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1 
 
 
SÍNDROME DE DOWN E INCLUSÃO AO MERCADO DE 
TRABALHO 
1 
 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
CAPÍTULO I SÍNDROME DE DOWN ...................................................... 6 
HISTÓRICO DA SÍNDROME ............................................................... 6 
Definição de síndrome de Down .............................................................. 8 
Figura 1: Cariograma com 47 cromossomos sendo três de número 218 
Figura 2: Erro na meiose na Trissomia do cromossomo 21 ............... 10 
Características da pessoa com Síndrome de Down .............................. 11 
Educação Inclusiva e potencialidades da pessoa com Síndrome de Down
 ......................................................................................................................... 13 
Capitulo ll SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL ................ 16 
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL ........... 16 
A ONU e as conferências mundiais ....................................................... 18 
A acessibilidade da pessoa com Síndrome de Down no mercado de 
trabalho 23 
Inclusão no mercado de trabalho ........................................................... 26 
Orientações para contratar pessoas com Síndrome de Down ............... 27 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A proporção de crianças com Síndrome de Down (SD) nas escolas de 
ensino regular tem aumentado na última década, se comparada com as 
escolas especiais. Um dos estudos analisados, conduzido na Inglaterra e País 
de Gales, que pesquisou 3000 crianças com SD, com idade entre cinco e 16 
anos, mostrou aumento de 4 para 38% na inclusão destas crianças, entre os 
anos de 1983 e 1996 (CUCKLE, 1999). 
A este fato, o autor atribuiu duas razões: maior número de crianças com 
SD tem entrado com cinco ou seis anos na escola primária e lá tem 
permanecido, e que a porcentagem de crianças incluídas varia muito de acordo 
com a política local. 
Na Holanda, por exemplo, a falta de oportunidade para introduzir a 
criança em uma escola regular ocorre porque a área geográfica em que a 
família reside não oferece escola (CUCKLE, 1999), ou ainda porque as escolas 
primárias não são obrigadas a aceitar crianças com atraso no 
desenvolvimento, o que torna a inclusão seletiva (GRAAF, 2002). 
Na Nova Zelândia, receber o estudante com SD em uma escola regular 
é prática aceitável há mais de dez anos e, conforme apontam dados de 
pesquisa, os alunos com necessidades especiais que estudam em uma escola 
regular, conseguem se engajar melhor em um grupo social, quando 
comparados aos que estudam em classes especiais (HOLDEN; STEWART, 
2002). 
Nesse mesmo sentido, resultados de outro estudo (BUCKLEY; BIRD, 
1998) evidenciaram que, mesmo aquelas crianças com de SD, ao 
apresentarem um nível maior de dificuldade, obtiveram melhora quando 
incluídas na escola regular. Entretanto, os autores alertam que uma mesma 
criança inserida em diferentes contextos de inclusão, caminha para o sucesso 
de modos diversos, pois muitas escolas possuem formas variadas de lidar com 
estas crianças (BUCKLEY; BIRD, 1998). 
4 
 
 
Nas escolas inclusivas há maior consciência das necessidades 
individuais de cada criança, permitindo maior flexibilidade do seu currículo e 
avaliação da diversidade, além de preparar o jovem para viver, brincar e para 
o trabalho em sociedade (BUCKLEY; BIRD, 1998). 
Para o sucesso da inclusão da criança, é necessário considerar alguns 
componentes essenciais: ambiente estruturado e adaptado às suas 
necessidades; abordagem de ensino que facilite seu aprendizado e adaptação 
curricular, fatores que não devem ser utilizados unicamente para as crianças 
com SD, mas para todas que necessitem de um currículo adequado à sua 
individualidade (HOLDEN; STEWART, 2002). 
A escola deve investir no treinamento de seus profissionais, a fim de 
capacitá-los a lidar com a criança com SD; além da equipe, a escola precisa 
preparar também os colegas de classe (BUCKLEY; BIRD, 1998). Porém, vê-
se que o que precede a todos estes componentes são a voluntariedade e o 
compromisso da instituição em aceitar estas crianças (CUCKLE, 1999). O 
ambiente escolar deve ser o local propício para todas crianças se 
desenvolverem social, emocional e academicamente (BUCKLEY; BIRD, 1998). 
É importante deixar claro que a síndrome de Down não é uma doença e 
ninguém pode falar, portanto, que a criança vai sarar com tratamentos 
específicos. A Síndrome de Down é uma condição de vida do indivíduo, um 
estado biológico alterado, em decorrência de anormalidades cromossômicas. 
Assim, quem porta essa alteração, sempre terá essa síndrome. (MARTINS, 
2002). 
Segundo Voivodic (2004) para favorecer a educação da criança com 
Síndrome de Down, é importante o trabalho com os processos cognitivos: 
percepção, atenção, memória e organização de itinerários mentais. Para 
Martins (2002) a educação da criança com SD, portanto, abrange desde a 
estimulação essencial, passando pela educação ministrada na escola, até 
chegar ao treinamento profissionalizante, visando à sua inserção num trabalho 
produtivo, dentro de um ambiente o menos restritivo possível. 
O trabalho é uma mudança muito importante na vida de qualquer jovem, 
é uma transição do mundo infantil para o mundo adulto, no qual o trabalhador 
5 
 
 
recebe grandes responsabilidades, ou seja, tem deveres a cumprir, mas 
também possuem direitos garantidos em lei que devem ser cumpridos. 
 
Diante disto buscamos os seguintes objetivos: analisar o processo de 
inclusão de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho; analisar 
o grau de satisfação da pessoa com Síndrome de Down em relação ao seu 
ambiente de trabalho e avaliar os métodos de contratação pessoas com 
deficiência e a permanência da mesma na empresa. A pesquisa de base 
qualitativa, ocorreu em uma rede de supermercado no município de Lins, e 
participaram da pesquisa, três funcionários, sendo um deles com Síndrome de 
Down e um profissional do setor de recursos humanos, responsável pela 
contratação de pessoas. 
No capítulo I intitulado “Síndrome de Down”, foram abordados aspecto 
da história, do momento em que surgiu o termo Síndrome de Down, suas 
características e o decorrer de sua trajetória, o capítulo também descreve de 
que maneira ocorre a síndrome e as potencialidades que uma pessoa com SD 
possivelmente terá. 
 O segundo capítulo intitulado “Síndrome de Down e a Inclusão Social”, 
mostraos desafios da inclusão, como é a entrada de uma criança com a 
Síndrome na escola, descreve seu desenvolvimento, dificuldades que a família 
geralmente encontrará e leis que garantem os direitos dos deficientes. Os 
suportes sociais de que eles necessitam para ingressarem no mercado de 
trabalho e orientação para as empresas para contratar indivíduos com SD são 
assuntos também abordados neste capítulo. 
 
