final todos alcancem um único objetivo, não 
excluindo os derrotados e exaltando os vencedores, mas sim estimulando a todos 
juntos buscarem o êxito. Em relação ao plano social, Ferreira (2003) afirma que o 
praticante do basquetebol desenvolve a confiança em si mesmo, a responsabilidade, 
a sociabilidade, o espírito de cooperação e de luta, o reconhecimento da vitória e da 
derrota e a agressividade criativa, que é a determinação e a coragem para tomar 
decisões e realizar tarefas durante um jogo. Quanto ao plano tático, o basquetebol é 
uma modalidade esportiva onde cada jogador é peça fundamental de sua equipe, 
porém, somente o valor individual não basta para se formar uma equipe, o conjunto 
e o entrosamento são fundamentais (DE PAULA, 1994). Pois uma equipe bem 
montada taticamente é aquela onde há um equilíbrio entre a defesa e o ataque, já 
que no basquetebol todos os atletas atacam e todos também exercem a função de 
marcação, o que faz com que acarrete ao jogador uma responsabilidade para com a 
equipe (FERREIRA, 2003). De acordo com Daiuto (1983) o basquetebol “é uma 
sucessão de esforços intensos e breves, realizados em ritmos diferentes. É um 
conjunto de corridas, saltos e lançamentos”. Pela prática do basquetebol pode-se 
determinar como objetivos diretamente ligados ao praticante o desenvolvimento nos 
22 
 
planos físico, técnico, tático, psicológico, moral e social neste esporte (DAIUTO, 
1983). 
5.4 OS FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O APRENDIZADO DO BASQUETEBOL 
Os fundamentos representam os movimentos e gestos básicos do esporte e o 
seu domínio implica numa melhor performance por parte dos praticantes. Eles 
podem ser classificados de acordo com suas características (ataque, defesa com ou 
sem bola) e possuem tipos diferentes, que implicam variadas mecânicas de 
execução (FERREIRA, 2003). Para Melhem (2004) é muito importante que haja uma 
preocupação no desenvolvimento da forma correta dos movimentos do jogo, 
utilizando primeiro o caráter lúdico e recreativo, por meio do qual a criança 
descobrirá o gesto esportivo de maneira prazerosa. E para que esta forma correta 
dos movimentos aconteça é necessário que o aluno tenha primeiramente o controle 
de seu próprio corpo, do espaço onde está e da bola que é o instrumento utilizado 
no jogo. Para que o aluno desenvolva estes controles, os fundamentos aplicados no 
basquete são essenciais segundo Melhem (2004). Por exemplo, no manejo de corpo 
que é aplicado através de exercícios ou brincadeiras que proporcionam ao aluno a 
execução de deslocamentos rápidos, paradas bruscas, partidas rápidas e 
instantâneas, corridas e saltos alternados, mudanças de ritmo e direção, giros nos 
diversos sentidos e movimentação constante das pernas. Já o manejo de bola está 
relacionado ao fato de proporcionar ao aluno o conhecimento sobre o peso e o 
tamanho da bola, os movimentos relacionados que ela realiza, além de noções de 
tempo e espaço. Porém, antes do aluno possuir este conhecimento sobre a bola, é 
de fundamental importância que ele descubra, rapidamente, qual a posição mais 
adequada para que participe do jogo de forma segura. 
Para isso, na fase inicial de aprendizagem se recomenda que o aluno receba 
apenas noções gerais de postura, tais como: pés naturalmente fixos no chão; pernas 
ligeiramente afastadas e semiflexionadas; joelhos na direção dos pés; tronco 
semiflexionado, ligeiramente inclinado à frente; peso do corpo distribuído igualmente 
sobre as pernas e a cabeça dirigida à frente, ligeiramente (ALMEIDA, 2002). Outro 
fundamento importante segundo Melhem (2004) é a recepção, que consiste 
basicamente na técnica de receber a bola. Para a aplicação desta técnica o 
professor deve ter cuidado, principalmente na fase inicial de aprendizagem, pois o 
peso e o tamanho da bola em relação ao tamanho da mão da criança são muitas 
vezes desproporcionais, o que pode acarretar em lesões nos dedos. Por isso que na 
23 
 
