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Aula 05
Receita Federal (Analista Tributário)
Passo Estratégico de Legislação
Aduaneira - 2022 (Pós-Edital)
Autor:
Vinicius Rodrigues de Oliveira
21 de Dezembro de 2022
40181815826 - Flávio Ricardo Cirino
. Túlio Lages 
Aula 00 
 
 
 
SIMULADO 
Sumário 
Introdução ........................................................................................................................................................... 1 
Simulado de Questões Inéditas ........................................................................................................................... 2 
QUESTÕES ......................................................................................................................................................... 2 
GABARITO ......................................................................................................................................................... 9 
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 10 
Conclusão ......................................................................................................................................................... 21 
 
 INTRODUÇÃO 
Olá, pessoal, tudo bem? 
Este é o nosso segundo simulado de questões inéditas de Legislação Aduaneira, envolvendo os temas das 
aulas 03 e 04. 
Boa sorte! 
 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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SIMULADO DE QUESTÕES INÉDITAS 
QUESTÕES 
1. Acerca da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-
Importação e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo 
Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. 
I. Para efeito de ocorrência do fato gerador da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, consideram-se entrados no território nacional os bens que constem como tendo sido 
importados e cujo extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira, exceto quanto às malas 
e às remessas postais internacionais e à mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou 
condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não 
seja superior a um por cento. 
II. Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do desembaraço aduaneiro. 
III. Não se considera estrangeira, para efeito de incidência da contribuição para o PIS/PASEP-Importação 
e da COFINS-Importação, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, se 
enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado ou se devolvida por motivo de defeito 
técnico, para reparo ou para substituição. 
IV. A contribuição para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incide sobre os bens aos 
quais tenham sido aplicados o regime de exportação temporária, salvo se descumprido o regime. 
a) Estão corretos somente os itens I e II. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c) Estão corretos somente os itens II, III e IV. 
d) Estão corretos somente os itens I e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
2. Sobre os programas específicos relativos à Contribuição para os Programas de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou 
Serviços - PIS/PASEP-Importação, e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida 
pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção 
incorreta. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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a) O Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional – Reicomp permite a 
suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento 
da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços, por 
pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada ao Regime, quando destinados a 
equipamentos de informática classificados nos códigos 8471.30.12 e 8471.30.19 da Nomenclatura 
Comum do Mercosul - NCM. 
b) O Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa – RETID é o que permite a importação de 
bens de defesa nacional com suspensão da Contribuição do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, além de outros tributos, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica 
beneficiária do RETID, sendo a habilitação ao regime vedada às pessoas jurídicas optantes pelo 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, de que trata a Lei 
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. 
c) Há previsão legal de isenção da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus, de 
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em processo 
de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus e 
consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona 
Franca de Manaus. 
d) O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores - PADIS é 
o que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para 
incorporação ao ativo imobilizado do beneficiário, destinados às atividades relacionadas 
desenvolvimento tecnológico da indústria de semicondutores, com redução a zero por cento das 
alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
e) A pessoa jurídica preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta 
decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da 
aquisição, houver sido igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita bruta total de venda 
de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre 
a venda, poderá importar com suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-
Importação e da COFINS-Importação matérias-primas, produtos intermediários e materiais de 
embalagem. 
3. Sobre as suspensões do pagamento e as reduções de alíquotas (programas específicos) da 
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS /PASEP-Importação, e da 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros 
ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção incorreta. 
a) O Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da 
Informação – REPES permite a importação de bens novos destinados ao desenvolvimento, no País, 
de software e de serviços de tecnologia da informação, quando importados diretamente pelo 
beneficiário do Regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento 
da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
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b) De acordo com o art. 2º da Lei n. 11.196, de 21 de novembro de 2005, com redação dada pelo art. 