6 
 
 
 
 
CAPÍTULO I SÍNDROME DE DOWN 
 
 
 
HISTÓRICO DA SÍNDROME 
 
Os estudos sobre a Síndrome de Down (SD) surgiram há alguns anos 
aproximadamente no século XIX, no decorrer desse tempo até os dias atuais 
foram realizadas várias descobertas com possibilidades de propostas 
inovadoras em benefício à síndrome. Entretanto, apesar de todos os avanços 
nas pesquisas, percebe-se um fator importantíssimo para a inclusão social que 
é a visão que a sociedade demonstrou durante muitos anos em relação a essas 
pessoas. 
 Schwartzmanet al.,(2003) explica que na idade média pessoas com 
deficiência não eram admitidas na sociedade, pois eram associadas a um tipo 
de espécie não humana, assim eram justificados pela filosofia atos desumanos 
de maus tratos e até de morte contra as pessoas com deficiência. 
 Existem obras retratadas por artistas renascentistas em 1455 que 
evidenciavam a existência de crianças com Síndrome de Down: 
“Pintura Virgem e Criança com São Jerônimo e Louis de 
Toulouse”, de Andrea Mantegna – Mântua, Itália e passados 5 anos 
a artista cria novamente a obraMadona e criança que também indica 
traços da Síndrome, "Menino com Macaco", pintura de um autor 
desconhecido datada em 1505 na Alemanha e pinturas de Jacob 
Jordaens (15931678) "Adoração dos pastores" e " O sátiro e a 
camponesa". 
(SCHWARTZMAN et al., 2003) 
 
 Langdon Down descreveu a Síndrome de Down em 1866, sendo uma 
entidade clínica distinta, diferenciando-a do hipotireoidismo congênito ou 
creticismo, e concedeu o seu nome à condição. Este autor trabalhou como 
superintendente do "asilo para Idiotas", na Inglaterra, no qual havia várias 
pessoas com deficiência intelectual. Desde o momento a síndrome recebeu 
7 
 
 
numerosas denominações tais como: idiota mongoloide, creticismofurfuráceo, 
criança inacabada, etc. (SCHWARTZMAN et al., 2003). Fica evidente o 
tamanho desprezo e desvalorização em relação à pessoa com deficiência por 
meio das denominações que utilizaram-se ao longo do tempo, que 
consequentemente transmitiu uma ideia equivocada a respeito dessas 
pessoas. 
 Ao longo de muito tempo a pessoa com Síndrome de Down foi vista 
como retardada, incompetente, desnecessária e em algumas sociedades mais 
antigas eram chamadas até de monstros, resultados de uma mistura entre 
homens e demônios. 
 Infelizmente esse quadro de incapacidade relacionado à pessoa com 
Síndrome de Down ainda prevalece sobre algumas pessoas, sendo assim, 
esse sentimento inconveniente entre os familiares e pessoas próximas a ele 
pode prejudicá-lo, privando-o de determinadas experiências indispensáveis 
para o seu desenvolvimento. 
 Todavia na atualidade já se pode constatar que crianças e jovens com 
síndrome de down podem alcançar fases mais avançadas de raciocínio e de 
desenvolvimento do que previsto a princípio (SANTANA, 2007). 
 Atualmente com os avanços científicos e tecnológicos é possível definir 
a causa, características e propostas que facilitam e proporcionam autonomia 
para a pessoa com SD. Hoje em dia, sabe-se que o desenvolvimento do Down 
dependerá essencialmente da prévia estimulação, pois ele também tem 
capacidade para aprender plenamente como qualquer outro indivíduo, com o 
incentivo de pessoas que estão ao seu redor, investimentos em sua formação, 
apoio familiar, o deficiente sem dúvida poderá conquistar sua autonomia social. 
(ORGANIZAÇÃO..., 2017, p.1).Em decorrência ao desenvolvimento alcançado 
surgem grandes chances de ingressar no mercado de trabalho, aparecendo 
então à preocupação em garantir que pessoas com deficiência conquistem sua 
independência profissional e seus direitos enquanto cidadãos. 
Oliveira (2008) denota a Síndrome de Down como uma deficiência com 
impedimento de caráter intelectual. Araújo e Schmidt (2006) afirmam que o 
conceito de inclusão de pessoas com deficiência intelectual incorporada no 
8 
 
 
mercado de trabalho é algo relevantemente recente e ainda não é bem 
admitida pelas organizações, ante as barreiras existentes e as poucas 
oportunidades de trabalho a essas pessoas designadas. Aprender a respeitar 
e a lidar com o diferente ainda é um problema da sociedade, que se reflete nos 
locais de trabalho. 
É importante ressaltar que a produção científica referente à inserção das 
pessoas com deficiência no mercado de trabalho aborda preferencialmente 
questões que envolvem pessoas com deficiência de natureza física e sensorial 
(auditiva e visual), o que denota carência de estudos sobre a inserção de 
pessoas com deficiência intelectual no mercado de trabalho. 
 
 
Definição de síndrome de Down 
 
 A Síndrome de Down é uma desordem genética reconhecida pela 
presença de um cromossomo excedente nas células do indivíduo, decorrente 
a isso é também denominada de Trissomia do Cromossomo 21, como ilustra a 
Figura 1. 
Figura 1: Cariograma com 47 cromossomos sendo três de 
número 21 
 
