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UNOPAR – PITÁGORAS EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO PORTFÓLIO TEMÁTICA: A EXPRESSÃO CORPORAL E A DANÇA: INTERVENÇÕES TECNOLÓGICAS DIRECIONADAS ÀS BRINCADEIRAS E E-GAMES A SERVIÇO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA DISCENTES: Fábio Alves de Araújo Davi Gabriel Nascimento Garcia Hellen Katrine Inácio Matos MARABÁ 2022 DISCIPLINA: PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – PGA TUTOR PRESENCIAL: WELLITON BRITO Trabalho apresentado do curso de Educação Física entregue como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas gerenciadas pelo Pólo Unopar – Marabá. MARABÁ 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. DESENVOLVIMENTO 5 2.1 Educação Alternativa 5 2.2 Paralisia Cerebral e a dança como forma de expressão 8 3. Objetivos 10 4. Metodologia 11 5. CONCLUSÃO 12 6. REFERÊNCIAS 13 INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda o tema “A EXPRESSÃO CORPORAL E A DANÇA: INTERVENÇÕES TECNOLÓGICAS ÀS BRINCADEIRAS E E-GAMES A SERVIÇO DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA”, que tem como objetivo a compreensão da educação física adaptada para alunos com deficiência, visando principalmente as crianças com paralisia cerebral, apontando o conceito e suas classificações por tipo de lesão e os níveis de funcionalidade motora grosseira, manual, comunicação e de alimentação. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) relata que por algum motivo a maioria dos portadores de necessidades especiais tendem a ser excluídos das aulas de educação física e que a participação nessa aula pode trazer muitos benefícios a essas crianças, nesse sentido, neste trabalho serão apresentados estratégias para que os alunos com paralisia cerebral sejam incluídos nas aulas de Educação Física. Onde também será apresentado um conceito de dança como prática corporal e como pode ser usado nas aulas de educação física para alunos do 1 Ano do Ensino Médio que é composto por alunos de diferentes raças, sexo, limitações e a deficiência cerebral. A dança é relacionada no senso comum como um meio de comunicação, de autoconhecimento, de educação do sensível, mas principalmente uma forma de expressar os sentimentos podendo estar em diversos espaços e de diferentes formas como no lazer, no trabalho, na formação, entre outros. Neste contexto, é interessante perceber, discutir e compreender como se dá as questões sobre Expressão Corporal nas aulas de dança contemporânea. Em academias de dança, ainda prioriza-se, geralmente, a formação de bailarinos através da técnica apenas, por isto entender a relação dos discursos profissional é relevante para se propor uma reflexão atualizada sobre a dança hoje. O fato é que as dificuldades de uma formação mais abrangente na área e o acesso a cursos voltados para o professor de dança inviabilizam mudanças significativas na área, seja no campo crítico-reflexivo, metodologias e processos de ensino aprendizagem, entre outros. Seria a expressão corporal também um meio de se conhecer uma dança mais acessível e lúdica? DESENVOLVIMENTO Educação Alternativa A Educação Alternativa é a educação que utiliza métodos de ensino alternativos ao percurso escolar convencional. O objetivo passa por respeitar o processo individual de aprendizagem dos alunos e as diferenças e promover a inclusão de todos. Essa educação nas aulas de Educação Física é conhecida como Educação Física adaptada que visa entreter estudantes portadores de algum tipo de limitações física ou psicológica em atividades de esporte e lazer. A Educação Física para crianças com paralisia cerebral pode auxiliar na diminuição ou correção de sequelas e danos que possam limitar seus movimentos por intermédio de atividades apropriadas para este tipo de deficiência. Paralisia cerebral não é uma doença. Ela é na verdade, um conjunto de sintomas resultantes de malformações cerebrais ou danos às partes do cérebro que controlam os movimentos musculares (áreas motoras). Algumas vezes, as crianças com paralisia cerebral também apresentam anomalias em outras partes do cérebro. Os danos cerebrais que resultam na paralisia cerebral podem ocorrer durante a gestação, durante o nascimento, depois do nascimento ou na primeira infância. Uma vez ocorridos os danos cerebrais, eles não pioram, embora os sintomas possam mudar à medida que a criança cresce e amadurece. Existem quatro principais