52 da Medida Provisória n. 563, de 3 de abril de 2012, é beneficiária do Regime Especial de 
Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação – REPES, a 
pessoa jurídica que exerça preponderantemente as atividades de desenvolvimento de software 
ou de prestação de serviços de tecnologia da informação, e que, por ocasião da sua opção pelo 
REPES, assuma compromisso de exportação igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita 
bruta anual decorrente da venda dos referidos bens e serviços. 
c) O Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – RECAP permite 
a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato 
normativo específico, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para 
incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento da contribuição para o 
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. O benefício de suspensão poderá ser usufruído 
nas importações realizadas no período de três anos contados da data de adesão ao RECAP. 
d) O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI permite a 
importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de 
construção, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para utilização ou 
incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, com suspensão da 
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, que se converte em alíquota 
zero caso a pessoa jurídica não utilize ou incorpore o bem ou material de construção na obra de 
infraestrutura. 
e) É beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI 
a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infraestrutura nos 
setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação. 
4. Acerca da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-
Importação e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo 
Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. Segundo a Constituição Federal de 1988: 
I - a base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação é o valor 
aduaneiro, assim entendido como o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto 
de importação, acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS 
incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições. 
II - cabe ao Poder Executivo definir as alíquotas das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-
Importação incidentes sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
III - a contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação poderá ter alíquotas ad 
valorem, tendo por base a receita bruta, no caso de exportação, e o valor aduaneiro, no caso de 
importação. 
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IV - a pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, 
na forma da lei. 
Estão corretos os itens: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) Somente III. 
e) Somente IV. 
5. Sobre os programas específicos relativos à Contribuição para os Programas de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou 
Serviços - PIS /PASEP-Importação, e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida 
pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção 
correta. 
a) Considera-se estrangeira, para efeito de incidência da contribuição para o PIS/PASEP-Importação 
e da COFINS-Importação, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, 
ainda que devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição. 
b) As contribuições para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incidem sobre 
mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, na hipótese em que não 
seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
c) Para efeito de ocorrência do fato gerador das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e da 
COFINS-Importação, consideram-se entrados no território aduaneiro as malas e remessas postais 
internacionais que constem como tendo sido importadas e cujo extravio tenha sido verificado pela 
autoridade aduaneira. 
d) Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação de bens 
submetidos a despacho para consumo, inclusive no caso de bens importados sob regime 
suspensivo de tributação do imposto de importação. 
e) É contribuinte da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação o 
adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por 
intermédio de pessoa jurídica importadora. 
6. Com base no julgamento do Recurso Extraordinário n. 559.937/Rio Grande do Sul pelo Supremo 
Tribunal Federal, acerca da base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, analise 
os itens a seguir e, em seguida, assinale a opção correta. 
I. A Constituição Federal define o valor aduaneiro, bem como sua forma de apuração, para fins de 
incidência das contribuições sociais. Assim, a Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004, ao instituir o 
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PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação, ofendeu a CF/88 ao alargar, inovar, alterar o 
conceito de valor aduaneiro, de modo que passasse a abranger, para fins de apuração de tais 
contribuições, outras grandezas nele não contidas. 
II. Afastou-se a alegação de violação da vedação ao bis in idem, com invocação do art. 195, § 4º, da 
CF, pois, segundo a Suprema Corte, não há que se falar sobre invalidade da instituição originária e 
simultânea de contribuições idênticas com fundamento no inciso IV do art. 195, com alíquotas 
apartadas para fins exclusivos de destinação. 
III. A Corte julgou inconstitucional a seguinte parte do art. 7º, inciso I da Lei n. 10.865, de 30 de abril 
de 2004: “acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – 
ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”. O fundamento 
principal da decisão foi o entendimento de que o gravame das operações de importação deve se 
dar como concretização do princípio da isonomia. 
IV. Segundo o STF, a Lei 10.865/04, ao instituir o PIS/PASEP -Importação e a COFINS -Importação, 
desconsiderou a imposição constitucional de que as contribuições sociais sobre a importação que 
tenham alíquota ad valorem sejam calculadas com base no valor aduaneiro, extrapolando a norma 
do art. 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal. 
a) Estão corretos somente os itens I e II. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c)Estão corretos somente os itens II e IV. 
d) Estão corretos somente os itens III e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
7. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados na Importação – IPI-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. 
I. Não constitui fato gerador do IPI-Importação o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que 
retornem ao País aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação 
temporária, ainda que descumprido o regime. 
II. Considerar-se-á ocorrido o respectivo desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como 
tendo sido importada e cujo extravio venha a ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na 
hipótese de mercadoria sob regime suspensivo de tributação. 