Fonte: Revista Nature, 2014, http://www.movimentodown.org.br/ 
 
 
9 
 
 
No período de desenvolvimento do bebê é que ocorrem a distribuição 
dos cromossomos sendo metade da mãe e outra metade do pai. As células 
germinativas (espermas e óvulos) possuem apenas metade da quantidade de 
cromossomos detectados normalmente em outras células do corpo 
(PUESCHEL, 2005). 
 Para Schwartzman et al., (2003) síndrome malformativa mais comum 
na espécie humana ocorre no momento da concepção ou logo em seguida e 
por isso ele também ressalta que há um atraso no desenvolvimento como um 
todo e um estado de deficiência intelectual, não apresentando um padrão 
preestabelecido de desenvolvimento nessas pessoas, já que o progresso da 
inteligência não depende obrigatoriamente da alteração genética, mas sim de 
todo o potencial genético e toda a intervenção que o meio causaria. 
 Para entender melhor, essas alterações genéticas sucedem de uma 
"falha" em um dos gametas que deveriam conter um cromossomo somente 
para que a junção do gameta materno com o gameta paterno gerem um 
gameta filho com dois cromossomos, como acontece geralmente em toda a 
espécie humana. No entanto durante o desenvolvimento do gameta há a 
possibilidade de ocorrer algumas alterações causadas pela não disjunção 
cromossômica que ocorre no momento da reprodução, no qual podem ser 
formados gametas com cromossomos duplos que ao se juntarem a outro 
cromossomo através da fecundação, ocasionam uma alteração 
cromossômica, conforme demonstrado na figura 2. 
10 
 
 
 
Figura 2: Erro na meiose na Trissomia do cromossomo 21 
 
Fonte: Thompson e Thompson, 1993, http://tanya-biologia.blogspot.com.br 
 
 Qualquer família independente de raça, cor, situação econômica, social 
ou ambiental entre outras coisas, pode ter uma criança sindrômica, que é 
diagnosticada na gestação por meios de exames médicos realizados no 
acompanhamento pré-natal. Apesar de qualquer mulher ter probabilidades de 
ter um bebê com SD a Fundação Síndrome de Down discorre que mulheres 
que engravidam após os 35 anos de idade têm mais possibilidades de ter uma 
criança com a síndrome. 
 O erro genético se dá ao fato da não divisão cromossômica 
ocasionando uma célula com excesso de cromossomos e outra com falta, a 
célula que fica com dois cromossomos por não sofrer a separação se 
fecundada, resultará em um zigoto trissômico, pelo motivo de possuir três 
cromossomos similares no lugar de apenas um par. E como já foi apontado é 
muito comum em mulheres de idade avançada, devido ao envelhecimentodo 
óvulo (SILVA, 2002). 
11 
 
 
 Sendo assim a malformação gerada pelo cromossomo 21 causam 
várias características semelhantes e modifica a composição de diversos 
órgãos já no começo do desenvolvimento do feto, consequentemente 
provocando uma série de anormalidades comuns ente os sindrômicos. 
 Mesmo que as pessoas com Síndrome de Down tenham características 
físicas bem peculiares não significa que todos são iguais ou terão a mesma 
capacidade de desenvolvimento. Um pensamento equivocado que ainda 
prevalece em algumas pessoas é o de que todos os indivíduos com essa 
síndrome apresentarão prejuízos nas áreas motora, orgânica e intelectual 
sempre no mesmo nível de comprometimento. 
 
 
Características da pessoa com Síndrome de Down 
 
 Pessoas com SD possuem traços típicos apresentados com frequência 
como: hipotonia (diminuição do tônus muscular e da força), fendas palpebrais 
oblíquas, formato do rosto achatado, nariz e orelhas pequenos, cavidade nasal 
estreita, língua grande, protusa e sucata, palato estreito e elevado; dentes 
pequenos; pescoço curto com diâmetro maior; mãos e pés pequenos e 
grossos; única fenda palpar (50%das crianças), pés chatos devido à frouxidão 
dos tendões, distância entre primeiro e segundo artelho, braços e pernas 
curtas (baixa estatura), deficiência intelectual em graus variáveis e uma 
tendência à obesidade se comparados com as pessoas normais (PUESCHEL, 
2005, SCHWARTZMAN et al., 2003) 
 O crânio se forma com certa anormalidade que torna perceptível pelo 
formato do rosto que apresenta um leve achatamento que dá uma 
característica arredondada da cabeça. Os ossos são mais tênues e o 
fechamento da moleira é comum. 
 Seja qual for o tipo de complicação ocorrido ao longo da formação e 
desenvolvimento do cérebro pode ocasionar uma deficiência intelectual. O 
12 
 
 
cérebro das pessoas com SD, apresenta volume e peso menores do que o 
esperado para as pessoas normais. Outro fator importante é a redução do 
número de neurônios em diversas áreas do córtex cerebral, hipocampo e 
cerebelo (FLÓREZ, 1997 apud SAAD, 2003, p. 67). 
 Eles também possuem cabelos finos e lisos podendo haver algumas 
falhas de cabelo. Pessoas com a síndrome têm a boca pequena se associada 
com pessoas normais, e ficam com a boca na maioria das vezes aberta com a 
língua levemente para fora, sendo que a língua é sulcada. A linguagem do 
Down é bastante comprometida, principalmente se comparadas com o grupo 
de indivíduos com o desenvolvimento normal. 
 As características físicas de uma pessoa com Síndrome de Down são 
definidas pelos cromossomos, ou seja, pelo material genético. Desta maneira, 
Pueschel(2003, p.77) explica que: 
 
Como as crianças herdam os genes tanto da mãe quanto do 
pai, elas se parecerão, até certo ponto, com os pais em aspectos 
como estrutura corporal, cor dos cabelos e olhos, padrões de 
crescimento (embora em ritmo mais lento). Entretanto, em virtude do 
material genético adicional no cromossomo 21 extra, crianças com 
síndrome de down também têm características corporais que lhe 
conferem uma aparência diferente da de seus pais ou outras 
crianças sem deficiência. Como o cromossomo 21 extra se encontra 
nas células de toda criança com síndrome de down, ele exerce uma 
influência na formação do corpo em todas as crianças de forma 
semelhante. Assim crianças com síndrome de down apresentam 
muitas características em comum e se parecem um pouco entre si. 
 
 De maneira geral indivíduos com essa Síndrome são pacíficos, 
afetivos, dispõem de um bom humor e possuem prejuízos intelectuais, no 
entanto podem demonstrar grandes alterações em relação ao comportamento. 
A personalidade varia de pessoa para pessoa estes podem apresentar 
distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu 
comportamento pode diferir quanto ao potencial genético e características 
culturais, que serão elementares no comportamento. 
 