fase de manejo de bola, para Melhem (2004), o professor deve trabalhar bem a 
técnica de segurar a bola e recebê-la de diferentes formas e situações. E para que o 
aluno consiga executar bem a recepção é necessário que haja um passe, e, é este 
fundamento que Melhem (2004) define como o que encarna a essência do jogo de 
basquete, pois segundo ele, compreender sua importância é fundamental para que o 
aluno se desenvolva de forma simples e agradável, pois é por meio do passe que se 
pode compor as jogadas e os deslocamentos em grupo, e, com certeza, desenvolver 
o jogo num ambiente muito mais participativo para os alunos. Dentre os passesutilizados no jogo de basquete, Melhem (2004) destacou como sendo os principais 
os passes de peito, passe picado, passe de ombro, passe acima da cabeça, passe 
de 
gancho e passe baixo (com uma das mãos). Após o aluno ter um controle básico do 
manejo de bola e dos passes, o drible, segundo Melhem (2004) passa a ser um 
fundamento de vital importância para o jogo de basquete, pois é através dele que o 
jogo evolui, e é por meio dele que são distinguidas e planejadas as melhores ações, 
com as quais os jogadores criam os mais variados meios de se jogar. O drible 
consiste no ato de conservar a bola à frente e um pouco ao lado do corpo, 
empurrando-a de encontro ao solo, sendo o movimento realizado da cintura para 
baixo. Melhem (2004) destaca dois tipos de dribles como sendo os mais utilizados, 
sendo eles o drible alto e o drible baixo. 
O drible alto segundo Melhem (2004) é considerado como um dos 
movimentos mais tranquilo para o aluno, pois sua aplicação é no sentido único de 
progredir a um local escolhido, diferente do drible baixo que é aplicado quando 
houver a aproximação ou assédio do defensor. Melhem (2004) ainda cita outros 
fundamentos importantes para que o jogador se aprimore no que diz respeito as 
situações do jogo de basquete, entre eles cita o giro, que pode ser executado para 
frente ou para trás, assim como as fintas que fazem com que o jogador não se torne 
previsível e de fácil marcação, já que a mesma consiste na técnica de iludir e/ou 
lograr o marcador. Outro fundamento citado por Melhem (2004) é o rebote que é a 
técnica de recuperação de bola após a mesma ter sido arremessada em direção a 
cesta, podendo ser o mesmo ofensivo (se efetuado na cesta de ataque) ou 
defensivo (se efetuado na cesta de defesa), assim como o arremesso que é o 
fundamento de ataque que consiste no lançamento da bola em direção à cesta, 
objetivando marcar pontos, e que segundo Coutinho (2003) é o fundamento mais 
24 
 
importante, mais técnico e mais plástico, exigindo maior grau de precisão e 
concentração por parte de quem o executa. 
5.5 MÉTODOS DE ENSINO NO APRENDIZADO DO BASQUETEBOL 
Métodos são alguns procedimentos adotados no ensino de determinadas 
tarefas (Coutinho, 2003). Para o ensino do basquetebol Coutinho descreve dois 
métodos de ensino, que podem ser adotados dependendo do grau de dificuldade 
exigido pelo fundamento, sendo eles o método global e o método todo-parte-todo, 
onde o primeiro consiste em aprender o conteúdo de uma determinada matéria no 
seu contexto total. Ao se ensinar os fundamentos do basquetebol aos alunos, na 
maioria dos casos, adota-se o método global, e como exemplo Coutinho (2003) cita 
o manejo de corpo, o manejo de bola, os dribles altos e baixos e os passes. Já o 
outro método citado por Coutinho (2003) é o método do todo-parte todo que consiste 
na realização do movimento inicialmente na sua forma global, sem que sejam 
realizadas correções técnicas por parte do professor, para logo a seguir subdividir 
esse fundamento em algumas partes que deverão ser trabalhadas em uma 
sequência de evolução pedagógica, isto é, da forma mais simples para a mais 
complexa, para então se chegar ao fundamento total novamente. Coutinho (2003) 
diz que esse método é utilizado quando a tarefa motora a ser executada oferece 
uma complexidade maior, ou seja, é 
necessária a realização de vários movimentos em um mesmo fundamento, como por 
exemplo, em alguns dribles com mudança de direção, arremessos simples e jump, 
bandeja e o rebote. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
6 METODOLOGIA 
Para a realização do trabalho, fez-se necessário um estudo bibliográfico sobre 
o tema e durante as aulas observadas, conversei com alguns alunos sobre como era 
realizadas as aulas práticas e como eles queriam que fosse, após isso será feito um 
momento de planejamento com o professor e a direção da escola, para que seja 
conversado sobre o desenvolvimento das aulas de educação física e apresentação 
da proposta de intervenção para a escola EEEP Monsenhor Expedito da Silveira de 
Sousa. Serão ministradas aulas teóricas e práticas para as turmas de 1º ao 3º ano 
do ensino médio, onde será apresentada a introdução ao basquetebol e aulas 
práticas. 
Os materiais necessários são: bolas, cones, cordas, apito, pinceis, data show, 
notebook 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
7 CRONOGRAMA 
ATIVIDADES DIA DA SEMANA HORÁRIOS RESPONSÁVEIS 
Apresentação aos alunos, 
aula teórica, história e 
conceituação do 
basquetebol 
Quinta feira 
07/10/2021 
12:00 às 17:00 h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
Aula teórica, Jogos e 
situações próximas as da 
modalidade esportiva, 
fundamentos básicos, 
competições oficiais e as 
diferenças de gênero. 
Sexta feira 
08/10/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
Aula teórica Capacidades 
físicas voltadas para o 
basquetebol 
Quinta feira 
21/10/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
 Aula prática, 
Fundamento (arremesso 
no basquetebol) 
Sexta feira 
22/10/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
Aula prática, Fundamento 
(drible no basquetebol) 
Quinta feira 
04/11/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
Aula prática, fundamento 
(manejo de bola no 
basquetebol) 
Sexta feira 
05/11/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
Aula prática, fundamentos 
(passe e recepção no 
basquetebol) e no final 
racha de basquete com 
os alunos, colocando em 
prática o que 
aprenderam. 
Quinta feira 
11/11/2021 
12:00 às 17:00h Estagiário: Luis 
Fernando 
 
