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Dermatologia Pediátrica 
Piodermites
-Piodermites são infecções bacterianas da pele e dos seus anexos.
-As infecções podem ser primárias- quando a pele está intacta/ secundárias- quando já houve lesão.
-Infecções purulentas da pele e dos anexos.
· Geralmente cocos gram + (estfilococus ou streptococus), isolados ou em associação.
· Grande numero de acometimento de glomerulonefrite pós estreptocócica.
-Fatores protetores: integridade da barreira epidérmica, secreção sebácea, estado nutricional adequado e a produção de substancias produzidas pelas bactérias da pele normal. 
-Fatores predisponentes: macerações (lesões), lesões cutâneas prévias, obesidade, uso de corticoide ou quimioterápicos, diabete, denutrição, imunodeficiências. 
IMPETIGO BOLHOSO
-S. Aureus- produtor de toxina epidermolítica raro estreptococo de grupo A.
-Lesões: pequenas vesículas, bolhas flácidas (até 2 cm), conteúdo límpido e depois tuvro.
· Rompem facilmente, aparece borda eritematosa, brilhante e úmida.
· Principalmente na face.
· Crianças de 2-5 anos.
· Pode estar presente ao nascimento.
· RN não nasce com impetigo!!! 
· Adquire de banhos de banheira, famílias.
· Mais associado a ruptura prematura de membranas.
· Não costuma ter linfadenopatia associada.
Obs: melanose pustulosa do RN- caráter benigno, se assemelha a impetigo.
· Bolhas pustulosas.
· Pustulas rompem e formam uma coloração acastanhada.
· Quadro de autoresolução.
IMPETIGO NÃO BOLHOS (CROSTOSO)
-Mais de 70%, adultos e crianças (raro antes dos 2 anos de idade)
-S. aureus e estreptococo beta-hemolítico do grupo A. 
-Lesão: vesícula sobre base eritematosa.
· Rompem liberando secreção purulenta que origina crosta aderente e amarelada.
· Lesão de 1-2cm de diâmetro e cresce centrifugamente (do centro para extremidades)
· Predomínio nas áreas expostas: face, pescoço e ao redor da boca.
· Lifadenopatia regional é comum- indicativo de Streptococs.
· Pode surgir febre.
· Pode ocorrer de forma primária, mas também de uma lesão prévia.
-Tratamento: 
· Tratamento de ambos os impetingos.
· Geralmente é autolimitada e desaparece em 3 semanas.
· Afim de evitar a glomerulonefrite- iniciar tratamento o quanto antes.
· Cuidados gerais: remoção de crostas e realização da limpeza, afastamento relativo da escola.
· Tratamento tópico com mupirocina ou ácido fúsico/ neomicina e bacitracina- 2/3x ao dia por 5-14 dias.
· Varias lesões, lesões mais profundas, lesões periorais- tratar com antibiótico sistêmico.
· Estruturas mais profundas, linfadenopatia, faringite associada, lesões no couro cabeludo.
· Cefalosporina (1ª geração)- cefalexina por 7-10 dias. (1ª op)
· Penicilina e agente inibidor da beta-lactamase (amoxicilina e acido clavulânico).
· Regiões onde há predomínio de streptococos.
· Macrolídeos: eritromicina, claritromicina, azitromicina- 3-5 dias.
ECTIMA
-Muito parecido com impetingo crostoso.
· Diferença: invade a derme (mais profunda)
-Lesão: vesícula com base eritematosa que evolui para ulceração com crosta e halo eritematoso.
· Invade a derme.
· Locais: pernas- por pequenos traumas (picada de inseto, higiene precária)
· Deixa cicatriz.
-Streptococos beta-hemolitico.
· Estafilococos também podem ser encontrados.
-Tratamento como impetigo.
FOLICULITES
-Piodermite estafilocócica (S.auereus coagulase positivo)
· Desenvolvimento a partir do folículo piloso. 
-Lesões:
· Superficiais: pústula branco-amareladas com um halo eritematoso no folículo piloso, couro cabeludo, extremidades, nadegas e coxas.
· Predisposto por falta de higiene, lacerações, pomadas e curativos oclusivos.
· Geralmente não apresenta sintomas sistêmicos.
· Cura com remoção de fatores predisponentes.
-Tratamento:
· Sabonetes antissépticos ou uso de ATB tópicos como a mupirocina.
· Em casos mais resistentes, opta-se pelo uso de macrolídeos (eritromicina) ou cefalosporina de 1ª geração (barba- casos mais graves)
· Geralmente apresenta quadro limitado de 7 dias- pode deixar hiperpigmentação após a cura.