13 
 
 
 
Educação Inclusiva e potencialidades da pessoa 
com Síndrome de Down 
 
A inclusão social de pessoas com deficiência teve repercussão de uma 
extensa trajetória histórica que até os dias atuais vem sendo construída. Rosa 
(2003, p. 72) destaca que, “falar em inclusão não é apenas repetir um conceito, 
mas falar de todos aqueles que passaram suas vidas aprisionados em 
hospícios ou que acabaram em uma fogueira para salvar a alma de um corpo 
deficiente”. 
 Um progresso de instituições privadas de Educação Especial e das 
redes públicas, ocorreu com a origem de classes e escolas especiais em todo 
o território nacional na década de 1970 e nessa mesma década, o caso da 
deficiência no Brasil a todo momento foi conduzida pelos técnicos ou 
responsáveis, vistos como “especialistas na área”. O ponto principal de todos 
os requerimentos em relação ao tema era o paternalismo, o assistencialismo e 
a tutela, defendendo a institucionalização (BRASIL, 1990). 
 Até a década de 1960, os métodos educacionais utilizados para atender 
essas pessoas foram mais pensados para crianças e jovens que não tinham 
acesso à escola comum do ensino regular ou para aqueles excluídos das 
classes comuns, por não acompanharem o processo educacional. Essa 
discriminação acontecia justificando que tais alunos seriam mais bem 
atendidos se fossem direcionados para classes ou escolas especiais. 
A Educação Especial foi, então, "constituindo-se um sistema paralelo ao 
geral, até que, por motivos morais, lógicos, científicos, políticos, econômicos e 
legais, surgiram as bases para reivindicar e fundamentar as práticas de 
integração na escola regular" (MENDES, 1996, p. 26). 
 A educação inclusiva tem como objetivo introduzir crianças com 
necessidades educacionais especiais no ensino regular assegurando a todos 
o direito à igualdade e a educação, tendo em vista o desenvolvimento do 
14 
 
 
indivíduo, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o mercado de trabalho. Atualmente o deficiente tem direito ao ingresso e 
permanência na escola regular e conta com o apoio de atendimento em salas 
de recursos no período contrário da aula regular, dispondo de especialistas 
que objetivam desenvolver habilidades necessárias para sua aprendizagem. 
 Hoje em dia, almeja-se a superação do estigma que está na 
nomenclatura, as Diretrizes Nacionais da Educação Especial (BRASIL, 2001) 
propõem um termo atualizado, contemplando a partir dele a verdadeira 
necessidade educacional da pessoa, modificando alguns termos que possam 
sugerir indícios estereotipados na sociedade, indicando a utilização que 
enfatiza as possibilidades de desenvolvimento, originando o termo pessoa com 
necessidade especial. “É nessa perspectiva que já percebe-se especialistas 
da área, gradativamente, responsabilizando-se pela a terminologia da 
diferença/deficiência como representação de uma nova postura na área de 
educação especial” (BIANCHETTI, 1998, p. 14). 
 A nomenclatura usada para definir a inclusão no Brasil: necessidades 
educacionais especiais representa o indivíduo que: […] por manifestar, 
temporariamente ou permanentemente algum tipo de deficiência física, 
sensorial, cognitiva, múltipla, condutas peculiares, ou ainda altas habilidades, 
precisa de recursos especializados formar plenamente o seu potencial e/ou 
diminuir suas dificuldades (BRASIL, 2000, p.22). Nesta perspectiva, o 
destaque está justamente no suporte especial que precisa subsidiar a tarefa, 
tanto nas áreas educacional, social ou profissional, sem deixar de lado as 
adaptações curriculares nas instituições de ensino que acolhe alunos com 
necessidades especiais, bem como as medidas de acessibilidade em locais de 
trabalho destas pessoas. 
 O direito ao ingresso e a permanência do sujeito com necessidades 
educacionais especiais no ensino regular fundamenta-se de várias maneiras, 
independentemente das leis que direcionam tal disposição. A probabilidadede 
estar incluso e poder participar do contexto social e do grupo social que 
representa a escola é imprescindível na formação e desenvolvimento pleno do 
indivíduo. 
15 
 
 
 Não dá para negar que o sujeito com síndrome de Down sofra certas 
limitações, porém se as atividades estiverem de acordo com suas 
possibilidades de realização, e a estimulação acontecer por meio da interação, 
sem dúvidas sucederá na formação e progresso da aprendizagem. Vigotsky 
(1988, p. 78) acrescenta que “a criança deficiente não é uma criança menos 
desenvolvida do que seus parceiros normais, é uma criança que se desenvolve 
de um outro modo”. 
 Voivodic e Storer (2002) complementa que a Síndrome de Down está 
presente nos quadros das deficiências intelectuais e que o 
subdesenvolvimento motor pode ser reduzido quando certamente estimulados 
precocemente. Além de uma estimulação apropriada, é necessário deixar a 
criança desenvolver-se de forma espontânea, afetiva e criativa. 
 De acordo com Santana (2007) subsequentemente a criança precisa 
ter acesso às práticas esportivas, dando início no esporte através da 
investigação, conhecimento e manuseio dos materiais, e participando 
ativamente depois de jogos em grupo com intervenção apropriada. É vital que 
o trabalho psicomotor enfatize questões de equilíbrio, coordenação de 
movimentos, estruturação do esquema corporal, orientação espacial, ritmo, 
exercícios respiratórios, hábitos posturais e sensibilidade. 
 A autora ainda discorre que os sujeitos com essa síndrome têm 
capacidade de realizar tarefas rotineiras sem impedimento, no entanto a 
limitação intelectual complica o raciocínio abstrato, tornando mais complicado 
o exercício de tarefas que abranjam associação, discriminação, assim como 
as que envolvem matemática. É necessário assim, ter uma visão realista das 
necessidades e bloqueios da criança, e o que se deve e pode fazer é ajudá-la 
por meio de uma estimulação sensível e adequada as suas condições 
(SANTANA 2007). 
 O ser humano desde seu nascimento está inserido no meio social e 
para que a pessoa com Síndrome de Down conquiste o sucesso enquanto 
incluído, todos os envolvidos, como família, amigos e principalmente 
professores devem estar presente ativamente neste processo, procurando seu 
16 
 
 
pleno desenvolvimento, sendo que na escola, o apoio dos professores é 
indispensável e está assegurado o ensino básico ao aluno. 
 Portanto, um dos maiores desafios está em entender como se dá a 
formação do sujeito com SD, procurando conhecer e respeitar seu ritmo de 
aprendizagem, reconsiderando conceitos, contendo as rotulações, e não 
discriminar aquele que já é discriminado pela sociedade. 
 Prontamente, faz parte da função da sociedade fazer uma reflexão 
sobre a responsabilidade que cada um possui em relação à transformação da 
sociedade e mudanças no processo educativo, precisa ser oportunizado ao 
sujeito com algum tipo de deficiência oportunidades de inclusão com qualidade 
assegurando o exercício efetivo dos direitos humanos, incluindo o direito ao 
trabalho e autonomia. 
 