 
27 
 
 
8 RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se que os alunos possam compreender a importância da 
participação das aulas de educação física e conheçam uma nova modalidade 
para as práticas no dia a dia. Deseja-se também que as atividades voltadas ao 
basquete sejam colocadas em prática pelo professor e que as ideias sejam 
semeadas durante todo o ano letivo e que os discentes gostem da modalidade e 
sintam-se motivados para a prática do esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, M. B. Basquetebol Iniciação. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2002. 
COUTINHO, N. F. Basquetebol na escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 
2003. 
DAIUTO, M. Basquetebol: Metodologia do Ensino. São Paulo: Editora Brasil, 1983. 
DAIUTO, M. Basquetebol: Origem e evolução. 3. ed. São Paulo: Editora Iglu, 
1991. 
FERREIRA, A. E. X. Basquetebol: Técnicas e táticas: uma abordagem didático-
pedagógica. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 2003. 
HURTADO, J. G. G. M. O ensino da educação física: uma abordagem didático 
metodológica. 3. ed. Porto Alegre: Editora Prodil, 1988. 
LARROYO, F. História geral da pedagogia. 2.ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 
1974. 
MELHEM, A. Brincando e aprendendo basquetebol. Rio de Janeiro: Editora 
Sprint, 2004. 
SANTOS, F. V. Coletânea de Atividades de Educação Física. Basquetebol. 
Curitiba: Editora Expoente, 2003. 
TANI, G. 20 anos de ciência do esporte: um transatlântico sem rumo? Revista 
Brasileira de Ciências do Esporte, n. especial. São Paulo, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Teórica DATA 07/10/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Proporcionar 
aos alunos 
uma nova 
modalidade de 
esporte para 
as práticas de 
Educação 
física. 
• Conhecer 
alguns 
elementos do 
basquete 
como 
modalidade 
esportiva 
olímpica. 
• Refletir sobre 
a questão de 
gênero nas 
modalidades 
esportivas. 
 
História e 
conceituação 
do basquete. 
Para dar início à 
aula, realizar um 
levantamento do 
conhecimento 
prévio, 
perguntando aos 
alunos: 
O que é 
basquete? 
Qual o objetivo 
do jogo de 
basquetebol? 
Quem já realizou 
atividades ou 
treinamentos 
envolvendo o 
basquete? 
Apresentaro 
conteúdo sobre a 
história e 
conceito do 
basquetebol 
através de um 
slide com texto 
informativo e 
apresentação de 
imagens, para 
serem 
apresentados 
aos alunos e 
realizar 
explicação com 
um debate com a 
turma sobre essa 
modalidade. 
Para finalizar a 
aula apresentar 
um vídeo para 
apresentar jogos 
que podem ser 
realizados nas 
aulas práticas 
substituindo o 
Data show 
Notebook 
Folha com 
questionário 
Sala de aula 
 
Será feita a cada 
aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
30 
 
futsal ou 
qualquer outro 
desporto. 
E aplicar um 
questionário para 
que os mesmos 
possam mostrar 
o que 
aprenderam 
sobre o 
basquete. 
 
 
 
 
 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Teórica DATA 08/10/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Proporcionar aos 
alunos uma nova 
modalidade de 
esporte para as 
práticas de 
Educação física. 
• Conhecer alguns 
elementos do 
basquete como 
modalidade 
esportiva 
olímpica. 
• Refletir sobre a 
questão de 
gênero nas 
modalidades 
esportivas. 
 
História e 
conceituação do 
basquete. 
• Jogos e 
situações 
próximas às da 
modalidade 
oficial. 
• Competições 
oficiais e as 
diferenças de 
gênero. 
 
Para dar início à aula, 
realizar um 
levantamento do 
conhecimento prévio, 
com retomada da aula 
anterior, em uma roda 
de conversa conceituar 
e falar um pouco da 
história da modalidade 
basquetebol e quais as 
dificuldades pelas 
diferenças de gêneros 
encontradas no dia a 
dia. 
Apresentação de slide, 
com leitura 
diversificada e estudo 
com uma vídeo aula 
para apresentar as 
regras básicas do 
basquete. E em roda 
de conversa realizar 
uma discussão sobre 
as diferenças de 
gêneros dentro da 
modalidade. 
Neste momento para 
finalizar a aula, foi 
realizada uma 
conversa com as 
turmas para explicar 
como será aplicadas as 
aulas práticas. 
 
 
 
Data show 
Notebook 
Folha com 
questionário 
Sala de aula 
 
Será feita a 
cada aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
32 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Teórica DATA 21/10/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Aprender a 
definição de 
capacidades 
físicas e os 
tipos. 
• Apresentar 
aos alunos a 
definição de 
cada 
capacidade 
físicas e as 
funções e 
característica
s de cada 
uma delas. 
• Refletir sobre 
os tipos de 
capacidades 
físicas 
usadas nas 
modalidades 
esportivas 
principalment
e no 
basquetebol. 
Capacidades 
físicas: 
Resistência 
Força 
Velocidade 
Agilidade 
Equilíbrio 
Flexibilidade 
Coordenação 
motora 
(destreza) 
Apresentação 
de slide sobre o 
conteúdo, com 
leitura e 
explicação, 
sobre os tipos 
de capacidades 
físicas e suas 
manifestações, 
em uma roda de 
conversa 
realizar uma 
discussão sobre 
o uso dos tipos 
de capacidades 
físicas e suas 
manifestações 
nas 
modalidades 
esportivas, 
principalmente 
no basquetebol. 
Para finalizar a 
aula será 
organizado as 
aulas práticas 
sobre o 
basquete que 
será passada 
nas próximas 
aulas. 
 