III. O IPI-Importação não incide sobre mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos 
documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e 
que for redestinada ou devolvida para o exterior, salvo se houver ocorrido o desembraço 
aduaneiro. 
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IV. A base de cálculo do imposto, na importação, é o valor que servir ou que serviria de base para 
cálculo do imposto de importação, por ocasião do despacho aduaneiro. 
Estão corretos: 
a) Somente os itens I e II. 
b) Somente os itens I e III. 
c) Somente os itens I, II e III. 
d) Somente os itens II e IV. 
e) Somente os itens II, III e IV 
8. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação, assinale a opção incorreta. 
a) É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar 
as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação 
b) O Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação não incide sobre mercadorias 
industrializadas destinadas ao exterior. 
c) O fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação, na importação, é o 
desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira, porém o imposto será recolhido 
por ocasião do registro da declaração de importação. 
d) Salvo expressa disposição de lei, as isenções do Imposto sobre Produtos Industrializados-
Importação são objetivas, isto é, referem-se ao produto e não ao contribuinte ou ao adquirente. 
e) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto na hipótese em que produtos nacionais 
retornarem ao País por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país 
importador. 
9. Sobre a Cide-Combustíveis, é correto afirmar que: 
a) a Cide-Combustíveis tem como fatos geradores as operações de comercialização no mercado 
interno, a importação e a exportação de combustíveis. 
b) é isenta da Cide-Combustíveis a nafta petroquímica, importada ou adquirida no mercado interno, 
destinada à elaboração de quaisquer produtos petroquímicos. 
c) a Cide-Combustíveis incide sobre a importação de petróleo e seus derivados e gás natural e seus 
derivados. Como forma de incentivar as fontes de energia renováveis, é isento da Cide-
Combustíveis o álcool etílico combustível destinado a consumo no País. 
d) é contribuinte da CIDE-Combustíveis o importador, pessoa física ou jurídica, de petróleo e seus 
derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível. 
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e) é responsável subsidiário pela Cide o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no 
caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica 
importadora. 
10. Sobre a Cide-Combustíveis, é incorreto afirmar que: 
a) A base de cálculo da CIDE-Combustíveis será, quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro, 
e, quando a alíquota for específica, a unidade de medida adotada na importação de combustíveis 
líquidos. 
b) A alíquota da CIDE-Combustíveis poderá ser reduzida ou aumentada por ato do Poder Executivo, 
sem obedecer ao princípio da anterioridade. 
c) O pagamento da CIDE-Combustíveis será efetuado na data do registro da declaração de 
importação. 
d) São isentos da Cide o petróleo e seus derivados, o gás natural e seus derivados e o álcool etílico 
combustível vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para 
o exterior. 
e) Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, relativamente à Cide, o adquirente de 
mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, 
por intermédio de pessoa jurídica importadora. 
 
 
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GABARITO 
 
1. B 
2. C 
3. D 
4. E 
5. D 
6. C 
7. A 
8. E 
9. D 
10. B 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. Acerca da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-
Importação e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo 
Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. 
I. Para efeito de ocorrência do fato gerador da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, consideram-se entrados no território nacional os bens que constem como tendo sido 
importados e cujo extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira, exceto quanto às malas 
e às remessas postais internacionais e à mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou 
condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não 
seja superior a um por cento. 
II. Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do desembaraço aduaneiro. 
III. Não se considera estrangeira, para efeito de incidência da contribuição para o PIS/PASEP-Importação 
e da COFINS-Importação, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, se 
enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado ou se devolvida por motivo de defeito 
técnico, para reparo ou para substituição. 
IV. A contribuição para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incide sobre os bens aos 
quais tenham sido aplicados o regime de exportação temporária, salvo se descumprido o regime. 
a) Estão corretos somente os itens I e II. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c) Estão corretos somente os itens II, III e IV. 
d) Estão corretos somente os itens I e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
Comentários 
O item I está correto. Segundo o art. 251, §§ 1º e 2º, do RA, para efeito de ocorrência do fato gerador, 
consideram-se entrados no território aduaneiro os bens que constem como tendo sido importados e cujo 
extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira, exceto no caso de malas e remessas postais 
internacionais e de mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na 
descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde queo extravio não seja superior a um por cento. 