 
Capitulo ll SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO 
SOCIAL 
 
 
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
Em 1999 surge a Política Nacional para a Integração da Pessoa com 
Deficiência/Decreto 3298 que estabeleceu a matrícula compulsória nos cursos 
regulares; a oferta obrigatória e gratuita da educação especial em 
estabelecimentos públicos de ensino; a consideração da educação especial 
como modalidade de educação escolar, permeando todos os níveis e 
modalidades de ensino; dentre outras medidas. (BRASIL, 2014) 
Em 2001, foi a vez do Plano Nacional de Educação, a Lei nº 10172, que 
estabeleceu objetivos e metas para a educação das pessoas com 
necessidades educacionais especiais (hoje já no Plano para o decênio 2011-
2020). Se a LDB nº 9.394/96 propôs um atendimento especializado, 
17 
 
 
preferencialmente na rede regular, a Resolução CNE/CEB 2/2001, em seu 
artigo 7º indicou a educação de sujeitos com necessidades especiais na escola 
regular. Suprimiu-se o “preferencialmente” e foi acrescentada a noção segundo 
a qual os alunos da Educação Especial poderão, extraordinariamente, serem 
atendidos em classes ou escolas especiais. A mudança do texto legal – retirou-
se o “preferencialmente” e acrescentou-se o “extraordinariamente” – manteve 
a histórica lógica dual integrado/segregado, modificando, contudo, sua 
intensidade (GARCIA; MICHELS, 2011). 
A Resolução CNE/CEB nº 2/2001 (BRASIL, 2001) ganhou importância 
por normatizar no Brasil as premissas inclusivas que estavam no debate 
internacional e, ao mesmo tempo, expressou o modo pelo qual a política 
nacional incorporou um conjunto de ideias que se firmaram como hegemônicas 
no campo da Educação Especial. (BRASIL, 2014) 
Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04 
regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e 
critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com 
mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do 
Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de promover a 
acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos 
espaços públicos. (BRASIL, 2014) 
O Decreto nº 6571/08, incorporado pelo Decreto nº 7611/11, institui a 
política pública de financiamento no âmbito do Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da 
Educação – FUNDEB –, estabelecendo o duplo cômputo das matrículas dos 
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação. Visando o desenvolvimento inclusivo dos sistemas 
públicos de ensino, este Decreto também define o atendimento educacional 
especializado complementar ou suplementar à escolarização e os demais 
serviços da educação especial, além de outras medidas de apoio à inclusão 
escolar (BRASIL, 2014). 
Com a finalidade de orientar a organização dos sistemas educacionais 
inclusivos, o Conselho Nacional de Educação – CNE – publica a Resolução 
18 
 
 
CNE/CEB, 04/09, que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento 
Educacional Especializado – AEE – na Educação Básica. Este documento 
determina o público-alvo da educação especial, define o caráter complementar 
ou suplementar do AEE, prevendo sua institucionalização no projeto político 
pedagógico da escola. (BRASIL, 2009) 
O caráter não substitutivo e transversal da educação especial é 
ratificado pela Resolução CNE/CEB nº 04/10, que institui Diretrizes 
Curriculares Nacionais da Educação Básica e preconiza em seu artigo 29, que 
os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas 
classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional 
Especializado – AEE –, complementar ou suplementar à escolarização, 
ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede 
pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins 
lucrativos. (BRASIL, 2009) 
 
 
A ONU e as conferências mundiais 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das 
Nações Unidas (DUDH-ONU), de 1948, é um marco na história dos direitos 
humanos. Foi ele que desencadeou um processo de mudança no 
comportamento social e na produção de instrumentos e mecanismos 
19 
 
 
 
10 de dezembro de 1948 ONU adota a declaração universal dos direitos humanos 
internacionais de direitos humanos que foram incorporados ao ordenamento 
jurídico dos países signatários. Esse processo resultou na base dos atuais 
sistemas global e regionais de produção dos direitos humanos (PNEDH, 2007). 
Eles incluem a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de 
Genocídio (1948), a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as 
Formasde Discriminação Racial (1965), a Convenção sobre a Eliminação de 
Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979), a Convenção 
sobre os Direitos da Criança (1989) e a Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência (2006), entre outras. (PNEDH, 2007) 
Na declaração dos direitos das pessoas deficientes – 1975, tendo em 
vista a necessidade de prevenir deficiências físicas e mentais e de prestar 
assistência às pessoas deficientes para que elas possam desenvolver suas 
habilidades nos mais variados campos de atividades e para promover, portanto 
quanto possível, sua integração na vida normal, consciente de que 
determinados países, em seu atual estágio de desenvolvimento, podem, 
desenvolver apenas limitados esforços para este fim, proclama esta 
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e 
internacional para assegurar que ela seja utilizada como base comum de 
referência para a proteção destes direitos.(Resoluções ONU 3447/75) 
Em julho de 1994, foi realizada na Espanha, cidade de Salamanca, a 
20 
 
 
Conferência Mundial sobre Educação de Pessoas com Necessidades 
Especiais, com o patrocínio da UNESCO e do Governo Espanhol. Nessa 
Conferência foi criada a Declaração de Salamanca e o Plano de Ação para a 
Educação de Necessidades Especiais, que foi aceito por mais de 300 
participantes de 92 países e 25 organizações internacionais. (DECLARAÇÃO 
DE SALAMANCA, 1994). 
Essa Declaração contém 83 propostas, sendo um dos mais completos 
textos sobre a inclusão de pessoas com deficiências físicas. Os seus 
parágrafos evidenciam que a educação inclusiva não é aquela destinada 
apenas às pessoas com deficiências, mas, também, a todas as pessoas com 
necessidades educacionais especiais, sejam em caráter temporário, 
intermitente ou permanente (SANTOS, 2013). 
A Declaração de Salamanca não deixa dúvidas quanto ao direito à 
educação. O fato que vem modificar o cenário da educação mundial fica por 
conta de elaboração da Declaração de Salamanca em 1994, na cidade de 
Salamanca (Espanha), este documento foi criado para apontar aos países a 
necessidade de políticas públicas e educacionais que venham a atender a 
todas as pessoas de modo igualitário independente das suas condições 
pessoais, sociais, econômicas e socioculturais. A declaração destaca a 
necessidade da inclusão educacional dos indivíduos que apresentam 
necessidades educacionais especiais..(BRASIL, 1994, p. 2). 
 
