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Fichamento IV - Psicodiagbnóstico Fenomenológico-existencial

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
Aluno: Isabella Nazaré Silva
R.A.: N586923
Semestre: 7º Semestre
Professor: Patrícia Shalana
Texto:
YEHIA, G. Y. Psicodiagnóstico fenomenológico-existencial: focalizando os aspectos saudáveis. In:
ANCONA-LOPEZ, Silvia. Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de Uma Prática. São Paulo,
Cortez Ed., 2013, p. 23-44 Capítulo 1.
Síntese:
O presente fichamento refere-se a leitura do primeiro capítulo do livro Psicodiagnóstico
fenomenológico-existencial: focalizando os aspectos saudáveis da autora Silvia Ancona. O texto
estudado aborda o processo do psicodiagnóstico infantil, suas intervenções e o pensamento
psicológico na perspectiva fenomenológica-existencial.
Principais ideias:
A priori a autora inicia o capítulo ilustrando as concepções da dicotomia saúde e doença ao
longo de diversos períodos históricos e seus contextos como a idade média e a submissão religiosa e a
modernidade e sua influência lógica e positivista. Yehia caracteriza a saúde e a doença como partes do
mesmo processo e especificamente a doença mental como uma criação de um novo modo de existir
em virtude da não adequação aos fatos do existir. Em virtude disso, nota-se um esgotamento do
modelo técnico científico e a procura por uma nova perspectiva prática dentro do psicodiagnóstico e
do papel do psicólogo, que passa de tutor e detentor do conhecimento para uma postura cooperativa e
mediadora.
Prossegue, explicando a estrutura do psicodiagnóstico fenomenológico-existencial desde
aspectos técnicos importantes para a atuação do psicólogo, como número de entrevistas, testes e etc,
até explorando como se dá a participação e as expectativas dos pais em relação a esse processo.
Ancona ilustra a pouca motivação dos pais em participar do processo terapêutico de seus filhos e a
decepção que causa o psicodiagnóstico quando se sai do consultório com uma hipótese e
encaminhamento. Então levanta-se a questão que será trabalhada no resto do texto: Se o atendimento
aquele paciente, deve se tornar efetivo somente quando chegar a psicoterapia ou se pode ser efetivo
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dentro do processo do psicodiagnóstico?
A autora utiliza-se da questão para prosseguir explicando o modelo do psicodiagnóstico
fenomenológico-existencial, que se baseia em um processo participativo e interventivo, onde os pais e
a criança trabalham suas significações daquela situação, seja a queixa ou os sintomas apresentados.,
sendo assim possível explicitar esses significados desses fenômenos para os pais. O psicodiagnóstico
torna-se então o que Ancona descreve como uma situação de cooperação, uma relação que permite
que todas as partes envolvidas observem, aprendam e compreendam o que está sendo vivenciado.
Ancona também ressalta a necessidade de realizar uma devolutiva entre as sessões, após a
aplicação de testes ou instrumentos na criança, auxiliando a compreensão dos objetivos e dos
resultados pelos cuidadores, os instigando a participar desse processo. Ao final, é elaborado um
relatório descrevendo e trazendo a compreensão do processo da criança no atendimento, o qual é lido
aos pais e apresentado a síntese como resultado da compreensão do psicólogo, permitindo que os pais
possam dar sugestões e fazer alterações, seguido do Follow Up que permite também uma
possibilidade de revisão, a fim de ter conhecimento também da sua eficácia na vida do paciente.
Em suma, o psicodiagnóstico fenomenológico-existencial amplia a compreensão dos pais em
relação aos fenômenos e as queixas, incentivando-os ao participar do processo, auxilia na dinâmica
familiar e possibilita a integralidade e cooperação entre todos os envolvidos. Pode-se afirmar,
também, que as concepções da abordagem fenomenológica-existencial no psicodiagnóstico infantil, se
mostram de grande valia na prática psicológica, auxiliando no processo de psicodiagnóstico e na
intervenção do psicólogo.

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