Notebook 
Data show 
Sala de aula 
 
Será feita a cada 
aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Prática DATA 22/10/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Desenvolvimento 
psicomotor (p. 
inicial e 
principal); 
• Desenvolvimento 
cognitivo (p. 
principal); 
• Desenvolvimento 
sócio afetivo (p. 
inicial e principal) 
• Iniciação ao 
arremesso do 
basquete 
Parte Inicial: 
Alongamento 
e 
aquecimento 
(05 a 10 
min.); 
Parte 
Principal: 
atividades 
para 
desenvolver 
o 
fundamento 
de 
Arremesso 
do 
basquetebol 
(25 a 30); 
Parte Final: 
Jogo e volta 
à calma (10 
min.). 
Aplicaremos 
o jogo de 
Basquete e 
logo após 
reuniremos 
os alunos 
sentados na 
quadra, com 
breve relato 
sobre as 
atividades 
que foram 
praticadas. 
Parte Inicial 
(ALONGAMENTO 
E 
AQUECIMENTO) 
Breve 
alongamento e 
explicação sobre 
como é o 
movimento de 
arremesso com 
uma mão. Depois 
de explicado 
usando o método 
de visualização 
do movimento, 
vamos colocar 
uma breve 
atividade de 
aquecimento e 
movimentação 
imitando o 
arremesso sem 
bola. Os alunos 
irão se dispor 
pela quadra 
fazendo elevação 
de joelhos. Ao 
toque de um apito 
eles farão o 
movimento de 
recepção e 
preparação do 
arremesso. Ao 
segundo toque 
farão o 
movimento de 
arremesso e 
fixarão nesse 
movimento para 
fazer a 
manutenção. Ao 
toque do apito 
novamente 
voltarão a fazer 
elevação de 
Bola de 
basquete. 
 
Será feita a 
cada aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
34 
 
joelhos. 
Parte Principal 
(EXERCÍCIOS) 
Separar os 
alunos em duplas 
e espalhados 
pela quadra. 
Exercícios: 
1°) Parado no 
lugar segurando a 
bola apenas com 
a mão que 
arremessa, fazer 
um arremesso 
para o alto e 
segurar 
novamente com a 
mesma mão. 
Fazer 5 
arremessos com 
cada mão e fazer 
um passe de 
peito para o 
companheiro. 
2°) Segurando a 
bola apenas com 
a mão do 
arremesso, fazer 
um arremesso 
para um colega 
distante cerca de 
quatro metros. 
3°) Ensinar a 
empunhadura do 
arremesso. 
Arremessar a 
bola para um 
companheiro 
distante. 
Arremessar para 
o alto, deixando o 
braço para cima 
até que a bola 
caia no chão. O 
companheiro 
deve deixar a 
bola pingar no 
chão e só depois 
pega-la. 
4°) Sentado no 
35 
 
chão arremessar 
a bola para um 
companheiro, 
também sentado 
no chão. 
5°) Fazer duas 
colunas em cada 
cesta. Receber a 
bola em 
movimento e 
arremessar para 
a cesta. 
6º) Fazer duas 
colunas em cada 
cesta. Uma 
coluna (1) vai 
passar a bola 
para o 
companheiro da 
outra coluna (2) 
que irá para a 
linha do lance 
livre, receber a 
bola e passar, o 
aluno da coluna 1 
ira deslocar- se 
para receber de 
volta e 
arremessar para 
a cesta da zona 
morta. 
Parte Final 
(JOGO E VOLTA 
A CALMA) 
Aplicaremos o 
jogo visando à 
iniciação no 
arremesso do 
Basquete e 
também o uso do 
passe fazendo 
uma espécie de 
revisão. 
Aplicaremos o 
jogo e os alunos 
irão se dividir em 
times e tentar 
jogar o basquete. 
Desse modo 
estaremos 
36 
 
incentivando o 
aprendizado 
através da 
vivência e da 
experiência. 
Logo após 
reuniremos os 
alunos sentados 
na quadra, com 
breve relato sobre 
as atividades que 
foram praticadas. 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Prática DATA 04/11/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Experimentar o 
drible alto para 
frente. 
• Experimentar o 
drible em 
velocidade e em 
vários planos 
• Experimentar o 
drible alto e 
baixo. 
• experimentar o 
drible em 
velocidade, de 
proteção e com 
mudança de 
direção. 
Desenvolver as 
capacidades 
táticas do jogo de 
basquete como 
desmarque, 
deslocamento, 
situações de 
ataque e defesa. 
Drible no 
basquetebol. 
 M Mãe da rua com bola: alunos 
dispostos nas linhas laterais 
do voleibol cada um com uma 
bola de qualquer tamanho e 
tipo (caso o nº de bolas não 
for suficiente, executar em 
duplas); alguns alunos 
deverão ficar no meio da 
quadra que serão “as mães 
da rua” (pegadores); ao sinal 
do professor todos deverão 
trocar de lado driblando sem 
deixar que os pegadores 
toquem em qualquer parte do 
corpo. Caso algum aluno seja 
tocado, ele passará ser a 
mãe da rua. 
 OBS: O professor poderá 
mudar os movimentos e o 
comando, assim como a 
quantidade de mães da rua. 
 Nunca três: em duplas 
dispostos pelo espaço e 
sentados um atrás do outro 
sendo o primeiro com uma 
bola; uma dupla ficará em pé 
com duas bolas (começa-se 
com uma dupla e 
gradativamente vai 
aumentando conforme a 
turma), onde um será 
pegador e o outro fugitivo. 
Para conseguir se livrar o 
fugitivo terá que escolher uma 
dupla e sentar-se atrás dela, 
caracterizandotrês pessoas 
neste grupo (o que não 
pode); assim o primeiro deste 
grupo terá que levantar e 
passará a pegar quem estava 
pegando, ou seja, o pegador 
passará a ser o fugitivo. Toda 
esta dinâmica será executada 
Bola de 
basquete 
 