· Caso haja resistência pós-tratamento sistêmicos- realizar antibiograma.
FURONCULOSE
-Infecção do aparelho piosebáceo- reação inflamatória intensa e necrose.
-Lesão: nódulo eritematoso doloroso e quente, tornando-se flutuante com carnegão.
· Carnegão- de onde sai o material purulento e necrótico.
· Flutuação: o abscesso fica mais molinho- pronto para drenar.
· Áreas pilosas, de atrito ou com sudorese abundante: face, pescoço, axilas, nádegas e parte inferior do abdome.
-Provocado pelo S.aureus.
· 30% da população é portadora do S.aureus nasal.
· Raro em crianças muito novas, tende aumentar na puberdade.
· Pode acometer várias unidades pilosebáceas.
-Tratamento:
· Calor local úmido- melhora a dor e deixa o material mais liquefeito- facilita a drenagem.
· Mupirocina tópica.
· Higiene das mãos
· Tratamento com antibiótico contra estafilococos (como foliculite) - em lesões com celulite ou febre.
· Drenagem cirúrgica- lesões extensas, flutuantes e com grandes áreas de necrose.
-Furunculose de repetição:
· 6-24 episódios por ano ou 3 ou mais a cada 3 meses.
· Fatores predisponentes: uso de imunossupressores, diabetes melito, AIDS, neoplasias, higiene precária, obesidade.
· Cultura e antibiograma se insucesso com antibiótico de origem, iniciar um ATB para S. Aureus.
· Descolonização com mupirocina tópica nas narinas, unhas e região perineal- 2x ao dia durante 15 dias.
· Se resistir, manter por 5 dias/mês durante 1 ano.
· Banhos com sabonetes antissépticos.
· Rifampicina em caso de resistência.
ERISIPELA
-Camadas mais superficiais da pele e vasos linfáticos.
-Consigo determinar a área que está acometida.
-Urgência dermatológica: sinais e sintomas sistêmicos podem ser graves!!
-Normalmente: streptococo do grupo A, podendo também ser do grupo B, C e G.
· Raramente stafilococos.
· Na maioria das vezes, a bactéria penetra por uma lesão incial.
-Lesão: febre costuma preceder a lesão.
· Lesão em placa, eritematosa, com bordas bem definidas, pode evoluir com bolhas ou vesículas de conteúdo seroso- acometimento dos vasos linfáticos, tornando-se hemorrágico em casos graves.
· Dor, edema e linfadenopatia regional.
· Início súbito de febre e mal-estar geral.
· Frequentemente nas pernas e face.
· RN: couro cabeludo, mãos e parede abdominal.
-Complicações:
· Abscessos, necrose ou disseminação= fulminante.
-Tratamento:
· Repouso e elevação dos MMII (se ocorrer nesse local).
· Iniciar com drogas parenterais em casos mais graves, após estabilização VO (iniciar em casos leves).
· Ceftriaxona e cefazolina.
· Cefalosporina de 1ª geração ou macrolídeos ou penicilina V oral em casos mais leves.
· Casos graves, associação de vancomicina com aminoglicosídeos (gentamicina e amicacina)
CELULITE
-Caráter agudo, camadas mais profundas da pele, especialmente o subcutâneo.
-Estreptococos beta-hemolitico do grupo A e S- mais comuns.
· Ocasionalmente S. pyogens pode causar celulite perianal em crianças.
· Haemophilus Influenza (diminui com vacinação)
· Streptococcus penumoniae (criança mais novas, mais comum na face e lesões eritematopurpuricas)
-Lesão: envolvimento do tecido subcutâneo apresentando-se com eritema, edema e dor.
· Febre, linfadenopatia regional e dor, edema, eritema difuso e dor a palpação.
· Não é bem limitada.
· Dissemina-se rapidamente.
· Inicia-se com um pequeno trauma que serve de porta de entrada para bacéria.
-Tratamento: 
· Tratamento ambulatorial- antibiótico sistêmico para estafilococos e estreptocos no grupo a.
· Cefalexina ou amoxicilina e ac. Clavulânico.
· Realizar hemocultura e cultura de tecido infectado.
· Lesões muito extensas, acometimento da face e imunocomprometidos- criança deve ser hospitalizada com indicação de tratamento endovenoso com uma penicilina resistente a penicilinase (oxacilina- 100/200mg/kg a cada 6h) ou cefalosporinas de 1ª geração.