As escolas devem acolher todas as crianças, 
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, 
emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com 
deficiência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e 
que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; 
crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de 
outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas (BRASIL, 
1997, p. 17-18). 
 
De acordo com a declaração e os princípios por ela defendidos é que as 
escolas e seus projetos pedagógicos se adequem às necessidades dos 
indivíduos nela matriculados, em conformidade com a Declaração de 
Salamanca (art. 11º, p 13) “O planejamento educativo elaborado pelos 
governos deverá concentrar-se na educação para todas as pessoas em todas 
21 
 
 
as regiões do país e em todas as condições econômicas, através de escolas 
públicas e privadas”. 
Em 12 de março de 1990, durante a Cúpula Mundial das ONGs sobre 
Deficiência realizada em Pequim, capital da República Popular da China, vale 
saber que essa declaração foi mais uma amostra de que a legislação até então, 
embora afinada com as vertentes mundiais de inclusão, não garantia o acesso 
e, mais, o sucesso das crianças com deficiências na escola. 
Convenção dos direitos da pessoa com deficiência da ONU e seu 
protocolo facultativo, Resende e Vital (2008) organizaram um material que traz 
os mais diversos comentários sobre a convenção acima, a qual tomou por 
referência, os 60 anos da DUDH, em 2008. 
Na introdução do material, Maior (2008) explica que para celebrar esta 
data de alto simbolismo, a ONU cunhou a expressão “Dignidade e Justiça para 
Todos Nós” e sob esta inspiração, os Estados Partes estão desenvolvendo 
suas agendas de educação em direitos humanos. No Brasil, a Secretaria 
Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com status de 
ministério, já está trabalhando para a mais ampla divulgação da Declaração 
Universal dos Direitos Humanos. As atividades se desenvolvem com base no 
lema “Iguais na Diferença”. Nada melhor do que juntarmos dignidade e justiça 
para reconhecer que muito deve ser feito até que as diferenças não nos 
impeçam de ser iguais, justifica ela. 
A proteção da criança é abordada por muitas convenções 
internacionais. 
Ao dedicar um artigo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência às crianças, as Nações Unidas reafirmam os direitos conquistados 
na Declaração dos Direitos da Criança de 1959, bem como nas Regras de 
Beijing de 1985, na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), nas 
Regras das Nações Unidas para a proteção dos menores privados de 
liberdade (1990) e nas Diretrizes das Nações Unidas para Prevenção da 
Delinquência Juvenil (Diretrizes de Riad – 1990). 
A inclusão é um conceito defendido por educadores de todas as partes 
do mundo. Atualmente, é difícil encontrar quem se oponha publicamente ao 
convívio de crianças com algum tipo de deficiência com outras de sua idade, 
22 
 
 
tanto para o desenvolvimento social e educacional como para diminuir o 
preconceito. Porém, no Brasil, a realidade da rede pública de ensino ainda é 
de salas superlotadas, baixos salários, má formação dos professores, projetos 
pedagógicos ultrapassados e estrutura precária, o que dificulta a 
aprendizagem de qualquer criança. Os defensores da inclusão acreditam que 
a entrada dos alunos com deficiência no ambiente educacional regular vai 
pressionar as escolas a se reestruturarem física e pedagogicamente, 
respeitando o ritmo de aprendizagem de cada aluno, tenha ele uma deficiência 
ou não (PNEDH, 2007). 
A Constituição Brasileira de 1988, garante o acesso ao Ensino 
Fundamental regular a todas as crianças, sem exceção. A inclusão ganhou 
reforço com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e com 
a Convenção da Guatemala, de 2001, que proíbe qualquer tipo de restrição 
baseada na deficiência de uma pessoa. 
Todos os instrumentos nacionais e internacionais criados para proteger 
os direitos da criança, embora o âmbito possa variar, giram em torno do tema 
comum de promover seu bem-estar e desenvolvimento. 
 
 
23 
 
 
A acessibilidade da pessoa com Síndrome de 
Down no mercado de trabalho 
 
 
A pessoa com deficiência, sempre foi considerada como alguém fora 
dos padrões normais pela ótica histórico-cultural, que sempre ditou para a 
sociedade, critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para 
identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir 
um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos. 
Historicamente as pessoas com deficiências foram segregadas e mantidas à 
margem do mercado de trabalho. (ASSIS et al, 2014, p 11) 
Ao estabelecer a obrigatoriedade para as empresas no cumprimento da 
porcentagem ou cota determinada de pessoas com deficiência em relação ao 
total de empregados, percebem-se paradoxos, polêmicas e distintas 
abordagens de análise. Hoje, evidencia-se a relevância desse tema, pois a 
inclusão de pessoas com deficiência, na sociedade em geral, e, 
principalmente, no mercado de trabalho, é um fato recente que alcançou 
gradativo destaque no contexto brasileiro após a criação da Lei de Cotas de nº 
8.213/1991. (Lei nº 8.213/91) 
Segundo Carvalho (2010), a inclusão de pessoas deficientes no 
mercado de trabalho vem obtendo maior importância devido a movimentos 
24governamentais e da sociedade civil. Considerando a redação do Decreto 914, 
de 06/09/1993 em seu 3º artigo, do artigo 5º, § 2º, da Lei 8.112/90 e do art. 93, 
da Lei 8.213/91, “Considera-se pessoa portadora de deficiência aquela que 
apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura 
ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que geram incapacidade para 
o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser 
humano”. 
A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho 
apresenta dificuldades e especificidades que requerem aprofundamento em 
termos de pesquisas e estudos. Todavia não é possível agrupar as pessoas 
deficientes em um único grupo caracterizado por particularidades específicas. 
As deficiências são diversas, assim como suas graduações e as respectivas 
consequências para o indivíduo. Em uma classificação ampla e atual, podem-
se distinguir diferentes grupos de deficiências, sejam essas com impedimentos 
de natureza física, intelectual ou sensorial. 
A “Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, 
aprovada pela ONU, em 6/dez. /2006, pela Resolução nº. A/61/611, e aprovada 
pelo Brasil, por meio do Decreto Legislativo nº. 186, de 9/7/2008 e, 
posteriormente, pelo Dec. Presidencial nº. 6494, de 25/08/2009, conceituou as 
pessoas com deficiência (substituindo a expressão antiga “pessoas portadoras 
de deficiência”). A referida convenção em seu art.1º estabelece que: “pessoas 
com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, 
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais 
pessoas”. 
As deficiências podem ser físicas, sensoriais (visão ou da audição), ou 
intelectuais; podem ser de nascença ou ter surgido em outra época da vida em 
função de doença ou acidente, tendo assim um brando impacto na capacidade 
de trabalho e interação com o meio ambiente. 
A deficiência com impedimento de natureza física pode ser classificada 
pela alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo 
25 
 