Será feita a 
cada aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
38 
 
com o drible. 
· OBS: Caso o grupo tenha 
dificuldade em assimilar a 
brincadeira, desenvolver sem 
o drible e ou sem bola. 
Pega-pega na bola: em 
duplas com uma bola 
espalhados pelo espaço da 
quadra de basquetebol; ao 
comando do professor as 
duplas deverão driblar pelo 
espaço tentando “roubar” o 
maior número possível de 
bolas e lançando as mesmas 
para fora da quadra. Ao 
mesmo tempo a dupla tentará 
proteger a sua bola podendo 
passar driblando de um para 
o outro. Vence as duplas que 
conseguirem permanecer 
dentro da quadra driblando. 
Jogo dos cones: (exemplo 
da aula prática para turmas 
com mais de 50 alunos). 
Cones grandes em pé 
espalhados pela quadra 
(cesta); duas equipes com 
número menor de cestas e 
utilização de três bolas ao 
mesmo tempo. Começa-se o 
jogo tirando par e ímpar; a 
equipe que estiver com a 
posse da bola, tentará colocá-
la em contato com a parte 
superior de um dos cones 
espalhados pelo espaço, 
utilizando primeiramente o 
drible e o passe quando este 
parar de driblar. A outra 
equipe se movimentará de 
forma a impedir que isso 
ocorra, marcando o atacante, 
tentando roubar a bola ou se 
colocando na frente dos 
cones. Se a equipe atacante 
conseguir colocar a bola em 
algum cone, esta marcará 1 
ponto e o jogo será reiniciado 
pela equipe adversária que 
pegará a bola de cima do 
39 
 
cone, tentando colocar em 
outro cone que não seja este. 
SEQUENCIA PEDAGÓGICA 
POSIÇÃO INICIAL: grupos 
de quatro pessoas com dois 
tipos de bolas e dispostos nas 
duas linhas laterais da quadra 
(dois de cada lado com uma 
bola). Os alunos deverão 
executar o movimento de um 
lado para o outro trocando de 
grupo. 
ORIENTAÇÃO: não olhar 
para bola, não deixar o drible 
passar da linha da cintura, 
não bater na bola ou 
conduzir. 
Vai driblando com a mão 
direita e volta com a 
esquerda; 
No lugar drible baixo; ao 
comando driblar até o meio 
da quadra (um de frente para 
o outro protegendo a bola); 
ao comando, dribla e troca de 
lado; 
Driblar até o meio da quadra, 
sentar com as pernas 
estendidas, levantar e 
continuar driblando até o 
outro lado; 
Idem ao exercício nº 2 
voltando de costas (sem 
trocar o lado); 
Driblar até o meio da quadra, 
três apoios, executar um giro 
de 360º driblando, levanta e 
continuar driblando até o 
outro lado; 
Idem ao exercício nº 2 
executando a mudança de 
direção com comando; 
Idem ao exercício nº 3, 
deitando e encostando a 
cabeça no solo; 
Idem ao exercício nº 2 
executando o drible com giro 
com comando; 
40 
 
Idem ao exercício anterior, 
executando de forma livre e 
sem comando os dribles com 
mudança de direção ou com 
giro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Prática DATA 05/11/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• sociabilização, 
noção de espaço, 
espírito de grupo, 
aplicação dos 
gestos do 
fundamento 
manejo de bola. 
• trabalho em 
equipe, 
coordenação 
motora e alguns 
gestos do 
fundamento 
manejo de bola. 
• desenvolver os 
gestos deste 
fundamento 
(lançar, rolar, 
pegar, passar de 
uma mão para 
outra) 
Trabalhar o 
manejo de 
bola no 
basquetebol 
 Formam-se pequenos 
grupos com uma bola de 
borracha, basquete ou de 
outra modalidade 
espalhados pela quadra. O 
aluno que está com a bola 
ficará no meio do círculo; ao 
comando este lançará a 
bola para cima e chamará o 
nome de um colega que 
está em volta do círculo. O 
aluno chamado deverá se 
deslocar e pegar a bola 
antes que a mesma caia no 
chão. Todos os alunos 
deverão ser chamados. 
 Idem ao anterior, correndo 
livremente pelo espaço. 
 Jogo pré desportivo: 
divide-se a quadra em três 
pequenas quadras 
colocando dois alvos para 
cada quadra, (gols altos ou 
desenha-se círculos) 
dividem-se dois grupos para 
cada quadra (número 
indeterminado). O objetivo 
do jogo é acertar o alvo, 
mas para isso os alunos 
deverão antes de passar a 
bola efetuar uma 
“habilidade” (ex: passar a 
bola por entre as pernas, 
em volta da cintura, em 
volta das pernas,em volta 
do pescoço etc.).O objetivo 
da equipe defensora é 
pegar a bola ou interceptar 
o passe. 
REGRA: não tocar no 
adversário e manter uma 
distância de um braço. 
 ESTAFETAS: atividades 
lúdicas desenvolvidas em 
colunas, onde o último de 
cada coluna sempre irá se 
deslocar correndo para o 
início da mesma. Vencerá a 
coluna em que o primeiro 
Bola de 
basquete 
 
