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<p>Helena Galhardo e Isabelle Marques - 142</p><p>Dermato</p><p>Micoses Superficiais</p><p>As micoses superficiais são doenças causadas por fungos ou cogumelos, que se localizam preferencialmente na epiderme, podendo, ocasionalmente, invadir a derme e, em casos muito raros, os órgãos internos. Elas são divididas em 3 grandes grupos: ceratofitoses (Pitiríase versicolor, Tinea negra, Piedra negra e Piedra branca), candidíases e dermatofitoses.</p><p>· Pitiríase versicolor → Malassezia furfur</p><p>· Candidíase → Candida sp (albicans)</p><p>· Dermatofitoses → dermatófitos (Tricophytum, Epidermophytum, Microspurum)</p><p>PITIRÍASE VERSICOLOR (CERATOFITOSE)</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>· Malassezia furfur → fungo lipofílico saprófita obrigatório da pele humana (flora permanente na pele), que se alimenta de gordura (ácidos graxos), principalmente da gordura das glândulas sebáceas, que desembocam nos folículos sebáceos</p><p>· Logo, são encontradas nas áreas mais ricas em glândulas sebáceas (couro cabeludo, face, tronco superior)</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>· Ocorrência universal, com predomínio em locais de clima quente e úmido</p><p>· Acomete adultos de ambos os sexos após a puberdade (quando as glândulas sebáceas estão mais desenvolvidas)</p><p>· Predisposição genética</p><p>FISIOPATOGENIA</p><p>A gordura favorece-se uma hiperproliferação do fungo na camada córnea, que irá produzir uma toxina que inibe a síntese de nova melanina. Com isso, há o surgimento de máculas, geralmente hipocrômicas, arredondadas e bem delimitadas com descamação pitiriásica homogênea, centradas no óstio folicular, podendo confluir, especialmente após exposição aos raios UV (ocorre geralmente após exposição ao sol, porque há a pigmentação da pele, com produção de melanina nas áreas saudáveis). Eventualmente, as máculas podem se apresentar eritematosas ou hipercrômicas.</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>· Geralmente, as lesões são assintomáticas</p><p>· Máculas múltiplas, confluentes, de cor variável (hipocrômicas, hipercrômicas ou eritematosas)</p><p>· Sinal da unha ou de Besnier → descamação fina (furfurácea) ao se raspar a pele com a unha</p><p>· Sinal de Zileri ou do estiramento → ao esticar a pele do paciente distalmente, há o aparecimento de escamas furfuráceas</p><p>· Localizações mais frequentes → metade superior do tronco e nos braços, mas pode ocorrer também na face, abdômen, nádegas e MMII</p><p>· Em geral, há também o acometimento do couro cabeludo</p><p>· Nunca afeta a região palmoplantar e mucosas</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>· Suspeita → clínica e exame da luz de Wood (fluorescência rósea-dourada característica)</p><p>· Confirmação → exame micológico direto pelo raspado das lesões (elementos leveduriformes e hifas curtas e largas, observados após preparação com KOH 10%)</p><p>DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS</p><p>· Pitiríase alba → principalmente em crianças e jovens, em indivíduos atópicos com a pele muito seca (xerodérmicos)</p><p>· Lesões mal delimitadas</p><p>· Ocorre principalmente no rosto e na face lateral dos braços</p><p>· Em geral, são simétricos</p><p>· Agentes antifúngicos pioram a doença</p><p>· Hanseníase indeterminada → uma ou poucas máculas hipocrômicas, mal delimitadas e assimétricas, com alteração da sensibilidade</p><p>TRATAMENTO</p><p>· Tópico (3-4 semanas) → normalmente é suficiente, porque o fungo se encontra na camada córnea (não será eliminado e