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Administração de recursos 
materiais e patrimoniais I
Estoques II
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 compreender os processos de transformação dos recursos materiais;
•	 identificar o funcionamento dos serviços de transformação no que tange à nação.
Olá, caríssimos(as) alunos(as)!
Nossa quarta aula tem por objetivo discutir a Administração de 
Materiais. Acerca desta aula, é importante ter claro que ela não discute 
somente o controle dos estoques. Vai muito além disso!
Vamos conferir ao longo da aula?
Bons estudos!
4º Aula
19
1 – Estoques: gráfico dente de serra
2 – Determinação do tempo de reposição
1 - Estoques: gráfico dente de serra
Olá, pessoal!
Estamos, finalmente, em nossa quarta aula.
Esse é o momento de refletirmos sobre um novo tema 
pertinente a nossa área. Alerto, nesse momento, para sempre 
buscarem complementar a leitura das aulas com a leitura de 
livros e artigos relativos ao conteúdo. Assim, construirão a 
própria bagagem e poderão refletir criticamente sobre os 
assuntos abordados.
Voltando ao tema , na terceira aula discutimos os 
Estoques, de modo geral. Agora, em nossa quarta aula, 
focaremos os nossos estudos nos níveis de estoque. Para 
iniciar, o que ele vem a ser?
Os níveis de estoque dizem respeito à representação do 
movimento entre entrada (compras) e saída (vendas e envios 
de materiais para construção) dos materiais. Esse movimento 
faz com que em determinado momento o estoque esteja 
em um nível mínimo e em outros esteja com um nível 
máximo. Com isso, é importante haver a representação desse 
movimento, bem como seu estudo de modo a promover a 
facilitação na gestão do estoque.
De acordo com Ribeiro (2001, p. 27),
a manutenção deste estoque é feita através 
de novas compras, e, que essas compras 
custam monetariamente, as organizações 
visam reduzir ao mínimo possível as suas 
quantidades estocadas de maneira que não 
prejudique o funcionamento da produção.
Ao entender a importância dessa 
representação, é importante sabermos de que 
modo ela é feita. Para Ribeiro (2001, p. 28):
A representação gráfica da entrada e saída de 
material é chamada “gráfico dente de serra”. O 
nível vai baixando segundo as linhas B1 – A2 
– B2 – B3 – B4 etc.; quando o estoque atinge o 
nível P (pontos C1, C2, C3) é feito um pedido 
sempre com uma quantidade fixa E. Entre a 
formulação do pedido e o recebimento efetivo 
do produto no estoque decorrerá um período 
de tempo Tp. Quando o lote encomendado 
é efetivamente recebido no depósito (pontos 
A1, A2, A3) o estoque poderá estar no nível 
de reserva. Nesse momento haverá um salto 
do ponto A1 para o ponto B1, de A2 para B2 e 
assim por diante. Assim o nível começa a cair 
até atingir o ponto de renovação.
Seções de estudo
Bom, pessoal, para facilitar a compreensão, trago um 
exemplo do conhecido “gráfico dente de serra”:
FIGURA 4.1: GRÁFICO DENTE DE SERRA
Fonte: http://profeltonorris.files.wordpress.com/2013/03/curva2.png. Acesso em: 
18/09/2014.
É possível notar que o estoque tem seu início na parte 
superior do gráfico acima. Depois disso, há um determinado 
espaço de tempo, no qual o estoque diminui consideravelmente. 
Quando isso acontece, há uma nova entrada e os estoques 
são repostos. Novamente, há um período no qual ele irá ser 
consumido, utilizado e, mais uma vez, ele irá ser reduzido. 
Caso a empresa possua um consumo linear, o gráfico acima 
se manterá da mesma forma por um bom tempo. Caso 
haja, por exemplo, redução nos serviços ofertados, falhas 
administravas, atrasos consideráveis na entrega, o gráfico 
também será alterado.
Como podem ver, a imagem acima traz uma representação 
do gráfico dente de serra. Agora, abaixo, podemos ver um 
exemplo real:
FIGURA 4.2: EXEMPLO REAL DO GRÁFICO DENTE 
DE SERRA.
Fonte: http://profeltonorris.files.wordpress.com/2013/03/curva2.png. Acesso em: 
18/09/2014.
É perceptível, ao contrário do outro exemplo, que este 
gráfico não possui altos e baixos lineares. Portanto, ao ser 
aplicado em uma empresa real, as entradas nem sempre serão 
as mesmas e as saídas também sofrerão variações.
20Administração de recursos materiais e patrimoniais I
2 - Determinação do tempo de 
reposição
Ao avaliarmos, portanto, uma situação concreta, 
devemos ter claro que diversas questões irão causar influxos no 
controle do estoque. É pensando nesta questão que o controle 
dos estoques deve ocorrer da maneira mais transparente e 
organizada possível, pois, somente assim, a empresa não 
irá ser prejudicada! Isso faz também com que a empresa 
mantenha uma boa imagem! É impossível, por exemplo, 
fazer uma parceria com uma empresa que nem sempre tem 
as quantidades necessárias dos produtos, não é mesmo? Essa 
instabilidade faz com que os clientes desconfiem da seriedade 
da empresa. Portanto, ao organizar o estoque, é mais certo 
que o cliente irá sempre obter o que precisa.
Para refletir sobre isso, disponibilizo abaixo um texto que 
demonstra tal questão de modo muito eficaz. Vamos ler?
Existem determinados materiais e/ou fornecedores cujo tempo de 
reposição não pode ser determinada com certeza, para esses casos 
existem um critério diferenciado para o cálculo do estoque mínimo.