Será feita a cada aula 
com o 
desenvolvimento do 
aluno. 
42 
 
aluno retornar ao seu lugar 
inicial. (aqui serão 
desenvolvidas com 4 tipos 
de bolas ao mesmo tempo) 
a) Sentados, pernas cruzadas 
e flexionadas, passarem as 
bolas por cima da cabeça 
de mão em mão. 
b) Em pé, pernas afastadas, 
rolar a bola passando de 
mão em mão (túnel); 
c) Idem ao anterior, passando 
a bola por cima e por baixo 
alternadamente. 
SEQUÊNCIA 
PEDAGÓGICA 
POSIÇAO INICIAL: 
formam-se pequenos 
grupos de quatro alunos 
com uma bola de 
basquetebol e uma de outra 
modalidade ou de borracha 
(dois de cada lado da linha 
lateral do basquetebol com 
um tipo de bola). Os alunos 
deverão realizar os 
movimentos de um lado 
para o outro trocando de 
coluna. 
Andando, rolar a bola no 
chão, passando de uma 
mão para outra 
rapidamente; 
Correndo, passando a bola 
de uma mão para outra 
acima da cabeça o mais 
rápido possível; 
Correndo, lançar a bola 
para cima com as duas 
mãos, estendendo os 
braços e sem quebrar o 
ritmo da corrida; 
Idem ao anterior, lançando 
um pouco mais alto, deixa 
pingar uma vez no chão, 
passar por baixo e pegar 
novamente; 
Idem ao anterior, tentando 
passar por baixo da bola 
três vezes sem que a 
mesma se encoste ao 
corpo; 
Passar a bola em volta da 
43 
 
cintura, do pescoço e das 
pernas unidas (direita e 
esquerda); 
Pernas afastadas 
lateralmente, executar o 
movimento de oito por entre 
as pernas; 
Idem ao anterior, deixando 
a bola por entre as pernas e 
trocando a posição das 
mãos sem que a mesma 
caia no chão. 
Idem ao anterior, colocar a 
bola atrás da nuca com as 
duas mãos; inclinar o tronco 
à frente e deixar a bola rolar 
pela coluna e pegá-la 
novamente atrás da cintura; 
lançar a bola por entre as 
pernas para frente e pegá-la 
novamente com as duas 
mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
APÊNDICES 
PLANEJAMENTO DIARIO 
Aula Prática DATA 11/11/2021 
OBJETIVO CONTEUDO METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
• Vivenciar o 
passe de 
peito e 
desenvolver 
a percepção 
espaço-
temporal. 
• Precisão, 
recepção, 
passe de 
peito e com 
uma das 
mãos. 
• capacidades 
táticas do 
jogo 
enfocando 
apenas o 
fundamento 
passe. 
 
Passe e 
recepção no 
basquetebol. 
 Caça a pantera: 
grupos de 10 alunos 
com uma bola e um 
deles sendo a “pantera”. 
Ao comando a “pantera 
deverá fugir dentro de 
um espaço pré-
determinado e os 
“caçadores deverão 
pegá-la passando a bola 
entre si até conseguir 
tocar a bola na pantera. 
Os alunos só poderão se 
deslocar quando não 
estiver a posse da bola. 
O aluno que tocou a 
“pantera com a bola 
passará ser a “pantera”. 
Obs.: podem-se 
aumentar os espaços e 
os números de pessoas 
conforme a 
aprendizagem do grupo. 
 Estafetas: grupos de 12 
alunos dispostos metade 
no meio da quadra e a 
outra metade na linha de 
fundo da linha de 
voleibol; um aluno entre 
estes dois grupos com 
um arco segurando ao 
lado corpo: 
Ao comando, os alunos 
deverão passar a bola 
com uma das mãos para 
o colega que está a sua 
frente, onde a mesma 
deverá passar pelo arco 
antes de chegaràs 
mãos do colega. A bola 
não poderá tocar o arco 
e o colega não poderá 
deixar a bola cair no 
chão; 
Bola de 
basquete. 
 
Será feita a 
cada aula com o 
desenvolvimento 
do aluno. 
45 
 
Idem ao anterior, 
utilizando o passe com 
as duas mãos. 
Obs.: sempre trocar o 
aluno que está no meio 
segurando o arco 
 Jogo dos passes: 
 formam-se duas 
equipes de 5 alunos 
espalhados na metade 
da quadra; o objetivo de 
cada equipe é fazer com 
que a bola passe nas 
mãos de todos os 
integrantes da equipe 
para assim marcar um 
ponto. A equipe 
adversária tentará 
interceptar o passe para 
conseguir a posse da 
bola. 
Obs. A equipe perderá a 
posse da bola se deixar 
cair no chão no ato da 
recepção se utilizar o 
drible ou caminhar com 
a bola na mão. 
Permanecerá com a 
posse da bola se a 
equipe defensora, 
agarrar, empurrar ou 
tirar à bola a força. 
 Bola ao arco: a 
dinâmica do jogo será a 
mesma aplicada na 
atividade anterior, mas 
agora teremos as 
“cestas” que serão arcos 
espalhados pelas linhas 
de jogo, onde serão 
segurados por alunos 
acima da cabeça e os 
mesmos poderão de 
deslocar andando sobre 
as linhas. Num primeiro 
momento a bola deverá 
passar na mão de todos 
os integrantes da equipe 
antes de ser 
arremessada ao cesto. 
46 
 
