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IDADE MODERNA

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IDADE MODERNA
SOCIEDADE E ARTE 
FORMIGONI:
Seguindo a definição tradicional, Giovanazzi (2014, p. 6-7) afirma que: 
“O Renascimento marca o início da Idade Moderna. O desenvolvimento comercial e a agitada atividade cultural no Ocidente, sobretudo, no século XV, faz surgir o movimento intelectual centrado no Homem. Essa mudança de mentalidade pode ser percebida nos humanistas, os quais buscaram na Antiguidade recuperar a cultura greco-romana, a qual representava – para eles – o ideário perfeito de civilização. 4 Essa visão do Renascimento, percebido como uma nova era de luz e esperança – um verdadeiro alvorecer da humanidade – após um longo período de caos e trevas, foi criada por Michelet e popularizada por Burckhardt no século XIX
O Renascimento foi placo de inegáveis avanços, especialmente artísticos – na pintura, na escultura, na arquitetura - mas também científicos e culturais. A criação da imprensa pelo alemão Gutenberg revolucionou a produção do livro. O resgate da Antiguidade Clássica manifestou-se na leitura e na poesia e um clima de florescimento e erudição urbanos desenvolveu-se, principalmente entre a nobreza e a alta burguesia das cidades italianas e alemãs. É a era de Lorenzo de’ Medici, Rafael Sanzio, Leonardo da Vinci, Hans Holbein, o Jovem, e Maquiavel.
SOCIEDADE:
Formigoni:
“Uma complexa antinomia, porém, perpassa a Modernidade: os ideais de liberdade em relação a valores medievais fechados se chocam com o domínio de um governo que visa moldar a sociedade segundo um padrão de comportamento. A busca pela autonomia e contrapõe ao ideal de conformação pelo qual se impõe o controle social. A sociedade moderna constitui-se por processos de civilização, racionalização, institucionalização, os quais exercem ação sobre os indivíduos por meio de costumes, etiquetas, cálculos que visem o lucro, enfim são processos que normalizam e dominam a sociedade.”
De acordo com Silva (2017):
“Cambi (1999), ainda salienta que com a modernidade entra em declínio a velha sociedade de ordens da Idade Média que de certa forma negava o exercício das liberdades individuais e valorizava, ao contrário, os grandes organismos coletivos a Igreja, o Império, impedindo todo tipo de mudança e intercambio social.”
Nesse período ocorre uma profunda transformação cultural e social, culminando com a redescoberta do “[...] valor autônomo do pensamento e da arte, ou então, se dirige para um novo âmbito do saber – científico-técnico – que quer interpretar o mundo iuxta própria principia2 e transformá-lo em proveito do homem” (CAMBI, 1999, p. 196).
Referências:
SILVA, Odair. A IDADE MODERNA E A RUPTURA CULTURAL COM A TRADIÇÃO MEDIEVAL: REFLEXÕES SOBRE O RENASCIMENTO E A REFORMA RELIGIOSA. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DA PEDAGOGIA. São Paulo. – Número 28; janeiro de 2017. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/P4zxYBJG5YWskHR_2018-3-17-11-31-51.pdf Acesso em: 4 set. 2023. 
FORMIGONI, Beatriz de Moraes Salles. DA IDADE MÉDIA A IDADE MODERNA: UM PANORAMA GERAL DA HISTÓRIA SOCIAL E DA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 6, 2017. DOI: 10.26673/tes.v6i0.9523. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9523. Acesso em: 4 set. 2023.

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