DACTILITE DISTAL BOLHOSA
-Infecção superficial da pele por estreptococos do grupo A, ocasionalmente B e estafilococus.
-Frequentemente escolares.
-Lesão: bolhas em base eritematosa que atingem as falanges distais, principalmente mãos, podendo se estender para as bordas ungueias,falanges proximais e regiões palmares.
-Tratamento: antibiótico sistêmico- semelhante a impetigo.
Micoses superficiais
- Há 3 tipos: dermatofitoses ou tinhas, pitiríase versicolor e candidíase.
-Diagnóstico:
· Anamense e exame físico, exame micológico direto, cultura para fungos, exame histopatológico, se necessário.
-Fungos que vivem no solo, animais ou nos humanos.
· Digerem a queratina, invadindo pele, cabelos e unhas.
· Pertencem a 3 gênereos: Trichophyton, Microsporum e Epydermophyton.
TINEA CAPTIS
-Fungos antrofilicos (Trichophyton tonsurans), zoofilicos (Microsporum canis-mais comum no Brasil) e geofílicos.
-Lesão: alopecia descamativa e distribuída em placas, mais comum em meninos.
· Uma ou mais áreas de alopecia e com cabelos “tonsurados” (quebrados logo após o folículo.
· Linfadenopatia cervical ou suboccipital também é comum.
-Portadores assintomáticos são grandes reservatórios.
-Fatores predisponentes: aglomerados de pessoas, casa com muitas pessoas e baixa classe econômica.
-Orientar a mãe onde está cortando o cabelo, uso de bonés.
-Quérion: apresentação inflamatória da tinea captis.
· Alopecia, pústulas, drenagem de secreção purulenta. Pode ter linfadenopatia cervical ou suboccipital.
· Inflamação gerada pela resposta imunológica do hospedeiro.
-Exames complementares: microscópio direto e cultura (padrão ouro).
-Tratamento Sistêmico:
· Griseofulvina 20-25mg/kg/dose- 1x ao dia por 6-8 semanas. (1ª op)
· EA: cefaleias, alterações do TGI, fotossensibilidade.
· Xampu de cetoconazol e sulfeto de selênio 2-3x/semana.
· Tratamento concomitante com a griseofulvina.
· Antifúngicos azólicos- fluconazol- 3-6mg/kg/dia por 2-4 semanas.
· Avaliados como tratamentos alternativos.
· Cetaconozol sistêmico associado a hepatotoxicidade- não é uma alternativa.
· Quérion: considerar corticosteroides sistêmicos.
· Predinisona 0,5-1mg/kg por 1-2 semanas.
TINEA FACIEI.
-Placas anulares descamativas ou forma clinica discreta (com uso de corticoides tópicos-melhora na inflamação)
-Tratamento tópico.
· Se necessário, sistêmico.
TINEA CORPORIS
-Tronco e extremidades.
-Histórico de contato com animais domésticos.
-Lesão: assimétrica, com placas anulares descam ativas bem circunscritas, centro claro e borda descamativa, vesicular, papular ou pustular.
-Diagnóstico: clinico.
-Exames complementares: cultura e micológico direto.
-Tratamento:
· Tratamento tópico 1/2x dia por 2-3 semanas com cetoconazol, clotrimazol, miconazol e terbinafina- para tineas superficial e localizada.
TINEA CRURIS
-Região iguinal e raiz das coxas, adolescente do sexo masculino e adultos.
-Fatores agravantes: atrito de vestimentas, suor excessivo, obesidade.
-Lesão: placas eritematosas demarcadas, bordas elevadas com alto grau de descamação, vesículas ou pústulas, geralmente bilateral simétrica, junto ao escroto e face medial das coxas.
-Tratamento como da tinea corporis: 3-4 semanas de terapia tópica.
· Outras medidas: reduzir o excesso de atrito e irritação- uso de roupas intimas de algodão.
FRIEIRA
-Tinea pedis: rara em crianças pequenas- favorecido por sapatos de borracha que facilitam a sudorese.
-Apresentação clínica de diversas formas: 
· Intertriginosa- descamação, inflamação e maceração entre os pododáctilios..
· Vesicular: mais comum no verão: sinal do mocassim- eritema, descamação, fissura e hiperqueratose plantar, podendo se estender a face lateral dos pés, intenso prutido.
-Tratamento:
· Medidas gerais: pós ou sprays antifúngicos 1-2x ao dia em indivíduos predispotentes, antifúngico tópico.
· Manter os pés protegidos em locais públicos e mantê-los secos. 