sim reduzido para uma quantidade de população adequada)</p><p>· Usa-se veículos com boa espalhabilidade, inclusive em áreas pilosas → shampoo, loção cremosa, spray, solução</p><p>· É preciso tratar toda a área seborreica por igual, não apenas em cima da mácula</p><p>· Principais fármacos de escolha:</p><p>· Imidazólicos → Cetoconazol (genérico, Cetonax, Nizoral) ou Isoconazol (Icaden)</p><p>· Octopiroxolamina</p><p>· Selênio (Selsun ouro) → Sulfeto de Selênio a 2,5%</p><p>· Ácido salicílico (Sastid)</p><p>· Piritionato de zinco (ZN)</p><p>· Sistêmico → imidazólicos</p><p>· Cetoconazol 200 mg 1 comprimido 2x/dia por 10 dias (Cetonax, Candoral, Sporanox, genérico)</p><p>· Itraconazol 100 mg 1 comprimido 2x/dia por 5 dias (Sporanox, Itranax, Traconal, genérico)</p><p>· Superior ao Cetoconazol, pois possui menos efeitos adversos</p><p>CONSIDERAÇÕES AO TRATAMENTO</p><p>Permanência das manchas pós tratamento → necessidade de exposição aos raios UV</p><p>Contagiosidade → não existe contágio entre humanos</p><p>Recorrência → se as condições permanecerem as mesmas, haverá possibilidade de recorrência (nesses casos, pode-se realizar o tratamento 1x/mês)</p><p>CANDIDÍASE</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>· Candida sp (principalmente albicans) → são fungos saprófitos obrigatórios das mucosas humanas (também da pele, mas apenas onde houver calor e umidade, que favorecem sua proliferação)</p><p>· Estão presentes nas cavidades humanas/mucosas, nas áreas intertriginosas da pele (regiões onde a pele oclui a pele)</p><p>· Dobras e outras áreas ocluídas → canto da boca (queilite angular), dobra do pescoço, axilas, interquirodáctilos, periungueal, inguinal, sulco interglúteo, interpododáctilo, vulva e glande</p><p>· Há possibilidade de contagiosidade inter-humana, porém, no caso da cândida cutânea é muito raro de ocorrer, sendo mais comum na candidíase genital (vulvovaginite e balanopostite)</p><p>CONDIÇÕES PREDISPONENTES</p><p>· Gerais → imunodepressão, diabetes, antibioticoterapia</p><p>· Locais → calor e umidade (por isso, é mais comum em obesos e sedentários)</p><p>Fatores Intrínsecos</p><p>Fatores Extrínsecos</p><p>Fatores Menores</p><p>Extremos de idade</p><p>Endocrinopatias</p><p>Gravidez</p><p>Doenças imunológicas</p><p>Neutropenia</p><p>Uso de dentaduras</p><p>Antibióticos</p><p>Antineoplásicos</p><p>Corticoides</p><p>Procedimentos cirúrgicos</p><p>Anticoncepcionais</p><p>Umidade</p><p>Traumatismo</p><p>Sudorese</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>· Eritema mal delimitado (pela diferença de calor e umidade), mais intenso no centro da dobra, com maceração brancacenta e, eventualmente, lesões satélites</p><p>· Atividade mais pronunciada no centro da lesão</p><p>· Prurido</p><p>FORMAS CLÍNICAS</p><p>· Candidíase oral</p><p>· Comum no período neonatal → pode ser contraída da mãe durante o parto vaginal</p><p>· Comum nos enfermos, imunossuprimidos, indivíduos em uso de corticoide tópico para asma, pessoas com má higiene bucal...</p><p>· Quadro clínico → placas branco-cremosas, às vezes pseudomembranosas, podendo assumir aspecto eritematoso ou enegrecido</p><p>· Queilite angular</p><p>· Fissuras, eritema e descamação nos ângulos da boca</p><p>· Atinge mais a sociedade ocidetal, pacientes desdentados ou que usam dentaduras que não estão perfeitamente adaptadas, além de ser comum em desnutridos</p><p>· Candidíase genital</p><p>· Vulvovaginite → frequente na gravidez, uso de anticoncepcionais, diabetes, antibioticoterapia prolongada, irritação mecânica ou química da mucosa vaginal</p><p>· Quadro clínico → leucorreia e placas eritematosas e/ou esbranquiçadas cremosas na vulva e na mucosa vaginal (pruriginosas)</p><p>· Diagnóstico → exame direto (KOH 10%) e cultura</p><p>· Balanopostite → frequente em idosos, obesos, diabetes, higiene inadequada e pacientes não circuncidados</p><p>· Quadro clínico → lesões eritematoerosivas na glande recobertas ou não por induto esbranquiçado, além de eritema e edema no prepúcio, podendo haver ardor e prurido</p><p>· Candidíase intertriginosa</p><p>· Ocorre nas dobras axilares, inguinais, interglútea e submamárias, principalmente em obesos, diabéticos e pessoas de pobre higiene</p><p>· Quadro clínico → lesões eritematosas, úmidas, exsudativas, podendo formar erosões ou fissuras (envoltas por um colarete córneo) e lesões satélites</p><p>· As lesões podem cursar com prurido e ardência</p><p>· Candidíase folicular</p><p>· Ocorre na área da barba, mais frequente nos diabéticos e imunossuprimidos</p><p>· Quadro clínico → pústulas foliculares ou erosões crostosas que se assemelham a foliculite bacteriana ou dermatofítica</p><p>· Candidíase da região das fraldas</p><p>· Ocorre pela retenção de urina e fezes que leva à umidade e maceração do local</p><p>· Apresenta a clássica satelitose da candidíase, diferenciando-a da dermatite de contato das fraldas e da dermatite seborréica, lesões comuns em recém nascidos na área das fraldas</p><p>· Candidíase ungueal</p><p>· Comum nos diabéticos, desnutridos, em pessoas que retiram a cutícula e em pessoas que mantêm um contato contínuo com água</p><p>· Quadro clínico → eritema e edema doloroso em torno da matriz ungueal</p><p>·</p><p>· Candidíase mucocutânea crônica</p><p>· Infecção crônica e recorrente da pele, das unhas e da orofaringe</p><p>· Acomete principalmente crianças (em geral antes dos 3 anos)</p><p>· Quadro clínico → lesões ceratósicas com tendência a formação de cornos cutâneos ou granulomas, localizados principalmente no couro cabeludo, face e extremidades</p><p>· Pode ter início tardio sem história familiar e surgir como manifestação secundária de neoplasias e timomas</p><p>TRATAMENTO</p><p>· Remover as causas predisponentes locais e gerais</p><p>· Tópico → deve ser feito sempre, em todos os casos, com cremes, loções cremosa ou elixir (para candida oral)</p><p>· Princípios ativos:</p><p>· Nistatina (Micostatin, Dermodex)</p><p>· Imidazólicos (Cetoconazol, Isoconazol, Tioconazol, Clotrimazol)</p><p>· Amorolfina (Loceryl)</p><p>· Octopiroxolamina (Micolamina, Loprox, Fungirox)</p><p>· Sistêmico, com Imidazólicos → reservado especialmente para as formas mucosas</p><p>· Cetoconazol 200 mg</p><p>· Itraconazol 100 mg</p><p>· Fluconazol 50, 100 ou 150 mg → em geral, é feito em dose única de 150 mg ou em 2 doses no total (1 por semana)</p><p>DERMATOFITOSES</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>· Dermatófitos → Epidermophyton floccosum, Trichophyton e Microsporum (ceratinophilia) são os mais importantes (ao todo, 46 espécies desses 3 gêneros)</p><p>· Sempre são patógenos</p><p>· Restritos à camada córnea, pois se alimentam de queratina</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS DERMATÓFITOS</p><p>· Antropofílicos → mais adaptados à pele humana, ativando pouco a imunidade do sujeito (pouca inflamação), tendo a tendência a serem crônicos</p><p>· Zoofílicos (mais frequentemente causadores de dermatofitoses) → mais adaptados ao pelo de animais (cães, gatos…) e, eventualmente, atingem a pele humana, estimulando mais o sistema imunológico e gerando mais inflamação</p><p>· Geofílicos → presentes no solo e sem adaptação à pele humana e