Após um determinado 
tempo o professor 
poderá deixar jogar de 
forma livre sem a bola 
necessariamente passe 
nas mãos de todos os 
integrantes. 
Obs.: A bola só poderá 
ser arremessada perto 
da cesta para evitar 
possíveis acidentes; a 
bola poderá ser 
arremessada em 
qualquer cesta; a cada 
bola ao cesto será 
validado 1 ponto. 
SEQUÊNCIA 
PEDAGÓGICA 
POSIÇÃO INICIAL: em 
duplas, trios, quartetos 
com uma bola, dispostos 
um de frente para outro 
espalhado pelo espaço. 
Os exercícios 
começaram sempre 
parados. 
ORIENTAÇÕES: colocar 
uma perna na frente da 
outra, estender os 
braços, abrir os 
cotovelos, manter as 
mãos na frente do corpo 
para recepção. 
Executar o passe de 
peito parado; 
Executar o passe picado 
(traçar um ponto 
imaginário entre a dupla 
para picar o passe; 
pequena inclinação do 
tronco); 
Executar o passe sobre 
a cabeça (pés paralelos; 
trajetória reta na altura 
da testa do 
companheiro, cotovelos 
fechados); 
Executar o passe sobre 
o ombro (extensão total 
47 
 
do braço com pequena 
flexão do punho; 
inclinação do tronco e 
transferência de peso 
para a perna da frente); 
Passe de peito e picado 
em movimento (de uma 
lateral a outra); 
Idem ao anterior, quem 
corre de costas coloca a 
bola no chão. 
Podem-se colocar duas 
bolas e misturar os 
passes executando de 
forma sincronizada: ex: 
um passe de peito e o 
outro picado ou passe 
de ombro com o braço 
direito/esquerdo; 
Para cada tipo de passe 
será determinado um 
número (1 passe de 
peito e assim por 
diante), onde os alunos 
deverão corresponder 
imediatamente a cada 
comando sem parar o 
movimento. Sempre que 
o aluno efetuar o passe 
o mesmo deverá se 
deslocar para o outro 
lado. No final foi 
realizado um racha de 
basquete, trabalhando 
cada fundamento. 
 
 
 
 
 
 
Assinatura do professor da instituição: 
 
 
 
 
48 
 
5 RELATO DE VIVÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
5.1 SOBRE A INSTITUIÇÃO 
Escola Estadual de Educação Profissional Monsenhor Expedito da Silveira de 
Sousa, localizada na cidade de Camocim, na rua Kleber Pessoa Navarro Veras, sem 
número, bairro Cidade com Deus. 
A escola profissional é um estabelecimento de ensino que oferece cursos no 
quais os alunos se qualificam, reciclam ou especializam em uma determinada área 
de atuação profissional, a escola deu origem através de um projeto do governo do 
estado para melhorar ainda mais a educação, preparando os seus alunos para o 
mercado de trabalho. Está funcionando de forma presencial, com a presença de 
todos os alunos, todos vacinados e usando máscaras, a rotina da escola é de turno 
integral, com nove aulas por dia, com funcionamento de 07:00 as 17:00 horas, 
professores e administração da escola estão presentes todos os dias seguindo os 
horários que são disponibilizados pela coordenação, o atendimento aos pais ou 
responsáveis pelos alunos a qualquer hora durante todo o dia. 
 
5.2 OBSERVAÇÃO 
O estágio supervisionado no ensino médio, foi realizado na E.E.E.P 
Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, no município de Camocim. O estágio foi 
feito individual, pelo acadêmico: Luis Fernando de Oliveira Sousa, sendo 
acompanhado pelo professor: Sidiney Wilker Araújo Correia. 
O estágio foi dividido em duas partes a primeira deu início dia 16 de setembro 
de 2021 e terminou dia 27, no primeiro dia foi feita a observação do local, fui 
recebido muito bem pelo diretor, professores e todos os funcionários da escola, em 
seguida observei as aulas do professor em sala de aula, onde fui recebido super 
bem pelos alunos, ele deu início ao conteúdo sobre musculação, em todas as 
turmas. No dia seguinte foi dado continuidade ao conteúdo sobre musculação nas 
turmas, foi falado sobre tônus muscular. No terceiro dia foi explicado sobre perda de 
peso e suas variações de treinos, tirando todas as dúvidas dos alunos de cada 
turma sobre o assunto. No último dia foi finalizado o conteúdo, explicando sobre 
anabolizantes, em seguida foi feita uma roda de conversas para discutir os 
benefícios e efeitos colaterais do assunto abordado, no final foi feita uma revisão 
geral sobre todo o conteúdo, para assim os alunos se prepararem para as provas. 
 