· Tratamento por VO em pacientes com inflamação grave, diabéticos ou imunossuprimidos (semelhante a tinea captis)
ONICOMICOSE
-Raro na infância: crescimento mais rápido da unha.
-Asssociado a tinea pedis.
-Classificação: subungueal distal, proximal (rara- comum nos indivíduos com HIV) e a forma branca superficial (acometimento superficial do leito ungueal, com placas brancas no dorso da lâmina ungueal)
· Acometimento distal é o mais comum e leva a onicólise (descolamento da unha)
· Não tende a ser simétrico- envolve 2/3 unhas.
-Diagnóstico clinico e confirmação com exame micológico.
-Tratamento: agentes tópicos.
· Itraconazol e terbitafina- antifúngicos por VO efetivos.
· Pulsuterapia com itraconzaol (200 mg a cada 12 horas, 1 semana/mês, por 3 a 4 meses) é o regime preferido em adultos.
· Terbinafina é administrada em dose diária (125 a250 mg) por 1 a 2 meses
· Agentes tópicos não são efetivos pela baixa penetração na unha.
· Entram como tratamento adjuvante.
PTIRÍASE VESICOLOR
-Causados pelas formas fermetadoras do fungo dimorfo Malasseia fufur.
· Faz parte da flora normal da pele, mas pode se tornar hifa invasiva.
-Mais comum na adolescência- áreas mais lipofílicas.
-Fatores predisponentes: altas temperaturas, umidade, hiperidrose, aumento da produção sebácea, uso de corticosteroides, imunodeficiência e predisposição familiar.
-Lesões: manchas e placas com descamação furfurácea em tronco, face e pescoço, com variedade de cores (eritematosas, hipopigmentadas, ascatanhadas)
-Diagnóstico: clinico.
-Tratamento: 
· Xampu de sulfeto de selênio (2,5%) ou cetoconazol (2%).
· Fina camada, deixar agir por 10 min antes de retirar, por 1-2 semanas.
· Tópico de cetoconazol, miconazol ou terbinafina.
· Formais extensas: cetoconazol, itraconzaol ou flucanazol.
· É comum a permanência da hipopigembtação por um tempo.
CANDIDIASE
-Infecção aguda ou crônica da pele, e raramente, órgãos internos, causada por fungo fermentador do gênero Candida. 
-Candidíase oral: língua, palato duro e mole, mucosa oral e gengival.
· Lesão: manchas ou placas pseudomembranosas, friáveis, variando de branca a cinza sobre mucosa avermelhada.
· Transmissão: parto vaginal- passagem de canal de parto, mão das mães, pele materna, esterilização incorreta de mamadeiras.
· Diagnóstico: clinico e pode ser confirmado pela remoção cuidadosa das placas (permanecem aderidas a mucosa)
· Tratamento: nistatina- solução oral nos cantos da boca por 14 dias.
-Candidíase de região de fralda:
· Consequência ao uso de antibiótico sistêmico.
· Lesão: eritema diferenciado em abdome inferior, nadegas e porções internas da coxa.
· Borda elevada marginação nítida com escamas branca na borda e lesões satélites papovesiculares minúsculas.
· Pode ter associação a candidíase oral.
· Tratamento: antifúngico tópico (nistatina, miconazol) por 14 dias.
· Quando tem muita cândida (em carne viva) e de repetição- sempre associa creme de barreira (hipogloss) + antifúngico (nistatina).
-Intertrigo candidiásico:
· Intenso eritema de dobras: região axilar, anterior do pescoço e iguinal.
· Pode cursar com infecção bacteriana secundária.
· Tratamento: antifúngicos tópicos 2-3x/dia.
· Casos mais graves: corticosteroides de baixa potencia e antibióticos.
Doenças Parasitárias na Infância:
ESCABIOSE
-Sarcoptes scabeis por contato direto pele a pele ou através de roupas (contagiosa).
· Fêmeas penetram na epiderme em um túnel e depositam seus ovos que se tornam parasitas adultos entre 2-4 semanas.
-Prevalência em áreas rurais e de menores condições socioeconômicas, em crianças com imunossupressão, HIV potivo e síndrome de Down.
-Lesões: papovesiculares, eritematosas e pruruginosas, piora a noite.
· Tuneis de prurido intenso- mais característico no adulto.
· Preferencialmente axilas, palmas e plantas, espaços intedigitais, punhos, região glútea e genital.
-Diagnóstico: clinico.
· Lactente- maior extensão da lesão e aspecto inflamatório.