animal, logo, quando entram em contato com a pele humana, produzem uma reação inflamatória absurda, porém, tendem a ser autolimitados</p><p>CONTÁGIO</p><p>A colonização começa na camada córnea da pele, no pelo ou na unha e sua progressão depende da interação dos fatores patogênicos do fungo e da imunidade do hospedeiro. A transmissão ocorre pelos esporos assexuados dos fungos liberados de suas hifas que, pós aderirem aos queratinócitos, começam a germinar formando um novo micélio</p><p>· Direto → seres humanos, animais ou solo contaminado</p><p>· Indireto → exposição a fômites contaminados ou banhos públicos</p><p>FISIOPATOGENIA</p><p>Quando há a inoculação do dermatófito na camada córnea, esse fungo começa a se proliferar e gerar uma expansão centrífuga da colônia. Consequentemente, a inflamação se inicia por um ponto central e cresce centrifugamente, sendo mais intensa na periferia da colônia, formando as lesões circinadas (atividade mais pronunciada nas bordas e tendência a normalização do centro) eritemato-descamativas com eventual vesiculação das bordas.</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>· Lesões pruriginosas circinadas eritemato-descamativas (tinea ou tinha)</p><p>· Bordas muito bem delimitadas</p><p>· Eventualmente há vesiculação das bordas</p><p>· São lesões sempre contagiosas</p><p>FORMAS CLÍNICAS</p><p>· Tinea Capitis → causada pelos gêneros Microsporum e Trichophyton</p><p>· Mais comum em crianças de 4-14 anos (a partir da puberdade, o aumento das glândulas sebáceas, com produção de ácidos graxos inibitórios, dificulta a proliferação do fungo)</p><p>· Evolução crônica</p><p>· Contágio → inter humano por contato direto ou através de máquinas de cortar cabelo, pentes ou escovas</p><p>· Período de incubação → 10-14 dias</p><p>· Quadro clínico:</p><p>· Forma tonsurante → alopécia focal, descamativa, associada ou não a eritema</p><p>· Forma favosa → pequenas lesões crostosas crateriformes em torno do óstio folicular chamadas de escútula fávica ou Godet (patognomônicas)</p><p>· Diagnóstico → exame da luz de Wood (auxilia) e exame micológico direto (confirmatório)</p><p>· Tratamento → sistêmico</p><p>· Tinea Barbae → causada principalmente pelo Trichophyton rubrum</p><p>· Tipos clínicos → inflamatório, herpes circinado e sicose da barba</p><p>· Tinea Corporis → causada principalmente pelo Trichophyton rubrum e Microsporum canis</p><p>· Contágio → inter humano por contato direto, fômites ou banhos públicos e pelo contato com cães e gatos</p><p>· Formas clínicas → vesiculosas, anular e em placas</p><p>· Quadro clínico:</p><p>· Caráter pruriginoso</p><p>· A lesão mais comumente é eritematosa ou eritematopapular, de formato anular, descamativa, com bordas elevadas eritemato descamativas ou vesiculosas, únicas ou múltiplas</p><p>· Tratamento → tópico nas lesões localizadas e sistêmico nas lesões disseminadas e refratárias</p><p>· Tinea Cruris (coceira de Dhobi) → causada principalmente pelo Trichophyton rubrum e Epidermophyton floccosum</p><p>· Acomete a região perineal ou inguinocrural (dobra, períneo, coxa proximal e abdômen)</p><p>· Mais comum em homens adultos, obesos e diabéticos</p><p>· Quadro clínico → lesões bilaterais, extremamente pruriginosas, eritematoescamosas e, por vezes, com vesículas</p><p>· Ao contrário da candidíase inguinal, poupa a bolsa escrotal e não apresenta lesões satélites</p><p>· Tinea Pedis (intertrigo) e Tinea Manuum → causada principalmente pelo Trichophyton rubrum e Epidermophyton floccosum</p><p>· Tinea pedis → "pé de atleta", "frieira"</p><p>· Muito comum, diferente da tinea