O item II está errado. Dentre as hipóteses em que considera-se ocorrido o fato gerador do PIS/COFINS 
Importação, previstas no art. 252 do RA, não há previsão de desembaraço aduaneiro, que na verdade é fato 
gerador do IPI Importação. 
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O item III está correto. Hipóteses previstas nos arts. 249, parágrafo único, combinado com o art. 70, incisos 
I e II, do RA. 
O item IV está errado. Segundo previsão do art. 250, combinado com o art. 74, inc. II, do RA, ainda que 
descumprido o regime de exportação temporária, não há incidência do PIS/COFINS Importação. 
Gabarito: B 
2. Sobre os programas específicos relativos à Contribuição para os Programas de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou 
Serviços - PIS/PASEP-Importação, e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida 
pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção 
incorreta. 
a) O Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional – Reicomp permite a 
suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento 
da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços, por 
pessoa jurídica estabelecida no País, à pessoa jurídica habilitada ao Regime, quando destinados a 
equipamentos de informática classificados nos códigos 8471.30.12 e 8471.30.19 da Nomenclatura 
Comum do Mercosul - NCM. 
b) O Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa – RETID é o que permite a importação de 
bens de defesa nacional com suspensão da Contribuição do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, além de outros tributos, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica 
beneficiária do RETID, sendo a habilitação ao regime vedada às pessoas jurídicas optantes pelo 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, de que trata a Lei 
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. 
c) Há previsão legal de isenção da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus, de 
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em processo 
de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus e 
consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona 
Franca de Manaus. 
d) O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores - PADIS é 
o que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para 
incorporação ao ativo imobilizado do beneficiário, destinados às atividades relacionadas 
desenvolvimento tecnológico da indústria de semicondutores, com redução a zero por cento das 
alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
e) A pessoa jurídica preponderantemente exportadora, assim considerada aquela cuja receita bruta 
decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior ao da 
aquisição, houver sido igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita bruta total de venda 
de bens e serviços no mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre 
a venda, poderá importar com suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-
Importação e da COFINS-Importação matérias-primas, produtos intermediários e materiais de 
embalagem. 
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Comentários 
A assertiva a) está correta. Esse é um dos benefícios previstos no REICOMP, regulado pelo Decreto nº 
7.750/2012. 
A assertiva b) está correta. Via de regra, nesses regimes, há expressa vedação às empresas optantes pelo 
SIMPLES-Nacional. 
A assertiva c) está errada. A previsão constante do art. 262 do RA refere-se à suspensão do pagamento do 
PIS/COFINS Importação, e não isenção. 
A assertiva d) está correta. Essa é a definição do PADIS, previsto na Lei nº 11.484/2007 e regulado pelos arts. 
282 e 283 do RA. 
A assertiva e) está correta. Art. 40, § 1º, da Lei nº 10.865/04, com redação dada pela Lei nº 12.715/12. É 
importante ficar atento aos percentuais de receita bruta decorrente de exportação exigidos nas leis 
instituidoras de cada regime, bem como em suas eventuais alterações por leis mais recentes, pois o 
Regulamento Aduaneiro pode estar desatualizado nessa parte. No caso da Pessoa Jurídica 
Preponderantemente Exportadora, a redação do art. 276 do RA ainda prevê erroneamente o percentual de 
70% da receita bruta decorrente de exportação. 
Gabarito: C 
3. Sobre as suspensões do pagamento e as reduções de alíquotas (programas específicos) da 
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS /PASEP-Importação, e da 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros 
ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção incorreta. 
a) O Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da 
Informação – REPES permite a importação de bens novos destinados ao desenvolvimento, no País, 
de software e de serviços de tecnologia da informação, quando importados diretamente pelo 
beneficiário do Regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento 
da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. 
b) De acordo com o art. 2º da Lei n. 11.196, de 21 de novembro de 2005, com redação dada pelo art. 
