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Os Testes de Personalidade
 
A Personalidade
O que é personalidade?
Cada teoria irá entender de uma forma
Freud, Jung, Allport, Murray, Rogers, etc.
 
Existe Personalidade Boa ou Ruim?
O Exemplo de Abraham Maslow
A Personalidade e o Senso Comum
O julgamento 
Como dissociar o senso comum da visão do psicólogo? 
A neutralidade do psicólogo 
Qual a importância da neutralidade? 
Teoria dos Traços 
A personalidade é formada por traços 
Traços são características internas de cada um 
Traços podem ser influenciados pelo ambiente e pela hereditariedade 
Maior estabilidade dos traços na idade adulta 
Os Traços Definem uma Pessoa?
Os Traços não determinam uma pessoa
Uma pessoa pode ter traços em sua personalidade, mas não significa que serão sempre os mesmos 
Os traços podem ser estáveis, mas não são imutáveis 
Resiliência 
Conceito de Personalidade
Por mais que existam muitas definições, o conceito de personalidade ainda parece muito amplo. 
Por que isso acontece?
Testes de Personalidade 
 
Quati – Questionário de Avaliação Tipológica
BFP – Bateria Fatorial de Personalidade
Interesse
Avaliação dos Interesses Profissionais
Habilidades Sociais
Inventário de Habilidades Sociais 2 (IHS2-DELL-PRETTE)
Medidas de Inteligência
Profª Érica Henke Garcia MARTINET
 @psiericahenke 
O que é inteligência?
Qual a definição correta? 
COMO SÃO AS PESSOAS CONSIDERADAS INTELIGENTES?
Inteligência e Sucesso
Inteligência é sinônimo de sucesso?
Uma Pessoa Possui ou Não inteligência? 
Extremamente baixa
limítrofe
média inferior
média
média superior
superior
muito superior
Inteligência 
Inteligência = QI? 
QI – Quociente de Inteligência
QI alto – inteligente?
QI baixo – não é inteligente? 
Forma de marginalização
Definição
Acredita-se que a declaração assinada por 52 renomados pesquisadores e publicada na revista Intelligence, em 1997, sobre o que seria a inteligência seja a mais aceita e utilizada em numerosos artigos e livros. Segundo essa declaração, a inteligência:
(...) é uma capacidade mental muito geral que, entre outras coisas, implica a habilidade para raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de maneira abstrata e aprender da experiência. Não se pode considerar um mero conhecimento enciclopédico, uma habilidade acadêmica particular ou uma destreza para resolver um teste. Entretanto, reflete uma capacidade mais ampla e profunda para compreender o ambiente – perceber, dar sentido às coisas ou imaginar o que deve ser feito (Gottfredson, 1997, p. 13).
Inteligência
Trata-se de uma qualidade psicológica que permite ao ser humano sua sobrevivência, sua adaptação e a superação dos desafios do seu meio ambiente
Atualmente, o conceito de inteligência está relacionado à habilidade de utilizar o conhecimento para resolver problemas
Inteligência Emocional
Capacidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções assim como perceber e gerenciar as emoções alheias
Daniel Goleman 
Já haviam pesquisas anteriores 
Múltiplas definições 
Não há um consenso 
É um fator da personalidade?
Necessidade de maior pesquisa 
Inteligências Múltiplas
Thurstone
Howard Gardner
Wechsler
Diferenças culturais
Inteligência e a Teoria Cognitiva
O funcionamento do cérebro assemelha-se ao funcionamento do computador – modelo de processamento de informações 
Deficiência Intelectual e Dificuldade de Aprendizagem
A deficiência intelectual se caracteriza por sérias limitações no funcionamento cognitivo e comportamental antes dos 18 anos.
Identificação ocorre por meio de testes de inteligência normatizados
As dificuldades de aprendizagem constituem um termo geral para descrever um grupo heterogêneo de transtornos de aprendizagem como, por exemplo, dificuldades na fala, no raciocínio, na leitura, na escrita ou em matemática.