· Comfirmação com a detecção da presença de ovos do parasita por microscopia nas lesões.
-Tratamento da casa inteira: há portadores assintomáticos.
· > 2 meses: enxofre precipitado 8-10% loção ou creme por 3 noites, repetir após 7 dias.
· Permetrina loção 1-5%. Deixnaod agir por 8-12h e reaplicação após 1 semana.
· Deltametrina- 1x/dia por 5 dias 
· Ivermectina 200microg/kg em dose única, repetir em 7 dias.
· Indicada para crianças > 15kg.
· Orientações gerais: lavar roupas com água quente ou expô-las ao sol.
· Informar queo prurido pode permanecer por um tempo- evitar uso excessivo das medicações.
PEDICULOSE
-Pediculus Humanus, var.captis.
· Acomentimento de 3-11 anos.
· Mais frequente em meninas.
· Transmisssão por contato direto por pessoas, pentes, escovas, toalhas e bonés.
· Clinica: prurido, eritema, descamação, escoriações.
· Prurido antecede as lesões localizadas principalmente na região occipital.
· Pode ocorrer infecções secundárias.
· Linfadenomegalia cervical e occpital.
· Tratamento: nenhum mostru-se 100% eficaz.
· Permetrina loção 5% por 10 min com enxague em seguida repetir em 7 dias.
· Ivermectina- 200microgramas/kg em dose única, repetir após 7 dias.
· Reservada para casos refratários a tratamentos tópicos.
· Remoção das lêndeas: agua morna e vinagre.
· Toalhas, pentes devem ser desinfectados com álcool e fervidos com agua quente.
· 
-Phthirus púbis- acometimento de púbis, 
· Nas crianças pode acometer cabelos, cílios, sobrancelha.
· Ocasiona prurido, eczematização e infecção secundária.
· Tratamento: retirada de pelos pubianos e aplicação de vaselina sólida.
· VO: Ivermectina- 200microgramas/kg em dose única, repetir após 7 dias.
-Var. corporis- corpo: comum em pessoas em condições precárias de higiene.
-Transmissão por contato direto.
-Diagnóstico: ovo do parasita (lêndea)
LARVA MIGRANS CUTÂNEAS
-Bicho geográfico.
-Lesões: erupções autolimitadas pela penetração e migração das larvas do Ancylostoma caninum e Ancylostoma brasilienses.
· Parasitas presentes nas fezes de cães e gatos- contaminação pelo ovo u larva presente na areia de parques, praias e jardins.
-Quadro clinico: pápula pruriginosa, trajeto serpiginoso e linear na epiderme (2-5cm/dia)
· Não atravessa a derme.
· Prurido intenso, escoriações, infecção secundária, autolimitada.
· Localização preferencial das lesões em pés e na região glútea- pelo contato com a areia.
-Lesões preferencialmente nos pés e região glútea.
· Incubação até 15 dias.
· A larva morre entre 2-8 semanas.
-Tratamento: 
· Poucas lesões- Tiabendazol- creme tópico 10-15%, 2x/dia por 2 semanas.
· Albendazol 400mg, repetir após 7 dias.- utilizado em crianças menores de 2 anos.
· Em casos mais graves- 1 dose/dia por 3 dias.
· Ivermectina e tiabendazol VO- 25/50mg/kg/dia por 2-5 dias.
MIIASE
-Larvas de várias moscas.
-Áreas rurais: ovos em roupas e solo, outros insetos como vetores e transmissão para o homem.
-Miiase primária, furunculose ou berne:
· O ovo penetra no subcutâneo, aparecimento de nódulo inflamatório similar ao furúnculo com orifício central (respiração da larva).
· Eliminação de liquido claro- sensação de ferroada.
· Acometimento de áreas descobertas, couro cabeludo e face.
· Tratamento: tratamento com oclusão com esparadrapo ou vaselina sólida e retirada com a pinça.
-Miiase secundária ou cavitária: deposição de ovos em feridas abertas.
· O aspecto das lesões depende da localização e do número de larvas.
· Tratamamento: desbridamento com retirada cirúrgica de larvas.
TUNGÍASE
-Infestação pela fêmea da Tungan Penetrans.
-Mais frequente em áreas rurais e em baixas condições socioeconômicas. 
-Penetração da fêmea na derme.
· Lesão: papula amarelada com ponto escuro central.
· Edema, eritema, prurido e dor.
· Ocorre principalmente nos pés, mas também regiões glúteas e genitais.
-Tratamento: remoção cirúrgica da fêmea e seus ovos sob condição estéril.

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