52 da Medida Provisória n. 563, de 3 de abril de 2012, é beneficiária do Regime Especial de 
Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação – REPES, a 
pessoa jurídica que exerça preponderantemente as atividades de desenvolvimento de software 
ou de prestação de serviços de tecnologia da informação, e que, por ocasião da sua opção pelo 
REPES, assuma compromisso de exportação igual ou superior a cinquenta por cento de sua receita 
bruta anual decorrente da venda dos referidos bens e serviços. 
c) O Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – RECAP permite 
a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato 
normativo específico, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para 
incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento da contribuição para o 
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação. O benefício de suspensão poderá ser usufruído 
nas importações realizadas no período de três anos contados da data de adesão ao RECAP. 
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d) O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI permite a 
importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de 
construção, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para utilização ou 
incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado, com suspensão da 
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, que se converte em alíquota 
zerocaso a pessoa jurídica não utilize ou incorpore o bem ou material de construção na obra de 
infraestrutura. 
e) É beneficiária do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI 
a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infraestrutura nos 
setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação. 
Comentários 
A assertiva a) está correta. Essa é a definição do REPES (Regime Especial de Tributação para a Plataforma de 
Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação), contida no art. 264 do RA. 
A assertiva b) está correta. O percentual mínimo, de acordo com o art. 2º da Lei nº 11.196, de 21 de 
novembro de 2005, com redação dada pelo art. 52 da Medida Provisória nº 563, de 3 de abril de 2012 
(convertida na Lei nº 12.715/12), é de 50%. Neste ponto, o art. 265 do RA encontra-se desatualizado, pois 
afirma que o percentual é de 60%. 
A assertiva c) está correta. Está correta descrição do RECAP (Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital 
par Empresas Exportadoras), contida no art. 271 do RA, bem como o prazo do benefício, que, segundo o art. 
271, parágrafo único, do RA, é de três anos. 
A assertiva d) está errada. No REIDI, segundo o art. 288 do RA, para que a suspensão converta-se em alíquota 
zero é necessária a utilização ou incorporação do bem ou material de construção na obra de infraestrutura. 
Caso isso não aconteça, segundo o art. 289 do RA, a pessoa jurídica fica obrigada a recolher as contribuições 
não pagas em decorrência da suspensão, acrescidas de juros e multa, de mora ou de ofício, na forma da lei, 
contados a partir da data do registro da declaração de importação. 
Perceba que não era preciso conhecer essas definições para descobrir que a assertiva estava errada. Basta 
atentar que simplesmente não faria sentido que o benefício de um regime que permite a importação de bens 
e materiais para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura seja mantido no caso de 
descumprimento do regime. 
A assertiva e) está correta. Art. 287 do RA (Lei nº 11.488, de 2007, art. 2º, caput). 
Gabarito: D 
4. Acerca da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-
Importação e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo 
Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. Segundo a Constituição Federal de 1988: 
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I - a base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação é o valor 
aduaneiro, assim entendido como o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto 
de importação, acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS 
incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições. 
II - cabe ao Poder Executivo definir as alíquotas das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-
Importação incidentes sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
III - a contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação poderá ter alíquotas ad 
valorem, tendo por base a receita bruta, no caso de exportação, e o valor aduaneiro, no caso de 
importação. 
IV - a pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, 
na forma da lei. 
Estão corretos os itens: 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) Somente III. 
e) Somente IV. 
Comentários 
O item I está errado. A base de cálculo do PIS/COFINS Importação, na hipótese de entrada de bens 
estrangeiros no território nacional, é somente o valor aduaneiro. O STF decidiu pela inconstitucionalidade 
da seguinte parte do art. 7º, inciso I, da Lei 10.865/04: “acrescido do valor do Imposto sobre Operações 
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias 
contribuições”, por violação do art. 149, § 2º, III, a, da CF, acrescido pela EC 33/01. 
O item II está errado. A CF/88 não atribui ao Poder Executivo essa faculdade. As alíquotas do PIS/COFINS 
Importação devem ser definidas em lei. 
O item III está errado. Segundo o art. 149, § 2º, I, da CF/88, as contribuições sociais não incidirão sobre as 
receitas decorrentes de exportação. No caso de importação, de fato as alíquotas incidirão sobre o valor 
aduaneiro. 
O item IV está correto. Previsão constante do art. 149, § 3º, da CF/88. 