49 
 
5.3 REFLETINDO A PRÁTICA REMOTA OU HÍBRIDA OU PRESENCIAL 
A intervenção foi realizada durante os dias 07 de outubro a 05 de novembro 
de 2021, no período da tarde somente nas quintas e sextas feiras. Conforme foi 
combinado com o professor, que repassou os conteúdos com os quais estava 
trabalhando e com base nisso elaborei os planos de aula. No dia sete no primeiro 
momento, tivemos uma conversa com todos os alunos de cada turma, explicando 
como seria as aulas práticas, em seguida foi explicado através de um slide a história 
e conceituação do basquetebol e para finalizar foi passado um vídeo sobre os jogos 
que podem ser realizados nas aulas. No segundo dia foi dado continuidade ao 
assunto sobre a história do basquete, foi explicado também jogos e situações 
próximas as da modalidade oficial, competições oficiais e diferenças de gênero. No 
terceiro dia através de um slide, foi dado início ao conteúdo sobre capacidades 
físicas, explicando cada uma delas e suas manifestações, em seguida foi realizada 
uma roda de conversas, para discutir os tipos de capacidades físicas e suas 
manifestações nas modalidades esportivas principalmente no basquetebol, para 
finalizar foi organizado junto com o professor e os alunos das turmas as aulas 
práticas sobre basquetebol. No quarto dia foi dado inicio as aulas práticas, 
começamos com um alongamento e aquecimento, imitando o arremesso sem a bola 
e com elevação de joelhos, em seguida foi realizada seis atividades para trabalhar o 
arremesso, no final foi aplicado um jogo básico visando a inicialização do arremesso 
e também o uso do passe, fazendo uma espécie de revisão, logo após reunimos os 
alunos sentamos na quadra e relatamos sobre as atividades que foram praticadas. 
No quinto dia foi passado o fundamento drible, começamos com algumas atividades 
como: mãe na rua com bola, nunca três, pega-pega na bola e jogo dos cones, 
trabalhando o drible no basquetebol, em seguida foi realizado mais alguns 
movimentos para melhorar a sua execução. No sexto dia foi passado aos alunos o 
fundamento manejo de bola, começamos com uma brincadeira, formamos pequenos 
grupos de alunos, o aluno que estivesse com a bola ficaria no meio do círculo, ao 
comando jogaria a bola para cima e chamaria o nome do colega, o aluno chamado 
teria que pegar a bola antes que a mesma tocasse no chão, idem ao interior e 
correndo livremente pelo espaço, em seguida foi passado um jogo pré-desportivo e 
estafetas para trabalhar o manejode bola, para finalizar foi passado mais algumas 
atividades e movimentos para melhorar a execução de cada aluno. No ultimo dia foi 
passado o fundamento passe, começamos passando algumas atividades como: 
50 
 
caça a pantera, jogo dos passes, estafetas e bola ao arco, em seguida foi mostrado 
mais algumas atividades e movimentos para os alunos e cada um tinha que fazer a 
execução, no final foi realizado um racha de basquete, foi dividido as turmas em 
equipes e tentaram jogar, trabalhando cada fundamento aprendido durante as aulas. 
A grande dificuldade encontrada foi que a grande maioria dos alunos não sabiam 
jogar muito bem e nem tinham uma noção, mas mesmo assim todos participaram 
das aulas e aprenderam o básico para se jogar basquete. Essa temática foi 
escolhida para que as aulas fossem diferenciadas e os alunos aprendessem uma 
nova modalidade, aprende muito durante todo o estagio e sem duvidas ira mim 
ajudar muito para minha formação e pude perceber que essa é realmente a área que 
quero atuar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
6 CONCLUSÃO 
Posso afirmar que a experiência deste estágio supervisionado do ensino 
médio (1°, 2º e 3º ano) realizado na Escola Estadual de Educação Profissional 
Monsenhor Expedito da Silveira de Sousa, foi muito gratificante fiz várias 
constatações e assim pude analisar vários contextos que contribuíram para meu 
crescimento profissional. 
Afirmo que o estágio foi gratificante e incentivador, de maneira que contribuiu 
para minha formação, nesse sentido despertou ainda mais o interesse em buscar 
uma aprendizagem transformadora para contribua e acrescente os meus 
conhecimentos. 
Aprendi que o professor como interventor do conhecimento necessita se 
impor em sala de aula, ter domínio do conteúdo, ter respeito pelos alunos, ser 
interativo, dinâmico e também respeitar o ritmo da turma, a obrigação do professor 
não é só passar assunto, sem se preocupar se seus alunos estão aprendendo. Por 
isso o professor precisa ser paciente, e observador, o que alguns alunos podem 
achar fácil, outros podem ter dificuldades para aprender o conteúdo, é por esse e 
outros motivos que o professor precisa amar sua profissão. Conclui que alcancei 
meus objetivos e que meu trabalho foi muito prazeroso, pode colocar o meu projeto 
em prática e torna as aulas práticas um pouco diferentes das que os alunos estavam 
acostumados. 
Em todos os momentos que fui a escola, todos me receberam com muito 
carinho e atenção, dessa forma colaboraram muito para meu aprendizado. O 
professor de educação física foi peça fundamental para a conclusão do meu 
trabalho, esclarecendo algumas dúvidas, em nenhum momento se recusou a 
colaborar para que eu conseguisse realizar o meu estágio, isso serviu de inspiração 
para que eu acredite e confie que realmente vale a pena essa profissão. 
No entanto pude compreender com a docência que é necessária enfrentar as 
barreiras que surge na educação, não quer dizer somente em sala de aula, mais em 
todos os sentidos. 
Foi muito importante poder participar de novas descobertas, na construção de 
conhecimentos, conclui que o professor precisa estar à frente, sempre se 
capacitando para assim poder colaborar com seus alunos no seu aprendizado. 
 
 
52 
 
7 REFERÊNCIAS 
www://dspace. bc.vepb.edu.br 
www://semanaacademica.org.br 
www://editorarealize.com.br 
www://mat.ufcg.edu.br 
paula, janaine nunes de: relatório do estágio supervisionado ii- ufcg, paraíba, 2011 
biachi, a.c.m.et. al. orientações para o estágio em literatura. são paulo. pioneiro 
thomson learning, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
8 ANEXOS 
 
 
 
54 
 
9 APÊNDICES 
 
 
 
55 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58

Outros materiais