tipos de paralisia cerebrais que são classificadas por tipos de lesões, são elas: Espástica, Atetóide, Atáxica e mista. No tipo Espástica, que ocorre e mais de 70% das crianças com paralisia cerebral, os músculos são rígidos e fracos. A rigidez pode afetar várias partes do corpo: os dois braços e as duas pernas (quadriplegia), as pernas mais que os braços (diplegia), às vezes, apenas o braço ou a perna em um dos lados (hemiplegia), em casos raros, apenas as pernas e a parte inferior do corpo (paraplegia). O tipo Atetóide são movimentos contorcidos involuntários. Ocorre em aproximadamente 20% das crianças com paralisia cerebral, os braços, pernas e corpo movem-se espontaneamente de maneira lenta e involuntária. Os movimentos também podem ser contorcidos, abruptos e espasmódicos. Emoções fortes agravam os movimentos e o sono faz com que eles desapareçam. Atáxica é dificuldade em controlar e coordenar os movimentos corporais, principalmente ao caminhar. No tipo Atáxico, que ocorrem em menos de 5% das crianças com paralisia cerebral, a coordenação é ruim e os músculos são fracos. Os movimentos ficam tremidos quando as crianças tentam alcançar um objeto (um tipo de tremor). As crianças tem dificuldade quando tentam se mover rapidamente ou fazer coisas que precisam de coordenação fina. Elas cambaleiam ao caminhar, com duas pernas bem abertas. No tipo misto, dois dos tipos acima se combinam, mais frequentemente o Espástico e o Atetóide. Esse tipo ocorre em muitas crianças com paralisia cerebral. Crianças com tipos mistos podem apresentar deficiência intelectual. A paralisia cerebral é classificada em cinco níveis que se concentram nos movimentos voluntários da criança. Esse sistema de classificação tem foco especificamente em caminhar e sentar, mas de certa forma também auxilia a entender a gravidade do quadro, o que auxilia profissionais de saúde a compreender as melhores formas de tratamentos adaptar p cuidado. Podemos descrever os níveis dessa classificação de forma detalhada descrevendo cada uma das atividades realizadas pela criança de acordo com a idade. São essas as classificações: Motor Grosseiro Nivel I – Anda sem limitações Nivel II – Anda com limitação, mas sem auxílio Nível III – Equipamento de apoio (Bengala ou andador) Nivel IV – Limitação de mobilidade. Cadeira motorizada Nível V – Transportado em cadeira manual. Manual Nivel I – Segura objetos facilmente Nível II – Segura objetos com velocidade reduzida Nível III – Segura objetos com dificuldade Nível IV – Segura alguns poucos objetos de maneira adaptada Nível V – Não segura objetos Comunicação Nível I – Envia e recebe mensagens eficientemente Nível II – Eficiente, mas lento Nível III - Eficiente com pessoas conhecidas Nível IV – Inconsistente com familiares Nível V – Raramente efetivo Alimentação Nível I – Come e bebe eficientemente e de maneira segura Nível II – Efetivo com alguma perda de qualidade Nivel III – Limitações de segurança e eficiência Nivel IV – Limitações significativas de segurança Nível V – Incapaz de Alimentação segura. Paralisia Cerebral e a dança como forma de expressão A Paralisia cerebral como descrito acima compromete os desenvolvimentos motores e cognitivos, proporcionando limitações no decorrer de sua vida, e por isso, têm maior risco de comorbidade, e assim a prática de atividades físicas é essencial, pois auxilia no fortalecimento dos músculos contribuindo para o melhor desenvolvimento postural. A dança é um dos meios de expressão corporal mais importantes, que caracteriza o movimento, a estética e o ritmo. Em pessoas com paralisia cerebral, a dança é utilizadacomo recurso terapêutico, o objetivo é, através de elementos e propostas criativas, estimular os movimentos do corpo que estão escondidos dentro dele, rompendo padrões cristalizados e despertando áreas adormecidas em todo o corpo. Com relação à expressão corporal e de dança, algumas dicas para incluir o aluno com paralisia cerebral nas atividades propostas, são: -Sempre contar com o apoio da família -Sempre contar com o apoio da escola -Reconhecer as potencialidades e o talento natural da criança -Utilizar as ferramentas certas -Pular corda -Pular no jump Ademais, Marques (2003, p. 31) apresenta a dança como: Uma arte não só para ser contemplada e admirada a distância, mas para ser aprendida, compreendida, experimentada e explorada, numa tentativa de levar o indivíduo a vivenciar o corpo em todas suas