Gabarito: E 
5. Sobre os programas específicos relativos à Contribuição para os Programas de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou 
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Serviços - PIS /PASEP-Importação, e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida 
pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção 
correta. 
a) Considera-se estrangeira, para efeito de incidência da contribuição para o PIS/PASEP-Importação 
e da COFINS-Importação, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, 
ainda que devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição. 
b) As contribuições para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não incidem sobre 
mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, na hipótese em que não 
seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
c) Para efeito de ocorrência do fato gerador das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e da 
COFINS-Importação, consideram-se entrados no território aduaneiro as malas e remessas postais 
internacionais que constem como tendo sido importadas e cujo extravio tenha sido verificado pela 
autoridade aduaneira. 
d) Para efeito de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação de bens 
submetidos a despacho para consumo, inclusive no caso de bens importados sob regime 
suspensivo de tributação do imposto de importação. 
e) É contribuinte da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação o 
adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por 
intermédio de pessoa jurídica importadora. 
Comentários 
A assertiva a) está errada. Os bens considerados estrangeiros, para efeito de incidência do PIS/COFINS 
Importação, seguem a mesma regra do Imposto de Importação, contida no art. 70 do RA. Assim, bens 
devolvidos por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição, não são considerados 
estrangeiros, para fins de incidência do PIS/COFINS Importação. 
A assertiva b) está errada. Segundo o art. 250, do RA, o PIS/COFINS Importação não incide sobre os bens a 
que se referem os incisos I a IV, VI e VII do art. 71 e os incisos I e II do art. 74, relativos também ao Imposto 
de Importação. Na hipótese em que a mercadoria estrangeira não seja localizada, tenha sido consumida ou 
revendida, haverá incidência da contribuição, segundo interpretação a contrario sensu do art. 71, inc. III, do 
RA. 
A assertiva c) está errada. Segundo art. 251, § 1º e § 2º, I,do RA, para efeito de ocorrência do fato gerador, 
consideram-se entrados no território aduaneiro os bens que constem como tendo sido importados e cujo 
extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira, exceto no caso de malas e remessas postais 
internacionais. 
A assertiva d) está correta. Segundo o art. 252, inciso I e parágrafo único, do RA, considera-se ocorrido o fato 
gerador na data do registro da declaração de importação de bens submetidos a despacho para consumo, 
inclusive no caso de bens importados sob regime suspensivo de tributação do imposto de importação. 
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A assertiva e) está errada. Segundo o art. 255, V, do RA, o adquirente de bens estrangeiros, no caso de 
importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora, é responsável 
solidário e não contribuinte do PIS/COFINS Importação. 
Gabarito: D 
6. Com base no julgamento do Recurso Extraordinário n. 559.937/Rio Grande do Sul pelo Supremo 
Tribunal Federal, acerca da base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, analise 
os itens a seguir e, em seguida, assinale a opção correta. 
I. A Constituição Federal define o valor aduaneiro, bem como sua forma de apuração, para fins de 
incidência das contribuições sociais. Assim, a Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004, ao instituir o 
PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação, ofendeu a CF/88 ao alargar, inovar, alterar o 
conceito de valor aduaneiro, de modo que passasse a abranger, para fins de apuração de tais 
contribuições, outras grandezas nele não contidas. 
II. Afastou-se a alegação de violação da vedação ao bis in idem, com invocação do art. 195, § 4º, da 
CF, pois, segundo a Suprema Corte, não há que se falar sobre invalidade da instituição originária e 
simultânea de contribuições idênticas com fundamento no inciso IV do art. 195, com alíquotas 
apartadas para fins exclusivos de destinação. 
III. A Corte julgou inconstitucional a seguinte parte do art. 7º, inciso I da Lei n. 10.865, de 30 de abril 
de 2004: “acrescido do valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – 
ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”. O fundamento 
principal da decisão foi o entendimento de que o gravame das operações de importação deve se 
dar como concretização do princípio da isonomia. 
IV. Segundo o STF, a Lei 10.865/04, ao instituir o PIS/PASEP -Importação e a COFINS -Importação, 
desconsiderou a imposição constitucional de que as contribuições sociais sobre a importação que 
tenham alíquota ad valorem sejam calculadas com base no valor aduaneiro, extrapolando a norma 
do art. 149, § 2º, III, a, da Constituição Federal. 
a) Estão corretos somente os itens I e II. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c) Estão corretos somente os itens II e IV. 
d) Estão corretos somente os itens III e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
Comentários 
O item I está errado. A Constituição Federal não define a forma de apuração do valor aduaneiro. Sua 
apuração é feita segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994. 