 
humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se 
na forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia ou outras. 
As deficiências com impedimento de natureza sensorial referem-se às 
deficiências auditivas e visuais. Já a deficiência com impedimento de natureza 
intelectual é caracterizada pelo funcionamento intelectual significantemente 
inferior à média, manifestado antes de 18 anos e limitações associadas a duas 
ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado 
pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, trabalho, 
dentre outras. 
A Síndrome de Down (SD) caracteriza-se como deficiência com 
impedimento de natureza intelectual (OLIVEIRA, 2008). Se o processo de 
inclusão de pessoas com deficiências é algo relativamente novo no contexto 
de trabalho brasileiro e requer estudos, é importante salientar que nesse 
universo a inclusão de pessoas com deficiências de natureza intelectual 
apresenta agravamentos que tendem a ser preteridos nas organizações. 
Para Araújo e Schmidt (2006), a ideia de inclusão de pessoas com 
deficiência intelectual no mercado de trabalho é recente e ainda não é bem 
aceita pelas organizações, ante as barreiras existentes e as poucas 
oportunidades de trabalho a essas pessoas destinadas. “Talvez por depender 
de iniciativas próprias de escolarização as PNE´s preferencialmente 
contratadas pelas empresas são aquelas com deficiência auditiva, física ou 
visual” (ARAUJO, SCHMIDT, 2006, p. 251). Da mesma forma, Suzano et al 
(2010) destacam que a produção científica referente à inserção das pessoas 
com deficiências no mercado de trabalho aborda preferencialmente questões 
que envolvem pessoas com deficiência de natureza física e sensorial (auditiva 
e visual), o que denota carência de estudos sobre a inserção de pessoas com 
deficiência intelectual no mercado de trabalho. 
 
26 
 
 
 
Inclusão no mercado de trabalho 
 
Fórum debate mercado de trabalho para pessoas com Síndrome de Down 
 
 
A entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os 
jovens possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. 
O excesso de preocupação por parte de familiares e amigos muitas vezes torna 
essa passagem difícil para as pessoas com Síndrome de Down, principalmente 
pela forma com a qual são tratadas e pelas baixas expectativas em relação à 
sua função na sociedade. As pessoas que não estão empregadas tendem a 
ter mais depressão e menos autoestima. Isso acontece porque o ambiente de 
trabalho ajuda os indivíduos a ganhar responsabilidades e desenvolver 
relacionamentos com grupos diversos. Além disso, favorece o 
desenvolvimento de habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a 
diferentes situações, inclusive na vida pessoal. Reconhecer-se como parte do 
27 
 
 
mundo do trabalho fortalece o sentido de cidadania de jovens e adultos. No 
caso de pessoas com Síndrome de Down, muitas vezes as próprias famílias 
se surpreendem com mudanças de atitude, uma vez que elas se sentem mais 
independentes e capazes de realizar seus desejos. O artigo 27 da convenção 
da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência estabelece que todos 
têm direito a oportunidades iguais de trabalho. Muitos países, assim como o 
Brasil, contam com uma legislação trabalhista que favorece a inclusão de 
pessoas com deficiência no mercado de trabalho, seja através de cotas ou de 
subsídios para as empresas contratantes. 
É importante ressaltar que o trabalho não envolve apenas a pessoa e a 
empresa. Família, escola e sociedade precisam caminhar juntas na defesa da 
inclusão efetiva para que a entrada no mercado de trabalho de pessoas com 
Síndrome de Down possa se tornar uma realidade para todos. 
Na seção “Trabalho” do Movimento Down, você encontra informações 
sobre como contratar uma pessoa com Síndrome de Down, experiências 
inclusivas no mercado de trabalho e um banco de dados com vagas 
disponíveis para pessoas com a trissomia em todo o Brasil. Se você representa 
uma instituição interessada em oferecer oportunidades a este público, não 
deixe de se cadastrar. Profissionais com Síndrome de Down que desejam se 
candidatar a uma vaga de emprego também podem se cadastrar no banco de 
dados de prestadores de serviços. 
Orientações para contratar pessoas com Síndrome 
de Down 
 
De acordo com o site movimento Down empregar pessoas com 
Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais traz benefícios não 
apenas para os indivíduos, mas para as organizações. Para que a experiência 
seja positiva para todos, é fundamental enxergar as oportunidades de acordo 
com as potencialidades de cada um. 
Compreender que o (a) profissional com Síndrome de Down ou outras 
deficiências intelectuais é um ser humano com particularidades e 
28 
 
 
potencialidades é um passo importante na hora de pensar nas oportunidades 
que serão oferecidas. Assim, embora seja importante compreender quais são 
as limitações e questões relacionadas à deficiência, é fundamental conversar 
com o (a) novo (a) empregado (a) para definir de que maneiras ele (a) poderá 
contribuir para a empresa de acordo com suas características pessoais. 
Em virtude da falta de expectativas em relação ao futuro profissional no 
ambiente familiar e escolar, muitos jovens e adultos com Síndrome de Down 
não foram apresentados ao mundo do trabalho. Assim, questões como o 
comportamento adequado, responsabilidade e hierarquia podem ser 
novidades para o (a) empregado (a) que acaba de chegar. Porém, isso não 
significa que essas pessoas não sejam capazes de se adaptar à rotina da 
empresa, muito pelo contrário. Trata-se apenas de ter disposição para facilitar 
sua entrada neste novo universo e explicar, sempreque necessário, quais são 
os direitos e os deveres relacionados ao vínculo com a organização. 
Segundo a Fundação Síndrome de Down, é importante trabalhar com o 
exemplo dos colegas de trabalho para mostrar ao jovem que determinados 
comportamentos são inadequados, como por exemplo: 
 Atrasos e faltas sem justificativas; 
 Higiene inadequada; 
 Confundir papel do chefe ou da equipe de trabalho; 
 E negar a realizar determinadas tarefas sem motivo aparente. 
É importante ressaltar que uma adaptação adequada e o 
acompanhamento do desenvolvimento do (a) funcionário (a) dentro da 
empresa são fundamentais para que situações semelhantes às citadas acima 
sejam encaradas com tranquilidade e resolvidas com uma conversa franca 
entre as partes. Em alguns casos, pode ser benéfico entrar em contato com a 
família ou com o (a) profissional responsável pelo acompanhamento 
terapêutico do (a) empregado (a), se houver. 
É muito importante que cada pessoa com Síndrome de Down 
empregada na organização saiba de forma clara que existe uma referência 
dentro da empresa. Um outro funcionário – não necessariamente o seu chefe 
– a quem ele (a) pode recorrer em caso de dúvidas e que também acompanhe 
29 
 