dimensões, através da relação consigo mesmo, com os outros e o mundo. Neste sentido, a dança pode contribuir de diversas formas para as aulas de educação física juntamente com outras atividades independentemente das diferenças dos alunos. Tal objeto pode ser contemplado através de ensaios para eventos escolares ou para melhorar a coordenação motora nas atividades de alongamento. Ademais, as brincadeiras e os e-games também são opções que podem ser utilizadas dentro da aula de expressão corporal e dança para a Educação Física Escolar para alunos que possuem paralisia cerebral desde que a escolha tenha componentes que incluam esses discentes, sendo eles: -Criar aulas que usem o teclado colmeia e a órtese tubular -Acionador nas atividades que forem ser feitas pelo computador -Adotar o boardmaker -Adotar atividades que envolvam coreografia e/ou mímica Com a inclusão digital, será possível se elaborar atividades nas quais tais crianças consigam participar de maneira efetiva juntamente com os seus colegas. Por fim, é de extrema necessidade que o professor tenha empatia para que assim saiba promover todas as atividades de forma respeitosa e que incluam os alunos indecentemente de suas condições físicas ou mentais. Objetivos Este estudo tem como objetivos os explicitados nos itens abaixo: · caracterizar tipos de expressões corporais; · listar as intervenções tecnológicas direcionadas as brincadeiras; · Demonstrar o papel do educador dentro do contexto apresentado; · Citar o que ocorre com os educandos mediante o conteúdo exposta nos e-games; Metodologia Este estudo bibliográfico de natureza descritiva trata da compreensão dos fatores que permeiam a educação física voltada para a expressão corporal e a dança. Segundo Lakatos & Marconi, pesquisa bibliográfica é aquela que abrange toda a bibliografia já torna- da pública em relação ao tema do estudo, desde publicações avulsas, jornais, revistas, livros, monografias, teses etc., com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto. A seleção dos artigos sobre ferida cirúrgica infectada partiu do levantamento bibliográfico nas bases de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MedLine (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), Scielo; sendo "expressão corporal", "dança" e "educação física" as palavras-chave utilizadas para a pesquisa. CONCLUSÃO A proposta da temática deste semestre foi proporcionar ao discente uma oportunidade hipotética de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala se igualando a experiência real do campo de atuação desta área profissional dentro do mercado. Sendo assim, esta experiência foi muito importante e de grande valor, visto que foi possível se aproximar do campo de atuação e também de aprimorar os conhecimentos e estratégias de gestão já adquiridos no decorrer do tempo. A pesquisa bibliográfica feita para a execução desta produção textual também trouxe à tona novos conceitos, meios, estratégias e autores, o que muito acrescentou a esta elaboração e também tornou o período de pesquisa também um momento de estudo aprofundado. Esta etapa foi muito necessária para uma compreensão de que o campo da educação física é amplo e abrangente de forma que sempre está sendo produzido um novo tipo de conhecimento ou uma nova reformulação de uma teoria ou área já conhecida e estudada deste curso. Sendo assim, foi possível perceber que este é um ramo muito rico que está sempre se expandindo a fim de conhecer novos horizontes. REFERÊNCIAS GOBETTI, Sabrina Emanuele; SUTIL, Cristina. DANÇA INCLUSIVA PARA UM PARALISADO CEREBRAL. 2016. FINCO, Mateus David; FRAGA, Alex Branco. Rompendo fronteiras na Educação Física através dos videogames com interação corporal. Motriz: Revista de Educação Física, v. 18, n. 3, p. 533-541, 2012. DA SILVA, Fernanda Carolina Toledo; BRACCIALLI, Lígia Maria Presumido. Exergames como recurso facilitador da participação de aluno com deficiência física nas aulas de educação física: percepção do aluno. Revista Cocar, v. 11, n. 21, p. 184-208, 2017. PEREIRA, Heloisa Viscaino. Paralisia cerebral. Rev Resid Pediátr, v. 8, n. 1, p. 49-55, 2018. SANZ, Luiz Alberto. Procedimentos metodológicos: fazendo caminhos. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2003. SILVA, Eliana Rodrigues. Dança e Pós Modernidade. Salvador: EDUFBA, Editora da UFBA, 2005. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas, São Paulo: Autores associados, 2001 2 2