O item II está correto. Assim decidiu o STF: “Afastada a alegação de violação da vedação ao bis in idem, com 
invocação do art. 195, § 4º, da CF. Não há que se falar sobre invalidade da instituição originária e simultânea 
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de contribuições idênticas com fundamento no inciso IV do art. 195, com alíquotas apartadas para fins 
exclusivos de destinação.” 
O item III está errado. A inconstitucionalidade se deu por violação ao art. 149, § 2º, III, a, da CF, acrescido 
pela EC 33/01, e não por ofensa ao princípio da isonomia. Sobre a questão, assim o STF se pronunciou: “O 
gravame das operações de importação se dá não como concretização do princípio da isonomia, mas como 
medida de política tributária tendente a evitar que a entrada de produtos desonerados tenha efeitos 
predatórios relativamente às empresas sediadas no País, visando, assim, ao equilíbrio da balança comercial.” 
O item IV está correto. Esse é o exato teor da decisão do STF. 
Gabarito: C 
7. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados na Importação – IPI-Importação, analise os itens a 
seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às 
suas respostas. 
I. Não constitui fato gerador do IPI-Importação o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que 
retornem ao País aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação 
temporária, ainda que descumprido o regime. 
II. Considerar-se-á ocorrido o respectivo desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como 
tendo sido importada e cujo extravio venha a ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na 
hipótese de mercadoria sob regime suspensivo de tributação. 
III. O IPI-Importação não incide sobre mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos 
documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e 
que for redestinada ou devolvida para o exterior, salvo se houver ocorrido o desembraço 
aduaneiro. 
IV. A base de cálculo do imposto, na importação, é o valor que servir ou que serviria de base para 
cálculo do imposto de importação, por ocasião do despacho aduaneiro. 
Estão corretos: 
a) Somente os itens I e II. 
b) Somente os itens I e III. 
c) Somente os itens I, II e III. 
d) Somente os itens II e IV. 
e) Somente os itens II, III e IV. 
Comentários 
O item I está correto. Hipótese prevista no art. 238, § 2º, II, do RA. 
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O item II está correto. Art. 238, § 1º, do RA. Vale notar que o art. 2º, § 3º, da Lei nº 4.502/64 prevê também 
a avaria como hipótese em que considerar-se-á ocorrido o respectivo desembaraço aduaneiro da mercadoria 
importada. 
O item III está errado. A hipótese de não incidência prevista no art. 237, § 1º, I, do RA, aplica-se justamente 
no caso em que já tenha ocorrido o desembaraço aduaneiro. 
O item IV está errado. A base de cálculo do IPI Importação é o valor que servir ou que serviria de base para 
cálculo do imposto de importação, por ocasião do despacho aduaneiro, acrescido do montante desse 
imposto e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis. 
Gabarito: A 
8. Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação, assinale a opção incorreta. 
a) É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar 
as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação 
b) O Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação não incide sobre mercadorias 
industrializadas destinadas ao exterior. 
c) O fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados-Importação, na importação, é o 
desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira, porém o imposto será recolhido 
por ocasião do registro da declaração de importação. 
d) Salvo expressa disposição de lei, as isenções do Imposto sobre Produtos Industrializados-
Importação são objetivas, isto é, referem-se ao produto e não ao contribuinte ou ao adquirente. 
e) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto na hipótese em que produtos nacionais 
retornarem aoPaís por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país 
importador. 
Comentários 
A assertiva a) está correta. A alteração das alíquotas do IPI é exceção ao princípio da legalidade, conforme 
disposto no art. 153, § 1º, da CF/88. 
A assertiva b) está correta. Previsão constante do art. 153, § 3º, III, da CF/88. 
A assertiva c) está correta. Segundo os arts. 238 e 242 do RA, o fato gerador do imposto, na importação, é o 
desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira, devendo o imposto ser recolhido por 
ocasião do registro da declaração de importação. 
A assertiva d) está correta. É o que diz o art. 243 do RA. 