Transtornos de intensidade e frequência variada, são devidos a uma disfunção do sistema nervoso central e podem ocorrer ao longo da vida
Deficiência Intelectual e Dificuldade de Aprendizagem
Velocidade de processamento 
Quando analisamos os processos cognitivos mais básicos (como memória, processamento, etc.) pessoas com deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem possuem mais dificuldades do que pessoas que não possuem deficiência intelectual ou dificuldade de aprendizagem
Superdotação
Alto rendimento cognitivo com desempenho cognitivo superior à maioria da população
Uso de testes que avaliem fatores cognitivos superiores
Caso 1
Criança de 11 anos, do sexo masculino, que chamaremos de Paulo. Segundo a mãe, desde o início da vida escolar, Paulo apresentava muita facilidade para entender o conteúdo e aprendia de forma rápida. Ingressou na escola com 2 anos e foi encaminhado para um ano acima daquele indicado para a sua idade. Os atuais professores costumavam referir-se a ele como inteligente, criativo e curioso. Quando tinha 7 anos, a mãe foi alertada por uma professora sobre a possibilidade de superdotação dada a sua facilidade com leitura e escrita assim como extrema facilidade em matemática. Frequentemente essa facilidade levava Paulo a terminar as tarefas escolares bem antes que seus colegas de turma. A título de curiosidade, a mãe contou que certa vez uma professora de matemática acusou Paulo de ter colado na prova, pois havia terminado o exame em 20 minutos (com 90% de acertos) sendo que o tempo oferecido para essa prova era de 1 hora e 40 minutos. A mãe esperava que a avaliação a auxiliasse na compreensão das necessidades especiais do filho.
Pontuações 
Paulo
• SPM (utilizando-se normas LADI)3 – Pontuação bruta 55; Percentil 99; QI 133
• WISC-IV – Percentil 99; QI 132
• PISA – Pontuação bruta: 9/16
• Subtestes WAIS (utilizando-se as normas para 16 anos)
• Códigos: PP 14
• Cubos: PP 18
• Raciocínio Matricial: PP 14
• Procurar Símbolos: PP 14
Caso 2
Pré-adolescente de exatos 13 anos, do sexo masculino, que chamaremos de Vitor. Segundo o pai, quando Vitor tinha 7 anos, sua professora relatou que a criança apresentava facilidade nas tarefas escolares e que, portanto, seria melhor que trocasse de escola de forma a adequar-se melhor ao potencial da criança. Em sua nova escola, Vitor ganhou prêmios de melhor aluno da sala, mas, segundo o pai, a escola nunca o informou sobre supostas altas habilidades. O pai disse se impressionar com a quantidade de gibis que Vitor lia, com a extensão do seu vocabulário e com a sua fala formal para a idade dele. Embora o pai acreditasse que o filho pudesse ser superdotado, essa percepção não teria sido unânime entre aqueles mais próximos do pré-adolescente, daí a razão em solicitar uma avaliação cognitiva. A avaliação que realizamos em ambos os casos envolveu uma entrevista semidirigida com os responsáveis legais das crianças, entrevistas com as próprias crianças, observação comportamental e administração de testes psicológicos.
Pontuações 
Vitor
• SPM (utilizando-se normas LADI) – Pontuação bruta 48; Percentil 90-95; QI 119-124
• WISC-IV – Percentil 94; QI 123
• BPR-RV – Percentil 75; QI 110
• BPR-RA – Percentil 95; QI 124
Avaliação da Inteligência no Ciclo Vital
Aspectos conhecidos pela psicologia do desenvolvimento que influenciam a inteligência:
 	Desenvolvimento físico;
 	Neurológico;
 	Afetivo ou emocional;
 	Linguístico;
 	Social;
 	Moral.
Avaliação da Inteligência no Ciclo Vital
Circunstâncias da vida, tais como doenças e acidentes, podem resultar em disfunções cognitivas, ou seja, em um funcionamento atípico ou disfuncional de uma ou mais funções, como memória e linguagem, por exemplo.
A avaliação da inteligência requer conhecimento prévio das características da etapa do ciclo vital e dos instrumentos disponíveis para a avaliação na respectiva faixa etária.
A avaliação da inteligência deve ser adequada às diferentes etapas de desenvolvimento do ciclo vital.