 
de perto a sua adaptação ao trabalho para discutir questões relacionadas com 
a área de relações humanas da empresa caso seja necessário. Esse apoio traz 
segurança para o (a) profissional com síndrome de Down, que muitas vezes 
se torna ansioso (a) diante da incerteza sobre diversos assuntos ligados a um 
ambiente desconhecido. 
A Síndrome de Down está relacionada a dificuldades de aprendizado, o 
que significa que os funcionários com a trissomia provavelmente vão demorar 
um pouco mais de tempo para realizar determinadas tarefas. Isso não quer 
dizer que elas não serão feitas, ou que serão feitas de forma inadequada. 
Assim, é importante acompanhar sempre o processo de adaptação da pessoa 
ao trabalho para determinar, de preferência junto com o (a) funcionário (a) em 
questão, quais serão as suas responsabilidades e tarefas a cumprir. 
Para empresas como a Light e a Oi, que empregam pessoas com 
Síndrome de Down, a parceria com os pais é fundamental no processo de 
adaptação ao mundo do trabalho. Muitas vezes, os pais podem se sentir 
inseguros em relação à convivência de seu filho ou filha em um ambiente 
desconhecido, pois eles também precisam se adaptar à ideia de que a pessoa 
com Síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais pode trabalhar. No 
entanto, com o passar do tempo, percebem que a experiência pode trazer 
benefícios inclusive no ambiente familiar. Na fase inicial, pode ser benéfico 
entrar em contato com eles no sentido de tranqüilizá-los ou com o profissional 
responsável pelo acompanhamento psicológico do (a) empregado (a), se 
houver. Conforme está no artigo de Marina da Silveira Rodrigues Almeida, 
consultora em educação inclusiva, sobre a empregabilidade da pessoa com 
Síndrome de Down. (Marina, 2012) 
A falta de acesso a ambientes inclusivos pode fazer com que algumas 
pessoas apresentem diversas dúvidas relacionadas à Síndrome de Down. A 
falta de conhecimento pode gerar distanciamento e até mal-entendidos entre 
funcionários, prejudicando a cultura de inclusão e o ambiente de trabalho da 
empresa. Por isso, é importante que um profissional especializado converse 
com a equipe que receberá o (a) novo (a) empregado (a) sobre o assunto para 
criar um ambiente adequado e propício para a adaptação da pessoa com 
deficiência. 
30 
 
 
A legislação estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com cem 
(100) ou mais empregados preencherem uma parcela de seus cargos com 
pessoas com deficiência. A reserva legal de cargos é também conhecida como 
Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91). A cota depende do número geral de 
empregados que a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção, 
conforme estabeleceu o art. 93 da Lei nº 8.213/91: 
 
 Tabela 1: Lei de cotas 
 
A entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os 
jovens possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. 
O excesso de preocupação por parte de familiares e amigos muitas vezes torna 
essa passagem difícil para as pessoas com Síndrome de Down, principalmente 
pela forma com que elas são tratadas e pelas baixas expectativas em relação 
à sua função na sociedade. As pessoas que não estão empregadas tendem a 
ter mais depressão e menos autoestima. Isso acontece porque o ambiente de 
trabalho ajuda os indivíduos a ganhar responsabilidades e desenvolver 
relacionamentos com grupos diversos. Além disso, favorece o 
desenvolvimento de habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a 
diferentes situações, inclusive na vida pessoal. 
 
 
 
 
 
 
Número de empregados Porcentagem 
de 100 a 200 2% 
de 201 a 500 3% 
de 501 a 1.000 4% 
de 1.001 em diante 5% 
Fonte: www.movimentodown.org.br/trabalho/inclusao-no-
mercado-de-trabalho 
 
31 
 
 
 REFERÊNCIAS 
 
 
 
Decreto n. 7611 de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação 
especial, o atendimento educacional especializado e dá outras 
providências.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 
2014/2011/decreto/d7611.htm 
____. Ministério da Educação e Cultura. Declaração de Salamanca e 
Linha de Ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Corde, 
1990. 
____. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de 
Educação para todos. Brasilia: MEC, 1993. 
____. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional de 
estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades 
educacionais especiais.– Brasília: MEC, 2000. 
____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. 
Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994. 
____. Ministério da Educação.Diretrizes nacionais para a educação 
especial na educação básica. Brasília: MEC; SEESP, 2001. 
____. Plano Nacional de Educação – Lei 10.172, de 09 de janeiro de 
2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: 
Plano, 2001. (apresentado por Ivan Valente. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 
____.Lei n.8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do 
Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/l eis/l8069 
____.Ministério da Justiça/Corde. Declaração de Salamanca e linha 
de Ação sobre necessidades educativas especiais. Brasilia, 1994 
____.Política nacional de educação especial na perspectiva da 
educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br /arqui vos /pdf/politicaeducespecial.pdf 
_____. PNEDH – Plano Nacional de Educação em Direitos 
Humanos. 
32 
 
 
______. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de 
Educação para todos. Brasilia: MEC, 1993. 
______.Decreto n. 6.949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo 
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Disponível 
em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm 
ARAUJO, JP; SCHMIDT,A.A Inclusão de pessoas com necessidades 
especiais no trabalho: a visão de empresas e de instituições educacionais 
especiais na cidade de Curitiba. Revista Brasileira de Educação Especial. 
Marília, v. 12, n.2, p. 241-254, maio-ago. 2006. 
BIANCHETTI, L. e FREIRE, I. M. Um olhar sobre a diferença: 
interação, trabalho e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1998.

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