A assertiva e) está errada. Segundo os arts. 238, § 2º, I, e 70, III, não constitui fato gerador do imposto o 
desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País por motivo de modificações na 
sistemática de importação por parte do país importador. 
Gabarito: E 
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9. Sobre a Cide-Combustíveis, é correto afirmar que: 
a) a Cide-Combustíveis tem como fatos geradores as operações de comercialização no mercado 
interno, a importação e a exportação de combustíveis. 
b) é isenta da Cide-Combustíveis a nafta petroquímica, importada ou adquirida no mercado interno, 
destinada à elaboração de quaisquer produtos petroquímicos. 
c) a Cide-Combustíveis incide sobre a importação de petróleo e seus derivados e gás natural e seus 
derivados. Como forma de incentivar as fontes de energia renováveis, é isento da Cide-
Combustíveis o álcool etílico combustível destinado a consumo no País. 
d) é contribuinte da CIDE-Combustíveis o importador, pessoa física ou jurídica, de petróleo e seus 
derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível. 
e) é responsável subsidiário pela Cide o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no 
caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica 
importadora. 
Comentários 
A assertiva a) está errada. Segundo o art. 149, § 2º, I, da CF/88, as contribuições de intervenção no domínio 
econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. 
A assertiva b) está errada. A isenção da CIDE-Combustíveis para a nafta petroquímica foi revogada pela Lei 
nº 10.833/03. Além disso, mesmo enquanto vigente, não se aplicava a “quaisquer operações” envolvendo a 
nafta petroquímica. 
A assertiva c) está errada. Assim como os derivados do petróleo, o álcool etílico combustível também se 
encontra no campo de incidência da CIDE-Combustíveis. 
A assertiva d) está correta. Segundo o art. 300 do RA, é contribuinte da CIDE-Combustíveis o importador, 
pessoa física ou jurídica, dos seguintes combustíveis líquidos, relacionados no art. 299 do RA: 
I - gasolinas e suas correntes; 
II - diesel e suas correntes; 
III - querosene de aviação e outros querosenes; 
IV - óleos combustíveis (fuel-oil); 
V - gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e 
VI - álcool etílico combustível. 
A assertiva e) está errada. O adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação 
realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora, é responsável solidário pela 
CIDE-Combustíveis. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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Gabarito: D 
10. Sobre a Cide-Combustíveis, é incorreto afirmar que: 
a) A base de cálculo da CIDE-Combustíveis será, quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro, 
e, quando a alíquota for específica, a unidade de medida adotada na importação de combustíveis 
líquidos. 
b) A alíquota da CIDE-Combustíveis poderá ser reduzida ou aumentada por ato do Poder Executivo, 
sem obedecer ao princípio da anterioridade. 
c) O pagamento da CIDE-Combustíveis será efetuado na data do registro da declaração de 
importação. 
d) São isentos da Cide o petróleo e seus derivados, o gás natural e seus derivados e o álcool etílico 
combustível vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para 
o exterior. 
e) Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, relativamente à Cide, o adquirente de 
mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, 
por intermédio de pessoa jurídica importadora. 
Comentários 
A assertiva a) está correta. Isso é o que prevê a CF/88. É preciso lembrar, no entanto, que, segundo o art. 4º, 
da Lei nº 10.336/2001 (e arts. 302 e 303, do RA), a CIDE-Combustíveis será calculada pela aplicação de 
alíquotas específicas sobre a unidade de medida adotada na importação de combustíveis líquidos. Não há 
previsão legal de alíquota ad valorem para a CIDE-Combustíveis. 
A assertiva b) está errada. A alíquota da CIDE-Combustíveis poderá ser reduzida ou restabelecida por ato do 
Poder Executivo (art. 9º da Lei nº 10.336/2001). 
A assertiva c) está correta. Art. 304 do RA. 
A assertiva d) está correta. Art. 10 da Lei nº 10.336/2001. 
A assertiva e) está correta. Art. 12 da Lei nº 10.336/2001. 
Gabarito: B 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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CONCLUSÃO 
Prezados, encerramos aqui mais um Passo Estratégico. 
Aproveitem a oportunidade para revisar os erros e dúvidas que surgiram ao longo da realização do simulado. 
Bons estudos! 
Um grande abraço, 
Vinícius de Oliveira 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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