Avaliação de Inteligência em Bebês – 0 a 2 anos 
Incapacidade de expressão verbal
Sinais de inteligência podem ser percebidos por meio da observação e análise do comportamento
Para Piagetos bebês já demonstram o que ele chamou de “inteligência prática”
Capacidade de resolver problemas práticos 
Instrumentos: 
Denver II – aplicado em crianças de 0 a 6 anos – pode ser utilizado por diversos profissionais da saúde
Bayley III – aplicado em crianças de 1 a 42 meses – pode ser utilizado por diversos profissionais da saúde
Avaliação da Inteligência em Crianças Pré-Escolares – 2 a 6 anos 
Pleno desenvolvimento das capacidades cognitivas 
Desenvolvimento típico de crianças de 2 a 5 anos – rápido desenvolvimento em todas as áreas
Social – brincadeiras em grupo – aprende as noções de regras e limites, o que inicia o desenvolvimento moral 
Demonstração de seus sentimentos por meio de ações e palavras – movimento de descentração e habilidade de empatia 
Desenvolve a capacidade de elaborar cognitivamente uma teoria sobre o que o outro sente e pensa, agindo de acordo com essa teoria (Teoria da mente)
Desenvolvimento do vocabulário – extremamente rápido 
Avaliação da Inteligência em Crianças Pré-Escolares – 2 a 6 anos 
Instrumentos: 
Escala de Maturidade Mental Colúmbia (EMMC ou CMMS, para Columbia Mental Maturity Scale) - A escala fornece uma estimativa da capacidade de raciocínio geral de crianças (de 3 anos e 6 meses a 9 anos e 11 meses). Avalia, especialmente, capacidades que serão importantes para o sucesso na escola, principalmente as capacidades para discernir as relações entre os vários tipos de símbolos
Medida de raciocínio geral, não verbal, expressa pela capacidade de reconhecer semelhanças e diferenças, de categorizar e de estabelecer analogias entre diferentes estímulos pictóricos
Teste Não Verbal de Inteligência (SON-R 2½-7) – avaliação da inteligência geral – pode ser aplicado em crianças de 2 anos e meio a 7 anos e 11 meses com desenvolvimento típico ou não 
Avaliação da Inteligência em Crianças Escolares – 6 a 12 anos 
Interação com adultos predominantemente por meio da linguagem, o que permite acesso mais direto aos pensamentos e sentimentos da criança
Desenvolvimento contínuo em todas as áreas, mas com um foco maior no desenvolvimento cognitivo (permite o aprendizado e consequentemente a aquisição de conhecimento)
Capaz de aprender a lógica matemática e linguística
Ampliação do desenvolvimento social 
Desenvolvimento de habilidades e interesses específicos 
Pré-adolescência – dos 9 aos 12 anos 
Avaliação da Inteligência em Crianças Escolares – 6 a 12 anos 
Escala Wechsler de Inteligência para Crianças, 4ª edição (WISC-IV, Wechsler Intelligence Scale for Children) – para crianças de 6 a 16 anos. Possui 15 subtestes que se agrupam em 4 índices:
Índice de Compreensão Verbal; 
Índice de Organização Perceptual; 
Índice de Memória Operacional;
Índice de Velocidade de Processamento, além do QI Total.
Avaliação da Inteligência em Adolescentes – 12 a 18 anos
Desenvolvimento físico é bastante evidente 
Desenvolvimento social – reorganização no grupo de amizades 
15 anos aproximadamente – preocupações existenciais: encontrar um parceiro romântico e rumo profissional
Capacidade de compreender conceitos abstratos e desenvolver a lógica hipotético-dedutiva: “se x, então y” 
Avaliação da Inteligência em Adolescentes – 12 a 18 anos
Instrumentos: 
WISC-IV
Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS-III, Wechsler Adult Intelligence Scale) – pode ser aplicado em adolescentes a partir dos 17 anos a adultos de até 89 anos
Composto por 14 subtestes que permitem avaliação cognitiva ampla
Escala Wechsler Abreviada de Inteligência (WASI, Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence) – pode ser aplicado em pessoas dos 6 aos 89 anos 
Possui 4 subtestes 
Aplicação abreviada (aproximadamente 30 minutos)
Avaliação da Inteligência em Adultos – 18 a 60 anos 
Demanda pode surgir por alteração do padrão anterior, concursos públicos, seleção de pessoal 
Início aos 18-20 anos e vai até os 65 anos
Adulto jovem: de 18 a 40 anos 
Adulto Maduro : de 40 a 60-65 anos 
Adulto jovem – ápice do desenvolvimento físico, neurológico e cognitivo
Adulto maduro – início do declínio das funções psicológicas, porém a continuidade das atividades sociais e profissionais protege esse indivíduo 
Questionamento com relação aos objetivos de vida que foram alcançados 
Perdas 
Preparação para a aposentadoria 
Avaliação da Inteligência em Idosos – A Partir dos 60 anos
“Terceira idade”, Velhice, Senescência – início formal aos 65 anos
Declínio do desenvolvimento em diferentes áreas 
Possível presença de doenças
Etapa esperada como período de descanso e lazer 
Alguns instrumentos para memória:
Teste Pictórico de Memória (TEPIC);
Teste Memória Visual de Rostos (MVR);
Teste das Figuras Complexas de Rey
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