Constata-se que determinando item do estoque necessita de um novo 
suprimento quando o estoque atingir o ponto de pedido, ou seja, quando 
o saldo disponível estiver baixo ou igual à determinada quantidade 
chamada de ponto de pedido. Para o cálculo de estoque disponível, 
devemos considerar:
• Estoque existente (físico);
• Os fornecedores em atraso;
• Os fornecedores em aberto ainda dentro do prazo.
• Na prática, podemos agrupar estes dois itens como saldo de 
fornecedores, este
estoque disponível normalmente é chamado de estoque virtual.
Estoque Virtual = estoque físico + saldo de fornecimento.
Para as empresas que possuem um controle de qualidade no 
recebimento também incluem os estoque de inspeção no estoque 
virtual, ficando demonstrado:
Estoque Virtual = estoque físico + saldo de fornecimento + estoque em 
inspeção. Devemos fazer uma nova reposição de estoque, quando o 
estoque virtual estiver baixo ou igual a uma determinada quantidade 
predeterminada, que é o ponto de ressuprimento ou ponto de pedido. 
O ponto de pedido é o saldo do item em estoque, pode ser calculado 
pela seguinte formula:
PP = C x TR + E. Min.
PP = Ponto de Pedido
C = Consumo Médio Mensal
TR = Tempo de Reposição
E. Min. = Estoque Mínimo
Consumo médio mensal: é a quantidade referente à medida aritmética 
das retiradas
mensais de estoque. A fim de que haja um grau de confiabilidade 
razoável, esta
média deverá ser obtida do consumo dos últimos seis meses.
C1+C2+C3+C4
 n
O Consumo médio mensal é a mola mestra do início do estudo do 
dimensionamento e controle de estoques. É sabido que se trata de um 
valor provável de consumo, parte-se do pressuposto de que não 
existiriam flutuações na demanda nem alterações do consumo médio 
mensal.
Não havendo modificação substancial, este valor será válido e 
expressará a quantidade a ser consumida.
Intervalo de Ressuprimento: é o intervalo de tempo entre dois 
ressuprimentos.
Estes intervalos podem ser fixados, dependendo das quantidades 
compradas do tempo de entrega do fornecedor, e do consumo médio, 
como se pode verificar pelo gráfico.
Estoque Máximo: é a soma do estoque mínimo mais lote de compra.
E. Máximo = E. Min. + Lote de Compra
Este lote de compra pode ser econômico ou não. Nas condições 
normais de equilíbrio entre a compra e o consumo, o estoque irá variar 
entre os limites máximos e mínimos. Estes níveis somente serão válidos 
sob o enfoque da produção, não se levando em consideração aspectos 
de ordem financeira nem conjuntural, como inflação, especulação ou 
investimento.
Ele sofre também influências da capacidade de armazenagem disponível 
(área física), que deve ser levada em consideração na ocasião do seu 
dimensionamento.
Fonte: http://profeltonorris.wordpress.com/category/uncategorized/page/27/.Acesso em:
13/09/2014.
É fácil constatar que o ponto de reposição é o momento 
em que a empresa deve fazer o pedido ao fornecedor, levando 
em consideração o seu prazo para a entrega. Nesse sentido, 
caso haja algum atraso o estoque de segurança não deixaria 
faltar material por um determinado tempo, até que o pedido 
feito seja entregue. Como o estoque de segurança é para 
atender uma eventual necessidade, este não pode ser muito 
elevado, principalmente se os produtos em estoque forem 
perecíveis, pois podem acarretar prejuízos à empresa.
Portanto, o ponto do pedido ou ponto de ressuprimento 
ou ponto de compra deve ser dimensionado para que a empresa 
não consuma o estoque de segurança. E sim, fazer dele uma 
21
reserva operacional. Quanto mais o fornecedor demora a 
entregar um pedido, mais há necessidade de um estoque de 
segurança maior. E quanto mais próximo e confiável ele for, 
menor será o estoque de segurança e, consequentemente, 
mais tarde pode-se fazer o pedido.
1 – Estoques: gráfico dente de serra
Os níveis de estoque dizem respeito à representação do 
movimento entre entrada (compras) e saída (vendas e envios 
de materiais para construção) dos materiais. Esse movimento 
faz com que em determinado momento o estoque esteja 
em um nível mínimo e em outros esteja com um nível 
máximo. Com isso, é importante haver a representação desse 
movimento, bem como seu estudo de modo a promover a 
facilitação na gestão do estoque.
 
2 – Determinação do tempo de reposição
É fácil constatar que o ponto de reposição é o momento 
em que a empresa deve fazer o pedido ao fornecedor, levando 
em consideração o seu prazo para a entrega. Nesse sentido, 
caso haja algum atraso o estoque de segurança não deixaria 
faltar material por um determinado tempo, até que o pedido 
feito seja entregue. Como o estoque de segurança é para 
atender uma eventual necessidade, este não pode ser muito 
elevado, principalmente se os produtos em estoque forem 
perecíveis, pois podem acarretar prejuízos à empresa.
Chegamos, assim, ao final da quarta aula. Espero que 
agora tenha ficado mais claro o entendimento de vocês 
sobre Estoques II. Vamos, então, recordar:
Retomando a aula
WANKE, Peter. Gestão de estoques na cadeia de suprimentos: 
decisões e modelos quantitativos. São Paulo: Atlas, 2003.
Vale a pena ler
Vale a pena
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/13/
estoques.html.
http://ogerente.com.br/img_artigos/logistica/artigo-
gestao-de-estoques-e-compras-no-varejo.pdf
Vale a pena acessar
Minhas anotações