manuum (acometimento da mão), que é rara</p><p>· Mais comum em homens jovens durante o verão e diabéticos</p><p>· Representa uma importante porta de entrada para o Streptococcus pyogenes (pode causar erisipela de repetição)</p><p>· Formas clínicas → intertriginosa (descamação, maceração e fissura dos espaços interdigitais, podendo ter infecção bacteriana secundária), vesicobolhosa e escamosa</p><p>· Tratamento → tópico (sistêmico apenas para a infecção bacteriana secundária, se houver) + secar bem as regiões intertriginosas</p><p>· Tinea manuum → acomete sempre uma das mãos e geralmente vem associada ao comprometimento ungueal (tinea ungueal)</p><p>· Quadro clínico → escamação dos sulcos da palma das mãos</p><p>· Tratamento → sistêmico</p><p>· Tinea Unguium (onicomicose) → causada principalmente pelo Trichophyton rubrum e Epidermophyton floccosum</p><p>· Acomete mais idosos (diminuição na taxa de crescimento da unha)</p><p>· Quadro clínico → unhas se tornam grossas, opacas, de tonalidade amarelo esverdeada, frágeis, com sulcos e irregularidades</p><p>· Se as bordas forem afetadas, suspeita-se de Candida</p><p>· Diagnósticos diferenciais → psoríase e líquen plano</p><p>· Tratamento → sistêmico, podendo associar alguns tópicos (cremes são totalmente ineficazes)</p><p>·</p><p>· Tinea Imbricata → causada principalmente pelo Trichophyton concentricum</p><p>· Quadro clínico → lesões escamosas que se imbricam e têm crescimento excêntrico</p><p>· Tinea Incógnita → falta de características clínicas de dermatofitose, muitas vezes com história prévia de uso de corticóides que mascara o quadro</p><p>· Tinea Granulomatosa → lesões erirematoescamosas, nódulos eritematosos com tendência à fistulização, tubérculos e até acometimento sistêmico com lesões ósseas, lesões tumorais e adenopatias</p><p>· Dermatofítide (“Ide” dermatofítica) → reações de hipersensibilidade que se manifestam em um local à distância da lesão original onde é demonstrado o agente patogênico</p><p>· Lesão se localiza geralmente nos pés, corpo ou nas mãos (bilateral)</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>· Raspagem das lesões</p><p>· Exame micológico direto (demonstração das hifas na preparação de KOH 10%)</p><p>· Gênero → determinado pela morfologia de seus conidióforos</p><p>· Espécies → determinada pela cultura em meio ágar de Sabouraud ou ágar de Mycosel</p><p>TRATAMENTO</p><p>· Tópico → cremes ou loções cremosas, shampoos, solução, spray, esmalte</p><p>· Imidazólicos (Cetoconazol, Isoconazol, Tioconazol, Clotrimazol)</p><p>· Terbinafina (Lamisil, Funtyl, genérico)</p><p>· Amorolfina (Loceryl)</p><p>· Ocotpiroxalamina (Micolamina, Loprox, Fungirox)</p><p>· Sistêmico</p><p>· Princípios ativos:</p><p>· Terbinafina 250 mg (Lamisil, Funtyl, genérico)</p><p>· Griseofulvina 500 mg (Fulcin, Grisovin)</p><p>· Imidazólicos → Cetoconazol 200 mg (Nizoral, Cetonax, Candoral, genérico), Itraconazol 100 mg (Sporanox, Itranax, Traconal, genérico) e Fluconazol 50, 100 ou 150 mg (Fluconal, Zoltec, genérico)</p><p>· Tempo de tratamento:</p><p>· 2-4 semanas → corpo (corporis), face</p><p>· 1-2 meses (4-8 semanas) → dermatofitose do couro cabeludo (capitis), tinea barbae, região palmar</p><p>· 2 meses (8 semanas) → unhas das mãos (unguium) e região plantar</p><p>· 3 meses (12</p><p>semanas) → unha dos pés (unguium)</p><p>image7.png</p><p>image4.png</p><p>image3.png</p><p>image12.png</p><p>image11.png</p><p>image1.png</p><p>image9.png</p><p>image8.png</p><p>image6.png</p><p>image10.png</p><p>image5.png</p><p>image2.png</p>

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